segunda-feira, 31 de maio de 2010

DO CORREIO ELECTRÓNICO



NOTAS COSTELETAS

Viva,

Já telefonei ao Moreno para saber se há novos poemas, mas ele não atendeu. Isto já não vai sem a poesia ali dos lados do Chelote. Por mim, exijo.

Recebi um telefonema do Zé Pinto que queria saber de mim e me deixou satisfeito. Acho o Zé um costeleta dos bons e é interessante falar com ele. Telefona sempre Zé.

Filipe Vieira, telefonei-lhe a dar novas . Filipe, um bom amigo. Apesar de ter levado 10 a zero dos juniores do Olhanense com o João Parra. O Mário Zambujal também estava lá. Jogavam ambos no Sport Lisboa e Faro.

Fui ao café de manhã com a minha mulher e estive por lá um bocado

UM PEQUENO TEXTO

A CRIANÇA QUE FUI.


Todos nós fomos crianças, todos nós fomos pequeninos, todos nós tivemos pai todos nós tivemos mãe. Parece que isto é assim. Depois de crianças e de pequeninos, crescemos na altura, na idade, na maneira de ser e noutros aspectos.
Face a isso, a todos se nos irá abrir um caminho, uma estrada para percorrer e uma missão para cumprir. Alguns ficaram apenas com o destino no horizonte porque não puderam chegar, por razões diversas… a lado nenhum. E aqueles que chegaram a iniciar a caminhada, foi-lhes exigido uma carga de trabalho excessivo, às vezes, grandes doses.
Dizem que isto é a vida. A ser assim, qual o valor da vida?... Falar de vida é a mesma coisa que falar da nossa existência. Se vivemos logo existimos. E a nossa existência, só ganha significado, se cada um de nós encontrar o itinerário adequado à sua própria maneira de ser e de pensar, e nela aplique toda a experiência que quotidianamente vai consolidando.
Com este comportamento pretende-se obter uma sabedoria e um conhecimento de tal dimensão, que nos possibilite encontrar verdades na vida com tal evidência que nos façam compreender o que é ou não é justo, o que é ou não é correcto, o que é ou não é desejável, o que é ou não é ético, pois só assim estaremos em condições de nos confrontarmos com o erro, com a desordem e a violência.
Compete-nos a nós, preocuparmo-nos com a nossa existência
comprometendo-nos encontrar uma mudança para melhor. Com amor. Com amor à vida. É um trabalho de transmutação da condição humana, fundamentalmente uma afirmação de valores que constituam a base de um agir lúcido e corajoso, capazes de dominar aqueles impulsos, que sempre destruíram a liberdade e atraiçoaram a justiça.
É fundamental pensar num projecto que lance os alicerces sólidos e sem complexos direccionados a um humanismo real, repensando a articulação do pensamento com a prática, desenvolvendo uma actividade tal que nos traga as respostas para a densa problemática das finalidades da existência.
O trabalho a realizar será, portanto, dar uma orientação à vida no sentido de nos apercebermos de como agir nesse período precário e frágil, que cada ser humano assume como uma herança enigmática
Na realidade, a vida humana é um permanente diálogo entre o eu e o eu.
Não obstante o horizonte se envolver na obscuridade e por consequência no terreno da irracionalidade, é preciso entender que o encontro com a vida, não sendo necessariamente o despertar de uma esperança é porem o único desafio que resta face ao desconhecido.
É uma interminável busca de respostas para interrogações fundamentais.
Apesar de nenhuma explicação nos chegar, pensar a vida e examiná-la é o caminho próprio, tornando-se na tarefa mais antiga que o Homem tem tido a seu cargo desde a Antiguidade.
O ser humano encontra-se inteiramente abandonado à necessidade de se realizar por si mesmo. Mas alguma coisa de criança continuará sempre em nós.

