segunda-feira, 30 de junho de 2008

AOS COSTELETAS




CARTAS AOS COSTELETAS

1 - JOÃO CUCO

Meu Caro João.

Foste o maior
do teu tempo
grande homem

Onde é que paras ó João?!...

A malta é que me contou

Que, quando tu entravas em Almancil
no comboio

começava logo a revolução...

não leves a mal o que digo

Vem para o ano ao almoço anual


e trás os amigos que quiseres contigo.

2 - ZÉ VENTURA

Aló Zé Ventura
onde é que paras
Desde Almada .. que nunca

mais te vi...

Sabes quem esteve cá este ano?
Foi o teu amigoo Zé Pires ... de Estoi
Que não sei se ainda está por ai

Ou se já se foi.

Zé ... lembras-te quando nós anadávamos na catequese

com o Senhor Pade Zé Gomes


em S. Pedro
e tu eras maior

Aparece Zé ....


3- Jorge Tavares

Aló Jorge, como vai essa saúde?...
Votos de sinceras melhoras

porque não há volta a dar...

Temos que um dia almoçar
Os dois

e voltar as velhos tempos
depois....

4 - Zé Vitorino Neves Duarte

Zé... aí vai um abraço para ti

e para toda a malta...


Texto de
JBS

domingo, 29 de junho de 2008

O NOSSO JORNAL "o Costeleta"

O nosso Jornal "o Costeleta" nº 98 está pronto!
Segunda feira dia 30 de Junho será entregue na impressão para ser enviado a todos os Associados. Contamos que, dentro de uma semana, seja possível despachar pelo correio. Depende do tempo da impressão. São 640 jornais, ficamos sempre com umas sobras. E temos que enviar 11 exemplares para o Depósito Legal em Lisboa, o que quer dizer que o nosso jornal está oficializado.
Temos ainda a impressão das moradas nos 600 envelopes, e a dobragem e colocação dentro deles. Tudo leva o seu tempo.

Para v/informação podemos acrescentar que na sexta feira o Jornal não tinha uma letra escrita e ontem, Domingo, Ficou pronto.

Rogério Coelho

ANIVERSÁRIO DE ASSOCIADOS COSTELETAS








Fazem anos em Julho:




01 - Augusto Emídio Martins Veríssimo; João Gonçalves Viegas Jacinto; Fernando da Silva Correia; Maria do Carmo Patrício; Carlos Pedro Sousa Gordinho; Maria Ivone Lopes de Oliveira e Ovelheira. 02 - Maria Emília Anastácio Penisga; Natércia da Visitação Milhano Pessanha Talento Marques. 03 – Maria Ivete Celestino Campina; José Coelho Mendes. 04 – Hélder de Oliveira Gonçalves; Isilda Maria Cabrita de Oliveira Miguel. 06 - Néli Rocha da Cunha; Filipe Ponte das Dores.


Pesquisa de Rogério Coelho

NOTÍCIA DA NOSSA ESCOLA

Tomás Cabreira


Passaram-se 120 anos. A nossa Escola Secundária Tomás Cabreira, vai levar a efeito as comemorações das 12 decadas com:

- Exposições na Escola;

- Sessão solene com palestras, no Teatro Lettes, e entrega de prémios aos melhores alunos;

- Jantar convivio no AlgarCatering-Senhora Menina no dia 12 de Setembro.


As inscrições para estes eventos, quer no Teatro Lettes, quer no jantar, devem dar entrada na Escola ou na nossa Associação até ao dia 12 de Agosto. Lembramos que o Teatro Lettes tem 400 lugares e as inscrições serão feitas por ordem de entrada. A inscrição para o jantar deverá ser entregue acompanhada da importância de 35 €.


Iremos dando notícias sobre o programa que está a ser elaborado.


A Associação dos Antigos Alunos da Escola Secundária de Tomás Cabreira, levará a efeito, na Biblioteca Municipal, no dia 7 de Setembro (Dia da cidade) de uma exposição subordinada ao tema: "OS TRABALHOS DA NOSSA QUERIDA TOTA"

Esta exposição compreenderá apenas trabalhos desta nossa inesquecível e saudosa AMIGA COSTELETA


Rogério Coelho

A SAUDADE COSTELETA


ALÓ RAPAZIADA



Do meu tempo da Escola

Que é o melhor de todos

Podem crer que é o melhor


Acreditem por favor


Para mim é

e para muita gente também


Acabei agora de falar com o Pepe

Que jogava a médio

na equipa da Escola


com o JULIÃO


Não passava nada


O Julião jogava como o GRAZINA

do Olhanense

e o Pepe era à Pedroto


Disse-me que encontrou o Moreno

na Costa da Caparica


e que está em grande


e depois falámos da equipa de juniores

do Olhanense de 57/58


Tenho saudades de ouvir

o MATOS, filho do Raul Matos

poeta e músico.


Mas nunca mais ouvi o meu amigo MATOS

falar do seu Sporting

Ele e o Ló


espectáculo


Que é feito do MATOS CARTUCHO

do curso de electricista

aló Cartucho... diz coisas


O João Cuco de ALMANCIL

Que dava porrada em todos

Quando ele entrava em S. João da Venda


mais o Capítulo

era o fim da macacada

Um abraço especial para o Pompílio Rombina
e a quem por mim perguntar
Quem conta essas histórias ?


Fico à espera.


João brito Sousa

sábado, 28 de junho de 2008

VIVA OS COSTELETAS





SÁBADO ÀS 15 e 30

Quero ... por esta via
Enviar uma mensagem de apreço
E simpatia
Para todos os costeletas
Que se têm manifestado
Favoravelmente
À existência do blogue

Para todos
Aí vai um abraço

Aló Manel Inocêncio COSTA
Para quando os teus poemas ...

