sábado, 30 de agosto de 2008

ANIVERSÁRIO DE ASSOCIADOS COSTELETAS


Flores para os aniversariantes

Fazem anos em Setembro


01 - Diamantino Martins Cavaco Barriga; José Guerreiro Gonçalves; Marco António do Nascimento Correia Bento; Maria Dália de Sousa Farias. 02 - Jorge Serrano Gonçalves Rosa; Maria Leonor dos Santos Malão Morenito. 03 – António Manuel da Conceição do Vale; Francisco Gomes Abreu Vivaldo; Maria Isabel Trindade Carvalho Monteiro; Maria José Correia Nunes da Cruz Seruca; Victor Manuel Pontes Paquete. 05 - António Maria Mónica Pereira. 06 - Graciete Passos Pinto Bentes Estevinha; José Vítor de Jesus Silva. 07 - Lígia Conceição Gonçalves Correia Martins. 08 -;José Morgado Norte.
OS NOSSOS PARABÉNS
Pesquisa de Rogério Coelho

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

DO CORREIO

O Maurício, vestido para o casamento?



Do nosso associado "Costeleta" Maurício Severo Domingues, recebemos a carta que, por acharmos interessante e inédita, transcrevemos na íntegra.


Meu Caro Rogério
O abraço de sempre
Ontem, como hoje, a presença dos Costeletas não se limita ao espaço geográfico deste maravilhoso rectângulo, limitado pelo Promontório Sacro, a Foz do Guadiana e a Serra do Caldeirão.
Assim, e colocando de parte, por agora, as recordações vividas no Espaço Algarvio, que muito saudosamente são recordadas por antigos alunos da TOMÁS CABREIRA, procurei esvoaçar por outras paragens que marcaram a nossa juventude, África e Oriente, onde me cruzei com alguns Algarvios e Costeletas que, espalhados pelo Mundo, marcaram posições de relevo.
Há quase 60 anos, desembarcando em Lourenço Marques para dar um passeio pela cidade, e enquanto o navio fazia aguada e enchia os paióis de fruta e géneros alimentícios para o resto da viagem, sou saudado por um funcionário do porto de Lourenço Marques que, ao reconhecer-me como residente da cidade de Faro, satisfeitíssimo por me ver, em ar de graça e brincando com o inesperado encontro, exclamou: '" Mó.. ó, há quanto tempo não via um moço de Faro! "Não há dúvida que encontramos algarvios por toda a parte !! - Há T mais Algarvios que gente, " rematou
Achei piada à graça, dita sem aquela maldade que porventura possam pensar alguns" marafados" e lá fomos festejar com uma cerveja fresquinha no primeiro Bar que encontramos aberto.
Depois de passar por GOA e ter recebido guia de marcha para DIU, para me juntar à Bateria de Artilharia de Évora, comandada pelo Capitão Vilares Cepeda, embarquei no glorioso Aviso "Afonso de Albuquerque", em plena monção, vagas que varriam da proa à popa todo o navio.
Foi uma viagem angustiante, para passageiros e tripulação, com as escotilhas todas fechadas, grande parte do pessoal a "chamar pelo Gregório ", mas este não lhes dava ouvidos.
Sorte minha! . No meio de tantos Alentejanos da Bateria de Artilharia de Évora, encontro-me com um ilustre Algarvio, o saudoso Coronel de Ina- ANDRÉ DO NASCIMENTO INFANTE, Governador do Distrito de Diu, irmão do Duarte do Nascimento Infante e sobrinho do Senhor Eduardo João da Silva, dono da Papelaria Silva de Faro.
Não quiz o Governador entregar a segurança do Aeroporto e Rádio Farol a estranhos e, com a confiança da minha amizade, chamou-me ao Palácio do Governo para me destinar uma missão espinhosa e de grande responsabilidade, pois o Aeroporto ficava próximo da fronteira com a União Indiana e os"Satiagrás ", embora pouco agressivos eram mais que formigas. Deu-me um Pelotão de praças nativas e como intérprete, um IMA - muçulmano, extremamente leal, natural do Paquistão de nome MAMUDE VALI MAMUDE, com quem me entendia no meu inglês "macarrónico," acompanhado de linguagem gestual, que permitia bom entendimento entre todos .. As praças só conheciam algumas palavras de português..
A amizade e a confiança cresceram com o passar dos dias e noites de vigília, sempre atentos, para travar a entrada de indianos no território e também com vista a evitar qualquer acto de sabotagem.
Um dia manifestei o desejo de possuir um turbante para tirar uma fotografia, uma vez que usava barbas e bigode à maneira dos soldados indianos.
No dia seguinte, o bom do nosso MAMUDE apresentou-se no Destacamento com uma mala de cartão. Dentro dela trazia o seu fato de casamento completo, e onde não faltava o colorido turbante, “cor-de-rosa" e até duas canetas na pequena algibeira da casaca, embora nunca o tivesse visto escrever qualquer coisa. Julgo que seriam para adornar e mostrar a sua qualidade de respeitável Sacerdote Muçulmano..
Várias fotografias foram tiradas, mas aquela que guardo com mais carinho há 53 anos, é esta que te estou a enviar, vestido com o fato de casamento do IMA - MAMUDE VALI MAMUDE.
Reconheces-me? A idade era outra e as barbas ocultavam a face. Coisas da Juventude !!
Abraça-te o Maurício
Colocado por Rogério Coelho

POSTAL ILUSTRADO

Flores para estas Moças



Fila única: - Augusta - Isabel (bisavó) - Alzira - Prof. Peral - Eugénia - Madalena Maia - Fernanda Maia



Os turistas costumam comprar os postais.

Eu, neste momento, sou turista em férias, não compro, envio para o blogue
E aqui está mais este, fotografado no dia 10 de Novembro de 1956, para recordarem estas moças, da Formação Feminina. Moças, é como quem diz, algumas já são bisavós.

Foto cedida por Isabel Coelho


POSTAL ILUSTRADO

Flores para estas Moças




Fila de cima: - ? - Isabel - Pisa - Glória
Fila do centro: - Elsa - Teresa - Fernanda Maia - Ivete - SUSANA - ?
Fila de baixo: -Ema - Leopoldina - Natalinha Neto - Marília
(o ponto de interrogação quer dizer que não nos recordamos. Alguém sabe?)


Pelo facto de estarmos de férias, não quer dizer que não possamos enviar para o blogue este POSTAL ILUSTRADO, para que recordem estas belas moças, da Formação Feminina, do ano de 1956.


Quem se lembra delas?
Será que o Brito de Sousa se recorda, em especial, de alguma da fila do centro?
(fotografia feita no mirante da capela de Stº António do Alto)


Foto cedida por Isabel Coelho

PONTO DE ENCONTRO

Pede-se a quem souber a morada da viúva do Costeleta Justino Pires de Sousa, nos informe através do nosso mail ou coloque nos comentários, para que possamos informar a pessoa interessada em contactar.
colocado por Rogério Coelho

domingo, 24 de agosto de 2008

FÉRIAS DOS ADMINISTRADORES

Férias em qualquer parte do globo terrestre


Pois é!
Informamos que João Brito de Sousa e Rogério Coelho, vão estar ausentes por algum tempo. Motivo: DESCANSO.
Isto não quer dizer que não enviem os vossos trabalhos. Na altura própria eles serão publicados no Blogue.
Boas férias, também, para todos.

Rogério

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

JANTAR DA ESCOLA EM 12 SETEMBRO

ATENÇÃO

O prazo para inscrição no jantar da escola em comemoração dos 120 anos da sua criação, foi alargado podendo ainda, todos os que desejem, inscrever-se.
Basta que se dirijam à Escola e façam a inscrição, e adquiram o respectivo bilhete, na reprografia.
O jantar é no dia 12 de Setembro no AlgarCatering - Senhora Menina.

A TODOS OS COSTELETAS

Estive a ler o blogue...

Não se já te disseram, mas o irmão do Faustino do Rio Seco que trabalhou na Tap, já faleceu há uns anos. Foi mesmo lá no Aeroporto estava no bar, a tomar qualquer coisa, caiu para o lado e ficou.

Quanto ao Faustino, está com uma situação complicada, tem a mulher muito doente e é ele que trata dela, lá na Conceição onde vive, mesmo defronte da Igreja...

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

UM BRILHANTE COSTELETA














GRUPO HUBEL
por JOÃO BRITO SOUSA

CURRICCULLUM:
O Presidente do Conselho de Administração do Grupo Empresarial HUBEL é o “COSTELETA”Engº Humberto Teixeira.

O GRUPO desenvolve os seguintes trabalhos:


1 - Hubel Indústria da Água fornece soluções de Tratamento de Água para Angola

Em parceria com empresas angolanas e empresas de construção civil nacionais, a Hubel Indústria da Água projectou e desenvolveu uma Estação de Tratamento de Água (ETA), de forma a ir ao encontro das necessidades reais da população ... »

2 - Hubel Indústria da Água fornece e instala equipamentos de controlo e gestão do Aproveitamento Hidroagrícola do Pessegueiro.

