segunda-feira, 14 de setembro de 2009

COMPLEMENTO


COMPLEMENTO AO TEXTO DO ALFREDO MINGAU.

À entrada de Faro ( em frente do hoje Hostital Privado, e que foi em tempo palácio Mateus da Silveira) vindo de Loulé,ficava a sede da Companhia de Pescarias Cabo de Santa Maria Ramalhete e Forte, cujo administrador era o coronel Sampaio.

Neste local, que tambem servia de armazens para todo o equipamento destinado à armação do atum, ficava uma torre encabeçada por um mastro para içar bandeiras. Os farenses sabiam sempre a quantidade de atuns que eram pescados diáriamente, porque a Companhia içava as bandeiras correspondentes. Lembro-me que a bandeira nacional, significava que a pesca fora superior a 2.000 atuns. Toda a cidade vibrava!.

Vivi neste bairro, e muito perto da taberna do Catarro,aonde os pescadores da ria "matavam o bicho antes de ir para a faina ". Os que se dedicavam à pesca na armação, ficavam a residir três a quatro meses nos barracões existentes na ilha.

Jorge Tavares

3 comentários:

Anónimo disse...

Meu caro Jorge
Obrigado pelo complemento ao texto que enviei.
A sede e administraç~
ao, em "terra" também é do meu conhecimento
Apenas me preocupei em descrever a labuta da pesca na armação fazendo uns pequenos acrescentos, verídicos, para lhe dar côr. Não gosto, nem quero, alargar-me muito nestes textos para não se tornarem maçudos e para não ocuparem muito espaço. De qualquer forma os meus agradecimentos.
Um abraço
Alfredo Mingau

Anónimo disse...

SIMPÁTICA A ATITUDE DO ALFREDO,

Gostei do que disseste ó Alfredo.

Mesmo sem telefone fixo, telemovel e outras novas tecnologias, tens uma experiência de vida notável.

Sinto isso no terreno que pisas.

Tu, o Maurício e o Rogério fazem cá um trio ...

ab.
JBS

Anónimo disse...

Simpática a tua alusão ao trio que apontas comigo incluído.
Tu, João também fazes parte do trio.. repara:
Os três mosqueteiros... eram quatro!
(Dartanhã, athos, Portos e Aramis)
Inté
Mingau
(nota- estou admirado com o silêncio do "americano" Diogo Sousa)