Aló Alberto Rocha
critico amigo que não tens dito nada

Aló Zé Emiliano
Que bem me lixaste com aquela cena do Sérgio Godinho

Aló Meia Légua de Olhão

Victor Venâncio.... como é
a conversa de Alverca
e o resto ....

cumprimentos à MANUELA, amiga e colega dos tempos da
primária
com o Vitorino Zorra, ou melhor
com o António Vitorino Adília Guereiro
que nunca mais o vi...

mas lembro-me bem que ele e o meu primo CARLINHOS
FICARAM DISTINTOS NO EXAME DA QUARTA CLASSE ,
mais o Júlio da bomba

Alunos da D. Helena
Aló Zézé Rafael,
Que nunca mais vais ter a visita do teu amigo CARLINHOS
o filho do ferroviárioe que era da tua classe...

E o Ze Elias e o Bernardo Estanco
impossíveis de esquecer

E um aló para o costeleta dos Machados e jogador de xadrez, o grande Zé Marino

Aló Diogo Costa Sousa
Em Washington
Então... reclamações
Não há?...

Please .....

Aló João Resende
Então?!... disseste que mandavas....
Até agora...

Aló Vinebaldo Charneca...
Armeiro às três da tarde em Pechão!...

As histórias do comboio que disseste que contarias
Ou eram do cucciollo? VENHAM ELAS....

Aló Zé Maganão
Conta história do penalty
Que não deixaste marcar
Lá...
E bola para a ribeira
Foi parar.
Zé,
Se tiveres pachorra conta a história
do pull-over amarelo
que estreaste no tal dia
E derramaste a sopa

tu ou eu
vi o caso mal parado
Houve um silêncio sepulcral

dez segundos p´ra í
A minha sorte foi estar longe de ti
Velho amigo e camarada
bom companheiro de jornada

E o Feliciano
Vi-o há dias na televisão
a discutir preços do gasóleo

quando ele chegava
e o Agostinho ganhava....
velhos tempos...

aló malta de Olhão
Humberto Gomes e Joaquim Cruz
Contem a vossa história....

ALÓ MATOS, SPORTINGUISTA
Filho do grande Raul...
músico e poeta...

Aceitem todos um abraço do
João Brito Sousa

PS- Um aló para a malta do 1º/ 1ª de 52/53.
Aló João Bica, o Jorge Amado está em Vila Real de Santo António.

UM PROFESSOR COSTELETA

(o professor Pinheiro e Rosa)
A QUEM A CIDADE MUITO DEVE.

O Prof. José António Pinheiro e Rosa

Ocorreu, no passado dia 5 de Maio, o centenário do nascimento do sempre lembrado e saudoso Professor José António Pinheiro e Rosa, das maiores figuras da vida intelectual algarvia do século XX, membro efectivo da Academia Portuguesa de História, autor de largas dezenas de publicações científicas, sobretudo de investigação histórica algarvia e que, para pleno orgulho de todos nós, «costeletas», foi professor da nossa querida Escola, entre os anos de 1967 e 1975.

Nascido em Faro, em plena «Vila - a-Dentro», paredes meias como soi dizer-se com a nossa «velhinha» Escola, em 5 de Maio de 1908, o Professor Pinheiro e Rosa foi também um notável orador sacro e compositor de música religiosa, quando exerceu o presbiteriado, altura em que organizou a ainda hoje recordada «I Exposição Algarvia de Arte Sacra», em 1940, a quando das comemorações centenárias.

Os cem anos de vida do professor Pinheiro e Rosa, que faleceu em Faro em 1995, foram motivo de várias comemorações, entre as quais incluímos a inauguração da plaea toponímica junto à Escola que ostenta o seu nome, na zona da Penha / Vale de Carneiros e palestras promovidas pelo Rotary Clube e Câmara Municipal de Faro. Esta foi proferida pelo também ex- professor da Escola Tomás Cabreira, dr. Teodomiro Neto.

Em meu poder a sua obra “ CRÓNICAS, VIAGENS E OUTRAS ENGRENAGENS” de que retiro 3 ou 4 linhas. da sua bela prosa.

“NATAL "

Palavra mágica que possui o condão de acender brilho nos olhos e de aquecer ternura nos corações! Palavra que evoca frio e neve, vento e chuva, a contrapor-se a um agradável aconchego de salão ou de lareira. Palavra que soa a toques argentinos ou graves sinos e sinetas, com um tom diferente do habitual, pelo insólito da hora a que são ouvidos.

Natal! Doces reuniões familiares cheias de candura e inocência.

(retirado da página 17 das Crónicas,....)

A MINHA HOMENAGEM


Ao Professor.... ao Mestre.. . ao escritor.....
Ao filho da cidade onde aprendi e estudei
Deixo aqui o meu reconhecimento e por favor
Aceite que diga que lhe devo tudo o que sei ...

Ao senhor e a todos os homens da ciência
Esses homens que nos ensinaram a ser alguém
A todos vós que connosco tiveram paciência
Para fazer de nós Homens da ciência também.

Deixo aqui reconhecida a grande competência
(E quero dizer isto com total transparência...)
Aos Mestres do Mundo inteiro e por aí além

E curvo-me perante a vossa grande dedicação
E se me permitissem beijaria a vossa mão...
Como prova desta minha sincera homenagem.


Publicação de
João Brito Sousa

sexta-feira, 27 de junho de 2008

UM ALMOÇO COSTELETA NOS GORJÕES.








