terça-feira, 31 de março de 2009

NA AULA do Dr. UVA


2º ANO 1ª TURMA DO CURSO GERAL DO COMÉRCIO


AULA DE DIREITO COMERCIAL


O Firmino Correia Cabrita Longo, o Zé Manuel Bernardes e o João Gonçalves Viegas Jacinto estavam todos na barracada.

O Firmino tinha vestido um casaco de cabedal que o pai lhe trouxera dos ESTADOS UNIDOS.

Estavam todos na risada. O Dr. Uva levantou a cabeça, viu e disse: Você aí ...esse de casaco de coiro... você aí ó seu coiro ... ó seu coirão.... vá lá para a rua....

E quando o aluno lhe ia a passar defronte, diz -lhe o professor: e passe-me lá de largo posso eu ainda lhe dar algum bife... ó senhor.

texto de
JBS

RECORDANDO FRASES DE PROFESSORES




Vamos em conjunto, lembrar e glosar algumas frases dos nossos professores-
Dr. Cunha, professor de português e, que me recorde, talvez o melhor contador de "verdades".Num dia de muito frio, em que a aula de Português decorria numa sala do primeiro andar e uma das janelas estava aberta. O professor Cunha, quando se apercebe, dirigindo-se à classe, e com um ar incomodado, diz:
"Fenestrem essa ventana, porque vem dai um boris que me penetra no fisico." - risada geral.
Dr. José Uva, o decano e o poeta São Brasense e Homem de grande valor.
Uma das nossas colegas (que por razões óbvias não identifico)tinha muita dificuldade em entender as Noções Gerais de Comércio, disciplina ministrada pelo professor Uva.
No decorrer duma aula, este e já numa atitude de "perder a paciência" pelas dificuldades da nossa colega, em determinado momento diz-lhe:
"h menina, se não lhe entra por cima, então sente-se em cima, pode ser que lhe entre por baixo." -risada geral.
O nosso colega Tavares Verdelhão, num dia de grande aperto intestinal, ocupando a primeira carteira duma aula de Direito Comercial, também ministrada pelo professor Uva, descuidou-se e deu um tremendo "traque". Fez-se silêncio e o professor, coçando os três cabelinhos que tinha na cabeça, e com ela em baixo, como era seu porte habitual, diz:
"Oh Sr. Verdilhão, seu cagão, ponha-se na rua."- risada geral
Deixo aberto o desafio para mais recordações.
Jorge Tavares
Recebido e colocado por Rogério Coelho

segunda-feira, 30 de março de 2009

UM ABRAÇO PARA TI ZÉ GONÇALVES


ZÉ GONÇALVES E COUTINHO

Era esta asa esquerda da equipa do Farense que deu 6/ 1 ao Montijo numa grande tarde de futebol. Gosto de ver um bom jogo. Até pode acabar zero a zero, mas desde que tenha jogadores com a arte do Zé Gonçalves, tudo bem. Nessa tarde o Zé pintou a manta.

Sabia tudo de bola. A bola nos seus pés era acariciada. Recebia-a no peito, com aquela agilidade e a habilidade própria dos grandes, deixava escorregá-la até às botas, ou a uma delas, e endossava a redondinha para um colega que estivesse perto ou longe, sempre com maestria.

Não falei muitas vezes com ele, mas conheci-o bem naquele segundo quarta, com o Manel Dias, o Ladari, o Ribeirinho, o Seromenho o Fantasia e outros.

A jogar andebol na Escola esteve sempre ao nível dos melhores, ou seja, foi grande como o Casaca, o Victor Caronho, o Jorge Barata, o Amarante, o António Barão e um bocado do Joaquim Padeiro.

Fez parte de uma geração de ouro de grandes jovens futebolistas que surgiram em FARO nos anos cincuenta. Jogou com o Zé Nanotas, com o Zé Bento a ponta de lança, com o Carrneirinho a extremo esquerdo, o Júlio à ponta direita, o Atraca com o número oito e tantos outros.

Era um extraordinário jogador de futebol, dos que enchia o campo. Num jogo cm o Sporting, de costas para o Peridis, passou-lhe a bola por cima e foi apanhá-la do outro lado. Um tratado.

Um seu grande admirador foi o António Barão que dizia sempre, o maior de nós todos foi o Zé Gonçalves. Outro dos seus grandes amigos foi o Fantasia colega de turma, outro foi o Zé Manuel Bernardes. E tantos e tantos…


A MINHA HOMENAGEM

Ao grande jogador de futebol que eu vi jogar
Admirando nele todo o estilo e grande categoria
Desse amigo que foi e desse jogador exemplar
De quem não direi tudo aqui porque não caberia

Porque é muito o que tenho para dizer e escrever
Do Zé e dos campos dos blocos ou dos marinheiros …
Prefiro o silêncio de alguns minutos e podeis crer
Que recordarei com mais carinho o companheiro

Nada mais interessa; acabaram-se os projectos …
Agora é vida nova com amigos sãos e correctos
E se possível uma jogatana que nada prejudica

Zé Gonçalves, ó grande jogador e grande campeão
Recolho-te no posto de trabalho no meu coração
E se te sentires aí bem, não te vais embora; fica.

Texto de
João Brito Sousa

ANIVERSÁRIO DE ASSOCIADOS COSTELETAS




Fazem anos na 1ª quinzena de Abril

1 - Jorge de Sena Cristina Aleixo; Manuel Francisco Uva Jacinto; José Epifânio Au­rélio Ramos; Maria Solange Madeira Isidoro. 2 - Lília Rosalina Santos Matos. 3 - Maria Isabel Leiria Eusébio Correia; Dra. Ilda Belo Carmona Samorrinha. 4 -Álvaro Manuel Correia Ponte; João Vitorino Mendes Bica. 5 - Rui Patrício da Rocha Guerreiro; Ana Paula Gonçalves Moreno. 7 – Maria da Piedade Coelho Santa Rita C. Correia. 9 – Maria da Conceição Carmo Sério; Maria Mabel R. Paiva Pires Gomes. 10 - Silvino dos Santos Cabecinha; Daniel da Silva Farias. 11 - Estanislau Miguel Conceição Silva; José Domingos Barão; Maria de Lour­des Oliveira Carrusca; Horácio Pereira Rodrigues. 12 - Daniel Pinheiro Bernardo; João Vítor Jesus Martins; José João Horta; Marília Vicente Viegas Pedrinho Martins; Jo­aquim João Sabino Correia 13 - José Paixão Neves Pudim; José Hermenegildo Mendonça Soares; José Alfredo de Sousa. 14 - António Belo Carvalho; Edéria Maria Apolo de Mendonça Gama.15 - José Manuel Clérigo do Passo; José Travassos Machado; Leonilde Soares Paulo. 16 – Maria de Fátima Silva. 17 - José Quirino Espírito Santo Cabrita; Augusto Maria Coelho.

A TODOS OS NOSSOS PARABÉNS

Pesquisa e colocação de Rogério Coelho

QUANDO ALGUÉM PARTE

JOSÉ Luciano da Soledade GONÇALVES partiu.

É com muita mágoa que apresentamos à Margarida Gonçalves (Guida) e a todos os familiares, o nosso mais profundo desgosto.

A Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira deseja para o ZÉ

UM ETERNO DESCANSO
O corpo encontra-se em câmara ardente na Igreja dos Capuchos-Faro
O funeral realiza-se hoje, Terça Feira 31, pelas 15 horas
Informação do Rogério Coelho

domingo, 29 de março de 2009

À CONVERSA COM JOAQUIM BASÍLIO


JOAQUIM BASÍLIO DO CARMO NORTE

Um muito bom aluno que teve sempre o reconhecimento da malta como bom companheiro. Estivemos à conversa com ele.

