sábado, 28 de fevereiro de 2009

PRÉMIO MELHOR ALUNO 2007/2008

Iolanda Sarmento
Prémio "Professor Joaquim de Sousa Almeida Lima"
É um prémio pecuniário atribuído ao melhor aluno finalista da nossa Escola, Iolanda Filipa Cruz Esteves Sarmento.
Esta “Mocinha” (como dizia o saudoso Professor Franklin Marques) foi de todos o melhor aluno que concluiu o 12º Ano do Ensino Secundário em 2007-2008.
É extremamente gratificante a existência de jovens, como a Iolanda, que são um exemplo a destacar e premiar. Aqui deixamos as nossas felicitações à futura Arquitecta que já iniciou a sua formação na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.
Transcrevemos as palavras que escreveu para “o Costeleta” e nelas verificamos aquela humildade que é própria dos grandes espíritos.

“O Ensino Secundário é uma fase única do nosso crescimento. Para uns traz memórias agradáveis... para outros é uma época que querem esquecer. No entanto, ninguém pode negar que esta é a altura da nossa vida onde sofremos as maiores mudanças - o nosso mundo é "virado do avesso", tudo o que queremos é diversão, conhecer o que nos rodeia ... - e os estudos não são considerados uma prioridade. Este é o principal problema.
A nossa mente e corpo mudam tão rapidamente que pensar no futuro é algo que muitos consideram desperdício de tempo. O que é necessário compreender é que é no Secundário que se determina o nosso futuro, se conseguimos ou não atingir os nossos sonhos e expectativas.
É por isso que concordo com esta iniciativa pois não só permite o conhecimento e interacção com outras gerações de alunos da Escola, como também serve de incentivo para um esforço maior por parte dos alunos.
No meu caso, tive a sorte de conseguir atingir os meus objectivos e neste momento sou, com orgulho, uma aluna da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. É um curso que exige muito trabalho e dedicação, mas se julgam que não há diversão estão enganados...
Toda a gente tem capacidades para atingir os seus sonhos, é apenas necessária dedicação. Investir no Secundário pode ser difícil mas é proveitoso! Quem melhor para o exemplificar do que eu...
Iolanda Sarmento“
IN JORNAL "o Costeleta" nº 101
Colocado por Rogério Coelho

18º ANIVERSÁRIO DA NOSSA ASSOCIAÇÃO

Dia 4 DE ABRIL NA ESCOLA
P r o g r a m a
12Horas: - Concentração no átrio da Escola
13 horas: - Almoço convívio na Cantina
M E N Ú (Servido à mesa) 15 €
Sopa-prato de peixe-prato de carne-sobremesa
Vinhos-sumos-Água mineral
No Bar: - Bolo de Aniversário e café
15 Horas: - Sessão solene no Auditório da Escola
Entrada livre
- Palavras de Boas Vindas pelo Presidente Libertário Viegas
- Falando sobre o perfil do “Patrono do Prémio Melhor Aluno 2007/2008”, Professor Joaquim de Sousa Almeida Lima
- Entrega do Prémio à aluna Iolanda Sarmento pelo Patrono
- Alguns minutos de Boa Disposição
-Palavras pelo Presidente do Executivo da Escola Dr. Domingos Grilo
Qualquer motivo imprevisto alterará o programa
Informação de Rogério Coelho

ANIVERSARIO DE ASSOCIADOS COSTELETAS




Fazem anos em Março:


3-Maria Eduarda Madeira Trindade Lisboa; 4 – Dr. Jorge Fernandes Andrade Monteiro. 5 - Maria Elete Teófilo Lopes Dias No­bre; António José Valente Viegas; Mário Joaquim Marvão Gordilho Zambujal. 6 - Francisco Ma­nuel Leote Marques; Carlos dos Santos Vasques; Maria Lisete Faustino Alves Pires; Herondina Maria Cabrita Águas Silva. 7 - Maria Luísa Guerreiro Barroso. 8 - Edménio Guerreiro Madeira Caetano. 9 – Maria Luisa Baptista dos Santos da Velha. 10 - Firmino Correia Cabrita Longo. 13 - Aurelina Carlota Nobre.


PARABÉNS PARA TODOS


Pesquisa e colocação de Rogério Coelho

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

RUAS DA CIDADE DE FARO












RUAS DE FARO.

“Uma das condições básicas para o exercício da cidadania é ter um endereço regularizado.”
In Diário do Município

Depois da Administração do blogue “A DEFESA DE FARO” ter publicado algumas crónicas minhas falando de pessoas e de outras coisas da cidade de Faro, vou tentar escrever alguma coisa sobre as ruas da urbe, umas que eu percorri e conheci e outras sobre as quais tive que ler alguma coisa.

As ruas são vias públicas, que, se urbanas, são ladeadas por casas, muros ou jardins. No centro dessas vias, normalmente, transitam veículos. As crianças ficam na calçada. E cada rua tem a sua história.

Entremos em Faro pelo Arco da Vila.

È aí que começa a Rua do Município que já foi Calçada da Igreja, Calçada do Bispo e Rua do Aljube. O Aljube, prisão eclesiástica, esteve instalado no edifício onde depois funcionaram a secção comercial da Escola Tomás Cabreira, a Intendência da Pecuária e parte da Delegação da Policia Judiciária.

Quando eu cheguei a Faro em 52 para continuar os estudos, a Escola já não se situava aqui nesta Rua do Município mas sim junto ao Jardim da Alameda. A Escola saiu mas ficaram as histórias dos alunos e professores, talvez as mais pitorescas de todas as histórias que temos para contar.

Retirado, com a devida vénia do “NAQUELE TEMPO”, publicação da AAAETCABREIRA, aqui vai um resumo de um episódio passado no ano lectivo de 1951/52, aí na escola Tomás Cabreira, quando faltou um professor à aula do 2º ano 4ª turma, do Curso Geral de Comércio, turma esta sobejamente conhecida nesse tempo, dado as individualidade que continha.

Perante a falta do professor a questão que se colocava. era saber como esgotar o tempo que, normalmente era consumido no Jardim Manuel Bívar, logo a seguir ao Arco da Vila.. Mas aconteceu que ao sair da Escola, a porta do Tribunal estava aberta e desenrolava-se por lá uma audiência. A rapaziada entrou no dito e sentou-se na primeira fila. Mas não correu bem. Comentário para aqui comentário para ali dos alunos, aquilo resultaria em gargalhadas, que prejudicou no Tribunal o bom andamento dos trabalhos.

Às tantas, perante o reboliço gerado, o Senhor Doutor Juiz mandou pender a malta. A coisa esteve preta.. mas nada veio a acontecer...

Hoje pode constatar-se que esta rua tem muita procura, especialmente de turistas que vão em demanda do Largo da Sé e, virando-se para trás a meio da subida, fotografam as cegonhas que estão em seus ninhos no alto do Arco da Vila.

Quem vai à Câmara passa por ali, quem vai `a Igreja da Sé igualmente tem de passar por ali. O mesmo se passava comigo nos anos sessenta quando me dirigia para a Escola do Magistério, deixando a bicicleta motorizada, meio de transporte que utilizava no Arco da Vila, logo ali à entrada.

O Arco da Vila foi construído no princípio do século XIX, conforme inscrições contidas na parede, pelo arquitecto italiano Francisco Xavier Fabri, por encomenda do .senhor Bispo D ..Francisco Gomes,

Faro, uma cidade rica em História. Vamos tentar conhecê-la através da história das suas ruas..

João Brito Sousa

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

ESCOLA DO MAGISTÉRIO PRIMÁRIO;.UMA GRANDE INSTITUIÇÃO DE ENSINO


(escola do magisterio primário em Faro)

A ESCOLA DO MAGISTÉRIO PRIMÁRIO DE FARO E OS PROFESSORES.DO ENSINO PRIMÁRIO

Foi uma instituição de ensino de grande competência e mérito. Conquistou com inteiro merecimento o seu espaço no campo das instituições de ensino e foi aplaudida pela sua dedicação à formação de professores. Eu andei por lá e quero aproveitar este espaço para expressar e dirigir aos meus professores da Escola do Magistério Primário o meu muito obrigado.

Como costeleta orgulho-me do auxílio que esta escola me deu, no que respeita `a colocação no mercado de trabalho.

Professor do ensino Primário foi o meu primeiro trabalho remunerado..

Para as raparigas, ser professora, no meu tempo já não era, em termos de remuneração, uma grande profissão; mas tinha muita dignidade.

Para os rapazes a grande parte não continuou e não apoiaram a profissão. Mudaram-se. Um que saiu sem que daí viesse a obter grandes melhorias fui eu; melhor seria ter ficado.

A escola estava localizada nas traseiras da Sé quando se vai para o Largo D. Afonso III.. As aulas práticas eram dadas na escolas primárias anexas à Escola do Magistério e ainda em S. Luís e Largo do Carmo..