Localizado no concelho de Alcoutim, o Aproveitamento Hidroagrícola do Pessegueiro, projecto lançado pela Direcção Regional de Agricultura do Algarve, tem como objectivo dinamizar a zona interior da serra algarvia, actualmente com uma ... »

VALORES EMPRESARIAIS QUE DEFENDE,

. Inovação permanente dos nossos produtos e serviços.
· Garantir uma mais valia efectiva para o cliente que utiliza as nossas tecnologias, como forma de manter um relacionamento sustentado.
· Melhorar continuamente a eficácia e eficiência da organização.
· Fomentar a competência dos colaboradores da organização e o seu reconhecimento interno e externo, assegurando clareza e coerência no relacionamento entre colaboradores e destes para terceiros.

MISSÃO

Promover o desenvolvimento económico, colocando no mercado produtos e serviços especializados, que potenciem valor acrescentado aos clientes e à sociedade em geral, nomeadamente através de uma actuação ambientalmente responsável, nas áreas do uso e gestão da água e da produção agrícola

EMPRESAS

1 – El irrigation Systems

O uso e gestão da água é hoje um factor diferenciador na agricultura e espaços verdes.Na Hubel Irrigation Systems trabalhamos há mais de 20 anos na identificação e desenvolvimento de soluções para o sector.
Concebemos, projectamos, fornecemos e instalamos soluções de irrigação, automação e controlo com o objectivo de valorizar a produção agrícola, vegetal e o ambiente.
Mantemos uma aposta clara na inovação e desenvolvimento de competências internas numa rede de parcerias com os principais fabricantes mundiais.
Soluções que permitem o desenvolvimento sustentado da sociedade, com uma actuação ambientalmente responsável, é um dos valores pelos quais na Hubel Irrigation Systems nos regemos.Na Hubel Irrigation Systems a satisfação dos nossos clientes é o nosso objectivo.


2 - Hubel Indústria da Água

A racionalização e optimização da gestão de água são necessidades crescentes na sociedade actual.
Na Hubel Indústria da Água trabalhamos há mais de 20 anos na identificação de soluções para o sector.
Concebemos, projectamos, fornecemos e instalamos soluções à medida para o abastecimento, tratamento e reutilização de água com o objectivo de aumentar a sua qualidade e disponibilidade.
Mantemos uma aposta clara na inovação e desenvolvimento de competências internas e uma rede de parcerias com os principais fabricantes mundiais do sector.Soluções que permitam um desenvolvimento sustentado da sociedade, com uma actuação ambientalmente responsável, é um dos valores pelos quais na Hubel Indústria da Água nos regemos.
Na Hubel Indústria da Água, a satisfação dos nossos clientes é o nosso objectivo.

3 – Hubel Verde

Em agronomia, o desafio constante é a maximização dos resultados em conformidade com a responsabilidade ambiental.
Na Hubel Verde há mais de 10 anos que trabalhamos na identificação de soluções para o sector.
Especializados na prestação de serviços e na comercialização de produtos de engenharia e tecnologia agronómica, na Hubel Verde temos como objectivo diminuir o risco e potenciar os resultados dos nossos clientes.
Porque acreditamos em parcerias estáveis e duradouras, colocamos ao dispor dos nossos parceiros uma vasta gama de produtos e serviços técnicos que nos permitem apresentar soluções completas e integradas.
A aposta na inovação e aquisição de novas competências leva a que estejam a ser efectuados diversos projectos de Investigação e Desenvolvimento que estabelecemos com diferentes Universidades e Institutos.
Na Hubel Verde, inovamos para que o futuro seja cada vez mais verde.


4 - Hubel Engenharia e Serviços

Um dos desafios actuais da gestão consiste na identificação e implementação de processos que potenciem a utilização eficaz e eficiente dos recursos disponíveis numa empresa. A Hubel Engenharia e Serviços procura através da prestação de serviços de suporte estratégico e operacional, transversais a todo o Grupo, responder a este desafio. A Hubel Engenharia e Serviços disponibiliza a nível estratégico suportes nas áreas da comunicação, gestão da qualidade, desenvolvimento de recursos humanos e planeamento e gestão. Numa perspectiva operacional, coloca ao dispor dos seus parceiros serviços nas áreas da contabilidade, pessoal e serviços gerais, onde se salienta a gestão de frota e apoio a eventos.
A Hubel Engenharia e Serviços conta, hoje, com uma equipa multidisciplinar, com formação a nível do direito, economia, gestão, comunicação, marketing e tecnologias de informação. Organizadas em equipas fixas ou de projecto, assumem o desafio constante de responder às solicitações de inovação organizacional e de gestão económico-financeira que as unidades de negócio do Grupo colocam.
A área de desenvolvimento de recursos humanos tem vindo a destacar-se pelo elevado contributo para o desenvolvimento do Grupo Hubel, sendo de realçar o trabalho a nível de recrutamento e do desenvolvimento de competências.
As áreas de gestão da qualidade, de comunicação e ainda a do planeamento e gestão são mais recentes, igualmente potenciadoras do crescimento do Grupo.As actividades de suporte operacional, que requerem a prestação de serviços diários na área administrativa, de contabilidade e de tesouraria corrente, são outro dos vectores de intervenção da Hubel Engenharia e Serviços, que os presta às demais empresas do Grupo Hubel, numa relação cliente / fornecedor e em que se procura obter ganhos de escala e efeitos de sinergia

5 - Madre Fruta

Direccionada para a área do comércio de produtos agrícolas diversos, nomeadamente hortícolas e frutícolas, a Madre Fruta - Centro de Vendas Hortofrutícolas, desenvolve a sua actividade desde 1996, dinamizando uma das regiões agrícolas mais tradicionais do país, o Algarve.
A Madre Fruta é uma Organização de Produtores (OP) de Hortícolas Frescas, segundo o Regulamento (CE) nº 2200/96, e tem como principal missão “acrescentar valor aos produtos da fileira hortofrutícola de produção dos seus sócios” e proporcionar ao consumidor final produtos de qualidade.
Para dar resposta às necessidades do mercado, a Madre Fruta optimiza constantemente os seus processos de trabalho, através do uso de técnicas inovadoras associadas à preparação e embalagem dos produtos, à automatização e utilização de Tecnologias de Informação bem como o constante acompanhamento e planeamento da produção junto dos seus associados.
Beneficiando da sua localização geográfica e do potencial da produção por Hidroponia, que através de métodos produtivos eficazes atenuam os ciclos sazonais e aumentam a duração do período de oferta, a Madre Fruta tem como objectivos promover a expansão da área produtiva dos seus sócios e a diversificação dos mercados. Focalizada na satisfação dos seus clientes, a empresa tem vindo a assumir uma posição de destaque no mercado hortofrutícola da região, contribuindo para o desenvolvimento e dinamização do sector.
Ao longo dos últimos anos, a Madre Fruta tem viabilizado a assunção da agricultura como uma actividade competitiva e dinamizadora da economia através da exportação para países como a Holanda, Espanha, França e Inglaterra. A produção para o mercado interno, por seu turno, tem contribuído para a redução das necessidades de importação.

6 - MOINHO DA ALAGOA

Estabelecida em 2003 e integrada no “Programa de Reconversão Hortícola da O.P Madre Fruta”, a Exploração Agrícola do Moinho da Alagoa engloba 8 ha de estufas e 5 ha de pomares.
Constituída por 3 explorações (Quinta da Penha, Quinta da Ferradeira e Quinta da Alagoa) a exploração está centrada na produção em hidroponia de morango, meloa, tomate e pimento, estes últimos também produzidos no solo.
A cultura do morango é efectuada em bolsas de substrato orgânico, colocadas em bancas elevadas, o que permite uma maior concentração de plantas por unidade de área assim como uma poupança significativa nos custos de mão-de-obra. O substrato utilizado é biodegradável e no término da sua vida útil é incorporado no solo do pomar.
Esta exploração está dotada de um sistema de rega gota-a-gota e de um sistema de fertirrigação que, em associação com uma sonda do nível de radiação solar, permite a automatização das regas e incorporação dos fertilizantes. Através do sistema de drenagem das culturas realizadas em hidroponia é possível a reutilização da água nas culturas hortícolas produzidas no solo.
O pomar de 5 ha de citrinos possui um sistema de rega localizada que incorpora os fertilizantes e uma sonda capacitiva Enviroscan, que monitoriza o nível de água no solo. A utilização desta sonda permite uma poupança de água na ordem dos 25%.
Com a utilização do método produtivo em hidroponia alcançam-se acréscimos de produção de 20 a 40% comparativamente às culturas em solo. Este método permite a prática de técnicas agrícolas mais amigas do ambiente, como a protecção integrada

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

COSTELETAS SEMPRE


AOS COSTELETAS DO 3º ANO 1ª TURMA DO CURSO GERAL DO COMÉRCIO, ANO LECTIVO DE 55/56
por JOÃO BRITO SOUSA


UM ALÓ À JUVENTUDE DE À CINQUENTA ANOS

“Faro, tem mais encanto
Na hora da despedida..”

À cabeça da capa do caderno do Alberto Rocha, aluno nº 366 do CGC,

Lá vem
O Custódio do Rosário Faustino
Rio Seco – FARO

Lembro-me bem dele mas nunca trocamos uma palavra.
Não foi por nada ... nunca deu. ..
Faustino, de pele branca e camisa branca ...
Um certo estilo de homem certo, no lugar certo
Engatatão...
Bom aluno em Direito Comercial, sobretudo no artigo 2º
Serão considerados actos de comércio todos aqueles
Diga lá o resto ó Faustino..
Dizia para ele o Dr. Uva
E o Faustino... qual António Silva no filme
O Leão da Estrela,
quando foi apanhado na escada
Porque lhe tinham ido dizer que o comandante
tinha chegado
O Faustino, enchceu o peito de ar e disse
Avança Leão
Foi uma tirada à António Silva
Essa brilhante interpretação
na análise
Do artigo...

Nunca mais foi esquecida ..
Nunca mais o vi
Onde é que andará o Faustino?....

No nosso tempo , anos cinquenta
Estudava aí um rapazote
Que agente chamava o Menino
Jesus...
Do Rio Seco, lembras-te Faustino

Há colegas de antigamente
Armam-se em donos disto e daquilo
E não ligam nada à gente

Aló Victor Carromba.. qaundo é que apareces?...
È que,
quando chegar a hora
Que pode ser agora

Vai tudo para o caixote

Falei nisto para mandar um abraço
Ao irmão do FAUSTINO, e não me lembro do nome
mas que foi meu colega nos TAP

Um amigo que já lá está ..

E nós.. . ate quando ficaremos por cá

CUSTÓDIO FAUSTINO
Amanhã aqui no blogue.
Para dares a tua aula
à malta,

Sem falta...

ANIVERSSARIO DE ASSOCIADOS COSTELETAS




Fazem anos em Agosto

20 - José Carmo Elias Moreno; Maria Alice Nunes Mestre; José dos Santos Rocha Júnior. 21 – Maria da Conceição Pinto Pires 22 - Graciano Guerreiro Inês; Rui Manuel da Conceição Rosa. 24 - Maria Ivone Nascimento Rosa Pinheiro da Cruz; Diamantina Antonino Baeta Gonçalves. 25 - Maria Ivone Nascimento Rosa Pinheiro Cruz; Manuel Mário Matoso Silva Domingues. 27 - José Francisco Guerreiro Mendes 28 - Manuel Rodrigues Serafim; Jesuíno José Amândio Oliveira; Felisbela Guerreiro da Palma Morgado. 29 - Jacinto Manuel Afonso Teixeira Nunes; Maria José Geada Mendonça Piriquito de Almeida Rodrigues; Drª. Maria Almira Pedrosa Medina; Jorge Manuel Neto da Cruz.

OS NOSSOS PARABÉNS
Colocado por Rogério Coelho

terça-feira, 19 de agosto de 2008

RECORDAÇÕES COSTELETAS


QUANDO OS MONTANHEIROS VINHAM À CIDADE ! ...

por joão brito sousa

SAINDO DO LARGO DA PALMEIRA... em breve estamos no CAFÉ CABRITA.

Aos domingos eu ia com o meu amigo Rosendo lá do Patacão ao cinema da Rua de Santo António. O Rosendo e eu gostávamos de cowboiadas e de filmes bíblicos, tipo Sanção e Dalila com o Victor Mature e a Gina Lollobrigida. O nosso programam era : deixávamos as bicicletas a pedal em frente ao restaurante “A NORTENHA” e íamos tomar café ao Café Cabrita, ali ao lado da Tabacaria Dinarte. Passávamos a Farmácia que ficava à esquina do largo, depois havia uma rua estreita que ia dar ao Dias dos caixões, rua onde os montanheiros deixavam também as bicicletas em que se faziam transportar e depois, passávamos ao lado da barbearia Teodoro, seguia-se a loja Tabú, cujo proprietário era um senhor de baixa estatura mas muito forte e depois vinha o café Cabrita onde tomávamos a bica.

O café Cabrita era frequentado pela malta do campo. Da cidade, quem lá ia muito eram os taxista, o Aurélio, o João Coelho, o Ildefonso Rodrigues, o Napoleão, o Caracol entre outros. Falava-se do Farense, que nesse tempo militava na segunda divisão da zona sul. Recorde-se que nos tempos em que foi treinado pelo Artur Quaresma, o Farense ainda fez dois ou três anos seguidos o primeiro lugar da zona. Creio que alinhava com Isaurindo, Reina, Ventura, Zé Maria e Celestino. Francelino e Bentinho. Brito, Balela, Campos, Rialito e Queimado. Foi nessa altura que se começou a falar num grande jogador júnior do Sporting, que começava a fazer furor, o angolano Jorge Mendonça, uma fera na área.

Lá íamos ao cinema no regresso íamos jogar “minhar”, como dizia o meu amigo que queria dizer bilhar, ao salão olímpico na Rua dos Cavalos, onde ficava a Husqwarna, uma marca de máquinas de costura e ficava também a Tipografia de um jornal e a loja onde trabalhava o Xico Pires, um sportinguista inveterado que sabia tudo de bola e ninguém lhe dava a volta. Ao fundo dessa rua, que ia desembocar na rua de Santo António, em frente ao Banco Totta estava aí um engraxador de sapatos que fazia bom dinheiro aos domingos. Creio que se pagava três escudos por cada engraxadela aos sapatos nos finais dos anos cinquenta.

O salão de bilhares Olímpico estava sempre cheio de clientela a jogar. O espaço tinha bilhares pequenos, uns sete ou oito, uma ou duas mesas de snooker e uma mesa de bilhar às três tabelas e havia ainda espaço para se jogar o dominó, onde estava lá sempre caído o lutador campeão, José Luís. Jogava-se muito e bem bilhar nesse tempo em Faro. O melhor jogador de todos era o Máximo, que era lá empregado. Era um rapaz alto, de bigode mas magro e parece que andava um pouco adoentado nesse tempo. Mas tinha um jeito para segurar as bolas ao canto, que dava ali uma série de carambolas sem descolar, podendo fazer mais de cem.

Depois de jogarmos a nossa partidinha às cinquenta, umas vezes ganhava eu outras ganhava ele, regressávamos ao Patacão, a nossa santa terrinha..No outro dia ele haveria de voltar ao trabalho dos campos e eu voltaria à cidade para retomar a Escola.

E ainda hoje somos amigos.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

FELIZARDO & GLORINHA; AO SERVIÇO DO POVO E TAMBÉM DOS COSTELETAS


"Este texto é publicado em memória do Laurentino Cevadinha de Boliqueime, do Zé Guerreiro de Vale d'Éguas e em homenagem ao Manuel Lima de Salir, industrial de taxis em Alte, que foram talvez, de entre todos os costeletas, os melhores amigos do Ti Felizardo e da ti Glorinha.

E também em memória do costeleta e sobrinho Luís Cunha.


A OUTRA ESCOLA; FELIZARDO & GLORINHA

Quando eu cheguei a Faro em 52 o estabelecimento comercial FELIZARDO & GLORINHA, já lá estava instalado de armas e bagagens na rua da PSP.

O estabelecimento era dividido, se bem me lembro, em duas áreas comerciais, uma de mercearias e outra, digamos assim, de comes e bebes.

Além de toda a clientela do bairro, havíamos nós, os alunos da Escola Comercial e Industrial, que consumíamos da zona dos comes e bebes, as célebres sandes de atum, de cavala e de outros.
Para nós, a designação do estabelecimento era indiferentemente chamado de estabelecimento do Ti Felizardo ou o estabelecimento da Ti Glorinha. Dizer vamos à do Ti Felizardo ou dizer vamos a da Ti Glorinha era a mesma coisa.
Todavia, em termos de carinho recebido da parte do patronato, a D. Glorinha era como se fosse a nossa mãe, sempre atenta à nossa estadia ali, sempre preocupada com o que nos pudesse acontecer na cidade, sendo que, esta atenção, era mais direccionada para os montanheiros, como eu e éramos muitos, que não percebíamos nada do que era a Escola nem o que era a vida na cidade

È claro que faziam lá o seu negócio, como faziam também o senhor Manuel dos bigodes e o Coelhinho, que lá iam vender sorvetes e pinhões e um tipo de Olhão, que ia lá vender ratos, um rebuçado grande feito à base de mel, que a gente gostava muito.Mas na loja da Ti Glorinha é que era bom e a gente ia lá tratar da nossa saúde.

Comíamos umas sandes, bebíamos qualquer coisa e toca a andar.Ainda hoje, falando com os alunos da Escola do meu tempo, quando nos encontramos, lá vem sempre uma referência de saudade das sandes da TI GLORINHA e do TI FELIZARDO.Por isso tudo, o que quero realçar nesta crónica é o acolhimento que nós recebíamos dessas pessoas, digo FELIZARDO e GLORINHA, que antes de serem comerciantes eram seres humanos e que igualmente nos tratavam como tal

A nossa vida estava mais facilitada com a sua presença no terreno. Em caso de necessidade nós sabíamos que eles estavam lá.

Não é porque nos emprestassem dinheiro a juros, não é porque nos vendessem as sandes fiado, não é porque os fizessem descontos nas encomendas ... nem por quaisquer outras milhares de razões... Nada disso.... nada

Nós íamos à do Ti FELIZARDO porque dos proprietários deste estabelecimento recebíamos... tão só... um pouco de carinho e amor ou seja, um pouco mais de calor humano... que foi muito importante para todos nós, que nos estávamos a iniciar na complicada caminhada da vida.

Agora que já terminei esse percurso e estou reformado, quero dizer-lhes muito obrigado Ti FELIZARDO e TI GLORINHA.

É a minha opinião e recordo-os com saudade.

Estejam lá onde estiverem, aí vai para eles, um ALABI... ALABÁ... BUM.. BÁ....que era o grito dos costeletas lá da Escola Comercial, onde aprendemos os rudimentos do Comércio ou os rudimento da Indústria.

Mas o outro aspecto da vida, começámos a aprender no TI FELIZARDO.

O que é que queres? perguntava o patrão.
Cinco tostões de cigarros, Ti FELIZARDO.
E lá vinham três Hight Life, ou três Três Vintes, ou três Paris, que eram as marcas de tabaco mais populares desse tempo.

Eram outros tempos.

Agora já não fumo mas o estabelecimento ainda lá está, gerido agora por um neto, a quem peço o favor de honrar a memória dos avós.

Respeitosamente.

João Brito Sousa

domingo, 17 de agosto de 2008

CORREIO COSTELETA


RECEBIDO DO ZÉ GONÇALVES.

Cumprimentos.

Vi publicada no blog em 7/8/08, uma carta datada de 4/8/08 do Costeleta Snr.Mauricio Severo Domingues, prestando homenagem a "Algarvios Ilustres". Figura à cabeça da lista contida na dita carta o nome do T.Coronel Rogério Teixeira Fernandes de Tavira. pessoa a quem daqui endereço os meus respeitosos cumprimentos e desejos de boa saúde bem como aos seus familiares

Informo que este Snr, também foi companheiro de tropa em Angola com o saudoso ISMEL GAGO, com quem aliás privou bastante e forçosamente tem imensas peripécias vividas em conjunto. Ficaram de me arranjar uma foto do Ismael, que se o conseguir enviar-ta-ei.

Encontrei hoje o Bernardino "QUEIXINHO", com quem troquei impressões e informei-o da existência do blog. Quer o teu telefone, eu não lho dei por não o ter comigo.

Disse-me que vai ao Porto com alguma regularidade e que provavelmente te procurará
Atenciosamente

GONÇALVES

MEU COMENTÁRIO

1 - O meu pedido de desculpas ao Zé Gonçalves, por só agora ter publicado o correio que dele recebi. Razões várias amigo Zé.

2 - È com muito orgulho e alegria, que coloco aqui o correio recebido do Zé Gonçalves e a sua referência ao T.Coronel Rogério Teixeira Fernandes de Tavira, por ter conhecido o costeleta ISMAEL GAGO e por ser amigo do nosso mui querido MAURÍCIO SEVERO

3 - Quero deixar aqui um muito obrigado e um grande abraço ao Zé Gonçalves, que por acaso não conheço, mas que tem dado um grande empurrão ao blogue, trazendo notícias, dando a conhecer o blogue aos outros costeletas, informando os colegas e mandando uns mails o que é sempre simpático.

4 – Ao QUEIXINHO, que me conhece muito bem e é um amigo, peço-lhe que me deixe o seu telemóvel e que me contacte. O meu TM é o 96 373 64 04.

Abraço para a malta. Do,

JOÃO BRTO SOUSA

sábado, 16 de agosto de 2008

O 2º ANO 5 ª TURMA COSTELETA de 51/ 52


AINDA do 2º Quinta do Curso Geral de Comércio de 51/ 52
Ó VELHA MALTA
por MANUEL INOCENCIO COSTA

Ontem estive em Faro e agora acabo de chegar a Albufeira, começo já a recordar os velhos tempos da praia, quando a gente ia aos bailes da esplanada com o Casimiro de Brito, o Aníbal, o Guy, o Luciano Machado, o Mota Pereira, o Firmino, o Zé Manel Marrachinho, Hilário, o Zé Luís e o Serôdio e outros mais.

Ia passar junto ao velho café Bailotte, estava lá o Serôdio, que ao ver-me logo me chamou, moçe ó Brite o que é que fazes aqui dehb ..

tás bom ó Zé Manel, atão, como é???... digo eu.

E diz Zé Manel . mas em Albufeira a fazer o quê.home de Deus?

É pá venho estar aqui com o Manuel Inocêncio Costa, tens sabido dele, perguntei..

Não .. não tenho, disse o Serôdio, mas sabes uma cena única...mundial, universal que o Manel Costa fez em poesia ao Zaralho... Repara bem nesta poesia...

A ÓPERA DO ZARALHO

1- Quando o Zaralho foi a médico.


Correndo aos médicos estou a vê-lo,
Sempre a tratar da sua vida:
Dr porque tenho dor de cotovelo,
Dr. porque me dói a barriga

2- Quando o Dr. falou

O Dr. diz grave não é!
Mergulhe 3 vezes numa piscina;
De dia espargos com café,
À noite faça muita urina

3 – Diz o Zaralho para o Doutor

Ao Dr. diz prasenteiro,
Mas receando pesada multa
Será que trago dinheiro,
Para lhe pagar a consulta?

Em euros são quatrocentos,
Por ser a primeira vez,
Da próxima são duzentos,
Venha cá no fim do mês.

A tal consulta não faltarei,
Esteja Dr. descansado,
Tudo então lhe pagarei
Se já estiver curado.

O fim do mês rápido chegou,
Mas, de dinheiro nem vê-lo!
O meu prognóstico falhou,
Este cliente virou pesadelo

5 – E diz o médico.

Vou aprender a lição!
Na próxima cobro de antemão,
Que me interessa se tenho razão,
E, se o cliente melhora ou não.

Publicação de
JBS

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

CASAMENTO DE DOIS COSTELETAS

DI y MENINHA

FOI HÁ QUARENTA ANOS ...
por João Brito Sousa

“Bianca y radiante que va la nobia ..”

Es el casamiento do Di más ..
la Meninha
En el día quince de Agosto
Mil novecientos sesenta y ocho

Fue uno día inolvidable

En el Mosteiro dos Jerónimos

La grande ciudad
Hay llorado por amor
Los novios elegantes y bellos
(Y en esto momento estoy hablando con Reinaldo)
El día del casamiento estaba virtuoso
E Di, en ese día no estaba con su MONDIAL
Mas tenia en su pulso un bonito elogio
ÓMEGA
Mas, Di tenia muy vontade de amar ...

E Padre lhe hay preguntado

Di,
Que es el amor para ti?.

Es respectar mi mujer siempre...
Hay dicho DI

Somente esse Di ..

Y João Paulo venirá un día?..

Yo hay sabido que hay sido uno casamiento por amor

Hoy, se hacen cuarenta años de casamiento
De Di con Meninha
Doctorada en Paris
Que hay sido lo que ella siempre quise
My bravo colega Coenh Bendit
Yo hay estado con usted
En la Faculdad
Yo que me encuentraba apasionada por Di
Un bello ragasso
Calça azul escuro, pull over vermelho
En su camisa negra.
Pasando en la calhe
En su MONDIAL roja

VIEJOS TIEMPOS y de AMOR TAMBIEN.

Mis queridos amigos, que hoy sea un día maravilloso y todo lo que vos queréis que sea.
Alguna cosa que necesitares de mi yo estaré por aquí...

mis amigos perdidos y rencuentrazos.

João Brito SOUSA

Y

Elisabete

Y de los demás, todos, los chuletas también.

Texto de
JBS

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

MONTANHEIROS COSTELETAS


ALÓ MONCARAPACHO, terra do João Mário Mascarenhas e do Zé da Graça Gago

Aló ó camarada farmacêutico,

VELHO AMIGO
Por DIOGO COSTA SOUSA

O Hermenegildo?... Não, o senhor engenheiro José Hermenegildo de Mendonça Soares....foi da minha turma....um bonzão....outra vez a puta da alcunha dos miúdos....sabes como lhe chamavamos-lhe. era o que é hoje, o farmacêutico....creio que foi o Figueiras que o baptizou ....Fizemos os serralheiros juntos....eu fiquei por Faro...ele para o instituto....Faro era tão bom na altura que eu me admirava como podiam ir para Lisboa....fosse a que pretexto fosse.

Publicação de
João Brito Sousa

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

CURSO GERAL DE COMÉRCIO 51/ 52 - 2º ANO 5ª TURMA


FARO; A CIDADE DOS COSTELETAS

Meti-me aqui no PORTO no ALFA e cheguei a Faro ao meio dia em ponto. Ia já a sair da estação quando dei de caras coma CÉLIA VIEGAS do 2º ano 5ª turma do CGC, de 51/ 52, do tempo do AMABÉLIO ARTUR PEREIRA, costeleta como eu. .

Tu não és a Célia? perguntei eu.

Sou, mas não te conheço, afinal que brincadeira é esta .Qual é o assunto?... perguntou Célia. Ó mulher sou costeleta de 52/53 Olha lá, e a malta dessa turma de 51/ 52, perguntei eu. Mas para que é isso? perguntou Célia. É para o blogue dos costeletas, disse eu. Toma nota, vai à barra do GOOGLE, http://oscosteeletas.blogspot.com/, Ah.. tá bem. Então vamos lá.,

Da Maria Cabrita dos Santos nã sei nada dela, da Arlette da Conceição Fernandes nã sei dela também, .a Maria Alzira de Sousa Silva mora em ALBUFEIRA ali para o lado dos Bombeiros e é casada com o costeleta de Santo Estevão, bancário, agricultor e pintor e agora Presidente dos Rotary de ALBUFEIRA, a Maria do Carmo Arvela da Silva é professora reformada e casada com o ALBINO da GUIA, da Maria Ivone do Rosário Custódio não se sabe nada e a Maria .Odete de Jesus Pereira era a mais bonita, era de Loulé e casou com um Capitão.

Nesta altura chegou o Amabélio Artur, telefone 289829590, que disse, Moçe, ó Célinha mas o que é que este gajue quer daqui, pá. Ó Amabélio,.tu também não percebes nada raio, nã vês que é o homem do blogue, porra (ai desculpem..).

Estava tudo numa boa, quando chega o Xavier que disse, móh, óh Amabélio, estás aqui, olha a Celinha, ó Celinha, aqui o Amabélio foi meu colega no BNU em Faro, o César Nobre não tinha chegado a Faro. Então como é que é ó Amabélio, vou apanhar pêxe para a gente comer pá, isto tá marafado móh, um gajue aqui vê-se charengado com esta porra.

Móh, ó Amabélio, lembras-te do Cavaco Eh pá.. ó Celinha, ontem, à noite fiz uns versos ao Cavaco que eram assim. Moçe . ó Amabélio, olha-me para esta cena.

Sentado no meu sofá
Um copo de wisky na mão
Vejo como o Mundo está
Faz-me doer o coração

Mas sou um homem feliz
Tenho um filho competente
Mas não é ele que isso diz
Desenha as casas prá gente

E eu que joguei à bola
E homem feliz e contente
E fui colega de Escola
Do Aníbal nosso Presidente

Moçe, diz o Amabélio, morreu o JÚDICE, pá, fiquei apanhado, era aquele moço de Olhão que tinha aquele remate poderoso que dava cabo do Palminha. E o Franflin pá, também morreu, pá.

Joguei andebol com eles pá. Èramos, PALMINHA, AMABÉLIO, CARONHO e JULIÃO, DADINHO JÚDICE e PARRA.

Moce, óh Amabélio, diz ao teu irmão Sérgio Artur que liguei para ele quatro vezes e ele não atendeu, pá.

Sabes quem esteve agora aqui a conversar comigo?

Foi o PEPE, deh...

O Celina, salva-me se os teus manos não gostarem aí de alguma coisa, ok...

abração

Texto de
João Brito Sousa


terça-feira, 12 de agosto de 2008

O MEU DIA COSTELETA


O MEU DIA DE ONTEM
por João Brito Sousa


Levantei-me às seis da manhã e às seis e seis já estava em frente do computador. Começo por ver se tenho mensagens costeletas. O Rogério manda-me muitas, das mais variadas, tanta coisa eu sei lá,

O nosso amigo Rogério
Manda sempre material
Às vezes é cada mistério
Manda que não faz mal....

Respondo a algumas logo, por exemplo ao DIOGO COSTA SOUSA respondo logo, porque este DIOGO tem coisas espantosamente belas, sabe tudo da vida e é piloto de aviões, uma coisa que eu desconhecia, apesar de o conhecer há tanto tempo.

É dele esta frase, amigo perdido e reencontrado, referindo-se a mim. Fiquei impávido e sereno a olhar para as andorinhas nos beirais...

Um disse à sogra que tanto pegava num arado puxado por uma junta de novilhos como pegava num 747 para dar a volta ao mundo. Você?.. Terá dito a senhora.

O Maurício Severo é outro que às vezes aparece.

Mas a grande entrevista de ontem foi com o Engº Reis ou nosso querido Zé Manganão do tempo do Mário Proença,. do Bartolo e de outros. Foi para o Instituto Industrial no tempo do João Bica, do Matinhos e outros.

Foi professor em TAVIRA do Engº Humberto, hoje Presidente do Conselho de Administração do grupo empresarial HUBE.L, que tirou as secções na nossa escola e a quem eu convidei para estar presente no almoço dos costeletas do próximo ano via mail. Ainda não disse nada.

Falamos do Engº Loreto, creio que é assim o nome, Administrador da Sulprojectos, a quem igualmente convidámos para estar presente no almoço anual e aproveitamos a ocasião para reconhecer aqui, o grande talento que possui e colocou à frente do seu grupo empresarial. Não respondeu ao convite.

Falamos do Eduardo Pedro Soares, do Soarinhos, do João Bica, do Firmino Neto, do António da Silva Rodrigues, meu parceiro de carteira e filho do cauteleiro de OLHÃO, do João dos Santos de Santa Luzia, o único que conseguiu dar uma punhada no Rodrigues ao pé do apeadeiro de São Francisco, João que é feito de ti pá, apita, foste da minha turma e quero-te ver no próximo almoço, falou-se do Zé Pedro Soares da Fuzeta, do Hermenegildo que tem uma farmácia em Moncarapacho, do João Mário Mascarenhas e falou-se também do maior de todos, amigo de todos esse que já não está entre nós, o grande ZE GUERREIRO.

Uma lágrima impede-me de continuar....

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

CORREIO COSTOLETA


O PAÍS ACTUALMENTE
por DIOGO COSTA SOUSA



A paixão pela nossa historia persegue-me desde os tempos da primaria.....tenho-a interpretado de diferentes ângulos de acordo penso eu com a experiência adquirida ao longo da vida ...continuo a leitura duma época que me fascina tentando compreendê-la aos olhos daquele tempo...o Sebastianismo.

Mas, não e' disso que quero falar aqui. Vou um pouco mais adiante....e, até ao presente. Ouvindo os noticiários, nota-se que o governo esta em plena campanha eleitoral e, o pensamento ocorre, desgarrado, inquisitivo....mas donde vem o dinheiro para tanta obra de fachada na maior parte dos anúncios?

A maquina do tempo rola ao contrario e, so no tempo do "Magnânimo" foi feita tanta construção de fachada e, algumas aproveitáveis como agora se anunciam. Se não vejamos,

D. João V erigiu para fachada o convento de Mafra com cento e picos sinos, diz a historia que trabalharam durante a construção 50.000 homens, deixando para a posteridade a sua magnanimidade,

Atirou-se de seguida ou talvez ao mesmo tempo ao aqueduto das aguas livres e, e' dos livros ronda os 60 km, obra de necessidade para as populações. A peso de ouro comprou o titulo de Fidelíssimo .Fundou a Academia real de História, o observatório Astrológico, a biblioteca da universidade Coimbra. Tinha sido bafejado pela sorte das descobertas das minas de ouro do Brasil...o pai e o avo tinham vivido endividados com as despesas da guerra da restauração...ele proclamou que o avo deveu e temeu, o pai ,dom Pedro II não temeu mas deveu e, ele não devia nem temia, aqui chego a' comparação com os dias de hoje.

O nosso primeiro propõe-se deixar :Um aeroporto, um comboio TVG, uma terceira travessia para a outra banda{era assim que se chamava quando eu era jovem...hoje provavelmente e' insulto o termo},um lote de hospitais, estradas e auto estradas, barragens as necessárias, uma petroquímica e....segundo diz um impulso forte no turismo.....Contas redondas a bagatela de 40.000 milhões de euros....sabendo como nós portugueses sabemos que ha' sempre nas empreitadas do estado reajustes e derrapagens de contas que em media aproximam os 300% por cento, por alto isto custar-nos a' para cima de 100.000 milhões....

O Magnânimo tinha as minas, as pedras preciosas e madeiras exóticas para pagar a factura das" magnanimices". O nosso magnânimo primeiro não tem as ditas minas, imagino eu, vai ter que nos empenhar por gerações......a mina europeia esta secando aos poucos. Politicamente o magnânimo não necessitava de anunciar obras para ganhar eleições....desconhecia-as...o nosso primeiro em época diferente precisa destas artimanhas para continuar embalando o povo e mendigando votos...mas a que preço? Sua Majestade, manteve a Inquisição....ao que parece Sua excelência tem algo de parecido a seu serviço.....se a historia não se repete pelo menos os actos assemelham-se.

O tal abraco
DIOGO


Publicação de
João Brito Sousa

domingo, 10 de agosto de 2008

ANIVERSÁRIOS DE ASSOCIADOS COTELETAS



Em Agosto fazem anos:



09 - Maria Romana Costa Lopes Rosa; Hélio Morais Vila Nova. 10 - António Boaventura Gonçalves Brás; Maria Manuela Chumbinho Rebeca; Dina Luísa Camacho Piloto Santos; Vítor Manuel Fontainhas Pedrinho. 12 - Maria de Lourdes Bento Vieitas; Fernando Brito Ramos; Maria Piedade Viegas Santinho Coelho Soeiro. 14 - Maria José Moreira Brito Cavaco Guerreiro; Eduardo Santos Gonçalves; José Manuel Dias Silva; Filipe José Gonçalves Santa Rita; Maria da Assunção A. Mascarenhas Fonseca 15 – Maria do Castelo Palminha Dias Azedo Correia. 16 - Maria Valentina Calado da Palma Domingos Abrantes; António José Parreira Afonso. 17- Henrique Luís de Brito Figueira.
OS NOSSOS PARABÉNS


Pesquiza e colocação de Rogério Coelho

UM DOMINGO COSTELETA


UM DOMINGO COM O MANEL INOCÊNCIO COSTA EM FARO
por joão brito sousa

Estava eu no Largo da estação em Faro, quando me surge pela frente, vindo do lado do Hotel EVA, o Manuel Inocêncio Costa, brilhante advogado na cidade e que frequentou a Escola nos anos cinquenta, com o ZÉ DIAS LUCAS de Boliqueime e com o INÁCIO.

O Manuel não me via, até que eu dei-lhe um grito, ó Manueeeeeeel, então tu não tiveste hospedado no 4 da Rua Ventura Coelho, em casa da mãezinha da Natércia Pires Correia, que nesse tempo namorava com o Xico Zambujal.

É pá, não estou a ver quem tu és, localiza-me lá, pá...

E eu, por saber que o Inocêncio Costa é poeta, respondi como responderia o grande poeta de Faro, Raúl de Matos.

Eu sou aquela pessoa
Que tu disseste a alguém
Que eu era gente boa
Mas que tu o eras tambem

E diz o Manel

Essa tua poesia linda
Não é do Raúl mas tua
É verdade que não tens ainda
Mas vais ser nome de rua..

O Manuel fez o curso de Direito em Coimbra ao mesmo tempo que era funconário do BNU na cidade dos estudantes e foi um grande aluno. Escreveu um poema sobre os lobos que é um grande trabalho.

È primo do Carlos Inocêncio, economista, jogador de futebol no Farense e muito bruto. Conheci-o em Faro e mais tarde na cantina de Económicas, ao Quelhas.Nunca mais o vi mas o Carlos é costeleta.

Anda daí Manel, anda ver a cedade. Fomos para o lado do Hotel Eva e passámos à porta da tasca, na esquina, onde o ZAC era uma espécie de Primeiro Ministro, depois seguíamos até ao jardim Manuel Bívar. E eu disse: Ó MANEL AINDA TE LEMBRAS DO MARRECO?

E o Manuel cantou,

O Marreco engraxador?...
Era três escudos a graxa
Lembro-me bem si senhor
E também do que tinha na caixa...

Manel, agora vamos à procura do Verdelhão, do Justino do Borges & irmão e do Carlos Alberto Vieguinhas.

E lá fomos para a ALEMANHA.

Texto de
JBS

sábado, 9 de agosto de 2008

CORREIO COSTELETA


QUANDO FORES GRANDE O QUE É QUE QUERES SER Ó LAURENTINO? E DE ONDE É QUE TU ÉS Ó LAURENTINO?
por ROMALDO CAVACO

Caro João:
Ao lembrares o Laurentino recordo o 1º. 1ª. do distante ano-lectivo de 51/52: aí vai. Certa aula, parece-me que era Desenho, perguntava o Professor:Nome? ...; De onde és?...; Que profissão queres seguir quando fortes grande?..etcPor fim já sabiamos a música:...
Chega a vez do Laurentino responder: Antes da pergunta do Professor saltoutal como sempre foi: "Larentino Cevadinha Gomes eh cá sô de Bliqueme e quer sermaquinista dos comboios"Não foi para a C P mas sim para a EVA.Certo dia, ao visitá-lo, parámos junto de um carro do lixo ainda pintado deverde com as três letras em branco, em forma de circulo - EVA - perguntei-lhe:Então e este? Não foi nacionalizado?Sim, foi, está no inventário!!!.Laurentino


PUBLICAÇÃO DE

JBS

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

CORREIO COSTELETA


O ZÉ GONÇALVES APRESENTOU-SE E DISSE,


Permita-me que me apresente.
Sou José Gonçalves, vivo em Faro, Fui costeleta nocturno.Tirei o curso de Carpinteiro Marceneiro e mais tarde de Construção Civil.
Tenho o telemóvel 963021289.
Vi na net o seu interesse em saber algo acerca do Ismael Gago. Daí a razão da minha menssagem.
Fui tropa com ele em Angola de 5/4/61 a 23/5/63. Grande companheiro sempre pronto para a boa disposição. Infelizmente como sabe já não está entre nós.
Não sei se o seu interesse ainda se mantem ou já recebeu doutros amigos o que pretendia.
Se ainda tiver interesse posso arranjar mais elementos referente ao Ismael, inclusivamente fotos, se conseguir obter.
Cumprimentos, sempre ao dispor.
GONÇALVES

Publicação de
João Brito Sousa

CORREIO COSTELETA

(romualdo cavaco)

A RESPOSTA JÁ CHEGOU
por ROMUALDO CAVACO

ISMAEL GOMES GAGO SILVA

Personificava a simpatia e a bonomia Vilarealense. Visiteio-o num Departamentodo Porto de V.R.S.António, onde era funcionário. Deu para matarmos saudades.Posteriormente soube da sua etérea viagem. Era cunhado de outro costeleta -Sabino Correia - que está estabelecido em Portimão, embora mantenha os laçoscom a cidade do Manuel Caldeira, Isaurindo, Manuel José e tantos outros queelevaram bem alto o nome da régia cidade - onde é que eu já li isto??!!Um abraço.

Romualdo

PUBLICAÇÃO DE
JBS

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

CORREIO COSTELETA

Do nosso associado "Costeleta" Maurício Severo Domingues, rcebemos a carta que transcrevemos na íntegra:

Estoril, 4 de Agosto de 2008
Meu Caro Rogério.
Um apertado abraço do velho Costeleta Maurício
Rebuscando os velhos e amarelecidos papeis de "Outros Tempos", na expectativa de dar mais uma simples achega ao nosso Blog e recordar mais o Algarve no seu todo, encontrei uma bela peça poética do meu querido amigo e companheiro Major JOSÉ JERÓNIMO VELEZ CORREIA, o Poeta do Curso, que numa inspiração feliz enalteceu, com fervor, já lá vão 27 anos, as Terras de Sta Maria e das Moiras Encantadas, num almoço de confraternização realizado em Terras Algarvias. Porque um elevado número de ilustres Algarvios estiveram presentes, confrades desta "Confraria" de Oficiais do Exército, que todos os anos marca presença nas mais variadas cidades do nosso Portugal, para satisfazer todos os que de Norte a Sul do País de lá são naturais, lá vamos elegendo as respectivas Províncias.
Ainda porque a maioria dos presentes, muitos deles antigos Costeletas, naturais de todo o Algarve ainda são vivos e certamente saudosos desses tempos, não quiz deixar de relembrar" UM VERDADEIRO HINO DEDICADO AO ALGARVE ", bem bonito, na expectativa de "acordar" da sua letargia aqueles que no Algarve ainda residem, de Vila Real de Stº António a Sagres .
Alguns já partiram para outras paragens, já dormem o eterno e profundo sono, mas para esses vai a minha sentida homenagem e a esperança de que descansem na Paz do Senhor.
Assim, vou remeter-te o Poema do meu muito amigo e companheiro VELEZ CORREIA, "NO ALGARVE", julgando que com este meu simples gesto, possa também prestar uma homenagem aos "Algarvios Ilustres" que durante a sua vida, em Terras Portuguesas, d’Aqui e d’Além Mar, dignificaram Portugal e o Algarve.
T.Coronel- Rogério Femandes Teixeira -Tavira
Capitão - Fausto da Costa França - Falecido
Capitão - Celso Augusto de Quintanilha e Mendonça - Falecido
T. Coronel- Manuel Vicente Rodrigues – Lagos
Major António de Jesus Sena
Capitão -Amaldo Casimiro Anica - Tavira
Capitão - Hélder Martins Nunes -
Capitão - José Ricardo Marques - Silves
Major-José da Costa Guerreiro - Loulé
Capitão -Manuel de Sousa Mendonça - Falecido
Capitão -Manuel Cordeiro Valente - Falecido
Major - Luís Rodrigues Severino - Faro
Major - Orlando Rosa das Neves
Capitão - Manuel Rui Passos Pereira - Olhão
Capitão- Antómo Júlio Samora de MeIo Leote
Capitão - Francisco dos Reis Patada -Lagos
Capitão - Francisco Florêncio Peru - Carvoeiro - Falecido
Nota. Não indico a naturalidade de alguns por desconhecer aonde nasceram
estes"marafados "
Mais um abraço do Maurício

N O A L G A R V E

A ESTE ALGARVE, DE MOURAS ENCANTADAS
CEU AZUL, AREIAS FINAS, DOURADAS
VEIO UM GRUPO CHEIO DE FORÇA DE VONTADE
PARA REUNIR, CONFRATERNIZAR
P'RA MAIS UMA VEZ REALIZAR
UM ENCONTRO DE VERDADEIRA AMIZADE

NESTA TERRA, ONDE À NOlTE A LUA CHEIA
VEM BEIJAR DOCEMENTE A FINA AREIA
CRIANDO, NAS ONDAS DO MAR MUITO SUAVES
REFLEXOS DE PRATA QUE NOS DÃO
PAZ, QUIETUDE, SOSSEGO, A SENSAÇÃO
DE VIVERMOS NUM MUNDO SEM ENTRAVES

ALGARVE, DA BOA PASSA, DO BOM VINHO
DA ALEGRIA SÃ DUM CORRIDINHO
DA ALVA CASINHA, RENDILHADA CHAMINÉ
DA ALEGRE E MUITO ESBELTA MOÇOILA
DE ROSADAS FACES COMO UMA PAPOILA
E DA CANTADA TIA ANICA DE LOULÉ

ALGARVE DE FARO, DE MONCHIQUE
ALGARVE, ONDE UM INFANTE DOM HENRIQUE
REALIZOU UM SEU DESEJO PROFUNDO
ERGUENDO A SUA ESCOLA, ONDE APRENDERAM
HOMENS DE VALOR QUE LOGO A SEGUIR DERAM
NOVOS MUNDOS A ESTE NOSSO MUNDO

NA VERDADE, FOI MUITO FIRME E CONSTANTE
QUE O DEDICADO E ESTUDIOSO INFANTE
QUE JAMAIS PODEREMOS OLVIDAR
ESCOLHEU, P’RA SUA ESCOLA O LUGAR SAGRES
ONDE POR CERTO SE OPERARAM MILAGRES
E ONDE A TERRA ACABA E COMEÇA O MAR

ALGARVE DE POETAS E CANTORES
DAS ILHAS, DOS RECONDITOS AMORES
DE SILVES, DE TAVIRA, PORTIMÃO;
ALGARVE ONDE UM HOMEM E UM HARMÓNIO
BASTAM P'RÓ BAILARICO EM SANTO ANTÔNIO
NA FUZETA, NA LUZ OU EM OLHAO

ALGARVE TERNO BERÇO DE SEREIAS
QUE VÊM ESPREGUIÇAR-SE NAS AREIAS
QUE VÊM, SOFREGAS, ÁVIDAS DE DESEJO
DE DESFRUTAREM AS DELíCIAS DUMA TERRA
QUE TANTAS. TANTAS BELEZAS ENCERRA
E RECEBEREM DO SOL UM GRANOE BEIJO

ALGARVE DA SERRA AGRESTE E BRAVIA
QUE SEMPRE, SEMPRE, NOITE E DIA
SE ESPELHA NO MAR AZUL, ASSAZ PROFUNDO;
E QUE COMO ALTANEIRA SENTINELA
PERMANENTEMENTE ESTÁ DE VELA
NUM DESAFIO AO ATROZ E CRUEL MUNDO
ALGARVE, PEDAÇO DESTE PAÍS
TAO BEM DESCRITO POR UM JÚLIO DINIZ
UM CAMILO OU UM EÇA DE QUEIROZ;
PAÍS QUE AMAMOS EXTREMOSAMENTE
QUE DEFENDEMOS DE FORMA INTRANSIGENTE
PORQUE É MUITO NOSSO, É DE TODOS NÓS

ESTE PAÍS QUE UM CAMÕES TANTO AMOU
E QUE, MARAVILHOSAMENTE CANTOU
EM ESTROFES QUE NINGUÉM SOUBE IGUALAR
PAÍS, BERÇO DUM POVO QUE TEM QUERER
QUE POR ELE TEM JÁ SABIDO MORRER
PAÍS QUE É JARDIM PLANTADO À BEIRA MAR

ALGARVE DA BOITE ASSAZ SOFISTICADA
DA LOURA SENSUAL E PLATINADA
DAS GRANDES MONTANHAS DE CIMENTO;
EM CONTRASTE COM A TABERNA VELHINHA
COM A MOÇOILA FRESCA E A CASINHA
MUITO BRANCA E QUE É JÁ UM MONUMENTO

ALGARVE QUE RI, QUE CANTA E CHORA
ALGARVE DUMA BELA VILA MOURA
ALGARVE CHEIO DE LUZ E CHEIO DE COR;
E QUE TEM, P'RA NOS OFERECER AINDA
O ESPECTÁCULO DUMA BELEZA INFINDA
DAS AMENDOEIRAS COBERTAS DE FLOR

ESTE ALGARVE QUE AOS MOUROS CONQUISTARAM
E OUSADIA1 CORAGEM DEMONSTRARAM
HOMENS DE PORTUGAL, NOSSOS AVÓS
MAS NA VERDADE E PARADOXALMENTE
FORAM OUTROS POVOS, OUTRA GENTE
QUE O DESCOBRIU MUITO PRIMEIRO QUE NÓS

FOI QUlÇÁ UM MAGNATE ALEMÃO OU INGLÊS,
UM SUECO, QUEM SABEM SE UM DINAMARQUÊS
QUE EM CERTO E FELIZ DIA DESCOBRIU
AS BELEZAS DO SUL DE PORTUGAL
AS AREIAS MUITO FINAS, SEM IGUAL
O SOL ARDENTE E ESTE MAR ALGARVIO ...

***********
E ASSIM CÁ ESTÃO UNS CAROLAS A PROVAR
QUE NÃO SERÁ POSSfVEL ACABAR
ESTE NOSSO, MUITO NOSSO MOVIMENTO
E, REALIZADO SERÁ NATURALMENTE
ENQUANTO HOUVER MAIS QUE UM SOBREVIVENTE
DO PRIMEIRO CURSO DO ESCALONAMENTO

TREZE ANOS JÁ DECORRIDOS ESTÃO
SOBRE A DATA EM QUE PISÁMOS O CHÃO
DA ESCOLA, QUE VELHINHA NA IDADE
FORÇA TEM, SABE ERGUER A SUA VOZ
E DELA, SEI QUE SENTIMOS TODOS NÓS
UMA CERTA PONTINHA DE SAUDADE !

QUT 81
VELEZ CORREIA


Enviado por: Mauricio Severo Domingues
Colocação de Rogério Coelho

CORREIO COSTELETA


DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO
from ANTÓNIO MACHADO

QUEM CONHECEU BEM O ISMAEL GOMES GAGO SILVA?

Então e lembra-se do Ismael Gomes Gago Silva de Vila Real de Santo António ?
Andou na mesma turma do nosso Presidente da República mas infelizmente já partiu para a eterna viagem.
Ainda não vi o nome dele por estas paragens.
Cumprimentos
António Machado

COMENTÁRIO

Pede-se a quem privou de perto com o Ismael que envie umas palavras para publicação. Ou mesmo tu MACHADO diz aí qualquer coisa e envia para jbritosousa@sapo.pt ou rogerio1930@gmail.com que nós publicamos.

ab.

JOÃO BRITO SOUSA

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

CORREIO COSTELETA


A ESCOLA DE ANTIGAMENTE....

por DIGO COSTA SOUSA


Historias do tempo de escola existem aos milhares dentro de no's, pachorra para passa-las ao papel.....e' outra historia!

Eu hoje lendo o apelo do JBS, olhei para traz e ocorreu-me a lembrança dos apelidos que no's miúdos "espetávamos" nalguns dos nossos a partir de qualquer desgraça momentânea que ocorresse ao desgraçado ou defeito físico.......malvadez inocente de crianças! !....Quem se lembra do "Chico cenoura"?....e porque lhe chamávamos o Chico Cenoura?...Imagino que foi visto "roendo" um daqueles tubérculos .

O Chico nem Francisco tinha no nome...era o Manuel Viegas do Nascimento de Bias. E o Larindas? Também ja' aqui se falou dele, hoje empresário de grande sucesso nos USA....o apelido ficou-lhe colado a' pele no dia em que tropeçou nas suas largas sapatilhas de ginastica a que devido a's suas origem Argentinas de nascimento, as chamava de "larindas"....ate' hoje....e o "Salva torrao"...que era o Braz Reis de Almodovar ou Beja, não tenho a certeza...mas recordo o dia em que ficou "baptizado"....num passeio de estudo para o lado cais novo, la' íamos todos, salvo erro segundo primeira de 55/56, por aí', a mare' estava a encher, o Braz Reis viu um torrão que iria ser engolfado pelas aguas e consequentemente derreter-se, não hesitou, correu, desviou-o o dito das aguas invasoras e...traz, ali mesmo ganhou um nome que o deve ter seguido ......ficou o "salva torrão."

Dele eu perdi o rasto....a seguir ao ciclo ele segui o CGC e eu CFS......Ah, falta dizer que o padrinho foi o meu grande amigo ate hoje o Carlos Alberto Gomes Figueiras.....crueldade de crianças.....hoje com o politicamente correcto de certeza que seria uma questão de extra "stresse " imposto a' criança ou jovem, para no's daquele tempo não! Dava para o "atingido" nos dar uma corrida em osso ,umas pedradas que não acertavam mas que afugentavam.....

Que digam se se lembram os do segundo ou primeiro primeira desses anos.....55,56,ou mesmo 57....o ano exacto pode estar errado

Um abraço para todos .


Publicação de

JBS

terça-feira, 5 de agosto de 2008

FALAR COSTELETA

NÃO QUERO ...

Que o blogue paralise, mas estou a zero .... mas vamos lá dar uma volta por aí ... disse-me o Jorge Amado que está aí o LIMA, que esteve na Bélgica e é do meu tempo. È pá manda aí um mail para aqui, pá....

O Zé Manuel Bernardes, irmão do Joaquim e trabalhou no IAPMEI que sera feito dele.. aparece Zé.

Tanta malta que a Escola tem e não há uma recordação...

COSTELETAS ainda não falados aqui.Vou dar outra volta,

De Loulé.

O Faisca dos cemitério oonde estais?..
O Hélio que vinha de motorizada, era bom aluno estudou em Lisboa e hoje é ROC
De Boliqueime

Os Palmas. O Fernando e o outro, o mais velho, que ainda andou a arrastar a asa à Edwiges.

O Zé Vitorino Pedro Rodrigues, que foi soba em ANGOLA e trabalhou nos bancos todos em Portuga l e percebia daquilo..

Patã, Zé Martins que foi cônsul em CUBA e agora e meresaro em QUARTEIRA ..

Um abraço para todos.

João Brito Sousa

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

O MEU ROMANCE


UM POEMA
AOS ESCRITORES DO MEU PAÍS

Bom dia!...
Bom dia a todos ...
Bom dia malta
Como é que vão?...
Reparem e nunca se esqueçam
Que é de pessoas como vocês
Que o País tem falta ..
Não abandonem a luta... amigos
Mantenham-se em constante vigia
Porque um escritor não pode parar
Deve permanentemente estar e pensar
Na forma de se preservar
A si,
Aos seus e aos outros...
Ò Miguel Torga que já foste
Diz-me daí o que é que tu vês aqui.
Tanto buraco que eu vejo nesta gestão
Ainda ontem a noite ameaçaram com um tiro o patrão
Ó velho Ranito do velho Largo, como eu te vejo a dares saltos
No largo abandonado
E danado,
dizias:- se há por aí algum valente que apareça
Ah... vida.. vida....
E é isto que vocês têm de nos esclarecer
Como é isso de viver?....
Amigos....
Pergunto ... porque eu quero viver
Esclarecidamente
Como toda a gente
E sobretudo
Quero viver intensamente,
Com força e vigor
Como viveu esse senhor
que foi Presidente e grande escritor
O senhor MANUEL TEIXEIRA GOMES
Que escreveu coisas lindas sobre o amor
E sobre a sua terra
Enquanto eu apresento aqui
A minha prosa falando de coisas, de pessoas e terras
À minha maneira
Talvez um pouco à montanheira...
Mas foi assim que fui criado
E educado....
Sem mais...

João Brito Sousa

O MEU ROMANCE
ATÉ A PRIMEIRA !...
Introdução

Alguém disse que ser feliz é regressar às origens. No romance que agora escrevi, por alguns momentos andarei por lá. Estarei na tasca do Tio Luisinho, onde vou encontrar os amigos dos velhos tempos, que ainda são os de hoje. Cito um nome que envolve todos, o Zé da Cova, o marido da Piedade. Grande homem e grande amigo. Hei-de falar dele mais pormenorizadamente porque ele merece. Eih.. Francisco.. dá cá um abraço, pá, diz ele quando nos encontramos. E entrelaçamo-nos forte como se os dois tivéssemos trabalhado algures numa mina de carvão. Estivemos sempre distantes no tempo mas fomos sempre solidários. Nunca estivemos ausentes. Sentia isso no seu grito de amigo quando nos encontrávamos e ele dizia no seu alegre vozeirão eih... Francisco... e sentia o bafo da amizade invadir-me a alma, que me chegava naquela voz suave de trovoada....
A nossa terra será sempre a nossa terra.
Espero que gostem deste meu trabalho que contém um pouco de mim e um pouco da minha infância e talvez um pouco de muita coisa...
Se nunca viram uma junta de novilhos atrelados à charrua, façam favor... Anda ó rego ó Marmelo...Era assim que Mestre Joaquim Boieiro falava com o gado, lavrando as terras para as sementeiras.. Tratava o gado como se fossem gente da casa ...
Anda lá Bonita...


JjOÃO BRITO SOUSA

domingo, 3 de agosto de 2008


RECORDANDO

SAUDADE

Esta palavra saudade
Aquele que a inventou
A primeira vez que a disse
Com certeza que chorou


A saudade pode ter várias leituras, consoante a situação que se viveu.
Para muitos ela pode traduzir um sentimento melancólico, um sentimento da privação da ausência de algo a quem se quer muito ou ainda uma lembrança nostálgica.
A saudade que eu sinto está ligada à nostalgia. Não à nostalgia que tenha a ver com tristezas ou situações menos boas que foram passando ao longo da minha vida. Essas procuro, na medida do possível, esquecê-las
A saudade que me invade, tem a ver com momentos felizes que me aconteceram e que eu quero preservar, até ao final da minha passagem por este mundo, como gratas recordações.

São muitos os episódios que recordo e de que sinto uma profunda saudade. Entre eles destaco a passagem pela minha querida Escola Tomás Cabreira
Não há tempo que apague ou desvaneça sequer um pouco, os anos que ali passei, quer como aluno quer como professor.
Desta vez, vou falar de um episódio (entre muitos) do meu tempo de aluno:
Naquele tempo a escola funcionava em dois edifícios distintos:
A secção comercial, cujo edifício se situava na Rua do Município, (onde hoje se encontra instalada a polícia judiciária) e era a esta que eu pertencia, visto que fiz ali o Curso de Comércio


Secção Comercial

A secção industrial funcionava no largo da Sé, numas dependências que pertenciam ao seminário e que salvo o erro já foram devolvidas

Secção Industrial


Quer numa, quer noutra dependência, ali funcionavam também cursos nocturnos para estudantes trabalhadores, o que era o meu caso
Para além dos cursos comercial e industrial, havia também o Curso da formação feminina, cujas alunas tinham aulas nos dois edifícios:
As aulas de costura e bordados, eram ministradas no 1º andar da secção industrial (largo da Sé);

Ora um dos episódios de que me recordo com muita saudade é o seguinte:
As aulas de costura e bordados eram ministradas por aquela figura ÍMPAR que foi a D. Maria do Céu, mais conhecida por D. Maria.
Acontece que no rés-do-chão funcionavam as oficinas de Serralharia, Mecânica, Electricidade e Carpintaria.
O Mestre Guerreiro – mestre das oficinas de carpintaria - que devia ter perto de 1,80 de altura, era o esposo adorado da D. Maria, ela bastante mais baixa do que o marido e que formavam um casal que alguns apelidavam ( com carinho) de ponto (.) e vírgula (,).
E entre este casal, muito unido e muito amigo, ocorria um facto engraçado e que me leva a narrar este episódio, retirado da minha arca de recordações.
O episódio a que assisti várias vezes era o seguinte
Perto das quatro e meia da tarde, o mestre Guerreiro, cá de baixo, batia as palmas e lá de cima abria-se a janela e a D. Maria mandava subir o marido para lanchar.
Esta situação mereceu-me as seguintes quadras:

São quatro e meia
Ouvem-se as palmas soar
E uma voz meiga dizer
Já são horas de lanchar

E logo então,
Se vê uma janela abrir
E uma voz terna dizer
Zéquinha podes subir

Quadras que aliás foram inseridas num conjunto de outras aquando da festa dos finalistas.

J. Almeida Lima

DOIS COSTELETAS FAMOSOS


SOTERO CABRITA E JOÃO SANCHO CABRITA


SOTURA, dizia o João para o irmão. Iam lá para a parte de trás da Escola e riam-se, falavam um com o outro, mas só eles é que se entendiam.

O João foi da minha turma no 1º 1ª turma do Curso Geral do Comércio e o SOTERO foi meu colega na TAP, no tempo do Ludgero Farinha e do Teófilo Carapeto...

O SOTERO era poeta, quando estava em Lisboa frequentava o café Martinho ao pé da estação do Rossio o João foi para a Suíça e era lá enfermeiro.

Eram muito amigos deles o Zé Pereira, o Norberto Cunha, o Viana e ouros

Eram naturais de Estoi.


Para os dois...


Eh...pá, quando vocês estavam os dois a falar
Que língua era João .. diz lá.. Sotero diz também
Vocês falavam com certo e tão esquisito cantar
Não percebia nada do que diziam eu e ninguém


João Brito SOUSA

sábado, 2 de agosto de 2008

VELHOS COSTELETAS

(o grande bilharista Ze Gabadinho e esposa. Ao centro o perdido e reencontardo Diogo Costa Sousa)

À CONVERSA COM O COSTELETA

JOÃO VIEGAS GONÇALVES JACINTO

Foi meu parceiro de carteira no quinto ano do Curso Geral de Comércio e era um bom aluno. A Drª Almira gostava muito dele. Era bom a Francês e a Inglês.

Mas onde o João era mesmo fera era no bilhar. Dava não sei quantas de avanço e jogava à esquerda.

Bons jogadores de bilhar desse tempo no Olímpico eram os manos Gabadinho, o Daniel Afonso de Almancil, o Ernesto dos electricista e mais não sei quem ...

Foi funcionário do BPA com o Fernando Cabrita, o esposo da Antonieta PINA que residem agora na Alfandanga.

O Fernando diz que tem uma horta à volta de casa e que de manhã vai ver a evolução das plantas. É um bom amigo este Fernando. A última vez que estive com ele, em Almada, disse-me que ia fazer uma viagem de muitos países.

E quando Fernando foi a Milão . Moçe .. óh Brito.. foi a 140 à hora pá...

Tem que voltar a ir aos almoços anuais..

A esposa, a Antonieta Pina é do temo da Natércia, a Maria do Carmo Arvela, da Gisela e da mulher do ALBERTO, o professor de ginástica e da Lili do Macedo..

Disseram-me que o António Manuel Lindo MACEDO é o patrão dos Rotary em Albufeira

Aló Zé Manuel Serôdio, Rotario Mor, Zé Guy do Sotto Mayor, Hilário, António Lúcio, Mota Pereira, e...

À VELHA MALTA!...

Dêem notícias oh velha malta..!....
Mandem V/telefone e V/morada
De tudo este blogue tem falta
E comuniquem com a rapaziada

Digam onde estão e o que fazem
Mandem- nos para aqui uma piada
Que pouca ou muita graça tem
E é sempre melhor que não por nada

Ó João Jacinto que por acaso encontrei
Sabes onde para o Revez, eu de nada sei
Camarada velho amigo e companheiro

Apareçam por estas bandas sem avisar
Haverá sempre algo para a malta petiscar
Lembra-te disso ó JACINTO velho parceiro.


Texto de
JOÃO BRITO SOUSA