quinta-feira, 17 de julho de 2008

A CIDADE E OS COSTELETAS

RECORDANDO..

Esta crónica é para o DADINHO, que eu encontrei em OLHÃO e me disse ser costeleta com muito orgulho.

Eu penso que não há nenhum costeleta que não tenha saudade do tempo da Escola. Foram períodos áureos de camaradagem, onde nós aprendemos a gostar uns dos outros. É claro que também tivemos as nossas brigas, guerreámos e demos porrada uns aos outros, mas hoje recordamos isso com uma fraternidade imensa.

Já contei aqui aquela história com o Brito Afonso, que à distância recordo com saudade.

E as porradas com o Rodrigues e com o Reinaldo Neto, Zé Pedro Soares e João dos Santos, o Nogueira e o Alfredo Teixeira, o Ivo e o Passos, o Carrasqueira e outros.

Recordo aqui o já falecido Zé Eusébio de Salir e gerente do Sotto Mayor em Faro, que me cortou o quico da boina e eu nunca mais lhe falei . Parlermice minha que fica no baú das recordações daquele tempo.

Recordo aqui o já falecido Luís Cunha gerente igualmente do Sotto Mayor em S. Brás de Alportel que, uma vez me atendeu o telemóvel na rua de Santo António e me disse, obrigado amigo.

Recordo aqui o já falecido Franklin Marques a quem eu costumava dizer que era o melhor homem do mundo. Olá Frank... como é isso aí....

Deixo aqui um abraço amigo para os meus colegas da Escola Primária de Mar e Guerra, o Zé e o Quim Rafael, o Zé Elias, o Bernardo, o Zé e o Xico Gabadinho, a Maria da Glória, a Esmeralda e a Susana Moreno, os meus primos Louro, o Diogo Tarreta, amigo perdido e reencontrado como ele diz... e para o falecido Zé Baptista, irmão do Víctor, o primeiro de nós a possuir telemóvel e me disse ó João, toma lá o meu número para me ligares..

Recordo o Alberto Rocha, que me fala regularmente, o Zé Emiliano que vi agora de soslaio em Faro, o Vitélio Cabrita que eu conhecia bem mas ele não me conhecia e outros. mais...

Recordo o Zé Vitorino Neves do Arco, o Romualdo Cavaco, o Jorge Santos o meu treinador de andebol e o Fausto Xavier todos do BNU.,

Mas esta crónica, que é para todos os costeletas, vai especialmente para o DADINHO que me encontrou em Olhão e disse-me: Eu sou do tempo do Caronho e marquei três golos à malta do LICEU quando o Parra secou o Bomba.

Esta crónica vai para essa equipa de andebol que honrou os costeletas e jogou com PALMINHA, BARÃO, CARONHO e JULIÃO, JÚDICE, PARRA e DADINHO.

E para a cidade recordemos um pouco a Casa Verde, a Sapataria Atlas, o Banco do Algarve, o Salão de Bilhares do Sr. Marcelino e o Café Central. ali ao pé do jardim..

Ó Escola.. ó minha cidade... como eu te amo.

Texto de
João Brito Sousa

1 comentário:

Anónimo disse...

Bonito texto!!!

Ou não fosse o autor um poeta!!!

Cumps.

AGabadinho