Aí vai uma crónica de um professor primário anos 40

O PROFESSOR. LEITÃO E OUTROS

O Professor Leitão era o professor primário de SANTA BÁRBARA DE NEXE, aí por volta dos anos 40/50. Naquele tempo, um professor tinha aulas o dia inteiro e tinha as quatro classes e um bocado de trabalho com aquilo, porque tinha que leccionar leitura e divisão de orações, aritmética (com aquele problema das torneiras, muito complicado, que perguntava assim: Em quantas horas encheu o tanque?)

A coisa não era fácil pois na quarta classe desse tempo não se ensinava a regra de três simples, era tudo raciocínio lógico. Ensinava-se também História, com os reis todos e mais as dinastias e sobretudo a revolta de 1820 entre os Miguelistas e os Liberais, que era uma matéria difícil para uma criança de dez anos perceber.

Havia ainda as Ciências Naturais, onde se estudava o corpo humano, com os ventrículos e as aurículas e, ainda, os batráquios, mais não sei quê, mais não sei quanto.

A sala, que ficava ao pé da Torre da Igreja, era um armazém asseado. O professor morava ali também e a sala estava cheia de rapaziada (rapazes e raparigas) e havia um cântaro de água, com um copo para os alunos beberem. Um dia o Elias, que era um “Choninhas” e que se queixava muito dos outros ao professor, foi beber água ao cântaro. Escorregou, caiu, levou o cântaro atrás e o cântaro lá se foi...

Ao ouvir tal sarrabulho, o Leitão veio e... perante tal situação, virou a cara para o lado, respirou fundo e disse: “Elias, dá cá a mão! Agora são vinte, menino Elias, ouviu?” Nesse tempo, o grande auxiliar, do professor primário em geral e do professor Leitão em particular, era a régua que fazia milagres, como dizia o Mestre-Escola dos “Meus Amores”, do Trindade Coelho. E nisso o Professor Leitão era Mestre. Era cada dose ...

Apesar de tudo, é importante dizer que havia cooperação entre a Escola e a Família, resultando a (boa) educação do aluno do esforço das duas partes.

Os melhores alunos desse tempo foram os costeletas Eng.º João Pinto Faria, grande aluno quer na primária, quer na Escola Comercial e Industrial de Faro quer no Instituto Industrial em Lisboa e depois, o irmão, o igualmente Engº João Pinto Faria licenciado no IST .

Quando eu cheguei à Escola Comercial em Faro, em 52, estavam eles de saída, mas eram uns rapazes muito populares lá, jogavam muito bem à bola, o João a defesa central e o Zé a defesa esquerdo na equipa da Escola e nos juniores do Farense e anda foi campeão nacional de Judo.

Nos jogos com o Liceu brilhavam ambos porque eram fisicamente muito poderosos..

A escola primária desses temos era assim.

texto de
JBS

AS ESCOLAS PRIMÁRIAS



AS ESCOLAS PRIMÁRIAS
por JORGE TAVARES


Numa primeira abordagem falo da Escola Primária situada na Rua Serpa Pinto, e por esse motivo denominada então por "Escola Primária Serpa Pinto". Esta rua tem o seu início no Largo de São Sebastião (onde está instalado o Quartel da Guarda Nacional Republicana) e desemboca no Largo de São Pedro. Nessa escola frequentei a primeira e segunda classes, era seu director o Professor Ferradeira - homem austero, a quem nós classificávamos de "mau", pelo pavor que nos provocava.

Para aclarar as nossas memórias, lembro que o filho do professor ainda é vivo e foi durante muitos anos funcionário do antigo BPA, em Faro. Esta escola foi, mais tarde, desactivada e passou a Casa de Protecção das Raparigas. Ainda existe esse edifício.

A minha segunda escolha vai para a Escola Primária do Alto-Rodes: Situava-se inicialmente na Rua do Alportel, em frente do Café Carminho, local onde hoje está instalada uma casa de fornecimento e montagem de pneus. Frequentei nessa escola a terceira classe, era sua directora a esposa do primeiro dentista da cidade - Dr. Carlos Silva (sobrinho).
Quando foi desactivada, instalou-se nesse local uma barbearia denominada "Fernando Barbeiro". O seu proprietário, além de especialista na matéria, era um "filósofo" popular e interessantíssimo, pelo seu saber. Entretanto, o Estado Novo tinha dado início à construção de escolas primárias, que fazendo justiça às boas técnicas de marketing, denominou exactamente de "Escolas Primárias do Estado Novo".

A terceira escolha vai para a Escola Primária do Carmo: Nova escola que inaugurei com os exames da terceira classe. Esta escola, como o nome indica, situava-se e ainda se situa no Largo do Carmo .

A quarta - Escola de São Luis - foi igualmente denominada "Escola Primária do Estado Novo", tendo obtido anos mais tarde a actual denominação. Situada na antiga Rua Estrema ( hoje Rua João de Deus ), na sua confluência com a Rua Mouzinho de Albuquerque (nesta rua esteve instalado durante décadas o São Luis Parque, de saudosa memória dos nossos bailes de finalistas).

Frequentei nesta escola a quarta classe e nela fiz os respectivos exames, bem como o de admissão. Lamentavelmente, não recordo o nome da professora, embora saiba onde morava, pois essa casa ainda existe.

As abordagens seguintes vão para as outras escolas, que embora não tivesse frequentado, muitos "costeletas" farenses por lá passaram:

A Escola Primária do Bom João, que se situava na Rua Ataíde de Oliveira , quase na desembocadura com a Rua José de Matos (vulgo Rua do Bom João) e que tinha a particularidade de nas suas traseiras ter um campo de basquetebol ( o acesso era feito por um beco, justamente ao lado da escola), por onde passaram os melhores jogadores do Algarve, alguns nivelando ao melhor que havia em Portugal. Já não existe esse edificio. Deu lugar a casas de habitação.

A Escola da Sé, situada no Largo que lhe deu o nome, e paredes meias com a Escola do Magistério Primário, na qual todos os nossos "costeletas" professores adquiriram a sua formatura. Como particularidade desta, lembrarei que a grande maioria dos alunos do Magistério Primário faziam o seu estágio na Escola da Sé, iniciando dessa forma, a ligação entre os novos e os antigos "

colocação de
João Brito Sousa

PS- Este artigo de Jorge Tavares, um relato fiel das escolas primárias da cidade tema que me é particularmente afectuoso, sofreu alguns problemas de colocação. Aconteceu ... mas cremos que conseguimos resolver o problema e apresentar a estrutura do artigo como o tema e também o autor, merecem.

ab.
JBS

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

CORREIO COSTELETA.











FROM WASHINGTON
por DIOGO COSTA SOUSA

COSTELETAS, BIFES , CAFÉ BALEIZÃO, E OUTRAS HISTÓRIAS ---

Na sequência do raciocínio do colega JT ocorreu-me outra memória....a do café BaleizãoEra outro lugar de encontro de Bifes e Costeletas nos anos 60 ate 64 e talvez mesmo depois disso. Como disse e muito bem JT ,O senhor Baleizão tinha sido sócio do senhor Inácio da Brasileira depois de ter vindo de Angola onde já' se entregara também ao negocio da restauração, o café Baleizão ainda se encontrava em Luanda quando por lá passei, também ai' lugar preferido de muitos algarvios na passagem por África mas, não e' desse lugar que quero falar ou recordar mas sim do estabelecimento que abriu no largo da praça, também denominado 'Baleizão'....

Era lugar de concentração a' noite de muitos bifes e costeletas e suas famílias...a televisão dava os primeiros passos ...alguns de nós já tinha televisão em casa mas poucos de modo que o café Baleizão era o local ideal para as reuniões a' boca da noite. Também tinha um balcão de tabacaria e pastelaria.. o lugar ideal de convívio.....Vou tentar recordar os nomes da malta começando pelos bifes, poderia começar pelos costeletas:-
O Aleixo e o irmão que o pai era funcionário da Mabor ...ele foi mais tarde chefe de cabina da TWA.
O Horácio Santos e irmão Henrique Santos dedicados ao comercio automóvelO Tozé Boronha que foi mais tarde claro vice presidente da FPF e hoje mantém o blog de seu nome a quem chamávamos na altura 'o puto cabelinho'

O Artur que seu pai era o director dos serviços hidráulicos do Algarve a quem chamávamos o Micro

O Ze' Eduardo, mais tarde comandante nos TAP

O João Alberto Rita, mais tarde engenheiro da nossa Câmara
O Rui Antão hoje medico no nosso hospital
Os costeletas eram:-
Eu. DCS, o Emídio Andrade dedicado ao ramo automóvelO Jorge Pinheiro hoje salvo erro dedicado a' hotelaria na Venezuelao Anselmo do Carmo, creio que o melhor aluno de sempre da nossa escola ou pelo menos dos melhores .Engenheiro
O Eusébio, falecido em combate em Moeda -, Moçambique

A Fernanda Pires, viúva de Eusébio

A Maria Filomena Prior minha mulher hoje

E muitos mais que não recordo agora.