João Brito Sousa
(texto publicado no jornal A Avezinha)

domingo, 30 de maio de 2010

Associação dois Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira
Assembleia Geral Ordinária
CONVOCATÓRIA
Nos termos os Estatutos, convocam-se os associados para a Assembleia Geral Ordinária a realizar em 12/06/2010, pelas 15.30 horas, com a seguinte ordem de trabalhos:
1. Discussão de assuntos diversos;
2. Apresentação e discussão do Relatório e Contas respeitante ao ano de 2009.
O Presidente da Assembleia Geral
a) Manuel Caetano
Nota: Os documentos das contas e relatório encontram-se à disposição dos associados na sede da Associação

sexta-feira, 28 de maio de 2010

DO CORREIO ELECTRÓNICO

CONVITE

Temos o prazer de a/o convidar
para um encontro literário
com quatro escritores eslovenos
(Boris A. Novak, Dusam Jovanovic Milan Jesih e Mitja Cander)
e quatro escritores portugueses
(Casimiro de Brito, Jaime Rocha, Nuno Júdice e Vasco Graça Moura)
O evento terá lugar no dia 1 de Junho às 17:30 horas,
na Livraria Bulhosa (Campo Grande, 10-B), em Lisboa.
Serão apresentados textos de escritores eslovenos traduzidos para português
publicados nas antologias Treze Poetas Eslovenos (Roma Editora) e Catálogo de Fantasmas (lançado nesse dia)
bem como textos de escritores portugueses
inseridos na antologia Treze Vozes Portuguesas
(Trinajst slovenskih glasov) editada na Eslovénia.
Esta sessão literária tem o apoio de:
Embaixada da Eslovénia,
P.E.N. Clube Português e
Leitorado de Língua e Cultura Eslovena da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
TRAGA UM AMIGO.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Do Correio Electrónico



O Sentir Costeleta

A alma de todos nós. Penso que por aqui podem vir mais costeletas para o diálogo. Há assuntos de muito interesse para a troca de ideias como, por exemplo, a poesia do Moreno. Gosto da mensagem dele, porque a percebo e aprecio. Os belos textos do Diogo Tarreta, um grande costeleta. O espírito jovial do Jorge Tavares, polémico e brilhante. O grande Maurício, que sempre disse o que pensa.
Cito estes nomes porque eles sentem o ser costeleta. Mas haverá mais que não vêm aqui expor as suas ideias, o que seria interessante.
Essa malta de que o Rogério fala poderia aparecer com a sua experiência e sabedoria, porque eles estão em forma como está o Albertino Bota, que conheço bem.
Já agora, onde pára o Alfredo Mingau?
Não sei se este texto tem cabimento, mas repito: costeletas somos todos!
Um abraço,
JBS

Do Correio Electrónico

As dívidas da República


Diogo,estou contigo
sou da mesma opinião,
mas receio,meu amigo;
que tenhamos só razão.

E lembro aqui o judeu,
agiota e fanfarrão:
o dinheiro tenho eu,
fica tu com a razão.

Vive há muito comigo,
o sentimento profundo;
que sòzinho não consigo
endireitar este mundo.

Assim sendo,penso eu:
como evitar a canseira?
Viver como se aprendeu,
Viver à nossa maneira.

God Bless you.

J.Elias Moreno

terça-feira, 25 de maio de 2010

Informação

Jornal "o Costeleta" nº 106

Informamos todos os Associados que o nosso jornalinho seguiu hoje pelo correio.
O atrazo deveu-se a avaria na máquina impressora que esteve inoperativa durante duas semanas
A Direcção

As Dívidas da República


De problema em problema

Evitando ferir sensibilidades, furar o crivo “do não falar de politica”, é difícil nos dias que passam. Mas vou tentar.
O problema da República ,como das anteriores, é o despesismo e a casa de penhores. Balança-se entre duas realidades: gastar e pedir emprestado ,pedir e pôr no prego, endivida-se e pensar, a longo prazo, como pagar o que se pediu, com os juros da praxe, que podem ir subindo, ou não sejam os bancos agiotas que beneficiam forçando as situações.
De conversa em conversa, de um canal a outro ,de debate em debate, a impressão que se fica é que todos os independentes percebem o problema e que os serventuários da situação se negam a isso. Porque os colocaria numa posição caricata e com prejuízo manifesto: político, económico e financeiro.
Estamos perante uma elite político partidária de cafagestes ,sacanas , mentirosos, bandidos comuns, enfim gente que podia fazer parte de qualquer máfia sem os parentes lhe caírem na lama. Mas acontece que isto escapou a este povo de “pacóvios” parafraseando Pessoa. Por entre os dedos grossos de escavar a terra, escapou-se o país dos seus antepassados. E eles gastaram muito sangue e deram muitos mortos para isto estar onde está, mas para não ser um jogo de rapazinhos de partidos com ar sério e bonacheirão, nem para voltar a ser província dos Países Baixos.
Se nem sequer conseguiram negociar bem o ultramar, como é possível acreditar que esta malta falhada consiga governar bem Portugal?

Onde Reside o problema?

É o estrutural. Aquilo que permanece na raiz moderna do País, na matriz das coisas dos portugueses que se tornaram maioritariamente dependentes.
Pessoa escreveu, “se fosse preciso usar de uma só palavra para com ela definir o estado presente da mentalidade portuguesa a palavra seria provincianismo”. Que segundo ele, envolveria três camadas sociais, a saber ,o povo, a burguesia e a elite ou seja, o todo social: um país de provincianos embasbacados. Mas será que algo mudou com deslumbrados pacóvios chegados das universidades americanas e inglesas?
A meu ver não, trata-se pelos comportamentos exibidos de uma segunda vaga de pacóvios mais perigosa porque se julga ilustrada.
E que permanece para lá da denuncia de Pessoa tão actualizada? Nada.
A incapacidade de produzir para si mesmo, de se alimentar, de trabalhar, de criar riqueza e de ser como os outros. Justamente é o que se pensaria: um terrível complexo de inferioridade, a noção de que nada vale a pena, a intenção clara de depender do estado...do estado previdência. Viver ao “deus dará”mas sem incorrer em convicção religiosa, reclamando o direito à preguiça e às mais estranhas reivindicações mas não reconhecendo o dever de trabalhar e produzir seriamente
A Administração, assim entusiasmada por um povo que se entrega à sua arbitrariedade e a deixa fazer tudo, invade o privado, cria legislação que dá para anos de estudo e controvérsia, cria tribunais que não funcionam, afirmando ao mesmo tempo que tudo está melhor. As televisões com os mesmos comentadores incompetentes, disparam banalidades todos os dias como se não tivéssemos a caminho de Atenas. Mas claro, não há outros comentadores. Só aqueles. E porquê?
Como sempre,se fôr publicado,um abraço para todos mesmo os que não concordarem
Diogo

do correio electrónico


O ESPÍRITO COSTELETA

Costeleta é um aluno do ensino técnico profissional dos anos 50. O espírito costeleta nasceu lá. Para ficar. As minhas grandes amizades foram forjadas na escola. E ainda resistem.

O espírito costeleta tem um rumo ou deveria ter; chegar à solidariedade.

Com um pouco de tolerância, seríamos únicos.

É por isso que tenho saudades do meu primeiro parceiro de carteira. E de todos os outros.

Serei sempre um aluno.

Deixo-vos um abraço.

João Brito Sousa

domingo, 23 de maio de 2010

DO CORREIO ELECTRÓNICO



Bom Dia.


Saudo com alegria o regresso do João Brito Sousa ao Blogue dos Costeletas.
Conheço o JBS(pecial), meu velho amigo e colega desde os bancos da escola primária de Mar e Guerra, onde rasgámos os primeiros fundilhos das calças,e aprendemos a ser: bons alunos, colegas e amigos. Quiz o destino que ao longo da vida, embora em ramos diferentes de actividade profissional, nos tenhamos encontrado muitas vezes, e partilhado os testemunhos das nossas experiência de vida, como emigrados em Almada, aventureiros em África, passagem pela reparação naval nos anos das vacas gordas, etc. Fomos muito pouco acomodadiços ao tacho, talvez por isso tenhamos experimentado variados ofícios, o que acho eu, nos fez bem ao curriculum vitae, que se quer rico e variado, como a alimentação mediterrânica. Porém foi com o advento do Blogue que eu vim a tomar conhecimento da Veia artística do João, no campo da escrita e poesia, e no seu livro Lucidez de Pensamento, e em alguns dos seus poemas tenho reencontrado algumas vivências perdidas. Agradável surpresa. Nunca tinhamos até aí, falado sobre as nossas preferências ou prendas culturais.
Pois se me permitirem gostaria de dedicar-lhe também este modesto soneto, da minha lavra:

MUSA

Andavas à tanto tempo de mim ausente
que te julgava já, p'ra sempre perdida.
Regressas quando de ti estou carente,
e vens dar mais vida à minha vida.

Regressas, quando ainda é Primavera
e ofereces-me dois cardos, mas floridos;
valeu a pena tão longa e penosa espera,
recebo-os como a dois filhos queridos.

Como o vulcão que de suas entranhas,
explodindo, espalha lava cinza e poeira
tu te abriste, na estação das borboletas.

e, em imensas golfadas e nuvens tamanhas,
espalharás poemas sobre a Tomás Cabreira;
para que deles se fartem os Costeletas.

J. Elias Moreno
Caparica,19 de Maio de 2010

ZÉ MOURINHO.


É um técnico de futebol português, que ganhou tudo o que havia a ganhar, num clube onde há 45 anos não era campeão europeu.

Penso ser justo esta pequena referência no blogue, até porque se trata de um técnico de sangue algarvio e com uma pequena dose de ensino técnico.

Zé Mourinho blindou a grande e pequena áreas, com jogadores experientes que sabiam o espaço onde deveriam estar e o que fazer.

A estratégia era segurar a defesa cá atrás e depois lançar o argentino Milito, possuidor de grande técnica e velocidade.

O segundo golo foi fantástico.

Zé Mourinho é um especialista no jogo de campo e no jogo de palavras. Consegue triunfar nos ambientes mais hostis. È ele que provoca os adversários e vence-os.

O futebol, é uma actividade desportiva, que exige de quem o pratica, uma dedicação total e sobretudo um grau de cultura elevado.

E pode educar as pessoas.

E é isso o que mais aprecio no futebol.

Obrigado Zé Mourinho

JBS

sábado, 22 de maio de 2010

DO CORREIO ELECTRÓNICO


HOJE; SÁBADO


UM POUCO DE PORTO

O dia acordou simpático, o sol veio e trouxe luz à cidade. O movimento nas ruas é quase nenhum e a cidade está calma. Vou sair para tomar café e ler o jornal, aqui próximo de casa. É um ritual diário. Fico sentado à mesa só com a minha mulher. Às vezes aparece o senhor Pinto, o Pai do futebolista João Vieira Pinto que jogou no Benfica e conversamos um pouco. Fora disso não há mais nada em termos de conversas com pessoas, porque conheço pouca gente aqui no bairro onde habito.

Aos fins de tarde vou até à livraria Leitura, no Centro Comercial Bom Sucesso e demoro-me por lá. Marco encontro com o Engº Faro e Barros e falamos de várias coisas da cultura. O Engº é poeta e discutimos poesia. Outras vezes falamos sobre trabalhos em curso e o tempo passa.

Agradavelmente.

AQUI HÁ PASSADO, é o título do romance que escrevi sobre a cidade do PORTO e que quero publicar ainda este ano. Aí vai um pouco dele:

Conheci o Luís Costa Santana aos dezassete anos, quando já estava a terminar o último ano do Liceu e já pensava no ingresso na Faculdade de Engenharia.
Era um excelente aluno e vinha de boas famílias, gente bem e o avô, que tinha sido Juiz Desembargador em Beja, vinha da linhagem de Afonso Costa, o Ministro da Justiça a l ª República, que era contra os padres.
A casa onde Luís vivia com os pais e os avós era tipo pentagonal e o Juiz revia-se nela pelo seu ar apalaçado e aristocrático e pela enorme biblioteca que possuía com perto de seis mil volumes, que iam desde o Direito à Filosofia, passando pela Ética, Sociologia, Matemática e outros assuntos.
O Juiz adorava o neto como todos os avós, aliás, e explicava-lhe a Filosofia, a Matemática e a Física a pedido do sucessor, que pretendia dispensar dos exames de ingresso.
As lições eram particularmente animadas, porque o Luís era um rapaz muito interessado e muito vivo e colocava questões pertinentes.
Todavia, a partir de determinada altura, o rapaz não mais aparecera no local do costume, o que deixou o avô um pouco perturbado.. À hora do jantar de determinado dia, quando o encontrou, o avô perguntou-lhe a razão da ausência.
O que foi que te aconteceu, Luís, diz lá. Nunca mais apareceste e deixaste-me preocupado rapaz?
E, meio envergonhado, Luís olhou para o avô estabelecendo mentalmente
este raciocínio rápido, mas qual era a ideia., porque razão lhe perguntaria isso agora o avô, sem mais nem menos, deixavas-me que eu te dissesse, mas ainda disse:
Porquê isso agora avô?


João Brito Sousa

sexta-feira, 21 de maio de 2010

LANÇAMENTO DE LIVRO

Convite


O Presidente da Câmara Municipal de S. Brás de Alportel convida V. Exa. a estar presente na apresentação da obra "VENTOS DO SUL" de autoria do Dr. Inocêncio Costa, no dia 28 de Maio, pelas 17h30, na Sala João Belchior Viegas da Biblioteca Municipal Dr. Estanco Louro.

"Este livro alia a realidade ao sonho. O ser humano precisa de sonhar mas também de olhar à sua volta e lutar pela justiça, verdade, solidariedade e simplicidade,"

Livro apresentado pelo Dr. Teodomiro Neto

Dr. Manuel Inocêncio Costa, um BOM COSTELETA

DO CORREIO ELECTRÓNICO


Bom dia.

Há momentos na vida,em que um cidadão se interroga sobre o estado de atrazo civilizacional da sociedade em que vive .Porque será que apesar do tão propalado (e real em algumas áreas )avanço científico -tecnológico a que se guindou, o Homem ainda não consegue usar de forma ,equitativa e civilizada,os bens de Todos, e os de que se diz criador em favor de toda a humanidade? Será que a crise que nos tira o sono,tem alguma coisa a ver com isto?
Não sei se isto se passa na cabeça de outras pessoas,mas eu interrogo-me:isto irá acabar numa valente churrascada,ou nós vamos dividir o que ainda resta Irmãmente, (em substituição de democraticamente,para evitar falar de política).
Contaram-me hà dias esta "estória" que considero deliciosa:O senhor Arcellor Mittal,de origens muito modestas,mas actualmente o rei mundial -porque é o maior produtor mundial -do aço- teria afirmado à comunicação social e Económica que ;se cada habitante da Terra almejasse possuir o seu próprio frigorífico, todas as reservas de minério de ferro existentes no planeta não seriam suficientes;e depois faltaria aço para a construção civil,e as pessoas teriam que dormir debaixo das alfarrobeiras,e aço para automóveis...nicles, toca a andar de burro ; e aço para os grandes navios de cruzeiros, idem...idem ...aspas ,aspas ;e ferro para as enxadas e catanas dos agricultores africanos viste-o... and so on ...and so on.No dia seguinte,pela fresquinha, era anunciado na bolsa de Londres o aumento do preço do aço.
Espero que se divirtam mais com estas quadrinhas populares que eu engendrei (ao jeito do meu Poeta Preferido,com a devida vénia),do que eu me diverti com a anedota do senhor Rei do Aço.


Poema dos maus lençóis
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Não estão só os portugueses
deitados em maus lençóis,
estão também os ingleses
os gregos e os espanhóis.

A Europa gasta mais
do que aquilo que produz;
com procedimentos tais,
p'ra onde é que nos conduz?

