terça-feira, 1 de dezembro de 2009

QUE PORTUGAL QUEREMOS?


Que Portugal queremos? (continuacao)
Caros colegas e amigos, nao creio sair das normas do nosso blog ao voltar ao tema. Metermos a cabeca na areia nao resolve nada. Então porque nao falar do que nos preocupa?
Ontem, ja' no adiantado da noite,recebi uma mensagem de SMS, era do nosso dr Brito de Sousa, para mim o Joao Manuel e,era uma mensagem telegrafica,sintetica,"estas vendo o "pros e contras"?... Nao,nao estava, vivendo do outro lado do Atlantico, os programas da nossa RTP, a nao ser os noticiarios,nao sao sincronizados com o que se ve' ai no cantinho... veem mais tarde. E, vi mais tarde. Era sobre economia. Nao me trouxeram aqueles senhores nada de novo. Eu havia escrito aqui neste nosso "lugarinho" e com palavras mais modestas a mesma coisa. Quem viu o programa e quem leu o que escrevi deve chegar a essa conclusao. Modestia a' parte.Todos vemos o que esta mal. Eu (desculpem,estou sendo egocentrista com este eu) tenho essa impressao. O que passo a dizer ja' o tinha escrito antes como alias disse em comentario ao colega Mauricio.
A verdade nua e crua e' que nao pode haver Democracia sem sustentabilidade econo'mica. Portugal nao tera credito externo,neste momento tao necessario como "o pao para a boca" se nao oferecer um governo que de' garantias de estabilidade politico-social, assente em formacoes democraticas.
Os "politicos profissionais" recusam o imperativo patriotico de rever a constituição da republica.
Levam, assim, Portugal para o fundo. Pelo seu egoismo e falta de sentido de Estado de nao quererem perder a face, ao reconhecerem que o sistema politico "deles" situacionistas e que defenderam erradamente uma vida inteira, afinal falhou.
O "ego "deles, situacionistas, sobrepoe-se ao interesse nacional.
A Educacao e' uma vergonha.
As escolas, mero deposito de gente. Inclusivamente dos que nao querem estudar. Sem exigencias no conhecimento, nos valores do trabalho e da disciplina democratica,sem cultura, ignorando a lingua e a nossa historia. Sem exigencia na aprendizagem da matematica,da fisica e das linguas tao necessrias no mundo global que quer queiramos quer nao estamos inseridos.
E' uma educacao armazenista que nem sequer cria alternativas profissionais onde sao tecnicamente necessarias. E' a demagogia de tudo ser doutor mesmo que fique desempregado.
E, dizer isto nao e' ser contra um servico nacional de educacao. Este tem de ser diferente para muito melhor, a par da existencia de condicoes para o ensino privado com liberdade de escolha de opcao para as familias.
Ja' vou demasiado alongado. O tema e' vasto, visto de aqui ainda ha' muito para dizer.
Prometo voltar se o "moderador" deixar passar este. Se não, paciencia!.. expuz o meu ponto de vista. Nao e' de certeza o de todos. Aceito sempre outras ideias e, estou pronto para dar a mao a' palmatoria se me provarem errado.
Um abraço a todos.
Diogo
(O moderador sabe ver e sente. Só não vê quem não quer ver, porque não sente.)

1 comentário:

Anónimo disse...

CARO DIOGO,

Viva.

Discutir assuntos políticos é, em meu etender, uma atitude nobre e um dever, porque estamos a dar a nossa opinião sobre um assunto que diz respeitoa a todos nós.

Não me vou alargar muito mas direi o seguinte.

Os homens de 5 de OUTUBRO DE 1910 ou seja, da primeira Republica, eram homens capazes, que acreditaram no povo e deu-lhe tudo.

E dessa dádiva resultou que algém teve que vir por travão nisto.

A 1ª REPÚBLICA PODIA TER SIDO UMA BOA LIÇÃO. MAS NÃO FOI, A TAL PONTO, QUE O CLIMA POLÍTICO VIGENTE É O DO ROTATIVISMO DE jOÃO fRANCO.

As ideias de hoje são como as de à cem anos.

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João Brito Sousa