Blogue (BL) – Joaquim, como foi a vida?

Joaquim Basílio (JB) – Bati-me com ela palmo a palmo. Deu muita luta. Enquanto fui possuidor das minhas faculdades de operário, ganhei-lhe. Mas um dia vou perder como todos nós, aliás bem sabemos.

(BL) – Os amigos, que tal ?

(JB) – Os amigos são importantes, mas limitadamente. A vida é muito mais forte. È implacável, chegando a nossa hora vamos. Nenhum amigo nos vale. Na juventude sim. Não há altura da vida mais linda do que a juventude. Aí sim, somos uns valentes. Mas só aí…

(BL) – Um grande amigo.

(JB) – Tive bons amigos. Toda aquela rapaziada do 1º ano 1ª Turma da Escola Comercial no Ciclo Preparatório em FARO foram bons amigos. Repito, todos.

(BL) – O melhor aluno dessa turma?

(JB) – Diziam esse tempo que era o Manel Zé Coelho de Paderne. Mas havia mais que se batiam com ele. Eu, o Zé Gago de Mncarapacho, o Rabeca e o Gil Vieira de Faro, o Lourinho dos Braciais, o Romualdo Cavaco da Cortelha e mais uns quantos

(BL) – Um bom professor.

(JB) - Todos, Professores Passos, Uva, Fernando Moreira, Ferreira Matias, Zé Correia, Aleixo, Coroa, Mestres Mário, Roseta, Damião, Cruz, Guerreiro e por aí fora. Há apenas professores, mas deixo um viva ao Mestre Carolino e outro ao professor Américo.

(BL) – Porquê essa referência ao Prof. Américo.

(JB) - Porque foi professor e Pai. Sobretudo para o pessoal do campo como eu. Ele é um dos grandes responsáveis pelos grandes homens que somos hoje, os que, como disse o Jorge Tavares, constituem a GERAÇÃO DE OURO.

(BL) – Podes ilustrar melhor esse aspecto?

(JB) – A nossa geração deu grandes homens do desporto, Poeira, Parra, Nuno, internacionais de futebol, Alfredo Teixeira campeão nacional dos 400 metros barreiras, Zé Pinto Faria, campeão nacional de judo, Rogério Seromenho campeão no triplo, Carlos Fontainhas o automobilismo e ….. na política o Aníbal e o Herlander Estrela, na literatura Mário Zambujal, Casimiro, João Leal, Maria José Fraqueza, mais os empresários de sucesso e todo o naipe de gerentes bancários e ….
(BL) – És capaz de fazer um poema para a nossa rapaziada?

(JB) - Vou tentar


POEMA PARA A MALTA

Velhos tempos… bons tempos
Que vivi na Escola Comercial
Que belos momentos
Na aulas de Direito Comercial
Com o Dr. Uva
Você aí o do casaco de coiro
Ó seu coirão
Vá lá para a rua
E passe lá de largo
Posso eu arrear-lhe algum bife
A malta do 1º 1ª
Fernando Viegas das PONTES de MARCHIL
O Sebastião Boinho
O Rabeca e o Lourinho
A Drª FlorInda a Contabilidade
E o Alex lá atrás….
O Edménio e o Fonética
O Verdelhão e o Carlos Alberto Magalhães
O Nestlé das Campinas
O Víctor Venâncio e o Julião
O Ludgero Campina, um que cantava o fado
O Zé da Casa dos Rapazes

Cadé essa malta
Que nos faz tanta falta
Para reviver e contar
As histórias possíveis
E impossíveis de não lembrar

Adeus amigos de sempre
Eternos camaradas
Na caminhada da vida

Adeus ó Alberto Rocha e Zé Emiliano
Amigos inseparáveis
Adeus Bernardo Estanco e Zacarias
Vinebaldo Charneca e Bartolomeu das bananas
Ó Menino Jesus do RIO SECO

Ó Teotónio da Fuzeta Zé Clérigo também
Ó Victor Carromba e Carlos Ganja na América

A todos
Deixo um abraço

À equipa de andebol da Escola

Guarda redes: PALMINHA, ALFREDO, JOÃO BICA, SEROMENHO, CANSEIRA, ANTÓNIO PAULO, AZINHEIRA e FERNANDO BENTO DE SOUSA

Defesas: ANTÓNIO BARÃO, AMARANTE, VICTOR CARONHO, JULIÃO ....

Avançados: DADINHO, JÚDICE, ZÉ GONÇALVES, RIBEIRNHO, CASACA, JOÃO PARRA e ...

Texto de
JBS

sábado, 28 de março de 2009

AS RIFAS (II)


As Rifas... (II)
por ROMUALDO CAVACO

O Jorge Tavares, em boa hora, lembrou as Rifas nos bailes do século passado, permitindo-nos assim reviver os tempos idos!!!...

Como é que conseguíamos ir e voltar a tantos sítios sem transportes e na manhã seguinte estar presente na Escola ou no emprego? – havia sempre hipóteses de voltar a casa antes da manhã!!!...

Não pretendendo ser exaustivo permito-me recordar, abreviadamente algumas, talvez com imprecisões, a que os estimados costeletas podem dar o seu contributo melhorando as omissões.

No verão faziam-se ao ar livre, em recinto em forma de “almeixar”.
– (Onde é que eu ouvi isto que nem o Lello registou?) ... Quanto à iluminação, na época, se faltasse extensão eléctrica, recorria-se ao “petromax”... vedação do recinto era da melhor – canas da ribeira mais próxima... o pavimento? – um circulo com estrado de madeira ou cimentado ou, à falta de melhor, terra batida e acamada com água também dava jeito!!! ... alegria? ... não faltava!!! ... O palco, algo improvisado com barricas e tábuas, sobre o qual se punha uma cadeira onde se sentava o tocador e assim decorria a Festa ao luar, até à meia-noite.

Certa vez, em Agosto, na Festa do Emigrante, nas Pontes...em local que se
situava, ao que creio, onde agora está a zona industrial, entre a E.N. 125, linha da C.P. e ribeira.


Bastante concorrida. Regada com cerveja e tremoços, a que se juntava o Sofrutos do Custódio, que também é Costeleta.

A pessoa que procedia à licitação das Rifas, tratando-se da Festa do Emigrante, dizia que eram dedicadas a um seu familiar, emigrante, que tinha comprado uma motorizada nos últimos dias...


Com ela já tinha percorrido mais de metade da Europa ... desde o Alentejo, Espanha, França e Argentina, ... a Europa já não tinha segredos para ele!!! ...

Certo baile, onde as Rifas não faltavam, era o da Aldeia do Escuro. Próximo do pinheiro manso, à esquerda de quem sai de Faro no sentido de S.Brás, em piso levemente inclinado e igualmente iluminado... aguardava-se a rifa no intervalo de uma dança... Desta vez, o nosso “Locutor” motivava os participantes, com o argumento de que o feliz contemplado receberia um “lipardo”...
Comecei a imaginar que, se fosse no Patacão, junto à ribeira, talvez apanhasse um coelho, mas ... aqui, no Escuro, ... vamos ver até onde chega a imaginação do nosso locutor... certamente adiava a Rifa para o próximo baile...

Noutra Rifa, tratava-se de uma “belencia”, muito maior que as do Entroncamento... Apesar do improviso o nosso Leiloeiro cativava sempre a atenção dos presentes, deixando sempre a expectativa do prémio.