Di-lo o senhor Trichet,
do Banco Central Europeu;
insuspeito e de cachet
mil vezes maior que o meu.

Não vejo sinais de progresso
que aliviem nossa mágua.
e com este retrocesso
temos os burrinhos na água.

A força e o valor
desta Europa decadente,
mandámos sem despudor
p'rás Terras do Sol Nascente.

Onde está a mais valia
da indústria deslocada?
Porque é que d' hoje em dia
há tanta gente parada?

Onde estão a altivez,
e o orgulho europeu?
Sinto como português
que algo nos corrompeu!

Antes, promessas de Mercado,
e salutar concorrência.
Hoje,crédito mal parado
E tanta...tanta falência.

A Aventura desta vez,
não nos corre de feição!
Nem o Mar é Português
nem El Rei é D.João.

As causas identificadas,
todos sabemos quais são:
Fronteiras escancaradas,
e a Nova globalização.

Hoje tudo é diferente,
já nada é como d'antes;
nem como a água corrente
em vasos comunicantes.

Esperemos que qualquer dia
sejam repostos os valores.
e nos devolvam a alegria
de viver dias melhores.

Mas há que ter ambição,
trabalhar e produzir,
para que a Exportação
volte de novo a subir.

Investir para crescer
e,realmente competir;
é o que há a fazer
para da crise sair.

E depois,não olvidar;
e aqui é que são elas...
Há a dívida a pagar
aos Patrões de Bruxelas.

Dança o nosso Primeiro
El Grande Tangueador,
agora que ele tem parceiro;
Somos nós o seu o tambor!

A mim falta-me a vontade,
é o desconforto dos cilícios:
de tanta austeridade,
e de tantos sacrifícios.

JEM

quinta-feira, 20 de maio de 2010

DO CORREIO ELECTRÓNICO

ENTRE O NADA E A DOR …
PREFIRO A DOR


Haja saúde.

È assim que se cumprimentam os homens da minha terra, quando se cruzam na estrada ou chegam à venda. È o dardevaia.

Depois de uma ausência mais ou menos longa, por motivos de força maior, cá estou, um bocado àrrasca ainda, mas com vontade de chega ao fim desta página. Vamos ver. Sinto-me melhor do acidente que sofri mas ainda distante dos mínimos.

Bati com as costas na parede por deslizar no bidé da casa de banho e fui parar ao Hospital, a um sábado, para ser operado no domingo às 10.

Deram-me uma cama para me deitar e descansar e, nesse domingo, às oito chegou a brigada dos enfermeiros. O senhor aí, toma banho aonde? Não sei, vou ser operado às 10. Ah… então é aí.

Vire-se, disse a chefe.

E eu, que tinha uma tendinite na perna esquerda, que me provocava dor, virei-me num arco a 50%, para me poupar.

E a Chefe, em tom de guerra: Vire-se…

E foi nessa altura que percebi a frase em título, escrita por W. Faukner, no seu Palmeiras Selvagens. Naquela situação era a hora da dor e decidi-me por ela. Parece-me que bem.

A propósito disto, vem-me à memória aquela cena do operário que estando adoentado, foi até ao café beber aguardente.

Um amigo viu e interrogou-o, então Zé?

Que interessa, vou morrer daqui a três ou quatro dias.

E morreu.

Aqui ganhou o nada.

E foi baseado neste pequeno pormenor que escrevi o livro “COMO SE GOSTASSE”.

A sair ainda este ano.

É tudo por hoje.

Um abraço do

João Brito Sousa

quarta-feira, 19 de maio de 2010

RECEBIDO PELO CORREIO ELECTRÓNICO



APRESENTAÇÃO DO LIVRO "ALMA ALGARVIA"
DE MARIA JOSÉ FRAQUEZA NA
BIBLIOTECA MUNICIPAL DE OLHÃO
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O Elos Clube de Faro tem o prazer de convidar V. Exa. para A apresentação do livro "ALMA ALGARVIA" de Maria José Fraqueza, edição do Elos Clube de Faro, no próximo dia 27 de Maio, pelas 18,00 horas, na Biblioteca Municipal de Olhão.

