sábado, 26 de abril de 2008

TEMA PARA DEBATE


VALEM MAIS AS VIDAS DO QUE OS LIVROS
Agostinho da Silva.

Defende Cleantes a opinião de que em nada nos interessam as ideias dos homens e que acima de tudo devemos pôr o seu carácter, a honestidade e a firmeza, a independência e a lisura do seu procedimento. Se de política tratamos, Cleantes, que, por definição, é honesto, sentir-se-á muito bem representado ou muito bem governado não por aquele que, incluindo nos seus programas de eleição ou nas suas declarações ideias que perfeitamente se harmonizam com as dele, depois aparece apenas como um membro de toda a raça infinita dos que sobem por fora, mas por aquele que, tendo-o porventura irritado com a sua maneira de pensar, em seguida vem habitar a ilha minúscula dos que sobem por dentro.

Se de dois candidatos que se apresentam, um está no partido contrário ao nosso mas é um honesto, seguro cidadão, e o outro se proclama correligionário, mas nos deixa dúvidas sobre a integridade moral, diz Cleantes que ninguém deve hesitar: o nosso voto deve ir para o que dá garantias de uma fiscalização séria dos negócios e não deixará que se maltrate a Justiça.

Sobretudo se formos moralistas, isto é, se acreditarmos que o mundo se salvará pela moral; e, como cumpre a moralistas, se quisermos que o mundo se salve pela moral.

MEU COMENTÁRIO

Em termos de campesinato dizia-se que “mais vale o corrido que o lido”. Em termos de conhecer as diversas soluções da vida, concordo que será mais válido o corrido, ou a vida vivida, do que as experiências passadas a escrito a favor de terceiros.

Mas é preciso deixar aos vindouros as nossas experiências vividas e nesse sentido teremos de as deixar escritas E isto também vale..

Quanto ao candidato honesto e ao outro que deixa dúvidas, concordo que não haverá dúvidas. Escolheremos o homem honesto. Mas é uma matéria difícil.. e ainda não acertamos o passo.

E isso é bem visível.

Texto de
João Brito Sousa

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