sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

ZÉ ALEIXO SALVADOR, S.BRÁS E BNU

(estádio de s.luís)

AO JOSÉ ALEIXO SALVADOR, velho amigo.


NO CAMPO DO FARENSE, COM O SALVADOR PARA VER JOGAR O JÚLIO ROSA DO SAMBRASENSE.

Eu e o Zé Aleixo Salvador, fomos parceiros de carteira num ano lá na Escola Comercial e Industrial de Faro e ficámos amigos para sempre. Gostávamos de futebol, ele sportinguista e eu benfiquista, como convinha, e lá tínhamos as nossas discussões futebolísticas.

Uma vez que o Sambrazense foi treinar a Faro, fomos ver o treino e vi jogar o Júlio Rosa, que era crack na equipa de São Bras. E ali a meio campo, jogava um irmão do Zé Aleixo Salvador, igualmente de nome Salvador, que, numa entrada apertada recebeu a ajuda oral do Júlio Rosa, com este... à vontade Salvador.

Esta crónica vem a propósito do Salvador me ter telefonado ontem à noite a perguntar por mim e pelo nosso blog. Achei piada pelo facto do Zé se interessar por estas coisas e porque é um grande amigo, aí vai um post dedicado a ele e à malta do nosso tempo.

Nós, eu e o Zé Aleixo, somos do tempo daquela equipa de futebol da Escola em Faro, onde alinhavam o Malaia, Joaquim Petroleiro, Caronho e Pinto Faria, Zeca Bastos e Julião, Nuno, Xavier, Eugénio, Parra e Honorato Viegas., que ganhavam tudo e a gente ia ver jogar contra o Liceu ao campo do FARENSE..

Quem andava sempre com a gente era o Vieguinhas de Pechão, o João Coelho Pencarinha de Loulé, o Zé Cristo que veio de Silves e era muito amigo do Zé Aleixo e mais um ou outro. Era mais ou menos esta equipa que ia ver as moças ao Colégio de S. Pedro.

Os professores desse tempo eram o Rebelo da Silva a Inglês, o PiriPiri a Francês, ambos umas anedotas do catano. Anda tivemos no primeiro ano do Comércio também a Francês o Dr. Proença, que era muito amigo do Helder Faísca, chamava-o ao quadro e dizia-lhe: anda cá Faísca que tu tens a mania que xabes...

Tivemos também a D. Florinda, que era uma jovem menina, competente em termos de conhecimentos, que nos dava Contabilidade e Cálculo Cmercial, mas que nunca amou os montanheiros, que nunca percebeu os sacrifícios que os nossos pais e nós próprios fazíamos para frequentar uma coisa que não sabíamos bem o que era, pois o nosso grau de montanheiro era muito elevado.

Noutras crónicas vamos falar do Vieguinhas, do Arnaldo Silva, do Zé Vitorino, do Firmino Cabrita Longo, do Xameca, aquele que chamou atletista afanado ao Firmino quando este foi correr uma prova ao Liceu e falhou....

E vocês contem também aí umas histórias. Alo Zé Bartílio, Joaquim Cruz e Ferrinho Pedro, velhos amigos.

Até lá, aí vai um abraço para todos os mencionados, em especial para o Aleixo e esposa, ambos costeletas.

João Brito Sousa

Sem comentários: