segunda-feira, 10 de novembro de 2008

EQUIPA DE FUTETBOL DA ESCOLA DE 54



Malaia, Gralho, Pinto Faria, Julião, Prof. Américo, Jacinto Ferrira, Júlio Piloto e Basto.


Soeiro, Nuno, Parra, Orlando Bica e Eugénio





Equipa de futebol da Escola Comercial e Industrial de Faro que conquistou o título provincial do Algarve em 1954, nas actividades da MOCIDADE PORTUGUESA.

JOÃO MALAIA - Um homem destinado para jogar à baliza. Alto concentrado, boas mãos, excelente tempo de salto, seguro, bom comandante da defesa, mandão na pequena área, arrancou grandes exibições a jogar nessa equipa e nesse torneio.

JÚLIO PILOTO – Era um nº 2 aguerrido. Marcava bem em cima ou a zona. Fazia o corredor todo pois era possuidor de uma boa corrida. Jogou no Benfica, Vianense e...

JACINTO FERREIRA – Um grande jogador como central. Poder físico excepcional, antecipação, salto, e muito bom a sair a jogar Jogador tacticamente possante e rápido sobre a bola.

PINTO FARIA – Jogava a lateral e a central e sempre bem. Fisicamente possante, boa corrida e bom no desarme Chegava à linha de fundo e cruzava bem..

JULIÃO – Um quarto de defesa de grande qualidade. Seguro no desarme, bom no passe e uma boa muleta para o central com quem aliás se entendia muito bem.

BASTO- Um talento de jogador. Boa colocação no terreno, bons lançamentos, bom remate, técnica acima da média, em suma um jogador esclarecido.

GRALHO – Rápido com a bola nos pés, jogador que centrava mito bem e que fazia golos. Fez bons jogos durante o campeonato. Era o MORENO da selecção argentina de 48.

NUNO.- Jogava ora a ponta direita ora a interior. Muita habilidade, criatividade e arte. Marcava muitos golos. Foi internacional júnior.

JOÃO PARRA – Era um Peyroteo autêntico. Jogava de braços abertos e com a bola dominada nunca a perdia. Tinha a habilidade do Jorge Mendonça, o remate do António Mendes, a colocação no terreno do Sampaio, os melhores juniores do seu tempo.

ORLANDO BICA – Pensador de jogo, habilidoso, grande capacidade de entrega, bom remate e bom espírito de entreajuda. Fazia recordar o Labruna da selecção argentina de 48, la maquina como lhe chamavam .

EUGÉNIO – Não era extremo mas não tinha lugar no meio. Vinha busca a bola ao meio campo como Zagalo na selecção brasileira de 56


Texto e publicação de
João Brito Sousa

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