ALMOÇO NO SÍTIO DO PAU

Naquela sexta feira os Gorjões foi o nosso destino. Costeletas misturados com bifes, vejam bem. Todos os quadrantes políticos presentes ao almoço e com boa dose de imaginação discursiva. Mas houve um pormenor importante e decisivo; Não conhecíamos a capacidade de intervenção do pintor e escultor Adão Pinto.

Eu tinha querido apresentar o Adolfo, bife, ao meu amigo Diogo Costa Sousa, costeleta como eu e preparei o encontro. Telefonei-lhe a perguntar:

Adolfo, e amanhã?
Apareçam, disse- me o Adolfo. E quantos são?
Quatro, disse eu.
Então vamos arranjar aí umas sardinhas. Amanhã às onze aqui, OK.
Ya , respondi..

A Meninha tinha umas coisas a tratar mas lá foi adiantando que às dez estava pronta. E o Diogo Costa Sousa disse:
João, amanhã aqui no Aliança, às dez, que tal ?...
No problem, disse eu. Cá estarei..

No outro dia, já sexta feira, cumprido o ritual, saímos de Faro perto das dez e trinta e chegámos meia hora depois ao sítio do Pau, chamado assim, por nesse cruzamento de quatro estradas, se encontrar um pau assente, ao comprido, numas estacas de madeira e que faz de cadeira para a rapaziada aí se sentar.

Liguei ao Adolfo e ele apareceu.

Os cumprimentos da praxe, estás bom, etc e tal.... Entrámos na mansão do Adolfo pela parte da frente enquanto o Diogo no seu SL entrava pela parte de trás.

Falta o Figueiras, vou telefonar-lhe, disse o Adolfo.
Aló, Carlos Figueiras, temos almoço, aparece
E o homem apareceu.

A visita começou, como é da praxe, com a visita às instalações, a horta e o sistema de regas, nomeadamente em primeiro lugar, conversa entre o Diogo e o Adolfo, e depois visita aos aposentos fantásticos e maravilhosos que a família Adolfo dispõe, mobilados com elegância e sobriedade, sempre acompanhados pelo Adolfo e a esposa, que foram incansáveis, de tal modo que seria imperdoável não deixar aqui uma referência a essa simpatia.

Antes que me esqueça o meu muito obrigado.
E depois veio o almoço.

À mesa, estavam o Diogo e a esposa, a minha mulher e eu, o Figueiras, Adolfo e esposa e o irmão o escultor Adão.

Foi um almoço espectacular porque tudo funcionou em pleno. Até mesmo quando alguém disse: - Na América rica vida... trabalham que nem uns burros e comem um cachorro ao almoço.....

Um almoço muito bem passado e digerido que jamais esquecerei.
Mais uma vez um muito obrigado ao pessoal proprietário da Casa do Alto.
Da próxima vez pago eu.

Texto de
João brito Sousa

quinta-feira, 26 de junho de 2008

POEMA COSTELETA


POEMA da costeleta Zélia Cabrita.


HOJE!....


Hoje já são trinta anos,
Anos gastos por tantas amarguras,
Tantos sonhos de ternuras,
Que nunca tive...
Trinta anos hoje, mais parecem sessenta,
Que numa agonia lenta,
Fazem da minha vida, essa estrada
Cheia de pedras que os teus pés pisaram,
Que as tuas mãos rasgaram,
Que a tua boca desbravou
Trinta anos duma existência vaga,
Que não sabe se é água,
Se é terra, se ar
O signo que a gerou.
Hoje são trinta anos, ainda
Juraria que eram sessenta e não trinta
Esses ventos que duramente sopraram,
Essas chuvas que assolaram
A carcaça que hoje sou !....


COMENTÁRIO


Belo poema da Zélia Cabrita. Mais uma vez sentido e profundamente humano. Fala da vida dos acontecimentos da vida. Dos trinta anos que parecem sessenta.. agora.

Todo o poema tem melodia e mensagem. Que belo que é.

Cumprimentos e parabéns à autora. Do

João Brito Sousa

quarta-feira, 25 de junho de 2008

POESIA COSTELETA


POESIA
da costeleta Zélia Cabrita


FANTASIA

No fundo dessas ruas que percorro,
Por trás de cada esquina que ultrapasso,
Existe o fantasma que não agarro
Que persegue o meu passo,
Que encarnou em mim, já não sei quando ...

Tu és o fantasma de quem fujo,
A quem, dias a fio tranco as portas,
Para que a tua imagem, nas horas mortas,
Não torne a mim jamais!

Pobre ilusão, poder anular a imagem tua,
Como se isso possível fosse....
Se eu sou mais eu, dormindo
E ela vem tão mansinho, sorrindo,
Quebrar a realidade,
Matar a saudade,
Fazer duns momentos, que acordada não seriam,
Esse pouquinho de felicidade...
Meu fantasma impossível,
Espreitando-me em cada rua.
Passaram tantos anos que nãosei.

Se tudo não foi ilusão minha,
Se existisse nalgum entardecer,
Se me chegaste a conhecer,
Se me falaste,
Se a imagem que tinhas
É a mesma que hoje continua
A assediar a minha vida,
Em todos os minutos dos meus dias,
Em todos os cantos da minha rua!....

COMENTÁRIO

A poesia da costeleta Zélia Cristina encerra dentro de si qualquer mágoa inerente à sua condição de mulher. É uma poesia construída num discurso de verso livre, em estilo colegial espontâneo, próximo do falar quotidiano, fluente simples e natural mas magoado
Mas é poesia e bonita, disse dela o poeta Manuel Madeira.