(continua)

ZÉ GONÇALVES, CAMISA DEZ

(ZÉ GONÇALVES, O ÚLTIMO EM BAIXO, À DIREITA)


CONTINUA EM COMA.

texto de
JBS

sexta-feira, 27 de março de 2009

ANTÓNIO RAMOS ROSA, POETA FARENSE


POETAS DE FARO.

António Ramos Rosa,

Não conheci nem conheço o poeta António Ramos Rosa. Sei, via net, que frequentou em Faro os estudos secundários, que não concluiu por motivos de saúde. Trabalhou como empregado de escritório, desenvolvendo simultaneamente o gosto pela leitura dos principais escritores portugueses e estrangeiros, com especial preferência pelos poetas.


Em 1945 vai para Lisboa e dois anos depois volta a Faro, tendo integrado as fileiras do M.U.D. Juvenil, onde militou activamente. Regressado a Lisboa, foi professor de Português, Francês e Inglês, ao mesmo tempo que estava empregado numa firma comercial, e começou a fazer traduções para a Europa-América, trabalho que nunca mais abandonaria e no qual veio a atingir notável qualidade.


O continuado interesse pela actividade literária levou-o a relacionar-se com um grupo de escritores que o incentivaram na publicação dos seus poemas e artigos de crítica, tendo colaborado em numerosos jornais e revistas. Com alguns desses escritores, fundou em 1951 a revista Árvore, que veio a ser uma das mais marcantes da década, procurando divulgar os textos dos poetas e prosadores portugueses mais significativos no tempo, bem como os grandes nomes da literatura estrangeira.


Co-dirigiu também as revistas Cassiopeia e Cadernos do Meio-Dia.

Aqui vai, em sua homenagem, o que gostava que fosse um poema..


TENHO SAUDADES

Da minha cidade...
Que fica lá longe... no SUL.!...
Onde fica a felicidade
E o céu azul.

Essa cidade de poetas e cantores
E de escritores
Cidade de gente séria
e de grandes operários,
Onde não consta que houvesse
essa gente má ... que foram os agrários!...

Mas onde havia gente bem na vida,
Que viviam bem...
E que cumprimentavam a gente
na avenida
Mas que respeitavam o trabalho...

Como o foram o Neves Pires, o Pegos
E o Fialho.

Cidade laboriosa e antiga
Mas para mim
Cidade autêntica e amiga.

Onde me preparei para percorrer
A avenida
Da vida
Fui daí que saí com o diploma
Em direcção à Capital do País
Para iniciar o meu rumo e a carreira
Que foi aquela que eu quis.

Faro, minha cidade... dedico estas linhas
Aos teus poetas, aos teus escritores
E intelectuais
Para que eles nunca se esqueçam de ti
Porque eu não te esquecerei mais.

Porque é este o meu fado
e obrigação.
Faro para ti o meu obrigado..

João Brito de Sousa

quinta-feira, 26 de março de 2009

À CONVERSA COM JOÃO PARRA


À CONVERSA COM O JOÃO PARRA

Andei a passear por aí. Estive com o Custódio Faustino na Conceição de Faro, com o Orlando Bica, o Luís Isidoro e o Zacarias em Estói, passei no sítio da Areia onde estive à conversa com António Viegas, passei por Olhão e encontrei o Manuel Poeira, o António Paulo, o Fonte Santa, o Nuno irmão do Teotónio e cunhado do Zeca AFONSO, dei uma apitadela ao nosso Contra Almirante António Brito Afonso em Bordeira, apitei ainda ao Fernando Vieira Cabrita em Alfandanga, dei um toque também ao João Vitorino Mendes Bica e ao Zé Reis e por fim encontrei o João Parra.

João, a vida como vai?

Se eu fosse o FERNANDO PESSOA, diria: “Toda a vida é um sonho. Ninguém sabe o que faz, ninguém sabe o que quer, ninguém sabe o que sabe.

E o que é que sabemos nós ó João?

Nada é mais difícil do que sabermos o que sabemos e sabermos o que não sabemos.

E o que é o conhecimento ó Mestre João Parra ?

O conhecimento é um acto de pensamento que estabelece legitimamente um objecto como objecto. Só existe conhecimento quando o objecto é estabelecido com legitimidade.

E a intuição João, o que será?

A Intuição designa uma forma de conhecimento imediato.

João, estás em forma. O ponta de lança como é que joga?

Em antecipação sempre. Nos pontapés de canto é saltar um décimo de segundo antes do central záz. No jogo pelo chão é arrasta o central para um lado e sair pelo outro.

Foste tu que secaste o BOMBA num jogo contra o Liceu ?

Sim, a equipa era Palminha, Barão, Caronho e Pinto Faria. Júdice, Parra e Dadinho.

Conheceste o Zaralho ?

Não, mas sei que foi um costeleta de Tavira que deu um coice na cesta onde o polícia tinha a comida e partiu os pratos todos.

Uma palavra final.

Um abraço para todos.

TEXTO DE
João Brito Sousa

quarta-feira, 25 de março de 2009

POESIAS DESTE TEMPO

Manuel Inocêncio da Costa


Joaquim Teixeira


Professora Filomena Ferreira



Presidente da UATI

O nosso associado "Costeleta" Dr. Manuel Inocêncio da Costa lançou hoje o seu livro "Poesias Deste Tempo".

O evento deu-se hoje, pelas 15 horas, na UATI (Universidade da Terceira Idade)
A Presidente da UATI congratulou-se com a escolha da UATI para lançamento do livro.

A Professora Filomena Ferreira fez a apresentação do livro.
O Presidente da Assembleia Geral da Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira e Presidente da Junta de Freguesia da Sé Loaquim Teixeira, fez a leitura de vários poemas do livro.
Manuel Inocèncio da Costa, no uso da palavra, agradeceu e falou do seu livro.
O Reporter fotográfico da AAAETC esteve em cima do acontecimento.



Isabel Coelho

CORREIO COSTELETA/ QUEM ERA O COGNATAS ?


RECORDANDO O DIRECTOR, Dr. FERNANDO A. MOREIRA FERREIRA

Certa oral, a Português, presidida pelo nosso Director, o Professor Vogal perguntava ao aluno: “Que nome se dava às palavras da mesma família ou origem”.

Este, num esforço de acertar na resposta, apelava aos seus gramaticais conhecimentos, sem que lhe ocorresse algo verosímil que considerasse apropriado.

O impasse gerava-se e, sendo da área do Director – poeta e pedagogo, este ria-se, ria-se, ... com a sua habitual afabilidade.

A ampulheta debitava sal ininterruptamente, anunciando o final de tempo dado para a resposta. Perante a situação, e dada a aparente colaboração do Director, o Professor da cadeira, resolve ajudar o aluno, para ver se, da sua mente, alguma luz brotava...

Diz-lhe, então: “São palavras COG...COG...”

A resposta já pairava no ar entre os alunos que assistiam à oral, sem que, do examinando houvesse resposta. O Director, como de costume, bem disposto e sorridente, colabora e diz-lhe: “Agora, ... o resto está no leite”...

Mais baralhado o aluno ficou. “Palavras” ... “mesma origem”... “leite”...

Até que, por fim, o aluno balbuciou a medo ... “COG”... no leite estava a “NATA”... diz o Director muito alegre.. “COGNATAS”... vê ... vê ... “ele sabia” ... “ele sabia”...

Recordo-me bem da oral a que me refiro, jamais esqueci a palavra... só não recordo qual o aluno que fez a oral.


“COGNATAS” certamente dava dez valores.

texto de
Romualdo Cavaco.

terça-feira, 24 de março de 2009

ORGULHOSAMENTE COSTELETAS











É com enorme prazer e vaidade
Que traço aqui algumas notas
De costeletas ilustres
Que honraram
A Escola que frequentaram
Que é a mesma para mim
Quer seja Comercial e Industrial
Ou Serpa Pinto
Grandes alunos por lá passaram
Hoje empresários e homens de sucesso
Temos um jovem quadro superior na US NAVY
Que muito do que sabe
Aprendeu com os nossos MESTRES
Cito aqui sem nenhum diferenciar
Mestre Olívio e Mestre Mendonça
E mais e mais e mais …
Mestre Mário, declamador do fado falado
Roseta, Guerreiro, Damião Cruz …
Eu sei lá…
Não sei se já viram
O Mestre Mendonça a dançar
Pega na dama pela cintura
Dá o primeiro passo
Suavemente
O pé direito vai sempre à frente
E o esquerdo faz o rocócócó
Que talento
È a arte em movimento
Naquele momento
Tudo para
Ver e apreciar aquela execução
Rara…

Hoje às 16 horas
Na RTP1, Portugal do Coração
A não perder
O nosso Víctor Silva
Um cantor de eleição
A não perder …
El professor
Se encuentra aqui

E AGORA MAIS DIFÍCIL, PARA O MAURÍCIO


Essa veia inesgotável de conhecimentos
Que te acompanha, vais tu para onde fores
Meu velho, que excepcionais momentos
Se vivem lendo essas palavras que são flores


Desse jardim onde cada ideia tem o seu aroma
Onde a linha traçada vai na direcção pretendida
E nesse abraço forte sentido e amigo vem a soma
De todos os valores dessa amizade conseguida

Homem dos sete ofícios, duro de roer como sabeis
Matemática, Física, oficinas e tudo quanto é leis
Cá temos o amigo, o homem duro sim, mas vertical

Muito melhor que este soneto que aqui escrevo
MAURICIO SEVERO um grande favor te devo
De me teres aceite como amigo no teu laranjal.


E MAIS e MAIS e MAIS complicado

Para o Zé Vieira Calado
Homem ponderado
Inteligente e culto
Ou para o grande poeta
Aí vai o reconhecimento
De homem de letras de grande vulto

Que foi professor costeleta
Amigo, amigo indiscutível
Aí vai enrolado numa muleta
O abraço possível

De todos os costeletas que se prezam
Desde o Verdelhão ao Vitélio
Do Alex, Zeca Basto, Zé Emiliano
Alberto Rocha e do Sabú até ao Aurélio

O Declamador
Actor brilhante no Frei Luís de Sousa
- Quem és tu…. romeiro
Ninguém …

Tantos e tantos amigos
Que te querem bem
Desde o Jorge Tavares
Até ao Zé Vitorino Neves do Arco
E todos aqueles que trabalharam nos Tap
Em primeiro lugar eu, depois o Ludgero Farinha
Zé da Graça Gago e Pompílio Rombinha
Daniel Galvão Martins e Vinebaldo Charneca
Orlando de Olhão, Zé Guerreiro, Zé Norte
Laranjo e António Barão…

E ... o Teófilo José Carapeto Dias

texto de
João Brito Sousa

segunda-feira, 23 de março de 2009

A LÍNGUA PORTUGUESA



“Quando me propus escrever sobre a Língua Portuguesa escrita e falada, o objectivo consistia exactamente em abordar esse tema e não propriamente discutir, quantos séculos tem a nossa língua..

O desvio ao tema, não deverá prejudicar a nossa reflexão sobre o essencial: Saber escrever e falar Português. Comecemos por nós. “


JORGE TAVARES

A LÍNGUA PORTUGUESA


As frases acima, vêm assinadas pelo n/colega Jorge Tavares e o objectivo é bom.

Já tive aqui ocasião de dizer que na RPT 1, todas as manhãs, há um pequeno programa de língua portuguesa muito útil. Na rádio a Drª Edite Estrela também está presente com a sua preciosa ajuda num pequeno programa.


Neste preciso momento, 21, 5 h de segunda feira, terminou um programa de língua portuguesa com o Diogo Infante na RTP2, o que me alegra bastante porque a língua de um país é a sua maior referência.

António Lobo Antunes, por exemplo, quando termina os seus livros, passa-os para um especialista em português para que proceda a uma revisão do texto.


Já escrevi aqui que a língua portuguesa não é de fácil assimilação como aliás outros também dizem, até porque a língua portuguesa vai muito para além da palavra e chega à frase.

Falar e escrever português parece ser a mesma coisa, mas não é. Por isso constato que há aqui duas dificuldades qual delas a maior.


Não sei se lembram daquela frase do livro da quarta classe, “Um caçador tinha um cão e a mãe do caçador era também o pai do cão”

Vejam o que dá a falta da virgula.

Há aí algum professor de português disponível? Seria benvindo...

Texto de
.João Brito Sousa

PORTUGUÊS, UMA LÍNGUA COM MUITOS SÉCULOS...


Jorge Tavares

Quando me propus escrever sobre a Língua Portuguesa escrita e falada, o objectivo consistia exactamente em abordar esse tema e não propriamente discutir, quantos séculos tem a nossa língua. Não tenho preparação nem conhecimentos que me permitam escrever sobre esse assunto, mas tenho a sensibilidade e algum saber, que me permitem avaliar o que está mal, escrito ou falado.
A evocação dos oito séculos da Língua Portuguesa pretendeu unicamente realçar que somos uma Nação já velhinha e, por tal razão temos deveres acrescidos.
Se o Português não tem oito séculos e só tem cinco ( mais ou menos) será um bom tema para o blogue, ampliando desse modo os nossos conhecimentos. Gostava que tal viesse a acontecer!
O desvio ao tema, não deverá prejudicar a nossa reflexão sobre o essencial: Saber escrever e falar Português. Comecemos por nós.


JORGE TAVARES


Recebido e colocado por Rogério Coelho

ANIVERSÁRIO DA NOSSA ASSOCIAÇÃO

DIA 4 DE ABRIL NA NOSSA ESCOLA
vem recordar

ALMOÇO CONVÍVIO NA CANTINA
13 HORAS
Menú especial 15 euros
Servido à mesa
Sopa
Bacalhau c/Natas - Galinha de Cabidela
Sobremesa
Vinho - Sumos - àgua Mineral
Café e Bolo de Aniversário no Bar
15 HORAS
No Auditório entrega do "Prémio Melhor Aluno 2007/2008"
INSCREVE-TE - Trás um convidado
Pelo telemóvel: - 919029068 - Isabel Coelho
(A Cantina precisa de saber c/antecedência
o número de presenças até ao dia 2)
MARCAREMOS FALTA DE COMPARÊNCIA
A Direcção

domingo, 22 de março de 2009

A ESCOLA EDUCA E FORMA OU NÃO?...


ESTUDANTE CANADIANO EVITA ATAQUE A ESCOLA BRITÂNICA
(do jornal expresso)


Um britânico de 16 anos que ameaçava explodir o liceu que frequentava foi detido graças a um jovem canadiano

Porque será?

A dinâmica da vida conduz a estas coisas e penso que não podemos ficar indiferentes. Eu gostava de mostrar aqui a minha indignação.

Entretanto pergunto:

1 – O que é que se passava na cabeça deste britânico de 16 anos para fazer explodir o Liceu que frequentava.. Felizmente havia por perto um canadiano que não pensando da mesma maneira que o inglês o deteve.

2 – Mas a sociedade poderá ficar indiferente a estas atitudes que conduzem à matança?

3- Tudo serve para agredir; nada se encontra para amenizar as coisas. As relações humanas estão degradadas e o mundo não presta.

4 – Como fazer e o que fazer?

5 – Aceitam-se comentários.

Texto de
João Brito Sousa

sábado, 21 de março de 2009

8 SÉCULOS? NÃO ME PARECE 5 TALVEZ... OPINIÕES PRECISAM-SE. .


REFLEXÃO CONJUNTA; A LÍNGUA PORTUGUESA

OPINIÃO

Escrever e falar em português não é tarefa fácil, porquanto o que sabemos hoje praticamente aprendemos na escola primária há muitos anos.

Tem havido acordos ortográficos e a língua evoluiu e muitos de nós não acompanhámos essa evolução. A coisa é tão evidente que todos os dias de manhã na TV há um programa de 2 ou 3 minutos que coloca questões dúbias. O Diogo Infante também anda por aí a ensinar.

A situação da Galiza e do galego em relação ao português é controversa. De um ponto de vista político e, portanto, oficial, o galego é uma língua porque assim o determinam os organismos de Estado espanhol e da Região Autónoma da Galiza, com legitimidade democrática. De um ponto de vista científico, a ideia de que o galego é uma variedade dialectal da língua portuguesa — e vice versa — reúne hoje um vasto consenso, sendo estudado a par com as restantes variedades do português nas universidades e centros de investigação linguística.

A língua portuguesa é uma língua românica (do grupo ibero-românico), tal como o castelhano, catalão, italiano, francês, romeno e talvez e outros.

Assim como os outros idiomas, o português sofreu uma evolução histórica, sendo influenciado por vários idiomas e dialectos, até chegar ao estágio conhecido actualmente. Deve-se considerar, porém, que o português de hoje compreende vários dialectos e subdialectos, falares e subfalares, muitas vezes bastante distintos, além de dois padrões reconhecidos internacionalmente (português brasileiro e português europeu.)

O fim do português arcaico é marcado pela publicação do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende em 1516. O período do português moderno (do século XVI até ao presente) teve um aumento do número de palavras originárias do latim clássico e do grego, emprestadas ao português durante a Renascença, aumentando a complexidade da língua.

A língua portuguesa vai a caminho de 5 séculos... penso eu.

Texto de
João Brito Sousa

sexta-feira, 20 de março de 2009

DIA MUNDIAL DA POESIA


(a ceifa é poesia no alentejo)

E talvez o dia mais lindo
De todos
Porque poesia
È possuir energia a rodos ...
È ter a coragem
De dizer o que os outros
Não conseguem
Nem sabem
Poesia
È uma forma de ver
E uma estranha forma
De viver
Não se é poeta no tal dia
O António Lobo Antunes
È que diz,
Não sou invejoso
Mas a verdade
É que tenho inveja dos poetas
E eu que sempre quis
Ser como eles poeta
Tive que desistir
Porque por aí não chegava
À meta....
Nem lá perto
Decerto que seria assim
Só um poeta poderá dizer
“Tenho saudades do futuro”
Coisas destas e outras mais
Como disse Teixeira de Pascoais
A poesia vem da alma
È uma forma de expressão
Da arte
Não, não vou por aí
Disse Régio no Cântico Negro
Que escreveu ainda
Sobre Portalegre
Num poema
Eterno
E moderno e lindo
Onde consta tudo
E nada omitindo
Porque a poesia não se semeia
Brota
E trás sempre consigo
O aroma de uma ideia.
Com energia..
Só assim será poesia.

(Que em desculpem os poetas)

João Brito Sousa

CORREIO COSTELETA


Exmos. Senhores,
À semelhança dos anos anteriores, a Sociedade Portuguesa de Autores envia a mensagem que assinala o Dia Mundial da Poesia, este ano da autoria do poeta Casimiro de Brito.
Cumprimentos


PEN CLUBE PORTUGUÊS
Presidente: Teresa Salema
Email: penclube@netcabo.pt
Site: http://penclube.no.sapo.pt/index.htm


Aos amigos do PEN CLUBE,


No dia 21, Dia Mundial da Poesia,
será lançado no mercado o livro

O DESDOBRAR DA SOMBRA
seguido de
FRAGMENTOS DE UM LABIRINTO

da nossa sócia
MARIA DA SAUDADE CORTESÃO MENDES

mº. 8 da colecção “Sopro” da Roma Editora
onde já foram editadas obras de
António Ramos Rosa
Novalis
Casimiro de Brito
W. B. Yeats
Fernando Guimarães
e a antologia
Treze Poetas Eslovenos.

Capa em anexo.

PORTUGUÊS UMA LÍNGUA COM OITO SÉCULOS



Jorge Tavares

O tema que hoje trago ao blogue, pretende ser uma reflexão conjunta sobre a nossa língua pátria: o Português escrito e falado. Nós, costeletas e ex-alunos das Escolas Tomás Cabreira e Comercial e Industrial de Faro, que posteriormente a esta etapa académica, rumámos de seguida às diversas escolas - Magistério Primário, Instituto Comercial e Industrial e Universidade - ou posteriormente, como trabalhadores estudantes, temos obrigações acrescidas na disciplina de Português.
No meu dia a dia, cívico e profissional, tenho por hábito classificar e exigir a cada cidadão, comportamentos e sabedoria, na razão directa do seu grau académico: As escolas servem para ensinar e todos nós, temos o dever de aprender. Saber, passa a ser uma obrigação.
Obviamente que nesta minha reflexão, não pretendo minimizar aqueles que, pelas mais diversas razões, terminaram os seus estudos, com o grau académico obtido na nossa Escola. Antes, enalteço e valorizo o seu saber, em todas as áreas da sua vida. Temos muitos exemplos de que nos devemos orgulhar.
Todos os que escrevem, e porque o fazem para os outros, necessitam um cuidado especial no Português...Muitas vezes, basta apenas rever o texto. Igualmente, no Português falado, se deve procurar utilizar um vocabulário compatível com o nosso saber, sem pretender recorrer a palavras "caras", cujo significado muitas vezes desconhecemos ou simplesmente que não sabemos utilizar.
A simplicidade da escrita e da linguagem também podem ser Português correcto.
Saibamos Português...respeitando uma língua com mais de oito séculos. Já velhinha!!!


JORGE TAVARES


Recebido e colocado por Rogério Coelho

SOLIDARIEDADE COSTELETA

(bifes no almoço anual)


"QUEM SABE NOVAS DO CAPELA?..."

Na Faro do meu tempo havia duas ou três famílias Capelas. Este Capela que me refiro, é um rapaz do meu tempo que estudou no Liceu, fez lá o 5º ano e empregou-se no BPA. Era um rapaz muito simpático que acompanhava com o Helder, hoje quadro superior no Turismo, com o Aleixo que emigrou para os USA, com o Zeferino, hoje quadro superior da IBM e com o Samuel, grande jogador de Basket do Liceu e que estudou comigo no Instituto Comercial de Lisboa à noite e creio que ainda é quadro superior da Shell.

O Capela namorou e casou com a Palmira, uma rapariga muito amiga, que foi minha colega na Escola Comercial onde fizémos juntos a Secção Prepartória para os INSTITUTOS e depois fizémos juntos o Magistério Primário.

Há coisa de uns 3/4 anos, encontrei o Carlinhos do Banco (infelizmente já falecido) ou o Sr.Carlos Santos gerente do BPA, meu colega na Escola Comercial, que apesar de mais novo, disse-me que o Capela estava muito doente e que vivia em Portimão.
Nunca soube mais nada dele mas o Capela é outra figura que Faro não devia esquecer. Porque era amigo do seu amigo.
Aí vai um sentido voto de melhoras e um grande abraço para ele do
João Brito Sousa

Ps- Cumprimentos à colega Palmira, imperdoável esquecer.

ALÓ ESTORIL, MAFRA E POR AÍ FORA ...

(Maurício e Romana, orgulho dos costeletas)



PARA O MAURÍCIO COM UM MUITO OBRIGADO


VELHO AMIGO

Por onde tens andado ó companheiro! ...
Às vezes lembro-me de ti por não te ver
Aqui, onde eras quase sempre o primeiro
Na opinião, na crítica, na honra e no saber ...

Aparece homem, diz coisas, um comentário
Como antigamente, baseado apenas na razão
Um de vez em quando; não precisa ser diário
É sempre agradável ouvir a tua idónea opinião...

Estava eu a meio do soneto e optei por te ligar
Atendeste e ouvi a tal vontade de comunicar
Servilismo nunca ressentimentos nem pensar...

Era a voz do Maurício Severo sem tirar nem pôr
Clareza, serenidade na exposição e por favor
Recordem-se que o Maurício é costeleta a dobrar.


João Brito Sousa

quinta-feira, 19 de março de 2009

ENCONTRO DE COSTELETAS







À CONVERSA COM O JORECA

Estou no jardim de Faro, perto do Coreto, onde nunca vi nenhuma banda tocar mas onde o Seita tinha a sua “la minute”, o Vieguinhas tinha o quiosque onde os filhos e a esposa vendiam os jornais, o marreco engraxava a três escudos e onde o Verdelhão e o Alex apareciam de vez em quando a bater um papo com o Carlos Alberto Magalhães.

Já nada disto existe, tudo isto é triste mas o Joreca ainda resiste e surge-me de frente.

O Joreca, ou o Jorge Grade Cachaço, foi um charmoso que teve a sua época, equipava do melhor, cabelo preto forte que suportava bem o risco ao meio, fazia parte daquele naipe dos elegantes onde constavam o Luís Cunha sempre impecável, Manel Zé idem, António Manuel Lindo Macedo um craque e outros

O que é que fazes aqui? pergunta-me ele.

Vou almoçar com a malta à Fuzeta, às quintas feiras eles estão lá todos, estou à espera do Nuno. Que ele vai sempre., disse eu.

E os outros, quem são? perguntou o Joreca.

Os outros são, o Tony Casaca, João Parra, Fonte Santa, Manel Poeira, todos costeletas mais o Reina, Madeirinha, Matias e outros.

Boa malta, essa, disse o Joreca.

Impecáveis, disse eu, malta fixe, mas o Manuel Poeira continua um senhor como nos tempos em que era capitão das equipas de futebol onde jogou. Um grande senhor. Fala de tudo com clareza e vê-se que é um amigo. Tenho-o nessa conta.

E a tua malta Joreca, quem eram os eus companheiros, perguntei.

Eram tantos e tão bons amigos, malta que já não vejo à tanto tempo.

Nomes, lembras-te? Perguntei.

Sim, Edmundo Fialho a residir no Canadá, um grande homem e um grande amigo, uma saudade desses tempos. Alfredo Teixeira, hoje grande industrial da moda, Vitélio reformado da Banca, Fernando Palminha meu colega no Sotto o Daniel Mendonça do BNU e o Aníbal o nosso Presidente.

E dos professores podes referir um nome.

Na minha opinião todos deram o seu melhor mas o meu professor inesquecível foi o Professor Dr. Ângelo Passos. You agree?

Um colega inesquecível?

Todos, a quem deixo um abraço, mas o João Cuco talvez tenha sido esse colega.

Uma cena inesquecível?

O Mário Zambujal e o seu exame de inglês. Página 80 menino Mário....

O Nuno chegou e despedimo-nos com um abraço.

Texto de



João Brito Sousa

quarta-feira, 18 de março de 2009

O LANÇAMENTO



FALECEU O GOUBEIA

Foi seguramente um dos grandes talentos da Escola. A Drª Florinda devia ter-lhe dado o vinte que ele reivindicava, porque dizia ele, “eu sei para vinte”. Mas tinhas o teste todo riscado e a professora tirou-te uns pózitos. No puede..

Amigo do seu amigo, inteligência de sobra, foi grande em todo o lado por onde passou. Escola Comercial e Industrial de FARO, Instituto Comercial de Lisboa, Faculdade de DIREITO, o Goubeia era o maior.

Chegou a Faro no 4º ano do Comércio e vinha chumbado por faltas. Mas ele é que foi o nosso verdadeiro professor de Cálculo e de Física, sobretudo desse que viria a ser o seu grande amigo pela vida fora, o António Inácio Gago Viegas de Pechão.

Era uma amizade muito forte que havia entre o Goubeia, o Viegas, a Celina, o Maçarico, o Benjamim, a Piedade, o Zé Júlio e praticamente toda a minha geração.

Na vida profissional deu cartas e foi sempre um homem de H grande. Éramos compadres mas não há nada a apontar ao GOUBEIA. Estou a lembrar-me de grandes amigos dele que merecem ser citados aqui: Francisco Leal e Zé Guta.

Verdadeiramente enrascado só o vi uma vez. Num jogo de lerpa entre a malta não foi a jogo com o sete de trunfos. Era de ir ó GOUBEIA. Jogavas por baixo....

Éramos colegas de quarto na Rua do Sacramento à Lapa quando se deu uma espécie de terramoto. Encolheu-se e disse: que porra é esta?....

Falava-me do Pai com ternura. O meu velho, dizia. Conheço um dos filhos, o Nuno, engenheiro informático e investigador. Tem outro rapaz que nunca cheguei a conhecer.

A esposa, a GISELA, é minha afilhada de casamento..

Jogava à bola só à sombra nos campeonatos amigáveis em Económicas ao Quelhas. Sempre do lado da sombra.

A gente chamava-lhe o DEL SOL, o grande jogador do Real Madrid. de então.


AO HOMEM


Que grande foste ó camarada e amigo!...
Deste-nos tudo, saber, empenho, honradez ...
Mas deixa lá que em breve estaremos contigo
A validade da vida está a caducar de vez ...

Todos vamos....foste tu, outra vez o primeiro
As flores todas não chegam para cobrir o caixão
Que contém o que resta de um gajo porreiro
E foi camarada, colega, amigo... e um irmão ...

A estrada vai vazia, a alma dói mas ainda canta
O homem está por aí, algures, enrolado numa manta
O seu lugar é entre nós ...dormindo ou acordado...

ARNALDO DOS SANTOS SILVA assim se chamava
Aquele que me disseram ter partido mas que amava
A vida ... é esse mesmo, o FELIZMENTE REFORMADO.

Texto de
João Brito Sousa

LANÇAMENTO DE LIVRO DE MANUEL INOCÊNCIO DA COSTA

Manuel Inocêncio da Costa


MOTIVO
Estes poemas são da minha lavra,
São fruto do meu fraco engenho,
A minha espada é a palavra,
Neles pus todo o meu empenho.
Quereria, que eles fossem claridade,
Que iluminassem muito ao longe,
Que chegassem à aldeia, à cidade,
Ao pobre, ao rico e ao monge.
Que todos, deles, algo pudessem retirar,
Que todos neles se pudessem encontrar,
Que eles não fossem só falar, por falar,
É isso que aqui vou tentar!

Poesias Deste Tempo

Manuel Inocêncio da Costa lança mais este livro no dia 25 de Março próximo. (Quarta Feira)
O evento será efectuado nas instalações da UATI (Universidade da 3ª Idade), rua Cidade de Bolama, junto à igreja nova de S. Luís pelas 15H30 minutos.
Ficam convidados para o lançamento do livro todos os Costeletas.

Tomámos a liberdade de inserir, como podem verificar e apreciar, o início do Livro e o primeiro poema

Recebido e colocado por Isabel Coelho

EXPOSIÇÃO DO COSTELETA ANÍBAL RUIVO

Aníbal Ruivo


Carta d’Orfeu
BRUXELAS
35ª26.1.09
Informações
Em S. Brás de Alportel, Algarve Sábado, 4 de Abril, 17.30 horas – Exposição de pintura e escultura de Aníbal Ruivo. Uma edição da Orfeu sobre a sua obra será lançada nesta ocasião. Trata-se de uma antologia retrospectiva abordando o seu percurso artístico e biográfico, de Moçambique a Quelfes, onde fica claro a singularidade da sua obra. Na Galeria Municipal de S. Brás de Alportel (Av. da Liberdade (junto ao Cine-Teatro São Brás).


Recebido e colocado por Rogério Coelho

HOMENAGEM A UM INDUSTRIAL DA CIDADE


(LOJA DO SENHOR RODRIUES AO FUNDO, NA ESQUINA À DIREITA ERA A TIPOGRAFIA DO MESTRE E NESTA RUA OS MONTANHEIROS DEIXAVAM AS BICICLETS)

“A LOJA DO RODRIGUES....”
Também era conhecida como a loja do João Fava, um alentejano bacano que acompanhava muito coma malta.

Era um estabelecimento elegantérrimo, que marcava a diferença. Hoje, quando por acaso lá passo, vou à procura desse estabelecimento elitista... que ainda lá está mas que já não é a mesma coisa.
Lembro-me bem do empresário, o senhor Rodrigues. Em frente à loja, na esquina, ficava a Tipografia Serafim, que nos vendia muito material escolar e que recordo com saudade. À direita da loja fica a farmácia Baptista, cujo director é o dr. Baptista, que foi professor de Cálculo Financeiro na Escola Comercial do meu tempo.

Uma vez que se fala aqui na Óptica Graça, ou Óptica Moderna, porque eu andava lá por essa altura de 58/59, é importante recordar a pessoa que foi o Dimas, falecido recentemente, mas que era um pachola, apesar de nunca ter falado com ele conhecia-o muito bem, porque ele era amigo do André, funcionário administrativo lá da Escola. Comercial.

Da esquina do Serafim, dessa pequena ruela onde se arrumavam as bicicleta da malta que vinho dos arrabaldes, vinha dar-se à cervejaria Veríssimo, familiares do nosso colega Aníbal Veríssimo que foi para a Bélgica, juntamente com o Lima da minha turma que tocava acordeão, rapaziada que nunca mais vi.
E é nesse largo que fica a casa de tecidos Barracosa, cujo proprietário era irmão do Barracosa da Casa dos Rapazes que era aluno da Escola Comercial e que jogava lá andebol com o Prof. Américo e tinha um remate ainda superior ao do Joaquim Padeiro, outra velha glória da Escola.
Nesse largo ainda ficava o consultório do Dr. João Nobre, o médico dos pobres e irmão de outra figura típica do Liceu que era o Joãozinho Nobre, que acompanhava com o Santana, o Leiria e o Xico Eusébio ambos de Estói, o Dinarte, o Merlim e mais essa fina flor desse tempo.

Recordar Faro desse tempo é uma alegria.

JBS

OS AMIGOS


OS AMIGOS

Gosto dos amigos. Dizem-me às vezes , amigos poucos conhecidos muitos. Não faço muita diferença nessa coisa; um conhecido para mim é um amigo. Gosto das pessoas e entendo que o homem deve situar-se nesse patamar. Ter amigos.

A coisa que mais me chateia é estar de relações cortadas com um amigo, quer dizer, não ter com essa pessoa uma relação normal.

Um caso bicudo é com o Norberto Cunha. Não conhecia bem o Norberto. Sabia isso sim que ele era bom amigo mas não conhecia o outro lado. Acontece que em tempos o Norberto mandou-me uns trabalhos dele para eu ler. Eu li de atravessado e comentei. Na resposta o Norberto dizia-me no mail na área do assunto: Crítica literária e algo mais. Neste algo mais eu entendi o que não devia ter entendido e respondi torto, estupidamente. Nunca mais tive Norberto. ... mas gostaria de ter.

Aqui vai um pedido de desculpas públicas a um homem e sobretudo a um costeleta que eu prezo e admiro.

Outra personalidade com quem me engalfinhei foi com um amigo do Maurício Severo, o meu colega nos Transportes Aéreos Portugueses, TAP, o Mário Fitas Monteiro, com quem a coisa deu para o torto e foi longe de mais. Não vou contar o que se passou porque é um bocado chato, mas foi duro.

Não venho aqui mendigar nada mas dizer-vos que não é o meu estilo estar de costas voltadas para a malta. Como fiz com o Norberto também a ti te peço desculpa pelo que aconteceu.

E estão os dois convidados para estar presentes no auditório da Biblioteca António Ramos Rosa, às 18 horas do dia 22 de Abril p.f. para o lançamento do meu livro “Lucidez de Pensamento”
E aqui fica igualmente o convite a todos os costeletas para estarem presentes.
OS AMIGOS


Estão connosco, mesmo quando mal...
Ora estando tipo humor em baixo...
Ora estando bem caindo na real
O lado mau não vai além do fogacho

Os que nos procuram no rés do chão
No andar de cima na cave ou na cela...
Dizem - nos bom dia e dão-nos a mão
Mesmo com a folha de serviço amarela
Ou vermelha ou de tal modo colorida
Que não sabemos que volta dar à vida
Eles cansados ou não aparecem a sorrir...
É a esperança que chega e o homem volta
E dá azo à alegria e os sentimentos solta
É a missão qe o amigo tem para cumprir
JBS

segunda-feira, 16 de março de 2009

ONDAS DE BRANCURA


POEMA


ONDAS DE BRANCURA

Ondas de ternura beijam minha praia
Vejo ao longe… brancas velas de bonança!
O Sol - astro rei, no poente desmaia…
Surge a noite e nova luz a vista alcança!

E no firmamento a Lua já ensaia…
O brilho dos astros no alem avança….
Manto divinal no lindo céu se espraia
Pulsa o coração travesso de criança

Num espaço astral risonha a Lua Cheia
E a musa lá do alto duma açoteia
De luzes e aromas, mais iluminada
Nos lembra com saudade a velha aldeia

Um céu de Luar! Um sumptuoso manto
Veste o meu Algarve o traje ideal
Há sonhos de magia a cada recanto
Surgem deusas em desfile nupcial!

Espalha-se um véu do mais belo arrendado
Contrastes de luz de brancura infinita
Lembra meu véu saudoso de noivado
Nessa amendoeira branca mais bonita!

Remoçam os troncos da velha rainha
Nas serras, na paisagem ao abandono
Que essa amendoeira por vezes velhinha
Lembra a rainha que perdeu seu trono!

Aqui e acolá … a paisagem extasia
Tons brancos e rosa no seu esplendor
Fazem ressaltar a cor, em harmonia
Um cortejo com suas damas de honor

Orgias de amor na bela paisagem
E a Terra parece sair dum exílio
Da Mãe Natureza a mais bela imagem
A noiva em flor entra em novo idílio

A lembrar a noiva doces em esponsais
Como Primavera em flor mais radiosa
Os rios e fontes enchem seus caudais
Na terra algarvia, sonhos cor de rosa!

Sobre o verde… as pétalas vão cair
Desta musa branca, bela, passageira
Deixem o meu Algarve sempre a florir
Plantem a linda flor de amendoeira!

Maria José Fraqueza

MORREU Dr. AMÍLCAR QUARESMA.


Caro amigo
Morreu o Prof. Amílcar Quaresma

(professor na escola e no liceu)

Aí vai uma história já publicada no jornal “ O Costeleta” ANO XI - N.º 66 MAR/2003A publicação no Blogue será uma homenagem que presto ao professor da nossa escola que infelizmente já não se encontra entre nós Prof. Amílcar Quaresma.
Manuel Madeira Guerreiro


NAQUELE TEMPO...




Prof. Amílcar Quaresma
de visita ao Mosteiro de Alcobaça (1966)

MOSTEIRO DE ALCOBAÇA ( é uma das obras-primas do génio criativo da Humanidade que a UNESCO incluiu na lista do Património Mundial)



Foi na excursão de finalistas do ano da graça de 1966 (século passado) que nós, alunos da então Escola Industrial e Comercial de Faro, ficámos a saber do desconhecimento da expressão “tem avonde!” para lá do rio Vascão.
Acontece que num restaurante de São João da Madeira, o “bom” do Alberto Lourenço (já falecido / na foto é o aluno de gabardina no braço e de óculos escuros) pede uma sopa ao empregado de mesa (criado, na altura). Este, sem perder tempo, trás a sopa na terrina (como se usava na tropa) e começa a “despejar” no prato, sem parar, a dita-cuja sopa, enquanto o Alberto Lourenço ia dizendo em alto e bom som, repetidamente, “tem avonde!”, até que, já cabisbaixo com tamanha “grosseria” do sr. empregado, o “bom” do Alberto disse: “Já chega de sopa, caro senhor!”
Foi nesta altura, já “azeda”, que o empregado do restaurante da “terra do calçado” deixou... pura e simplesmente de “despejar” a maldita sopa

domingo, 15 de março de 2009

ANIVERSÁRIO DE ASSOCIADOS COSTELETAS

Fazem anos na última quinzena de Março


17 - Maria da Nazaré Romão Santos; Maria Videlmina Rosa Santos. 19 - José Ma­nuel Martins Molarinho; Maria José dos Santos Capela Coelho. 20 - Lucília Jesus Rodrigues Vieira. 21 - José Alberto Figueira Guerreiro; Horácio António Rosa da Cunha. 22 - Otílio Fernandes Correia Dourado; Maria Madalena Guerreiro Chumbinho; José Maria Coelho Adrião. 23 - Teodósio Vairinhos da Silva. 25 - Maria da Encarnação Marreiros Alves; Isabel Encarnação Pires Santos Valente. 26 - Osvaldo Santos Agostinho; José Vitorino C. Neves do Arco. 28 - António Pires Guerreiro Nicolau; Maria Celina Pontes Gonçalves Filipe. 30 - José Maria Ferreira Delgado; Ludgero Paquete Rocha; Vinebaldo Evangelista Ferradeira Charneca.
PARABÉNS A TODOS
Pesquisa e colocação de Rogério Coelho

quinta-feira, 12 de março de 2009

quinta-feira, 5 de março de 2009

ENCONTROS NA CIDADE

Jorge Tavares


Escolas Serpa Pinto e Comercial e Industrial de Faro


Hoje vou levar os Encontros na Cidade, até às Escolas Serpa Pinto e Comercial e Industrial de Faro, que coexistiram no mesmo espaço, até que poucos anos depois se fundiram dando lugar à Escola Comercial e Industrial de Faro e mais tarde regressou à sua denominação de origem Escola Secundária Tomás Cabreira.
A denominação "Tomás Cabreira" remonta ao período anterior a 1950, data em que foi levada a efeito uma alteração aos cursos comerciais e industriais, de três para cinco anos, e mais dois complementares denominados "Secções Preparatórias" e que permitiam o acesso ao ensino superior.
Porque tiveram uma enorme importância na nossa educação escolar e formação cívica, recordo aqui os contínuos, classificação profissional à epoca ( hoje Auxiliares de Acção Educativa):
- O primeiro e pela sua importância profissional, o Sr. Viegas, chefe dos contínuos: Pessoa austera, diria muito dura nas suas relações e que confesso, nos provocava algum temor. Hoje, classificaria este seu comportamento como profissional cumpridor das suas obrigações. Era o pai do presidente da nossa associação - Libertário Viegas;
- O segundo, Sr. Bonifácio, era o contínuo mais apreciado por todos os alunos, pela sua benovolência às nossas traquinices, pelo seu sorriso permanente e a quem facilmente conquistávamos com esta frase "SR. SACRIFÁCIO FAÇA-NOS ESTE BONIFÍCIO";
- O terceiro, Sr. Castro, homem magro de porte aristocrátrico, sempre condescente e compreensivo com os todos os alunos, tinha uma filosofia superior no seu contacto com os jovens;
- Os quartos contínuos, Sr. Vitor e Dª. Libânia, marido e mulher, ele com alguma dificuldade de relacionamento em determinados períodos do dia, ela sempre com uma actuação de segunda mãe , compreensiva, carinhosa e amiga. Sentíamo-nos protegidos na sua zona geográfica de actuação, sobretudo pela aparente facilidade que nos concedia, em podermos "olhar" as suas meninas;
- O quinto, João Bico, propositadamente sem Sr.. Não era o contínuo, mas o colega. Ainda hoje, quando o encontro (já muito em baixo) lembramos esses nossos tempos. Penso que todos nós quando falamos dele, dizemos o João Bico...é sintomático da ligação de amizade existente;
- O sexto, Sr. Armando, o homem dos bigodes que, querendo parecer uma "fera" era um porreirão. Lembro que recebi um valente cachação (muito bem aplicado), por lhe faltar ao respeito. Mais ligado ao sector da indústria, dele poderão falar melhor os costeletas "industriais";
- A última, Dª. Lourdes, aliás, Menina Lourdes (era assim chamada) benjamim dos contínuos, afecta ao consultório médico, como assistente às nossas vacinas e tratamentos. Padeceu muito com toda a rapaziada, pelo facto de ser bastante jovem. Ameaçava-nos com idas ao director...mas ficava-se pelo caminho.
O ordenamento do texto, não significa mais ou menos consideração por qualquer destas mulheres e homens. Todos contribuiram, cada um a seu modo, para a nossa formação. NÓS OS COSTELETAS DEVEMO-LHES O NOSSO AGRADECIMENTO.


Nota:
Como forma de homenageá-los, seria interessante que cada costeleta utilizador deste blogue, contasse uma sua estória com um deles. FICA O DESAFIO! JORGE TAVARES


Recebido e colocado por Rogério Coelho

segunda-feira, 2 de março de 2009

VAI COMEÇAR MARÇO

MEUS CAROS.

VIVA

NAO ESTOU ESQUECIDO; UMA PEQUENA AUSÊNCIA.

DEIXEM-ME DEIXAR UMA SAUDAÇÃO ESPECIAL PARA O ZÉ MANUEL BERNARDES QUE ME FALOU À DIAS.

UM BOM DIA, UMA BOA SEMANA, UM BOM MÊS PARA TODOS


JBS