sábado, 29 de novembro de 2008

UM COMENTÁRIO TRANSFORMADO EM POST

(era daqui, destas hortas, que as cebolas iamm para a feira)


A FEIRA DO CARMO
por MAURÍCIO SEVERO

Recordo-me perfeitamente dessafeira onde ia com o meu pai comprar alguns produtos hortícolas.
Era conhecida do povo como a "Feiradas Cebolas," tal a quantidade de cebolas que eram postas à venda.
A batata também aparecia em grande quantidade. Ainda me lembro dos preços (cebolas a 15 e 20 centavos e a batata a 10 centavos o quilo. Durante muitos anos houve uma renhida disputa entre a Igreja do Carmo e a Câmara Municipal , o que deu motivo ao não calcetamento do Terreiro da Feira. O Largo do Carmo e todo o espaço que envolvia a igreja era de terra batida,onde os feirantes vendiam os seus produtos, e creio que era a Confraria que explorava e recebia as rendas.

Julgo que todo o terreiro era propriedade da Igreja, desde há séculos, mas actualmente desconheço como foi resolvida a questão.

O que é certo é que o terreno não era tratado pela Câmara por se considerar propriedade da Igreja. Já grande parte da cidade estava calcetada a alcatroada e o Largo do Carmo e zonas adjacentes continuavam de terra batida.Se a memória não me atraiçoa lembro-me de existir dentro da igreja uma "capela de ossos", que penso ainda existir. Participei quando tinha de 10 a 15 anos nas pro-cissões do Carmo, vestindo uma opa branca e na mão uma vara redonda de madeira. Não sei se a procissão ainda se realiza. Na Semana Santa toda a cidade ia ver as procissões.

A rapaziada não faltava à que se realizava à noite , a do "Senhor Morto", porque era muito concorrida por môças namoradeiras.

É tudo por hoje.
Um abraço do Maurício

3 comentários:

Anónimo disse...

Caro João

Continuas a mudares-me o nome. ! CORRIGE. Não sou MARICIO.
FOI O MEU FILHO, que também vê
o Blogue, que me ligou a dizer
que o nome estava mal.

MAURICIO SEVERO DOMINGUES

Anónimo disse...

BOM DIA MAURÍCIO,

A quem reconheço autoridade intelectual,ética, moral, fraternal e outras para me dizer: CORRIGE.

Está corrigido amigo.

UM ABRAÇO com amizade do

João Brito Sousa

Anónimo disse...

Obrigado João pelo incómodo,
mas o imperativo que usei
não é de ser considerado como
exigência.!

Escrevi hoje um comentário para
o Rogério sobre " RECORDANDO"-
O MESTRE GUERREIRO E A D. MARIA.
Já deves ter visto. Foram
cenas passadas no meu tempo
na Secção do Largo da Sé.
Conheci-os no meu 1º ano-
1940 /41, quando frequentava a
a "Indústria" como se dizia nessa
altura.

Até amanhã. Um abraço do
Maurício