Publicação de
João Brito Sousa

terça-feira, 24 de junho de 2008

IDA À BEIRA BAIXA E ALTO ALENTEJO DE 2 COSTELETAS

Vila Velha de Rodão
Casa da Cultura de Vila Velha de Rodão

Casa típica de Castelo Novo

Uma rua da Aldeia de Castelo Novo
O Pelourinho de Castelo Novo


A Vice Presidente e o Secretário da Associação, durante 4 dias, visitaram algumas Aldeias da Beira Baixa e Alto Alentejo. Estiveram numa prova de vinhos e numa fábrica de queijo de ovelha, numa Aldeia perto de Idanha a Nova. Ficaram hospedados no hotel Idanha-Caça. Algumas das Aldeias, Vilas e cidades que visitaram: - Castelo Branco, Fundão, Portalegre, Castelo de Vide, Marvão, Monsanto, Vila Velha de Rodão, Castelo Novo, Ladoeiro, Alpedrinha, Belmonte, Salvaterra-do-Extremo e Proença-a-Velha entre outras. Foi uma bela viagem, um pouco cansativa mas agradável, para quem gosta de conhecer outras terras de Portugal.
Isabel Coelho e Rogério Coelho

PARABÉNS AOS ASSOCIADOS COSTELETAS














Fazem anos até final de Junho:
23 - José Luís Iria Zacarias; Zinália Maria da Conceição Rosa. 24 - João Horácio Tomé Belchior; Maria João Mendonça Portela. 25 - Maria Irene Mendonça Lita Sousa. 26 - Vítor Manuel Rodrigues Caronho. 27 - João Jacinto Piteira. 28 - José António Rodrigues. 30 - Nívio Jorge Santos Celorico; Vítor José Jesus Silva.

A todos os nossos parabéns!
Pesquisa de Rogério Coelho

IDA AO ALGARVE DE UM COSTLETA


FUI À TERRA E VOLTEI...

Foram quatro dias maravilhosos que passei no ALGARVE. Cheguei na quinta feira`a noite e instalei-me na pensão do Ferrinho.


Às sete horas da tarde já estava no Aliança a falar com o Cristovão do Montenegro e outro tipo que me parecia o Xico Contreiras.


Apareceu o Diogo Tarreta e o Reinaldo, que iam ver futebol a casa. Entretanto decidi ir a casa do Diogo ver o jogo, à Senhora da Saúde.


Perdemos com a Alemanha por 2/3.


Confirmei o almoço na casa do ADOLFO para o dia seguinte, onde estivemos eu, a minha mulher, o Diogo e esposa, o irmão do ADOLFO, o escultor Adão e o Figueiras.


O Diogo Tarreta ganhou o debate político onde nos metemos..


Ainda fui a ALBUFEIRA jantar com a minha irmã que veio dos STATES passar cá uns dias de ferias. Falei com a minha prima Isilda Garrochinho, que me deixou encantado, mas só amanhã é que lhe voltarei a falar.


Sábado dia de ir a Ilha da Bareta, à praia que estava sensacional.


Domingo, almoço com as tias, primas, cunhado, sobrinhos.... no Montenegro.


Hoje chegada ao Porto.


TEXTO de

João Brito Sousa


sábado, 21 de junho de 2008

QUANDO ALGUÉM PARTE


O Mónica partiu!


O nosso associado "Costeleta" e grande amigo, da "velha guarda", o ANTÓNIO MARIA MÓNICA PEREIRA, partiu!

O funeral realiza-se na 2ª Feira, dia 23 pelas 15 horas. O corpo estará na Igreja de S. Luís no dia 22.


É com grande mágoa que damos esta notícia.

À esposa, filhos, familia enlutada e a todos os amigos, apresentamos o nosso mais profundo pesar.


DESCANSA EM PAZ MÓNICA
Nós nunca te esqueceremos!

Rogério Coelho

quinta-feira, 19 de junho de 2008

VOU ESTAR FORA 4/5 DIAS


VOU ATÉ AOS ALGARVES, PASSAR UNS DIAS COM AMINHA MANA.. MAS VOLTO.

mas têem muito material para comentar...

UM ABRAÇO PARA TODOS DO


João Brito Sousa

PARA O MAURÍCIO COSTELETA


QUEM É QUE ESCREVEU ISTO?....

Anónimo disse...

Estou em total desacordo que se qualifiquem estas questões de pontos de vista.QUANDO SE ESVREVE UM TEXTO para o blog, deverá sempre estar presente o seguinte:Que é um espaço agregador, com particular relevância para o passado.
Que devemos sempre escrever para os outros e, não para nós.Que todas as pessoas vivas ou mortas, nos merecem respeito, e qualificá-las pejorativamente, arriscamo-nos sempre a ofender alguem, quiçá, um dos nossos.
21 de Maio de 2008 12:16

MAURÍCIO, vê lá, ainda tens dúvidas? Eu penso que a coisa está bem. Ou não será este comentário? Fala...

Publicação de
João Brito Sousa

UM BIFE QUE É POETA; VIEIRA CALADO

(O poeta VIERA CALADO)

A POESIA DE VIEIRA CALADO

Moce ... é de Lagues....


Vieira Calado é natural de Lagos. Estudou no Liceu em Faro no meu tempo e é hoje um consagrado poeta.

A poesia de Vieira Calado, vai para além de nós, disse o poeta Manuel Madeira, meu amigo e do Vieira.

Aí vão alguns dos seus poemas .

1 - Bar da noite



Cigarros voam por cima dum balcão
em movimento
à beira da vertigem
prolongada pelo fumo.

Evapora o tempo dentro dos copos
cheios de névoa
abundantes do ar
que respiramos com os olhos.

Correm os fluidos no pensamento absorto
em labaredas de palavras.

