sexta-feira, 22 de janeiro de 2010


OS MEUS MESTRES


Recordo-os com amizade.


1º ano 1952

CARPINTARIA:

MESTRE MÁRIO, um verdadeiro Mestre, de voz suave e amiga, parecia que tinha Deus dentro da alma. Um bom amigo. Declamava o Fado Falado como o João Villarett.

MESTRE ROSETA, era um companheiro, gaguejava um pouco mas sorria. Tinha a nossa consideração.

MESTRE GUERREIRO, queria arrastar-nos todos para o Curso de Construção Civil e os que quiseram ir usavam uma fita no braço com essa indicação. A sua bengala era um canudo de cartão grosso.

SERRALHARIA:

MESTRE DAMIÁO, um bom homem que sabia comunicar com os alunos, percebia do ofício e era um bom educador.

MESTRE CRUZ, simpático e competente. Ajudava a rapaziada com entusiasmo e alegria.

MESTRE MOEDA, de poucas conversas mas competente.


5º ano 1958

MESTRE CAROLINO, tantas histórias com o Mestre. Na aula do Mestre Carolina, se eram 5 horas da tarde, para ele eram 17 horas, 5 horas , o quê… retorquia.

Essas motas a subir a ladeira …

Senhor Mestre não percebo aqui uma coisa?... pergunte à máquina… e por aí fora…


Uma pequena recordação.
João Brito Sousa
Colocado por RC

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