COSTELETAS Dr.
Conforme o Libertário já disse aí numa crónica, costeleta era sinónimo de filho de pais de pouca “guita”... Não era a regra; mas quase. Costeleta era ainda, o estudante operário a curto prazo, que teria alguma dificuldade em chegar ao ensino superior.
Chegados ao 5º ano, a rapaziada ou entrava no mercado do trabalho ou seguia os estudos. Se sim, fazia-se lá na Escola, a Secção Preparatória para os Institutos, Comercial e Industrial e continuavam-se a estudar.
Que eu saiba, o primeiro aluno da nossa Escola a entrar no Instituto Comercial de LISBOA, foi uma aluna, a Maria Alcina Palmeira, que depois se licenciou em Finanças ao Quelhas e leccionou na Escola de Silves juntamente com o José Manuel Serôdio, que se licenciou em Contabilidade lá no I C Lisboa..
Dos primeiros foi também o Hélder Pinto que se licenciou em Contabilidade pelo IC Lisboa e foi funcionário da SACCOR, o Vitélio que se licenciou em Economia e foi funcionário do Banco de Portugal, o Aníbal Cavaco Silva de Boliqueime e actual Presidente da REPÚBLICA que se licenciou em Finanças e doutorou-se em Inglaterra, o Brás ou o Brasinho advogado em Faro, o Zé e o João Pinto Faria, engenheiros, o primeiro pelo ISEL e o segundo pelo IS Técnico, o João Vitorino Mendes Bica de Moncarapacho, licenciado pelo IS Técnico, o Rabeca, o Zé Gago, o Zé Barão e o Gil Vieira licenciados em Contabilidade pelo ICL , o Ludgero Roque, contabilista pelo ICL economista pelo Quelhas, o Herlander dos Santos Estrela economista e muitos .. muitos outros.
E já agora, eu também fiz esse percurso, mais o Vieguinhas de Pechão, o Carlinhos Louro Rodrigues, o Firmino e o Alfredo das Fontainhas...o Galvão Martins, a Aldina, a Celina, o Arnado Silva felizmente reformado, o José Martins Bom, o Lúcio de Albufeira .. eu sei lá...
Da Indústria seguiram os estudos o Bernardo Estanco dos Santos, o Figueiredo, o Anselmo, os meus primos Louro Rodrigues, o Louro de S. Brás, o Jorge da Somague, o Joaquim Madeira......
Se trouxe aqui estes nomes, onde faltarão muitos... é porque é de toda a justiça, evidenciar a preparação recebida dos professores da nossa Escola, sobretudo das Secções Preparatórias.
Foram eles, com o seu trabalho e competência, que nos ajudaram a concluir cursos superiores, o que fez com que quase todos nós nos tornássemos em quadros superiores de empresas.
A Escola de uma maneira geral tinha bons professores, e preparou-nos bem. Em Lisboa juntavam-se alunos de todo o País os algarvios derma cartas.
E a Escola de Faro deu o primeiro Magistrado da Nação e um secretário de Estado das Finanças.
É obra.
PARABÉNS À ESCOLA.
E obrigado professores.
João Brito Sousa
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