E tudo é a efervescência dos dias vagos
imersos numa taça de marfim
no dia noite
por onde passam os instantes
que refazem o discurso das origens


obs - A criação de imagens é fabulosa.; decifremo-las... pensando . Há que aprender com os Mestres..

2 - NU TEMPO

Somos, pois,
apenas personagens do exercício de passar
pelo espaço que julgamos ser o nosso tempo –
como poema escrito nos interstícios do vento.

Porque o poema coabita o espaço,
é sua emanação desde antes de qualquer coisa ser.

Apenas conhece as fronteiras promitentes do futuro
no seu contínuo espaço/tempo, sem era e cem limites,
que num abraço longínquo une o sangue ao sangue,
na ampulhetas dos dias apartados.

Porém, és tu que dás corpo à dependência
da tua sede de utopias e delírios
.
como numa emoção estética
somos nós quem dá vida a um quadro intemporal,
o prémio de entender a passagem ímpar dos corpos
pelos dias.

OBS - É preciso saber ser poeta.... para se fazer esta obra.

3 -PELA ESTRADA LISA



Pela estrada lisa num cavalinho de rodas em flanela
que baloiçava entre céus e mar
rumorejando folhas breves de memórias e de imagens,

o meu cavalinho era o meu amor verdadeiro
a exacta ciência deste rio a doçura esbelta das manhãs;

pela estrada havia árvores que voavam como pássaros
entrando pelo mar adentro vogando deslizando
para além do que o devaneio promete aos sonhos

para além do que foi aquela terra chã dos meus avós
que também por aqui passaram noutros tempos
deixando um indelével rasto do fogo das estrelas
com que me revejo neste dia sem mácula,
este caminho perpétuo de longos olhos azuis.

OBS - Para além do que foi aquela terra chã dos meus avós.


4 - PÓ

Um dia acende-se o vazio do palco
cai o pano sobre o pó

evaporam as palavras dos teus olhos
um pássaro boceja à beira do tempo
depois

não haverá antes nem depois
apenas um silêncio
um perfume ecoando pelo vale
uma folha dolorida levada pelo rio.

E uma citação d eSócrates, o grego.

Se alguma vez quisermos ter um pouco
de conhecimento de qualquer coisa,
é necessário separar-nos dela e olhar
apenas com a alma, as coisas em si mesmas”

Sócrates

COMENTÁRIO:

A poesia de Vieira Calado é moderna, porque rompe com a rima e a métrica, que foi muito utilizado no passado.

A poesia de Vieira Calado cria imagens para que nós as desvendemos e põe-nos a pensar e assim ajuda-nos a compreender o mundo.

A poesia está ao serviço da Humanidade que, ao interpretá-la está a aprender a viver. A poesia exige dedicação estudo e compreensão dos outros.

A poesia de VC está na linha de grandes autores como Fernando Pessoa.

A poesia moderna é hoje reconhecida, apreciada e respeitada como um trabalho artístico de grande mérito.

A poesia bem feita, o verso bem engendrado tem a mesma finalidade da poesia antiga.

Ela está igualmente atenta aos sentimentos, paixões, revoltas, tristezas, desenlaces, etc.

Mas não basta que haja ruptura com a métrica e com a rima para que um trabalho seja considerado um poema, é preciso elaboração, sensibilidade poética e emprego dos sentidos e sentimentos humanos.

A poesia, se não tem valor poético, nada significa.

E a poesia de Vieira Calado, tem esses ingredientes todos.

Há quem a acuse de não ser inteligível. Mas penso que será.


João Brito Sousa

PARA O MAURÍCIO VELHO COSTELETA

(aqui era o terreno do Macarinho, do Marreco e do Seita à la minute olha ó passarinho)

CENAS da CIDADE DE FARO

Estamos em Faro, no jardim ao pé do Coreto, onde o Seita tinha a loja das fotos à la minute, o Vieguinhas o quiosque onde vendia jornais, gelados e outros e, por ali, estavam permanentemente, dois engraxadores, que além de engraxar os sapatos aos clientes, vendiam jogo de lotaria da Casa da Sorte..

Os engraxadores eram o Macarinho e o Marreco, bons profissionais da pomada, ambos amigos do Sidónio escultor, que ensaiava passos de dança com eles lá no jardim nos fins de tarde.

Aló Macarinho... e enquanto se voltava para trás o Sidónio escondia-se e aquilo era uma festa.

Era assim aos fins de tarde no jardim Manuel Bívar..
One day, o Sidónio chegou e o Macarinho estava a combinar com o Marreco. Mano, com o é que fazemos. Vamos receber a massa e depois?....Qual massa perguntou o Sidónio. Mano, ganhámos a lotaria, moce!...

A massa chegou para quatro anos. Faz hoje sessenta anos que voltaram ao jardim com a caixa da graxa. A grana acabou. Mas chegaram sorridentes. ...

O Sidónio estava lá e perguntou: Manos e o denhero???

Qual denhero móh... fomos a Aymonte, metemos conversa com duas espanholas, alugamos uma carruagem só para nós no comboio correio e fomos té ao Porto móh...

Mano.. foi até aqui... e punham a mão aberta na garganta ... e riam a bandeiras despregadas.

A melhor foi quando o revisor veio pedir os bilhetes. Aquele mano ali.. estava no truca truca.....

Com a mão aberta na garganta.... riam e riam e riam..


