quinta-feira, 3 de dezembro de 2009


REFLETINDO



Não conheço o costeleta, Jorge Tavares, mas permito-me fazer-lhe um pedido.
Ficar-lhe-ia muito grato se me conseguisse uma “carta de chamada” com visto de entrada, para o seu país.
Sabe, eu sou português, moro em Portugal e aqui é tudo ao contrário do que você descreve.
Deve ser muito bom viver num país como o seu, embora haja algumas coisas de que não gosto.
O que menos gostei foi o facto de vocês, assim como quem não quer a coisa, chamarem uns aos outros aldrabões, sim, porque para mim quem não é honesto, é vigarista, é aldrabão. (Tive o cuidado de ir consultar o velho dicionário, o Torrinha”.
Mas do mal o menos, a aldrabice é só intelectual.
Outra coisa que não me agradou muito no seu país foi o “devemos” várias vezes repetido, o “temos que” o “deverá ser”, escritos com uma convicção inabalável.
Parecem-me tiques pouco ou nada usuais em democracia, onde as pessoas deverão ser livres de pensar, falar e de ser o que muito bem entendam, desde que não ofendam, nem coloquem rótulos nos outros (intelectualmente desonestos).
Sabe meu caro, eu sou filiado num partido único, sou também o único militante, é o partido da minha cabeça (não é o da cabeça partida). Adquiri o “mau hábito” de pensar e nada faço sem consultar o chefe do meu partido e também dou aos outros o direito inalienável de pensarem pala sua própria cabeça.
Não quero mais ir para o seu país, fica sem efeito o meu pedido, continuo por aqui, apesar de todos os dias ao virar da esquina encontrar a miséria que no seu não existe.

Com um forte abraço costeleta para todos
António Viegas Palmeiro

9 comentários:

Anónimo disse...

RESPEITOSAMENTE.

EU CONHEÇO BEM O COSTELETA JORGE TAVARES.

Caro costeleta Palmeiro.


A sua ´crónica REFLECTINDO, até parece que foi escrita por mim.

Porque me parece que a escreveu com o coração ao pé do teclado - que é como eles dizem que eu faço, o próprio Jorge Tavares incluído -quando o julga oportuno.

Mas há aqui um coisa curiosa. È
que a sua crónica está muito bem concebida, muito bem escrita, de forma clara, elegante e até pareceria justa se a crónica do Jorge Tavares ou ele próprio merecessem tais reparos.

Mas não vejo motivo para isso. Daqui ressalta-me apenas a visão de que o espírito costeleta está distorcido.

Sem que eu perceba porquê.

Deixo-vos saudações costeletas e votos de bom Natal para todos.

João Brito Sousa

PS- Senhor MODERADOR, se achar desajustado não publiqueeste comentário.
Obrigado

Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira disse...

Meus caros
Hoje fecho o "quiosque" mais cedo.
Tudo o que mandarem colocarei de manhã.
Tenham uma boa noite
Moderador

Anónimo disse...

Venho expressar ao senhor moderador a minha convicção de que já estava à espera de tomadas de posição como esta do sr. Palmeiro.Nada me admirou, atendendo ao que ele vinha escrevendo e que motivou o escrito pelo Jorge Tavares. Como também nada me espanta o que acabo de ler do JBS. O caminho que o nosso blogue está a tomar não é nada de acordo com o que manda os nossos estatutos. Espero que me compreenda. Talvez seja melhor não publicar este meu comentário, mas notar a expressão do meu desagrado.

António Palmeiro disse...

Caro João
Já deve ter percebido que respeito muito a sua opinião, costuma ser sensata e apaziguadora.
Mais uma vez assim se verifica.
No entanto quando se fala com o coração perto da boca, ou se escreve com ele perto do teclado, a razão fica prejudicada.
Lembro o velho ditado, "Quem não se sente não é filho de boa gente"
Um abraço
Antonio Palmeiro

Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira disse...

Meus caros "Bloguistas" Costeletas
Nos v/comentários dizem "se achar oportuno publique senhor moderador".
Já afirmei que publicarei todos os comentários ou textos enviados desde que não ofendam terceiros, não falem em Igrejas ou em Partidos.
Todos têm direito a comentar, desde que o façam dentro do que está defenido.
Moderador

Anónimo disse...

NÃO FUI ENTENDIDO

O colega António Palmeiro, entendeu comentar umas palavras do Jorge Tavares, tendo para isso todo o direito (refiro-me ao fazer o comentário) e teceu algumas considerações que a mim não me pareceram razoáveis.

Não vi razoabilidade nas palavras do Palmeiro e comentei-as, julgando ter suportado esse juízo em palavras claras, objectivas e não ofensivas.

Tomei esta atitude em prol da unidade costeleta, como muitas vezes tenho feito e tenciono fazer sempre.

Qual não é o meu espanto quando fui obsequiado com um comentário do Palmeiro, que termina com o ditado, quem não se sente não é filho de boa gente.,Mas, Palmeiro, o NÃO também, é democrático, Porquê a sua dor? Sentiu-se melindrado onde? Quando não estou de acordo digo não, é só…

Eu é que estou incomodado, porque:

1 - Um comentador anónimo e encoberto nessa qualidade, vem expressar ao senhor moderador, que não se espanta como que acaba de ler, escrito por mim.

Não lhe vou responder como gostaria, porque é um costeleta que fala. E um costeleta, para mim, é sagrado, é um colega. E desejo-lhe bom Natal

2 – O comentarista e costeleta António Palmeiro insurge-se, como já disse, igualmente contra mim, o que tenho dificuldades em aceitar, porque não descortino o meu erro nas palavras que te dirigi. Gostava mais que me dissesses,, não admito que me digas isto e isto. Mas não disseste e vens com o ditado. As coisas são para ser ditas e reconhecendo-te eu valor e honradez, não deves ficar nas meias tintas.

É que gostava de ser esclarecido.a que propósito vem o ditado..

Ab.
JOÃO BRITO SOUSA

Antonio Palmeiro disse...

Meu caro João!

Parece-me que o que poderia e deveria ser interpretado como a abertura para um diálogo construtivo, se transformou numa espécie de batalha de flores, com alguns aviõezinhos de papel pelo meio.
Em nada do que escrevi no meu comentário,houve a intenção de ferir ou ofender fosse quem fosse, muito menos você. Citei o provérbio referindo-me ao "intelectualmente honesto" do Jorge Tavares, que poderia ser justificado como uma "força de expressão", e que tenho que confessar, NÃO GOSTEI, mas fica por isso mesmo. Vamos em frente que atrás vem gente.
Quanto a comentários anónimos, faça como eu, IGNORE.
Creia-me seu admirador e um abraço costeleta.
Antonio Palmeiro

Anónimo disse...

Caro João!
Fiquei de facto incomodado!
O ditado não era para ti,era para a citação já antes referida.
Lamento e peço desculpa mas interpretaste de forma errada.
Um abraço
Antonio Palmeiro

Anónimo disse...

CARO ANTÓNIO

Viva.

O teu texto poderá ter alguma coisinha a mais.

Mas não lhe vou mecher.

Porque tem uma alma grande e um coração enorme, ambos vindos de ti.

É jogo limpo... e isso me chega e agrada.

Ab.

João Brito Sousa