Esperando poder contar com a Vossa presença, apresentamos as cordiais Saudações Elistas

Dina Lapa de Campos
Presidente da Direcção do Elos Clube de Faro

segunda-feira, 17 de maio de 2010

DO CORREIO ELECTRÓNICO

Este artigo escrito no Diário de Notícias, pela jornalista Fernanda Câncio, mereceu o meu aplauso´e desde logo a minha concordância com todo o seu conteudo.
Entendi que seria interessante descrevê-lo no nosso blogue, para leitura de todos os que não lêm aquele periódico, justificando deste modo uma reflexão e quiçá uma tentativa de colaborarmos na mudança de comportamento s cívicos.
Jorge Tavares
costeleta 1950/56

LADRÕES DE CASACA


Bom, lá veio o apocalipse:
aumentos em praticamente todos os impostos, retracção no investimento píblico e um recuo do governo em várias das suas apostas e promessas nas ùltimas eleições. Isto sucede, estranhamente, no momento em que se descobre que Portugal é, na UE, o país cuja economia mais cresceu - ou seja, melhor recuperou da recessão.Bem sei que não percebo nada de economia (é sempre bom avisar) mas isto é, até para uma néscia como eu, um bocado paradoxal de mais.
Faz sentido sufocar e castigar uma economia quando ela dá mostras de recuperação? Não poderão estas medidas ter efeitos recessivos, ou seja, agravar a situação do país?
E se os motivos próximos ou mesmo directos destas medidas são as avaliações desfavoráveis das empresas de rating, que se deveriam à noção de que a economia portuguesa não iria recuperar, se está a recuperar como se explica que se funcione como se não estivesse?
Mais: se ainda anteontem o Governo, o Presidente da República e até os responsáveis da UE frisavam que Portugal e toda a zona euro estavam a ser objecto de um ataque "dos espectuladores" sob a forma das avaliações das empresas de rating, por que motivo agora se conformam com funcionar de acordo com regras e parâmetros cuja justeza, veracidade e eficácia não reconhecem?
Como cidadã Portuguesa e eleitora deste Governo, gostava de ver estas minhas perguntas respondidas. Como gostava de perceber porque motivo, num País em que a fuga de impostos é estimada em 20% do PIB - pelo menos o dobro da regra das economias avançadas--,se assiste a tão poucos progressos e tão poucos anúncios de esforços tendentes a direccionar a máquina fiscal no sentido de recuperar aquilo que anualmente anda, nas previsões mais conservadoras, nos 10 mil milhões por ano, uma maquia que corresponde a cerca de dois terços do défice - ou seja, do problema.
Em toda a minha vida de trabalhadora e portanto contribuinte - vinte e poucos anos - nunca ganhei um tostão sobre o qual não fosse obrigada a pagar impostos.
E sempre vi quem o fizesse, de empreiteiros a advogados, de médicos a sapateiros, de restaurantes e lojas aos inevitáveis canalizadores e electricistas.
Gente que não exime, porém, de beneficiar daquilo que o Estado lhes oferece com o esforço contributivo dos outros - as mais vezes até reclamando da falta de qualidade dos serviços.E se são mais uma vez os mesmos de sempre, os que impreterívelmente cumprem, a salvar o barco, é tempo de declarar-se como escândalo público as fugas sistemáticas ao fisco a que assistimos diariamente. E lembrar que, se os especuladores internacionais são ladrões de casaca, estes roubam-nos na nossa cara, contando com a nossa bonomia e colaboração. Qua tal começar por aí?

Reprodução SIC.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

LANÇAMENTO DO LIVRO "VENTOS DO SUL"

Hoje, dia 14 de Maio, foi apresentado o livro de poemas
VENTOS DO SUL
da autoria do Poeta Costeleta
Dr. Manuel Inocêncio da Costa
O evento realizou-se na Biblioteca Municipal
A Direcção da nossa Associação esteve representada
pelo Presidente Joaquim Teixeira e pela Isabel Coelho
Outros Costeletas estiveram presentes
Presidiu à cerimónia o Presidente da Câmara Engº Macário Correia
A reportagem fotográfica esteve a cargo do Rogério.
Felicitamos o Autor do Livro










































DO CORREIO ELECTRÓNICO

Poema da insónia vencida

A crise está-me a dar volta
ao sono e à cachimónia,
e o pensamento me solta
a poesia da insónia.

