OS MEUS MESTRES
Recordo-os com amizade.
1º ano 1952
CARPINTARIA:
MESTRE MÁRIO, um verdadeiro Mestre, de voz suave e amiga, parecia que tinha Deus dentro da alma. Um bom amigo. Declamava o Fado Falado como o João Villarett.
MESTRE ROSETA, era um companheiro, gaguejava um pouco mas sorria. Tinha a nossa consideração.
MESTRE GUERREIRO, queria arrastar-nos todos para o Curso de Construção Civil e os que quiseram ir usavam uma fita no braço com essa indicação. A sua bengala era um canudo de cartão grosso.
SERRALHARIA:
MESTRE DAMIÁO, um bom homem que sabia comunicar com os alunos, percebia do ofício e era um bom educador.
MESTRE CRUZ, simpático e competente. Ajudava a rapaziada com entusiasmo e alegria.
MESTRE MOEDA, de poucas conversas mas competente.
5º ano 1958
MESTRE CAROLINO, tantas histórias com o Mestre. Na aula do Mestre Carolina, se eram 5 horas da tarde, para ele eram 17 horas, 5 horas , o quê… retorquia.
Essas motas a subir a ladeira …
Senhor Mestre não percebo aqui uma coisa?... pergunte à máquina… e por aí fora…
Uma pequena recordação.
João Brito Sousa
Colocado por RC
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