quarta-feira, 2 de abril de 2008

A ESCOLA


A ESCOLA

A escola é o lugar onde se vai para aprender.

Esse é o objectivo prioritário. A pessoa que vai `a escola para aprender, é o aluno. Quem ensina é o professor. Ambos necessitam um do outro. Têm iguais responsabilidades Ao aluno cabe aprender; ao professor cabe ensinar.

Ambas as partes têm as suas responsabilidades inerentes a sua condição. Ao aluno compete-lhe estudar as matérias. Ao professor compete-lhe preparar as matérias e ensiná-las.

Além destes conceitos elementares, queremos dizer que a escola não é só aprender e ensinar. A escola e a família são os maiores agentes da formação da pessoa. Na minha opinião, na ausência da família, a escola é o local único, é ali, não é em mais lugar nenhum, que o aluno forma o seu carácter e aprende os valores com que se vai reger pela vida fora.

A escola em primeiro lugar deverá ter a preocupação de, primeiramente, formar e só depois especializar .

Ambas as partes terão que conhecer quais são as suas responsabilidades, melhor, quais são os seus direitos e obrigações. E são estas matérias que deverão ser ensinadas aos alunos.

Mas, atendendo a que os períodos em que o professor ensina e o aluno aprende, é um período de 50 minutos, quer o professor e o aluno devem criar condições para que o sistema de formação funcione.

Quem dirige a aula é o professor; o aluno obedece.


Texto de
João brito Sousa

1 comentário:

avlis disse...

Odediências

Hoje joguei ténis de manhã. Quer isto dizer que me sobrou uma longa tarde, com demasiado tempo para preencher, pelo que tenho vindo a monopolizar os vários blogues que cativaram o meu interesse e que me obrigam a passear por eles diariamente. Perdõem-me!

Quiçá, a propósito dos inúmeros, demasiados, casos de indisciplina nas Escolas que nos vêm chegando ultimamente, o amigo Brito traz aqui uns bons considerandos sobre o papel da Escola e sobre os deveres de comportamento dos seus elementos.

A propósito, permitam-me dizer:

A Escola, não é tão só um lugar de cultura mas, muito mais, um lugar de aculturação, tida esta como a adaptação a uma cultura. Uma personalidade imana da sua base genética completada posteriormente pela formação que, desde pequenos, nos é incutida. Como diz muito correctamente o Brito, pela Família e pela Escola.

A Escola forma, de facto, não apenas pelos novos ensinamentos das várias matérias que ministra, mas muito particularmente na aprendizagem das regras de relacionamento em sociedade, sendo estas as do comportamento entre pares e as do respeito para com maiores.

Todos sabemos que o Homem é um ser iminentemente social. Mas sabemos igualmente que os jovens são iminentemente rebeldes, irreverentes, irresponsáveis até. E, depois da Família, talvez muito mais na Escola, na convivência com os seus colegas, na obediência a regras e integração num sistema social , se processa essa indispensável formação.

Mas este processo implica o apreender do conceito de obediência. Obediência que tem necessariamente que entender-se baseada no respeito pelos direitos dos demais, sejam eles Professores ou Colegas. Obediência que, imperiosamente, tem que forçar a punições quando esquecida por quem a deve seguir.

Mas a Obediência, no que à Escola diz respeito, tem que se fazer sentir tanto no Aluno como no Professor. Aquele respeitando e acatando as correctas ordens deste e que de tal poder se encontra investido, este respeitando aquele não caindo em excessos de poder ou fazer uso despropositado da sua condição de superior hierarquico.
Obediência do Aluno, considerando o respeito que deve aos seus colegas, não perturbando o bom andamento das aulas.

Todos sabemos com que facilidade os comportamentos de grupo desvirtuam e pervertem os sentimentos e a educação individuais. Veja-se o tristemente famoso vídeo que recentemente nos foi mostrado pelas Televisões. Por essa razão, incontestada, para complemento da Obediência devem ser criados, nas Escolas, Regulamentos Disciplinares, devidamente publicitados entre Alunos, Pais e Professores, que venham a punir, "sem paninhos de seda", os desobedientes. Porque, as irreverentes personalidades em formação, nem sempre agem de acordo com os normais padrões do respeitável relacionamento. Porque, assim sendo, há que cercear as suas naturais tendências para o descarrilamento. E a linguagem que melhor entendem é a da punição. O "sermão", nos tempos que correm, "entra por um ouvido e sai pelo outro". O castigo, quando justo, nunca é exagerado nem traumatiza. Educa!

Que o alerta ora dado produza os seus frutos e a Obediência volte às Escolas. Para a boa convivência futura de TODOS!

Arnaldo silva
Felizmente reformaado