Hoje nesse lugar creio que está um stand da Farauto que também ja' existia ali ao lado, o Senhor Baleizão voltou a abrir outro estabelecimento do mesmo ramo mas mais pequeno como diz JT e muito bem em frente ao Olímpico e ao lado do restaurante Florida..

Foi no Baleizão da praça que assisti ao celebre programa em que o saudoso Francisco José criticou a RTP pelo exagerado dos cachés pagos aos artistas estrangeiros e a miséria segundo ele aos portugueses.

Lembram-se?....eu estou vendo o FJ a dizer:- estão a dar-me sinal para me calar.....' custou-lhe um desterro creio que voluntário para o Brasil...

Isto, foi ontem para mim...o cérebro tem destas coisas, teima em não envelhecer....Naquele café, nas tertúlias da juventude não havia Escola ou Liceu, havia juventude que confraternizava, jogava às moedas e divertia-se....Alguns foram longe outros não mas a amizade essa perdura

DCS

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

ESTE COMENTÁRIO DO ANTÓNIO ENCARNAÇÃO VAI SER COLOCADO COMO POST E GOSTARIA QUE CORRESSE MUNDO PORQUE É UMA LIÇÃO D E HUMILDADE!...

(S.Domingos do Campo)


COSTELETAS
antónio da Encarnação

Aqui estou com um comentário sobre o café Aliança "a bolsa como também era designada nos anos 50 " , É que há poucos dias me informaram que o mesmo tinha encerrado ? Recordei o Sr. José Pedro da Silva ! Empresário do Café, hotel e Mercearia com o nome Aliança .

Tudo tem seu tempo e época e quando algo termina sentimos que um pouco da nossa existência também encerrou ?

Mas o café Aliança me recorda um facto caricato de que fui autor .

Aos 11 anos em que fiz o tal exame do 2º. grau numa Escola diferente (na Escola de S. Luiz ) , ao qual foi Presidente do Juri a Professora Maria Emilia Pessanha , nas férias me empreguei na Agencia de Viagens do Marido Manuel Arcanjo Viegas que tambem se dedicava a actividades de exportação de conservas de frutos secos . Indo á casa de banho no café Aliança , puxei por curiosidade o autoclismo , e não é que me assustei com a descarga de água pensando que tinha feito álgo de errado fugi !

Isto porque da zona rural de Estoi de onde vim não existia !( nem Luz eléctrica, água
canalizada , fogões a gaz etc ) e dentro da minha inocência e inesperiência foi uma novidade que ficou na minha memória e sua recordação me faz sorrir .

António encarnação deixou um novo comentário na sua mensagem "DA ESTAÇÃO À BAIXA DE FARO":

COMENTÁRIO

O António Encarnação e´um homem simples de um grande coração que teve a comptência de transformar uma pequen a história numa grande História .

Parabéns António pela arte que demonstraste em contar uma História!...

joão brito sousa

sábado, 21 de fevereiro de 2009

CORREIO COSTELETA/FROM CANADÁ


RECEBIDO DO EDMUNDO FIALHO


A partir deste momento, estou operativo até 2ª feira pois, no dia seguinte vou levar mais uma injecção nos olhos, estando ausente, outra vez, por dois ou três dias.
Abraços,
Fialho


AO EDMUNDO


Que a sorte esteja contigo
Ó companheiro de jornada
Tens todo o nosso abrigo
E todo o apoio nessa jogada

Ver ou não ver eis a questão
Vai com calma é o que te peço
Viver a vida sem ter visão
É um grande retrocesso

Mas tu vais sair vencedor
De mais esse desafio e por favor
Mantem a calma até ao fim...

E para o que der e vier cá estamos
Mas por aqui todos esperamos
Que não seja coisa nada ruim

ALABI ...ALABÁ... BUM .. BÁ... ESCOLA... ESCOLA... ESCOLA... FIALHO.. FIALHO.... FIALHO

Texto de
João Brito Sousa

UM COSTELETA EM S. JOSÉ DOS CAMPOS













À ATENÇÃO DOS COSTELETAS DE ESTOI

UM COSTELETA EM S. JOSÉ DOS CAMPOS no BRASIL.

Um abraço para o António Encarnação, que é costeleta de Estoi. Diz que foi admirador do João Parra e do Manuel Poeira como jogadores de futebol..

Eu não me lembro dele, mas atenção ó costeletas Zacarias, Vinebaldo Charneca, Danilo e Bartolomeu, António Viegas, Luís José Isidoro, Xico Leiria, Moleiro genro do Zé Gaziba, Orlando Bica, Virgílio Quintas e mais alguns que não me lembro agora ...

antonio encarnaçao


Diz que tem uma filha em Olhão.

ANTÓNIO, este poema é para ti e para a tua mulher.

MEU VELHO COSTELETA


Aos 68 anos .... dizes ser feliz ...
Coisa que, hoje por hoje,
Tão pouca gente o diz
Parabéns ...
António, que não te
esqueceste
da companheira que certamente
escolheste
para sempre ao teu lado ficar
Coisa bonita... de invejar
ó velho amigo de Estoi
Diz lá como é que foi
essa coisa da felicidade
que encontraste agora
nessa idade
Estranho não te conhecer
Mas amanhã já vou saber
Vou para a rua gritar em voz alta
Eu que conheço quase toda a malta
Do nosso tempo
Estranho não me lembrar de ti
Nem sei se algum dia te vi
Mas deixo a pergunta à rapaziada
Se ainda está lembrada
Desse homem
Nosso amigo do peito
E do coração
Que é o ANTÓNIO ENCARNAÇÃO.


Um abraço costeleta para os dois.

Texto de
João Brito Sousa

ENCONTROS NA CIDADE (IV)







ENCONTRO NA CIDADE
por Jorge Tavares


Ainda existe esse edifício. A minha segunda escolha vai para a Escola
Primária do Alto-Rodes: Situava-se inicialmente na Rua do Alportel, em frente
do Café Carminho, local onde hoje está instalada uma casa de fornecimento e
montagem de pneus.

Frequentei nessa escola a terceira classe, era sua
directora a esposa do primeiro dentista da cidade - Dr. Carlos Silva (sobrinho).
Quando foi desactivada, instalou-se nesse local uma barbearia denominada
"Fernando Barbeiro".

O seu proprietário, além de especialista na matéria, era um
"filósofo" popular e interessantíssimo, pelo seu saber. Entretanto, o Estado Novo tinha dado
início à construção de escolas primárias, que fazendo justiça às boas técnicas
de marketing, denominou exactamente de "Escolas Primárias do Estado Novo".A terceira escolha vai para a Escola
Primária do Carmo: Nova escola que inaugurei com os exames da terceira classe.
Esta escola, como o nome indica, situava-se e ainda se situa no Largo do
Carmo. A quarta - Escola de São Luis - foi
igualmente denominada "Escola Primária do Estado Novo", tendo obtido anos mais
tarde a actual denominação. Situada na antiga Rua Estrema ( hoje Rua João de
Deus ), na sua confluência com a Rua Mouzinho de Alburquerque (nesta rua esteve
instalado durante décadas o São Luis Parque, de saudosa memória dos nossos
bailes de finalistas). Frequentei nesta escola a quarta classe e nela fiz os
respectivos exames, bem como o de admissão.

Lamentavelmente, não recordo o nome
da professora, embora saiba onde morava, pois essa casa ainda
existe. As abordagens seguintes vão para as outras
escolas, que embora não tivesse frequentado, muitos "costeletas" farenses por lá
passaram: A Escola Primária do Bom João, que se
situava na Rua Ataíde de Oliveira , quase na desembocadura com a Rua José de
Matos (vulgo Rua do Bom João) e que tinha a particularidade de nas suas
traseiras ter um campo de basquetebol ( o acesso era feito por um beco,
justamente ao lado da escola), por onde passaram os melhores jogadores do
Algarve, alguns nivelando ao melhor que havia em Portugal. Já não existe esse
edificio.

Deu lugar a casas de habitação. A Escola da Sé, situada no Largo que lhe deu
o nome, e paredes meias com a Escola do Magistério Primário, na qual todos os
nossos "costeletas" professores adquiriram a sua formatura. Como particularidade
desta, lembrarei que a grande maioria dos alunos do Magistério Primário faziam o
seu estágio na Escola da Sé, iniciando dessa forma, a ligação entre os novos e
os antigos "
recolha de
JBS

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

ENCONTROS NA CIDADE (III)




ENCONROS NA CIDADE
Por Jorge Tavares

Este título pode servir de inspiração a alguns temas relacionados com a nossa cidade. Entre "costeletas" ( e bifes, porque não?) poderemos historiá-los no nosso blog, enriquecendo os conhecimentos dos mais jovens e trazendo à nossa geração, as memórias de então.

Vou deambular pelas nossas escolas primárias, no período que decorreu entre 1940 e 1950.

Numa primeira abordagem falo da Escola Primária situada na Rua Serpa Pinto, e por esse motivo denominada então por "Escola Primária Serpa Pinto". Esta rua tem o seu início no Largo de São Sebastião (onde está instalado o Quartel da Guarda Nacional Republicana) e
desemboca no Largo de São Pedro. Nessa escola frequentei a primeira e segunda
classes, era seu director o Professor Ferradeira - homem austero, a quem nós
classificávamos de "mau", pelo pavor que nos provocava. Para aclarar as nossas memórias,
lembro que o filho do professor ainda é vivo e foi durante muitos anos funcionário do antigo BPA, em Faro.

Esta escola foi, mais tarde, desactivada e passou a Casa de Protecção das Raparigas. Ainda existe esse edifício.

recolha de
JBS

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

MEU TIPO INESQUECÍVEL

Paixão Pudim


…Há quase um ano!... No final de uma tarde de início de Verão!... Surge um telefonema de um amigo e eis a cruel e brutal notícia – o Franklin partiu!... Fiquei estarrecido, desolado e invadido por uma profunda tristeza.
Reagi com recordações saudosas e contemplativas. Tantas e tão boas!... as mesmas que me sensibilizaram no cemitério, em Tavira, durante o funeral. Foi comovente ouvir o João Leal evocar elogiosamente, através de palavras sentidas, o que foi a vivência e a amizade com o nosso grande amigo Franklin.
A grande aproximação de convivências que tive com o saudoso Franklin foi através da Mocidade Portuguesa. Fomos graduados em Comandantes de Castelo dessa escola de virtudes que nos ensinou a conviver, respeitar e competir desportivamente… melhor dizendo; - ensinou-nos bastante para o futuro da nossa formação de homens.
Sei que, com estas afirmações estou a contrariar uma jovem deputada farense que, em tempos, se referiu à Mocidade Portuguesa em termos depreciativos… o que lamento pela inverdade.
Mas, dizia-me o Franklin numa das últimas conversas que tive com ele: - Ela ainda não tinha nascido quando a Mocidade Portuguesa estava no auge!... Por isso, não conheceu minimamente nem pode avaliar o que foi essa instituição… e, muito menos, os valores que nos transmitiu.
O Franklin foi sempre um acérrimo defensor da M. P. e do desporto escolar. A propósito, um dia, fartou-se de rir quando fiz referência ao meu caso familiar.
- Dizia-lhe eu:
(1) – No nosso tempo praticávamos desporto a belo prazer. Com o andebol, basquetebol, futebol, ténis de mesa e atletismo ocupávamos os dias Sábado, manhãs de Domingo e, às vezes, tardes de 4ªs Feiras.
(2) – O meu filho que frequentava o Liceu em Lisboa nos anos de 1977/84, simplesmente, não teve nenhuma actividade desportiva.
(3) – O meu neto – 2007/2008… (e continua) para ter desporto, tem de pagar: - natação 40 €, futebol 30 € mensais.
Resumindo: eu tinha desporto à disposição, meu filho não teve nada e o meu neto para ter tem de pagar… Outros Tempos!... Exclamou o saudoso Franklin com aquela humildade que sempre o caracterizou, … deixando escapar um sorriso de contemplação e saudosismo bem revelador das boas recordações desportivas e confraternizadoras. O Franklin foi sempre um “Moço” puro, amigo do seu amigo… um companheiro formidável. Ele, eu e o Franco, formávamos o trio vencedor da prova de aptidão de graduados da M.P. do Sul do país. A vitória para a nossa escola, principalmente, sobre os “bifes” deixou-nos muito felizes e orgulhosos. Registámos diversas pontuações máximas com destaque para o Franklin, sempre muito empenhado inteligente e calmo. Tivemos acampamentos inesquecíveis. Lembro-me, certa vez, em Lagos – Praia da Luz… uma das tendas rasgou-se e foi necessário distribuir os elementos da outra equipa pelas restantes tendas. Ficou connosco o José Amâncio.
Acontece que as tendas previam só três elementos e, para quatro, teríamos que ficar deitados na largura (atravessados) … o que motivava ficarmos, os mais altos, com os pés de fora.
De madrugada acordei, sobressaltado, com os pés molhados e exclamei: - Franklin, acorda moço! – Está a chover!... Quando ele retorquiu: - Zé Paixão, deixa-te estar calado, “pá”!... Não está nada a chover. – Foram os cães da madame que andam por aí a brincar na praia, cheiraram a tenda e mijaram-te os pés… foi rir e mais rir até de manhã.
Sempre tivemos um salutar convívio, uma grande camaradagem e amizade que perdurou sempre. Ele agora está a descansar no acampamento final… o eterno!... a aguardar a chegada dos amigos… e, até lá resta sugerir aos que estão cá, que se faça uma prova de gratidão.
Por tudo o que ele fez no ensino e no desporto, tantas gerações, merece que a edilidade farense lhe faça uma homenagem atribuindo o nome de Franklin Marques, professor e amigo exemplar a uma rua da cidade.
Faço um apelo a todos os Costeletas, nas diversas áreas em que estão inseridos, para se manifestarem a favor desta causa.
O Franklin merece pela sua personalidade, por tudo de bom que nos deixou; … representa bem o expoente máximo de uma geração que contribuiu para o engrandecimento da cidade de Faro e das suas gentes.
Serás sempre “O MeuTipo Inesquecível”

Paixão Pudim
Recebido e colocado por Rogério Coelho
A lembrança aqui fica
A edilidade será sensível à sugestão do Paixão?

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

RECONHECIMENTO DE MÉRITO A UM COSTELETA POR UM BIFE

(pessoal da JUNTA COM O PRESIDENTE)



Às 23:01 terça-feira, 17 fevereiro, o “REGIÃO SUL” publicou este apontamento assinado pelo ex - Presidente da Câmara Municipal de Faro, Dr. José Vitorino.

O JOSÉ JÚLIO NETO VIEGAS, foi o meu primeiro parceiro de carteira, 1º ano 1ª turma, na sala 18 do 1º andar, 1952. Era uma jóia. O resto está aí.

A MORTE DO AMIGO JOSÉ JÚLIO
por José Vitorino


UM GRANDE HOMEM QUE DEIXOU TODOS MAIS POBRES E A CULATRA DE LUTO

Depois de uma paragem prolongada que abrangeu o período das FESTAS do NATAL, ANO NOVO e REIS, estou de volta com as crónicas quinzenais, reflectindo ou dando testemunho sobre pessoas e temas.
Muitos são os temas da maior importância e actualidade que podia abordar, mas retomo as crónicas com um testemunho e homenagem de profunda tristeza pelo falecimento de um GRANDE HOMEM que deu muito de si e que, apesar de já estar “na casa dos 60”, ainda tinha muito para dar e servir.

Em 7.1.09, morreu “O AMIGO JOSÉ JÚLIO” da Culatra. MORREU UM HOMEM BOM! A referência ao “AMIGO JOSÉ JÚLIO”, tem um duplo significado. Primeiro, porque era amigo de todos, com todos convivia, todos respeitava e por todos era respeitado. Segundo, porque pessoalmente também tive o privilégio de ser seu amigo e era precisamente assim que o tratava quando a ele me dirigia “ENTÃO AMIGO JOSÉ JULIO, COMO VAI ISSO!” Mas, mais, para além da sua morte, mantenho essa profunda amizade, agora muito sofrida!

Foi uma amizade construída de forma absolutamente desinteressada, em que nenhum dos dois serviu o outro, nem se serviu do outro. Nasceu naturalmente e foi crescendo, assente numa recíproca admiração e respeito, pela forma vertical e coerente de estar na vida, defesa de valores e perante realidades e problemas concretos que era preciso resolver. Foi uma enorme perda para a sua família, amigos e, sobretudo, para a CULATRA que amava e pela qual lutava em todas as frentes de forma intransigente, como dirigente das várias Associações. A participação maciça no seu funeral dispensa palavras sobre o quanto era admirado.

Considero-o um homem completo, perante si próprio e perante a sociedade. Tinha a sua ideologia bem marcada, ao mesmo tempo que sabia estar a integrar-se em pleno na sociedade a que mais estava ligado, trabalhando em unidade para além das ideologias. Homenagear e lembrar O AMIGO JOSÉ JÚLIO é falar também da luta da Culatra e dos Culatrenses pelo acesso aos direitos mais elementares (água, esgotos, etc), de gentes que ao longo de décadas têm sido esquecidas. Por isso, não tenho dúvidas em afirmar que a melhor forma de o homenagear é prosseguir essa autêntica “guerra” pelo que é justo, ainda com maior união e força. Estou certo que os Culatrenses o farão e, por mim, também estarei sempre na linha da frente!

Era (é) um homem com grande experiência de vida e profunda sabedoria. É certo que no dia a dia não podemos contar mais com a sua opinião, o seu conselho e com a sua indomável força serena. Mas há uma coisa que podemos e devemos fazer: conhecendo-se a sua personalidade, embora não seja o mesmo, devemos tentar fazer o “exercício” de, perante cada situação concreta e aplicando os seus valores, procurar actuar como ele o faria. È preciso seguir-lhe o exemplo!

Esta será a melhor forma de o manter “vivo” e entre nós, homenageando-o e minimizando tão grande perda!

Por isso, termino proclamando: VIVA O “VIVO” AMIGO JOSÉ JÚLIO!

Com saudações algarvias.

Publicação de
JBS

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

ENCONTROS NA CIDADE

Jorge Tavares
As " rifas "


Esta época do ano trouxe à minha memória as famosas "rifas", não só porque frequentei algumas, como creio que a grande maioria dos "jovens" da minha idade, também as frequentou. A nossa ligação às raparigas era, no nosso tempo, bastante restritiva. Em regra os contactos faziam-se através dos bailes nas colectividades recreativas, em geral ao Domingo ( matiné ou soiré). Esta introdução obriga a uma passagem pelas ditas colectividades, que descrevo sem qualquer arrumação especial: - Vinte de Janeiro, Artistas, Musical, São Luís, Bom João, Grémio, Club Farense, Ginásio, Cuf (Alto rodes) e Sport Lisboa.O primeiro baile do ano, era na Passagem do Ano, e os bailes prosseguiam até à Terça-Feira de Carnaval - Bailes de Carnaval ou Mascarinhas. Finda esta época, entrávamos em período de "jejum" nos contactos com "elas", porque só voltava a haver bailles pela Páscoa ( e um ou outro baile da pinhata, nos arredores da cidade).A grande imaginação das mães, particularmente nos arredores da cidade, que "gostavam" de ver as fihas casadoiras, e porque para tal era indispensável o contacto com "eles", proporcionavam encontros nas suas casas, juntando às filhas, as vizinhas solteiras. A modalidade do encontro passava pela aquisição de latas de rebuçados, que depois vendiam avulso aos rapazes visitantes, para poderem jogar às cartas com as raparigas. Normalmente, a bisca era o jogo preferido e as apostas, os rebuçados. As mães assistiam ao jogo de olhos bem abertos, embora por vezes os fechassem - voluntária ou involuntariamente - permitindo assim o complemento dos olhares com a almejada carícia. O local aonde decorriam estas "rifas" acontecia em regra, na Penha, Montenegro, Pontes, Patacão e Rio Seco. Os jovens citadinos, calcorrevam a pé estes caminhos de terra batida, para poder partilhar com elas estes tão desejados encontros e "jogar" uma boa biscada.
Seria interessante o testemunho de costeletas que tambem tivessem vivido esta experiência.

JORGE TAVARES
Colocado por Rogério Coelho

MUITO BEM, JORGE TAVARES


ENCONTROS NA CIDADE

É com enorme regozijo que recebo os textos do Jorge TAVARES, recordando coisas da juventude, informando que vamos publicá-los oportunamente.

Gostava que desenvolvêssemos aqui o título que é de sua criação, o

ENCONTROS NA CIDADE

abraço do


João Brito Sousa

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

BIFES E COSTELETAS TROCAM IDEIAS

(a nossa equipa de entendedores de amendoais; DCS, o 1º a esquerda)






“O NOSSO ALGARVE PERDIDO.... JAMAIS RECUPERADO”

Ao muito bem conseguido texto no

http://apcgorjeios.blogspot.com/

do bife ADOLFO PINTO CONTREIRAS, eu respondo com a palavra da realidade.


Os tempos modernos não se compadecem com a nostalgia do passado. Os amendoais floridos de janeiro e fevereiro escondiam um drama indémico das populações do barrocal.

Por detrás do manto rosa e branco haviam homens e mulheres vivendo miseravelmente, famílias inteiras roçando o espectro da fome. O fruto do seu trabalho, árduo, penoso ate' ao extremo não era compensado .E, não o era por uma razão simples, o produto neste caso a amêndoa não tinha valor comercial que justificasse uma maior compensação. Os amendoais era em 95% dos casos pequenas explorações familiares, muito repartidos e, muitas vezes distantes umas das outras.

As arvores em si requeriam muito pequena manutenção...um galho aqui outro ali a ter de ser podado.....a amendoeira subsistia com o alimento natural da terra e muito pouca ou nenhuma água. As chuvas de inverno chegavam-lhe.....Família alguma ou muito poucas podiam sobreviver dos frutos das amendoeiras e alfarrobeiras, estas as irmãs um pouco mais ricas mas sem a beleza dos mantos rosa e branco de que fala e enaltece o nosso amigo Adolfo na sua prosa fina e por mim inigualável.

Passado o tempo do 'varejo' e recolha e, os filhos dos donos dos amendoais, partiam do barrocal, muitas vezes de saco às costas para servir nas hortas mais a sul, também elas desaparecidas na sua maior parte ou, na construção civil ou, tinham mesmo acabado de chegar da 'ceifa' no alentejo para colaborar na apanha da amêndoa...

Tudo trabalho árduo de homens, mulheres e crianças, e' preciso dizê-lo. tisnados do sol brasador que não se comove ou abranda naqueles meses de junho a agosto que era quando tudo se desenrolava.

O aparecimento e desenvolvimento do turismo com todos os defeitos que tem, que os tem, principalmente por ter sido mal ou não planeado veio dar o golpe de misericórdia numa economia de subsistência se assim se pode dizer.

O cultivo da amendoeira transferiu-se para Traz-os-Montes, em boa hora, noutros moldes que, não poderiam ser aplicados no algarve com a mesma rentabilidade.

Parte do barrocal viu crescer laranjeiras. A laranjeira, requerendo uma maior manutenção, ocupa mais mão de obra, mais bem paga porque o produto ele mesmo tem mais valor acrescentado para quem a ele se dedicou.

A nostalgia não paga dividas, e de amor e agua fresca como diz o sábio povo não se vive.

Mas qual moira encantada...tenho saudades das amendoeiras em florUm abraço

DCS

domingo, 15 de fevereiro de 2009

CORRREIO COSTELETA

(Edmundo Fialho)


CORREIO COSTELETA
Do Edmundo Fialho



Caro Brito,

1 - Tenho passado um mau bocado com uns problemas de saúde, principalmente com os olhos, por isso não tenho estado presente. Tenho uma doença, chamada "Degeneração macular", devida à velhice. Estou a ser tratado, e cá vou indo.

OS COSTELETAS (OC) – Todos nós te desejamos rápidas melhores porque és um dos nossos. Não tenhas medo que estamos a teu lado. ARRIBA EDMUNDO ...

2 - Quero-te agradecer o superbo Soneto,a meu respeito, que tiveste a amabilidade e o talento de o fazer. Bem hajas !

(OC) - Fico contente por teres gostado. O Blogue esá na minha alma ... e só com alma se fazem as coisas. Não achas? ...

3 - Como te prometi, aqui vai a curta história, com o Anibal:

3.1.- Os nossos pais, como comerciantes que eram, dávam-nos uns "tostões", para irmos almoçar fora. Um dia, como era hábito, fomos ao Restaurante Dois Irmãos e pedimos uma dose de carne de porco, à alentejana, para os dois.

3.2 - Quando o prato chegou, notei que no mesmo estáva um "raminho de salsa" que, com o garfo, tentei de o separar da carne com as ameijoas. Aqui, foi a surpresa do dia: Não era salsa mas sim um rôlo de cabelos. Alerta Geral ! Chamámos o empregado de mesa, que ficou estupefacto, dizendo que quem fazia a cozinha eram umas mulheres e que, por lapso, ao se pentearem, os mesmos em lugar de terem ido para o lixo, cairam no tacho.

3.3 - O homem pediu muitas desculpas, dizendo que ia buscar outra dose, que nós refusámos e fomos de imediato, para a Nortenha (do Sr. Julio) aonde ficámos clientes.Isto ficou-nos na cabeça, e quando nos encontráva-mos em Lisboa (no Café Martinho), nos fins de 1959, de vez em quando falávamos no assunto. Bons tempos!

(OC) – Uma bonita (feia) história, essa do cabelo...

4 - Como prometido aqui vão o resto das fotos, uma delas, com a D.Deolinda, Professora de Contabilidade e uma minha, tirada a semana passada.

(OC) – EDMUNDO, a professora é a D. Florinda, parece-me...

5 - Aproveito, para te agradecer os contactos do Idalécio e do Teotónio: tentei comunicar com este ultimo, mas ele estava num consultório medical. Tentarei mais tarde. Com o Idalécio já estou "em linha", via internet, com ele.Com o Jorge Cachaço, não sei o que se pássa com ele, pois nunca mais me respondeu.

(OC) O Teotónio manda-te um abraço e diz que está melhor

6 - Quero-te felicitar pelo bom trabalho que fazes neste blogue, que nos dá a oportunidade de recordar o passado e recordar o mesmo..

7 - Recebe um amistoso abraço deste teu velho amigo "Costeleta",

Fialho

P.S. Que será feito do Cartucho, filho do Fotógrafo Matos ?


O CARTUXO

O Cartuxo, o filho do Matos
Do curso Montador Electricista
Foi de fato azul e bons sapatos
Já não há; perdemo-lo de vista.

A vida é assim ó Edmundo
A gente vem e vai. E num repente
Estamos num ouro lugar do mundo ...
Amigo é assim com toda a gente

Já foi o Cartuxo e muitos mais
Só que o Cartuxo era dos tais
Que agente tem pena de ver ir

Já foi o amigo Zé Júlio também
Segundo dizem não fica cá ninguém
Todos nós havemos também de ir.

João Brito Sousa

A COOPERAÇÃO BIFE/ COSTELETA

(de pé, esqerdapara a direita, Sepinha, ????. Ernesto, o Liceal Lelo, Manuel Dias, Rogério Seromenho, Zé Manel Bernardes e Aleixo; em baixo Alex, liceal Monteirinho, Hélio Saias, Zé Gnçalves e Calos Gomes)

AOS MEUS AMIGOS COSTELETAS
por Jaime Cabrita Reis

Aos meus amigos Costeletas

Bem, por vezes, como já tenho afirmado, sinto-me intrometido, ousado , por com frequência vir a este palco que aos Costeletas respeita.
É certo que embora bife, não posso dissociar-me duma geração que foi a minha.
Bife bife, mas saudades e recordações à parte.
Vem isto a propósito da foto que vos envio e que testemunha a boa camaradagem entre a malta do nosso tempo.Bifes e Costeletas.
Data de 1959 esta equipa de moços de Faro que disputaram em Olhão um torneio de Futebol.
Vá lá, dêem à administração prova de que o seu trabalho é visitado é lido .. Creiam que é estimulante.
Bem eu sei o nome deles quase todos, mas não digo.
Uma ajudinha. Bifes estão lá dois.
Vamos lá adivinhar.
Um forte abraço do Jaime Reis.
VIVA A COOPERAÇÃO

Encontraram-se à esquina onze tipos
Que foram jogar à bola a OLHÃO
Jogadores razoáveis; nada de mitos
Ganharam o jogo e venceu a cooperação
Monteirinho à direita jogou muito bem
O Zé Gonçalves à esquerda foi genial
O Hélio Saias ao meio esteve tambem
em todo o lado e foi o marcador principal
Grandes foram Manuel Dias e Seromenho
Lello a central teve um bom desempenho
O Alex a ponta direita media bem o centro
O desconhecido e o Ernesto alimentavam
A linha da frente onde os melhores jogavam
E o Carlos Gomes meteu duas lá dentro.
JBS


sábado, 14 de fevereiro de 2009

CORREIO COSTELETA/MARIA JOSÉ FRAQUEZA


CAROS COSTELETAS

Alô!

Como vêm, eu não esqueço os amigos e aqui vai dedicado aos costeletas da geração de ouro, entre os quais destaco: Jorge Tavares, Rogerio Coelho e Isabel, Jacinta e João, João Manjua Leal, o Parra, o Nuno, o Poeira, e todos esses que mantêm comigo uma relação mais intima.

Todavia, continuo a aguardar a visita à minha casa museu... Veja na revista Algarve Mais de 1 de Fevereiro a entrevista que me fizeram e a respectiva visita ilustrada da minha casa museu ou no meu blog. http://www.poesiaemmmovimento.blogspsot.com/ só as fotos.

Beijos desta amiga

GERAÇÃO DE OURO

Dedicatória a todos os costeletas que ainda fazem desta geração uma geração querida

Ó linda geração, geração de ouro
De quantas gerações ali vividas…
Em que hoje, alguns deles são pelouro
Que enchem de saudade nossas vidas!

Lembrarei toda a vida esse tesouro…
Quantas horas por nós ali sentidas!
Que posso hoje dizer, sem desdouro
Daquelas brincadeiras, das partidas!

Horas da infância! Da mocidade…
Dos mais belos encontros na Cidade
De horizontes algo limitados…

É tão bom recordá-los nesta hora…
Tão diferente a vida de outrora!
Que nós somos eternos Namorados!

Maria José Fraqueza
PS- Maria José, muito obrigada pelas tuas palavras e garanto que em muito curto espaço de tempo, estarei aí na tua FUZETA do mar azul e onde as raparigas são lindas , a fazer uma reportagem à tua obra/casamuseu, não só para publicar no blogue, como também para publicar num dos jornais do Algarve onde colaboro.

E vou convidar para ir comigo o Alfredo Pedro, o Zé Felix, o Honorato Viegas, o Zeca Bastos e outros... se puder.

JBS

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

ANIVERSARIO DE ASSOCIADOS COSTELETAS


Fazem anos em fevereiro



16 - António da Cruz Bica; João José Machado; Eduardo Octávio Abreu Neves. 18-António Santos Domingos. 19-Maria Luísa R. Marques Alves Miguel. 20-Armando Pereira Gonçalves; João Manuel Prudêncio Oliveira. 21- António Gonçalves Melão; Maria Alzira de Sousa Silva; Maria Filomena Farinha Prior de Sousa. 22-Fernanda Marçal Morais Nascimento. 23-Francisco Cabeleira; José Joaquim Silva. 25-Almerinda Santos Coelho;Jorge Manuel Matos Santos 26-Florêncio Pereira Vargues; Helder Madeira Tavares Belo; José Rodrigues Gonçalves; Vasco Gil da Cruz Soares Mantas. 27-João Rosário da Silva; Fran­cisco José Coelho. 28-Adília Nascimento Nunes Aleixo; Alice Baptista Romão Lopes; José Joaquim Fernandes; Maria de Fátima Madeira Gago; Maria João Mendonça Rolão. 29-Maria da Conceição P. Tinoco Pudim.
PARABÉNS A TODOS


Pesquisa e colocação de Rogerio Coelho

ENCONTROS NA CIDADE ( II )


(A rua do nosso saudoso ALEX)
ENCONTROS NA CIDADE
(RSA/ Rua de Santo António)

Entrando na RSA pela Pontinha, em direcção ao Jardim onde está o Coreto, logo ao princípio da rua , um pouco antes da Tipografia Serafim de “in illo Tempore”, fui aí colocado como balconista, numa loja de fazendas, quando estudava Técnicas de Vendas com o nosso querido Dr. Uva.

Não sei se a loja ainda existe, o edifício sim, mas o que quero aqui referenciar, como atitude de grande mérito pedagógico, é o enorme contributo dado pela Escola, a nossa querida Escola, através logicamente do seu corpo docente, que se preocupou com os seus alunos, levou-os para dentro de uma loja de fazendas, como que a querer dizer-nos, rapazes, a vida real é aqui ...

Obriga da Escola... obrigada...

QUANDO PASSO NESSA RUA !..

E aí encontro a rapaziada
Que estudou comigo na altura ...
Recordo tanta coisa passada
Com essa juventude boa e pura ...

No café do Marcelino era o Sota ...
O empregado que nos servia à mesa
E foi aí que eu o Firmino da mota
Passamos tardes de estudo em beleza

Mas.. ainda estão lá todos os locais
Onde éramos clientes habituais
Na rua onde deixámos a mocidade ...

Por isso escrevam umas notas prá qui
Para que mais tarde se recordem de ti
Por recordares os “encontros na cidade”...

João Brito Sousa

PS- Concordo em absoluto com a ideia do JORGE TAVARES de trazer a rapaziada do Liceu até nós.. Por mim gostava de falar daquela linha atacante de futebol de putos, que era assim. Tabeta, Aleluia, Monteiro, Adolfo e Balito, melhor só a linha avançada da selecção Argentina de 46, a quem apelidavam “de lá máquina”, com Moreno Munoz, Pedernera, Labruna e Lostau.

JBS

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

ENCONTROS NA CIDADE ( I )

Jorge Tavares

(estão aí todos e pode ampliar-se)



ENCONTROS NA CIDADE (Rua de Santo António)

artigo de JorgeTavares

Ontem tive ocasião de reviver momentos de felicidade e de fortes recordações, num encontro de "costeletas" que o acaso proporcionou.


Fui ao meu barbeiro, como é hábito quinzenalmente, e fiz o trajecto de regresso ao parque de estacionamento da Pontinha, subindo a Rua de Santo António.


O primeiro encontro foi com o Xavier e o Afonso. Partilhando o mesmo caminho, iniciámos o desfiar de algumas das nossas recordações.


Um pouco mais adiante, um novo encontro. Grande satisfação ao encontrar o Vinibaldo Charneca, meu companheiro de turma, já reformado da Tap e armeiro em Pechão.


Mais uma paragem, mais lembranças e recordações.


Sem esperar, eis que se junta ao grupo o Varela e pouco depois, o Jorge Seromenho. De seguida, vimos passar mais um dos nossos e também meu companheiro de turma, o Aníbal Norte. , a quem infelizmente a vida nesta rampa final foi madrasta, pois está invisual.


A nossa conversa derivou para a educação que recebemos da família e da escola, cimentada pelas grandes dificuldades económicas dos nossos pais e pelo elevado grau de pedagogia dos nossos mestres.


Abordámos o testemunho que passámos aos nossos filhos ( cada um enalteceu as qualidades e o percurso académico dos seus ) reconhecendo que algum excesso de facilidades que lhes proporcionámos, foi resultado da necessidade de equilibrar as nossas próprias dificuldades, mas apesar de tudo, concluindo que não podíamos ter agido de outro modo.


Continuámos "passeando" e em frente da Geladaria Fiesta, vislumbrámos no seu interior o José Gonçalves (ex-funcionário do BNU) e o José Emiliano. Fantástico!! Como foi possível tantos, em tão pouso tempo e tão pequeno espaço geográfico?!


Concluímos que a grande maioria já pertencia ao clube dos AVÓS, e com uma idade média de SETENTA... . É de facto, uma enorme felicidade sentir que esta nossa geração teve um percurso admirável, colocando "costeletas" em todos os lugares da nossa vida colectiva, desde o mais elevado grau da magistratura, até às artes, passando pelo empresariado (comerciantes, industriais e agricultores), pelo jornalismo, pela dirigismo associativo, quadros superiores, bancários, académicos, professores. Até os que emigraram, nos locais onde se instalaram, são credores de estima, consideração e respeito.


Por fim chegámos à Pontinha. Lugar da separação.

Não foi um encontro préviamente marcado, embora o destino se encarregue de marcar encontros.


COMENTÁRIO


Parabéns ao Jorge Tavares pela crónica simples, de uma enorme beleza estética e de grande conteúdo de humanismo e amizade, de saudade também, à costeleta.


Com tão bons cronistas que a Escola tem, peço-vos ó Marcelino Viegas, ó João Manjua Leal, ó Mário Zambujal, ó Casimiro, ó Manuel Inocêncio Costa, ó Noberto Cunha, ó Maria José Fraqueza, ó Romana, ó Joaquim Teixeira, ó Diogo Costa Sousa, ó tantos outros..... ó grande, grande grande Maurício Severo, aló sócios honorários, Contra Almirante António Brito Afonso traga-nos de vez em quando uma história da sua Bordeira linda, aló Fernando Palminha que escreveste a história da tua terra, para quando aqui uma homenagem séria, sentida, carregada de honradez à memória desses grandes alunos de Boliqueime que foram o Leonel e o Cevadinha....


E metam tudo debaixo do título maravilhoso que o Jorge Tavares encntrou e que a partir de agora é nosso. Refiro-me ao " ENCONTROS NA CIDADE"

JBS

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

A NOSSA GERAÇÃO FOI UMA GERAÇÃO DE OURO, Jorge Tavares


.A NOSSA FOI UMA GERAÇÃO DE OURO,
disse Jorge Tavares

DIOGO COSTA SOUSA

É um desses heróis.

O poeta Manuel Madeira chama-lhe o nosso amigo americano.. É um rapaz inteligente, já dizia a nossa professora primária, a senhora D. Helena em Mar e Guerra. Aqui foi parceiro de carteira do Bernardo Estanco dos Santos.

És o amigo perdido e reencontrado, diz - me ele.

Escreve excelentes retalhos de pensamento, com este que se segue:

"Já em casa depois de um dia bem preenchido ,passado com o PAULO, voámos, distraímo-nos com o mais novo da família connosco….Agora e’ tempo de blog, cabeça e corpo cansado ,as primaveras já’ queimadas não perdoam. Passei os olhos pelo Bracipoemas, tento relachar, agora dizem destressar nao e’? e noto que tens alguém que te comenta, diz chamar-se MARIA, quem e’ JOAO? Parece tão sincera e sofredora.

Comoveu-me e não resisti em comunicar-te…….ainda ha gente boa meu amigo ! Conforta-se com a tua poesia, só por isso vale a pena continuares…não pares …descansa sim se necessitares mas não desistas. Mesmo que nem sempre te digamos ,te incitemos mas,…necessitamos que continues.

Muito bem composta a tua prosa sobre aquele grande homem que e’ o mestre Mendonça, eu talvez pensei escrever-lhe uma carta um dia destes agradecendo-lhe o empenho pelo ensino que sempre demonstrou, sem um queixume e, nós sabemos como a juventude pode ser irreverente para dizer só isso….sempre um sorriso, sempre uma explicação acompanhada de uma piada que fazia desanuviar a dificuldade da obra a executar…temos que não esquecer, por miúdos…..formou-nos profissionais para a vida e, por gerações….ensinou pais e filhos estendeu a sua vida docente por décadas e, ao que sei sempre com o mesmo entusiasmo…..no meu tempo nao se falava de reformas de ensino….na nossa escola ,a reforma era levada a cabo sem se falar por homens como os mestres MENDONCA e OLIVIO.

Revolucionaram a forma de ensino sem se aperceberem eles próprios que o estavam fazendo……Grandes condutores de homens que ainda eram meninos…..Nenhum de nós os esquecemos e, dada a oportunidade ai’ estamos nós recordando…como agora, como hoje ,eu e o meu primogénito

Boa noite meu amigo…provavelmente só vais ver este mail amanhã

DIOGO…..AINDA NO ACTIVO

Incentivou-me sempre ...

Aqui lhe deixo um soneto

HÁ MUITA COISA PARA DIZER

Do homem, do cavalheiro... do ser humano
Do gosto pela leitura que volta sempre a reler
De quando se vai e diz João até para o ano
É bom estar com a malta; gosto de conviver

Sabe tudo de engenhos, tudo motores e noras
Das hortas de sequeiro e de todo o regadio
É amigo certo para tudo e em todas as horas
E bate-se por uma causa justa pelo seu feitio

Diz –me de lá, ó João vai ver este e aquele ...
Já sei que a sugestão dada é boa e confio nele
E lá vou eu ao seu simpático convite responder

Ó meu caro companheiro do pull-over vermelho
Ó amigo das horas difíceis e amargas ó meu velho
Há de ti tanta, tanta, tanta coisa para dizer


Mas para isso preciso da ajuda dos bfes Tó Zé Boronha e do Horácio Santos.

Texto de
João Brito Sousa

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O REACTAR DE FUNÇÕES


A TODOS OS COSTELETAS,

Viva.

Peço que compreeendam e tolerem a minha atitude que eu farei o mesmo.

Compreendi as palavras do Presidente e estou aqui a dizer PRESENTE e a retomar as funções, sem queixas nem azedumes.

Aí vai um abraço para todos.

Incluindo o bife VIEIRA CALADO, que se mostrou mais uma vez amigo dos costeletas. Porque também lá deu aulas um ano.

ALABI... ALABÁ.. BUM.. BÁ.. ESCOLA... ESCOLA... ESCOLA...
Texto de
JBS

DECISÃO DO PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO

Presidente da Direcção - Libertário Viegas

Amigo Brito de Sousa

Não tenho tido oportunidade para agradecer, como você merece, o exaustivo trabalho que tem com o Blogue. Faço-o agora, e interpreto o sentimento de todos os Costeletas, manifestando o nosso muito respeito pelo trabalho que vem desenvolvendo na consolidação dos ideais de fra-ternidade que devem animar todos os que, a qualquer título, estiveram ligados à TomásCabreira. Nesta conformidade compreenderá que não me sentiria bem aceitando o seu pedido de demissão apresentado de forma aberta no Blogue. Qualquer mensagem que queira enviar-me, e ficarei muito contente que seja a comunicação de que retira o pedido de demissão, agradeço que seja veiculada para libertario@sapo.pt.
Com um abraço e os sinceros agradecimentos do
Libertário

Amigos Costeletas:
Acho que devo informar-vos de que manifestei ao Brito Sousa o nosso apreço pelo trabalho que vem desenvolvendo no Blogue da Associação. Efectivamente, considero que aquele orgão de comunicação costeleta deve muito da vida que tem à grande dedicação daquele presado consócio, no que é acompanhado pela participação muito relevante do Rogério Coelho, nosso colega de direcção. Nenhum de nós deve esquecer que " Ser Costeleta é um estado de espírito" que procuraremos viver num clima de "Fraternidade, Vitalidade e Solidariedade", como nos indicaram o Professor Américo e o colega Franklin.

Com um abraço a todos.

Libertário

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

CONCURSO ARTES VISUAIS


A Escola Secundária Tomás Cabreira em colaboração com a Associação dos Antigos Alunos, levaram a efeito o "CONCURSO ARTES VISUAIS".

Publicamos o resultado do Concurso e os prémios atribuidos.

Daremos notícia da data da entrega dos respectivos prémios.


Colocado por Rogério Coelho

domingo, 8 de fevereiro de 2009

PEDIDOD DE DEMISSÃO


EXMO SENHOR PRESIDENTE DA AAAETCABREIRA

ASSUNTO: excusa de colaboração n blogue http://oscosteletas.blogspot.com/

Porque não concordei com um comentário do costeleta Jorge Tavares, reagi ao mesmo, convencidíssimo que estava dentro da razão.

Pelos vistos na óptica dos colegas costeletas e do bife/Costeleta (foi professor na escola) e grande amigo VIEIRA CALADO, a quem aproveito para o felicitar pela coragem e atitude tomada , a razão não me assiste.

Apesar de continuar a pensar que tenho razão, democraticamente perdi .

ASSIM, SÓ ME RESTA SOLICITAR AO SENHOR PRESIDENTE DA AAAETCABREIRA, Dr. LIBERTÁRI VIEGAS, O PEDIDO DE DEMISSÃO DE ADMINISTRADOR DO BLOGUE.

João Manuel de Brito de Sousa
PORTO, 2009.02.

DESENROLAR DO PROCESSO


Apesar do Administrador Rogério Coelho, em tempos idos, apelar à calma e eu próprio ter apelado ao espírito costeleta, “unidos, aconteça o que acontecer”, nada resultou.

FACTOS.


1 - Jorge Tavares -1950/1956 disse...
SERIA INTERESSANTE ACOMPANHAR ESTES TEXTOS COM UMA FOTO, PERMITINDO AVIVAR A MEMÓRIA AOS COSTELETAS DO SEU TEMPO E APRESENTÁ-LOS AOS COSTELETAS MAIS NOVOS. jorge tavares
5 de Fevereiro de 2009 11:23

2 Anónimo disse...
Caro Costeleta.OS MEUS CUMPRIMENTOS.Totalmente de acordo com a proposta apresentada pelo SrJOrge Tavares.Sou de uma geração Costeletaanterior, de 1940 /1950, e a identificação fotográfica iriaajudar a comunicação entre a Família Costeleta.Espero que essa prática seja uma realidade para todos os casos.Saudações CosteletasMAURÍCIO SEVERO DOMINGUES
5 de Fevereiro de 2009 17:48

3 - MEU CARO MAURÍCIOViva.A sugestão dada não foi simples nem boa; foi provocatória e por isso, sim, sem pés nem cabeça.A esponja não passará. Tive o cuidado de falar contigo pessoalmente via TM.Ordens aqui.. não.Não responderei mais a ataques. A sugestão a dar, para ser boa e simples, seria, João vou-te arranjar a foto.Mas não foi assim, não, foi colocada de maneira injusta.Mantenho que a sugestão dada foi uma falta de respeito para quem dias e dias a fio está aqui acordado, até à meia noite, para colocar o post, entrando pela noite fora.E pensar o post?E escrevê-lo à vontade de todos?Fiz tudo com o velho orgulho costeleta..Provocações? ... não, obrigado.Para todos um abraço doJBS
7 de Fevereiro de 2009 21:02

4 - COMENTÁRIO DO MAURÍCIO.

Caro João,
Eu é que não admito, nem
posso conceber, que duma simples e
boa SUGESTÃO, a mesma se transforme em "DUAS RECLAMAÇõES"
sem pés nem cabeça !!.
A esponja já devia ter passado
por lá.

Mauricio S. Domingues
7 de Fevereiro de 2009 17:57


5 - MEU CARO MAURÍCIO


Viva.A sugestão dada não foi simples nem boa; foi provocatória e por isso, sim, sem pés nem cabeça.A esponja não passará. Tive o cuidado de falar contigo pessoalmente via TM.Ordens aqui.. não.Não responderei mais a ataques. A sugestão a dar, para ser boa e simples, seria, João vou-te arranjar a foto.Mas não foi assim, não, foi colocada de maneira injusta.Mantenho que a sugestão dada foi uma falta de respeito para quem dias e dias a fio está aqui acordado, até à meia noite, para colocar o post, entrando pela noite fora.E pensar o post?E escrevê-lo à vontade de todos?Fiz tudo com o velho orgulho costeleta..Provocações? ... não, obrigado.Para todos um abraço doJBS
7 de Fevereiro de 2009 21:02

6 -Caro João,Como sabes a "Sugestão" sobre a colocação de fotos aconpanhando os posts não foiminha, mas sim do Sr Jorge Tavares,Costeleta que nem conheço. !Achei que era de apoiar a sugestão, por achar que a colocaçãode fotos facilitava a identificaçãodos amigos Costeletas.Onde está a minha falta de respeito por João Brito e Sousa ?A "Sugestão "do Sr.Jorge Tavares e o meu acordo foram consideradospelo João Brito e Sousa como duas" RECLAMAÇÕES". Reclamações ?!Não , não estou de acordo.!! Umasugestão nunca pode ser confundidacom uma Reclamação e falta de respeito como dizes. Não sei se merecerá a pena voltara comentar, ou opinar, o que querque seja. Ser admoestado por manifestar o apoio a uma sugestãoque foi publicada, e estar de acordo com a ideia, que acheirazoável, nunca aceitarei !!Não sou um "His master voice"caro João.Boa noiteMAURICIO SEVERO DOMINGUES
8 de Fevereiro de 2009 2:58

7 - O meu comentario nao vai ser sobre o colega em fim de vida,alias,sou tanto contra a eutanasia como sou contra o manter vivo artificialmente.Comento o que vejo nos comentarios dos ultimos dias no 'nosso blog'...vejo pouca participacao escrita mas noto nas entrelinhas que ha conversas ao que parece pouco simpaticas via TM com um dos administradores...o que aparece escrito nao esta ao nivel da ofensa,da critica sim mas,pela resposta de BS da' para ver que ha' algo por detraz da cortina.O que e'?Por mim ,ambos aministradores devem ser louvados pelo merito que teem em manter vivo este orgao de comunicacao entre a velha guarda da nossa instituicao escolar...Nem todos pertencemos `a geracao de ouro mas todos entramos e saimos pelos mesmos portoes e calcureamos os mesmos corredores e absorvemos na medida das capacidades de cada um os ensinamentos dos mesmos professores.Administradores,ambos ,BEM HAJAMUm abracodiogo
7 de Fevereiro de 2009 23:41

8 - Caro Diogo.Os meus cumprimentos .Vejo que lê os comentários e issoé bom sinal.A conversa que tive por Emailcom o João, apresentando-lhe osmeus pontos de vista e as razõesporque apoiei a sugestão do SrJorge Tavares, não escondiam nadanem havia nada nas entre linhas , nem "conversas pouco simpáticas " como diz..Já noite a dentro telefona-me o João retratando-se e pedindo-me se o meu mail era para publicar ounão. Disse-lhe que não,que não queria alimentar mais a conversa.Fiquei com a convicção de que iarever a posição e aguardei. Issonão aconteceu e reagi´naturalmente.Não faça prognósticos errados semconhecer o assunto, pois se há qualquer atrito não é entre mim e o João, mas sim entre o João e oSr Tavares, coisa que já vem detrás.Se tiver interesse, depois da anuência do João, posso enviar-lhe uma cópia do Email que tenhogravado no meu PC.para ver que não há nada na manga ! E ainda menos entre Administradores do Blogue. Lealdade e clareza acima de tudo.! Foi assim que pactuei a minha longa vida . Veja o comentário que deixei paraser publicado, assim espero, noPOst "Duas Reclamações".Saudações CosteletasMAURICIO SEVERO DOMINGUES
8 de Fevereiro de 2009 3:42

9 - Anónimo disse...


Anónimo disse...
AO VELHO AMIGO DIOGO.Viva.No meu conceito de democracia e liberdade, todos os comentários colocados, a favor ou contra, desde que assinados,são publicados e bem vindos. O teu também.Aqui recebem-se sempre todas as sugestões que visem engrandecer o blogue.Admito que o Jorge Tavares , o Maurício e o Rogerio e tu, viessem muma de boa fé. Mas eu não entendi assim.O Jorge disse :- os posts deveriam ser acmpanhadas de fotos, o que aparentemente é pacífico.Mas eu não tenho as fotos e o Jorge deveria saber disso e dizer; - Olha, se não tiveres as fotos nós colaboramos e arranjamos.Mas não disse.Lições de ética, não.Considero estes pequenos incidentes como dar vida ao bloge. Não estou ressentido com ninguem.Apenas não concordei e diise-o claramente e sem rodeios. Todos ficam a saber como eu penso e é mais fácil julgar-me.Só que exijo justiça.Cumrimentos doJoão Brito Sousa
8 de Fevereiro de 2009 11:32

JOÃO MANUEL DE BRITO DE SOUSA