Texto de
João Brito Sousa

OBSERVAÇÃO COSTELETA

(Capela de Pechão)

QUEM ESCLARECE O VINEBALDO CHARNECA

Eu sou o Vinebaldo Evangelista Ferradeira Charneca,outro
montanheiro,confesso que fiquei muito confuso no ultimo almoço
convívio dos costeletes do dia 8 do corrente, porquanto, todos os
oradores durante o evento,falaram sobre a Tomaz Cabreira, sobre a
Industrial e Comercial de Faro, sobre a João de Deus e ninguém falou
da Serpa Pinto.

Ora bem, se a minha memória não me atraiçoa, eu
entrei para o Serpa Pinto em 1950 depois de ter feito um exame de
admissão, fui aluno do 1º 3ª onde andava toda a malta montanheira, na
sua maioria, especialmente aquela que vinha no combóio correio que os
trazia desde Tunes e Almancil até Faro o combóio vinha do Santa
Apolonia.

Lá vinha o hoje presidente Anibal, o Ferreira, o Cristina, o Luzia,
o Tefê e chegavam a Faro ás 6 da manhã estes eram da minha turma
porque havia outros de outras turmas, estou a lembrar-me do Cuco do
Palma da Inês enfim, muitos deles já não devo conhece-los.

Se bem me lembro a Serpa Pinto acabou em 1952, ainda lá frequentei o
2º ano do ciclo, altura em que se deu a transição, a Tomáz Cabreira
era na Sé as obras onde iria ser a Escola Industrial de Faro já
tinham começado, já lá estava o ginásio no 1º ano da Industria, isto
em 1952/3 passamos a ter oficinas no quintalão da Sé ( pertença da
diocesse) e o resto das disciplinas nas novas instalações, onde fora
a Serpa Pinto entretanto demolida ( era um edificio amarelo) no topo
da Alameda cuja entrada era ao lado da Escola com um arruamento
ladeado por alecrim devidamente tratado que mais pareciam muros.

O guarda da Alameda tinha um filho que também andava na Escola mas já
não consigo juntar o nome á pessoa. Penso que foi em 1954/5 que todos
passaram a ter as aulas no novo edificio da Escola Industrial e
Comercial ao cimo da Alameda (Onde hoje se encontra) contudo, ignoro
quando recuperou o nome de Tomaz Cabreira.

Desculpe-me esta minha ousadia mas confesso que, tal como disse
fiquei confuso com as informações fornecidas pelos ordores,
especialmente pelo agora Director da Escola Tomaz Cabreira e, em casa
tirei as minhas duvidas,fui finalista em 1955%6, fui para Alverca
onde fiz parte do grupo que accionou a sirene para o pessoal largar o
serviço a quando da visita do general Delgado ás OGMA, tive muitos
problemas por isso na altura, posteriormente fui para a KLM e depois
para a TAP .

Encontro-me reformado mas não acabado,ainda justifico a
minha existência, sou empresário, armeiro, na minha terrinha Pechão,
onde resido e me sinto muito bem.

Sendo isto um desabafo, estou certo que os colegas mais velhos não
ignoram a história da ESCOLA, mas os mais novos devem saber destas
coisas e, segundo deu para eu entender, não mostraram o minimo
conhecimento desse facto, daí a minha confusão e como tal lanço aqui
o meu alerta

Outra coisa, os cucciolos mais velhos da Escola,nesse tempo,era o meu
e o do Hernani, depois apareceu o Reinaldo Moreno, o João tinha um
Alpino.

Um abraço.vinebaldo charneca

O MEU COMENTÁRIO

Aló Vinebaldo, ainda te liguei para casa, foi parar às mensagens...
Quem sabia bem disso que perguntas era o Franklin que já não há.
O mano ROGER dá ai um jeito nisso.
Um abraço do
João Brito Sousa

quarta-feira, 18 de junho de 2008

UMA POETISA COSTELETA


A POESIA DE MARIZÉ

Publicado no último “Notícias de S.Braz”, página 11, retirado de “Vendavais da Alma” este brilhante soneto,

ETERNIDADE

No labirinto em que eu sinto esta vida
Este turbilhão em queda p´rá morte...
Essa estrada, na qual sigo perdida
Neste rumo, jogando minha sorte

E nesta meta sempre percorrida ...
Neste cálix, ao qual chamo suporte
Este caminho eu já chamo descida
Neste roteiro, não vejo o meu Norte

Esta descida que chamo vertente
Rio de vida, um tão vasto afluente
Fonte que brota, lida mocidade...

Já não irei matar sede d’amor...
Vulcão de chamas, fogo abrasador
Esta subida.. chamo Eternidade


A poesia de MARIZÉ, vem sempre recheada de coisas da alma. Desta vez é a Eternidade, que está bem visível no verso,

Neste rumo jogando minha sorte.....

E é também uma poetisa do amor, quando diz, “já não irei matar sede de amor...”.

MARIZÉ, uma grande poetisa e costeleta.

Sobre a poesia da costeleta MARIZÉ, disse o meu amigo poeta Manuel Madeira, residente na Urbanização de MARIM: “ a poesia de MARIZÉ tem conteúdo, tem lógica, tem beleza , é verdadeira ...


Agora eu, em

ETERNIDADE,

Talvez o Junqueiro saiba o que é isso?
Talvez ele diga qual a melhor abordagem
Ele cantou qualquer coisa que falava disso
Mas eu já me esqueci dessa mensagem! ..

Leia-se de Guerra Junqueiro a sua obra
Desse artista do poema suave, belo e terno
Que diz coisas tão bonitas e até de sobra
Naquele poema do melro no Padre Eterno
Os poetas são o melhor que o mundo tem
São os poetas os que melhor esclarecem
O que é necessário para atingir a felicidade

Nunca desistas da vida qualquer que ela seja
Tudo às claras e sem medo que alguém te veja
E vais ver que no fim atingirás a eternidade

João Brito Sousa

terça-feira, 17 de junho de 2008

CORREIO COSTELETA


Meu caro Rogério .
por MAURÍCIO SEVERO DOMINGUES
Um abraço grande para ti.

Não podia deixar de enviar à Direcção da Associação dos Antigos Alunos da Tomás Cabreira um FRATERNO ABRAÇO COSTELETA pela confraternização que nos proporcionou no dia 8 de Junho do corrente ano no Hotel D.Pedro Golf, em Vila Moura, onde com muita alegria se viveram momentos de elevada camaradagem e amizade, enriquecida com as distinções e homenagens feitas a costeletas ilustres.
Ao meu vélho Costeleta amigo Rogério Coelho quero abraçar efusivamente pela canceira e empenho posto na organização do evento e, especialmente, na divulgação da poesia da minha querida amiga Maria Romana Lopes Rosa, que bem merece ser lembrada no BLOG dos Costeletas, pois tem divulgado, sem vaidades e com muita simpatia a poesia algarvia por este nosso Portugal.
Mais prémios arrecadou nos Jogos Florais do Estoril que estão publicados noutras Colectâneas, nos anos em que partecipou, pelo que oportunamente os farei chegar à Associação.
Ao Costeleta João Brito Sousa, que a par do Rogério Coelho, segundo informação prestada, foram dois activos obreiros na organização do convívio, vai também um abraço grande e um muito obrigado pela atenção com que me distinguiu.
Bem hajam ! !
Estoril, 15 de Junho de 2008
Maurício Severo Domingues


MEU COMENTÁRIO

Um grande abraço para o Maurício e um muito obrigado pelas palavras e também por ter estado presente.
Com os cumprimentos do

João Brito Sousa
E o meu comentário está, nos comentários
Rogério Coelho

A POESIA EM MARIZÉ, POETIZA E COSTELETA

(MJF como elemento de um júri)


A POESIA DE MARIA JOSÉ FRAQUEZA....

Tenho boa impressão da poesia de Maria José Fraqueza. Mas certamente que a minha nula expressão na área, não me dá o direito de emitir opinião em público. Só tenho uma nesga por onde me posso expressar; é que gosto de poesia, seja ler seja escrever. Declamar poesia é uma actividade que gosto de praticar, gosto de lhe dar o tal ênfase como dava meu amigo Jorge ou o Professor Manuel Balbino, o costeleta do BNU Ricardo Florindo, nas nossas tertúlias em Almada. Cântico Negro e Portalegre de José Régio... E a balada da neve do camarada Augusto Gil...

E gosto muito de recitar Manuel Madeira, no seu verso largo e moderno

Aconteceu, que hoje ao falar-lhe, ele me disse que se fartou de rir com uma crítica literária que eu fiz a um livro dele. Ora aí está, até parece que já estou encartado para fazer críticas. Digamos que tenho o meu estatuto e 65 anos.

A OBRA DA MARIA JOSÉ..

A SAUDADE MATERNAL, é um poema de saudade, recordações da infância, do berço, do biberão,

SAUDADE MATERNAL

Ah!...quanta saudade tenho
A prender a fortes laços
...............................................
..............................................


Saudades do embalar
Desses tempos que lá vão
......................................
....................................


AS AULAS DA BONECA


Criança ... fui um dia...
Da minha querida boneca de trapos
Fiz dela o meu brinquedo favorito
.................................................
................................................


Gosto da poesia da Marizé porque tem sentimento e saudade. E é uma poesia jovem... que contem ternura e amor... a essência da vida.

A colega e costeleta Marizé é uma mulher valente, desinibida, consciente e válida. Uma vez via-a a conduzir uns miúdos que executavam música clássica.. Foi num dia de Reis e de chuva em Santa Bárbara de Nexe. Há tantos anos..... ainda o Pató era vivo e estava lá.

Texto de
João Brito Sousa

segunda-feira, 16 de junho de 2008

PARABÉNS À MARIZÉ


PARABENS À MARIZÉ.

Para o JORGE TAVARES, que não tem dito nada.

MARIA JOSÉ VIEGAS DA CONCEIÇÃO FRAQUEZA, natural de Fuseta, nascida em 8 de Maio de 1936, é professora aposentada do ensino secundário, do Ramo Secretariado e Tecnologias da Informação.

Marizé, como a autora é conhecida em nosso portal, exerceu e tem promovido ao longo de alguns anos, para além da sua profissão, várias actividades culturais, desde poesia, teatro, rádio, jornalismo, cantos, exposições, passagens de modelos, jogos florais, e outros concursos literários.

Directora Cultural do Sport Lisboa e Fuseta e do Elos Clube de Faro. Vice-Presidente do Clube de Simpatia e da Associação de Jornalistas e Escritores do Algarve. Sub-directora do Jornal Correio Meridional

- Quando a Lua Sorri
- O Fado é Portugal
– O Meu Sentir

A costeleta Maria José Fraqueza tem uma extensíssima e variadíssima obra realizada, de tal modo que será mais fácil perguntar-lhe o que é que ela não fez ainda. Encontramo-nos no almoço anual, conversámos e deu nisto.

MARIZÉ, tens feito tanta coisa o que é que te falta fazer.?

Um filme, gostava de fazer um filme desde o princípio até ao fim. Fascina-me tudo quanto seja arte e meto-me nas coisas com paixão. O cinema atrai-me, desde a selecção de actores , preparar o enredo, tudo aquilo me empolga. E depois a noite de estreia, o “glamour”, as palmas ou a pateada, as luzes da ribalta, a imprensa, tudo aquilo me encanta.

Qual o melhor filme que viste?

Vi bons filmes entre eles “O ZORBA” com o Anthony Quinn, que é um tipo de actor que já não há. Neste filme, tem um trabalho que vai além do possível. O cinema é uma arte poderosa que nos transporta para outros patamares. Choramos e rimos no cinema, há filmes cómicos e filmes dramáticos, o cinema é a técnica de projectar fotogramas de forma rápida e sucessiva para criar a impressão de movimento, bem como a arte de produzir obras estéticas, narrativas ou não, com esta técnica. Ele é simultaneamente arte, técnica, indústria e mito.

Mais coisas que gostes?

Gosto da minha poesia.

Tens alguma especial?

Tenho sim, sou uma mulher da Liberdade.


Poemas de Abril

de Maria José Fraqueza


A LIBERDADES


Se um dia eu agarrar a liberdade

Vou por aí prender o vento

Cantar vitórias ao relento

À liberdade a renascer…

Se um dia eu agarrar a liberdade

Hei-de deter guerras ferozes

As violências

Os abismosAs falsidades

A mentira

Se um dia eu agarrar a liberdade

Hei-de acender estrelas na minha mão

Sem tempestade de luar

Hei-de colher espigas douradas

Tirar espinhos do roseiral

Hei-de plantar …

Sementes de Amigo!

Mas se um dia aprisionar a Liberdade

Irei depor no meu poema

As palavras que não escrevi

Que foram levadas

Foram lançadas

Esquecidas, perdidasAmordaçadas

Guardadas, mutiladas

Em cofres de silêncio

Se um dia eu agarrar a liberdade

Renascem alvoradas…

E cantarei o meu meu Poema de Paz!


Depois de tanta obra realizada talvez já não sobre espaço para mais nada. De qualquer maneira, aí vai.....

O MEU POEMA.

FIZESTE....


Tanta coisa que já fizeste... mulher!..
E se calhar tens ainda muito para fazer
Mas sabes amiga.. tenho para te dizer
Que és a autora que nunca vou esquecer!...

A tua poesia é fresca como a brisa fria...
Escreves coisas lindas como o artista sabe
Escreve e faz da poesia a tua companhia
E que o gosto que tens por ela não se acabe

Viverás feliz assim nos passeios ao fim do dia...
E nada melhor que isso para escreveres poesia
Nesse silêncio da tarde...uma gaivota a voar

E no regresso... sentires.. como disse Pessoa
Que para o poeta ser fingidor é coisa boa
Melhor do que isso apenas a vontade de amar.

João Brito Sousa

domingo, 15 de junho de 2008

A RUA DA MENINHA QUE É COSTELETA


RUA FILIPE ALISTÃO
Este texto é para a Maria Filomena Sousa ou para a Meninha, que faz o favor de ser minha amiga

Quem vem de S. Pedro até ao Largo da Palmeira ela lá está. É uma rua que só tem sentido descendente, com dois hectómetros de comprimento e em menos de nada estamos na barbearia do Nugas, onde a malta do campo cortava o cabelo e mandava fazer a barba, quando ia à “cedade”. Quando era puto e ia para estas bandas com a minha mãe, íamos muitas vezes à mercearia do senhor Gago, o primeiro estabelecimento de mercearias finas, à esquina da rua e à direita quando se desce.

Os Gagos, ele e a esposa, eram segundo creio, naturais de Santa Bárbara de Nexe e ter-se-iam instalado em Faro em tempos idos. E recebiam bem a malta do campo, pois, naquele tempo, as pessoas conheciam-se umas às outras, mais que hoje e perguntavam uns elos outros, então como é que vai lá o mê compadre Xico e mais este e mais aquele e vivam felizes como diria a Maria Vilhena.

A rua Filipe Alistão era uma rua de muito comércio, apesar de não ficar sediada na zona central da cidade. Depois do estabelecimento do Gago, vinham as loja das Viúva Carminho e era também aí que o pessoal do campo ia comprar os tecidos para as fatiotas. As pessoas sentiam-se à vontade, havia sempre um pouco de conversa e havia boa disposição e sobretudo carinho com os fregueses.

As Carminho tinham muito jeito para o negócio e eram muito conhecidas. De seguida vinha um talho, o colégio dos rapazes, o Arnaldo fotógrafo e o Nugas, estabelecimento de barbearia e vendedor de jogo. Em frente ao Colégio no outro lado da rua ficava aí uma casa de reparação de bicicletas, que era pertença do senhor Lamy que era o marido da D. Helena, a minha professora Primária em Mar e Guerra..

As pessoas que por ali passavam, encontravam por vezes o Regedor da freguesia, um tipo de nome Mestre e pediam-lhe coisas O Regedor Mestre que tinha uma certa relevância na cidade emigrou mais tarde para os Estados Unidos da América, ficando o filho no seu posto, mas não sei onde está agora. Já agora dizer que a figura do Regedor foi criada em Portugal em 1835 e era a antiga autoridade administrativa de uma freguesia. Antes dos regedores, tinham existido os comissários de paróquia, nomeados em 1834.

Após o 25 de Abril de 1974, com a aprovação da nova constituição da república, o cargo de regedor viria a dar lugar á Junta de Freguesia. Ainda que a Junta de freguesia seja um órgão colegial, constituído por um presidente, um secretário, um tesoureiro e vogais, a figura do Regedor acabaria por ser transferida para o presidente da Junta de Freguesia, sendo, por consequência o seu equivalente no novo regime constitucional.
Instalado a 4 de Outubro de 1835, muitos foram as pessoas que, em cada uma das suas freguesias constituintes exerceram o cargo de regedor.

Farense, sempre.

João Brito Sousa

sábado, 14 de junho de 2008