Não vale a pena chorar
sobre o leite derramado.
A crise veio p'ra ficar,
o melhor é ficar parado.

Parado,até que um dia...
um milagre aconteça,
e nos devolva a alegria
sem puxar pela cabeça.

Porque pensar também cansa
não vale a pena inventar,
Há que ter fé e esperança;
alguém nos há-de salvar.

Já temos tantos pensadores,
jornalistas e doutores
a estudar o esquema;
que se formos opinar,
podemos sem querer agravar
a solução do problema.

Mandamos fazer lá fora
para comprar baratinho,
queremos comprar agora
e falta-nos o dinheirinho.

Do Alqueva vamos fazer
Turismo para o ripanço.
Está-se mesmo a ver...
o corpo pede é descanso.

Pescar dá muito trabalho;
-barcos,redes e anzóis?!
Para comer rodovalho
compramos aos espanhóis!

Os férteis campos de outrora,
que davam vinte sementes,
vejam como estão agora;
inúteis e decadentes.

Para entrar em Medicina
só se com vinte valores,
agora que triste sina;
temos que importar doutores.

Demos Novos mundos ao Mundo,
Somos os maiores...já se vê!
Temos o saco no fundo
mas vamos ter TGV.

Mas nem tudo é ruim,
e uma boa aqui vai:
O Pavilhão do Amorim
Lá na Expo de Shanghai.

Todo feitinho em cortiça
para poder flutuar,
não vá ser como a Justiça
no caso de naufragar.

Chega Sua Santidade;
que luxo e que riqueza!
Nem sombra de austeridade
Nem sinais de pobreza.

Está o País a rezar,
no Papa de olhos postos
vem o governo anunciar:
mais taxas e mais impostos.

Do meu cérebro já cansado
vem o pensamento obscuro:
Critica-se tanto o Passado,
Que nos reserva o Futuro?

Entrámos na CEE
Para ficar abonados!
e agora como é?
Vamos ficar depenados??

Um presidente poeta
vinha mesmo a calhar;
para de musa e caneta
pôr o País a sonhar.

Com patrióticas baladas
e heróicas poesias,
ou eram dívidas saldadas,
ou as algibeiras vazias.

A Natureza deu tudo
ao Homem p´ra ser feliz.
Mas egoísta contudo
ele rejeitou e não quiz.

Num Futuro de incerteza,
como ganhar confiança?
Falta-nos saber e destreza
Só nos resta a esperança.

Estou mesmo a caír
de sono e de cansaço.
Boa noite.Vou dormir.
despeço-me com um abraço.

Fez-me bem reflectir
estou menos deprimido,
e na cama vou cair
sem tomar o comprimido.

Mas não vou ficar feliz
amanhã ao acordar;
Vou pensar no meu País,
e a depressão vai voltar.

13 de Maio de 2010

J.Elias Moreno

segunda-feira, 10 de maio de 2010

DO CORREIO ELECTRÓNICO



LIÇÃO DO RATINHO.


Esta fábula é fantástica! Serve para aqueles que se sentem seguros na actual crise mundial.
O que é ruim para alguém é ruim para todos...

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!!
A galinha disse:

- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até ao porco e disse:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar.
Fique tranquilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações...

O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:

- O que? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira...

Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...

O fazendeiro levou a esposa imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal, (matou a galinha).

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la...

Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo.

Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Moral da História:

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre o risco. O problema de um, é problema de todos!

PS.: Excelente fábula para ser divulgada principalmente em grupos de trabalho!

Nós aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a conviver como irmãos.
RC

DO CORREIO

Meados do Século vinte quem diria
As opções em estudos Superiores que havia
Para quem meios econômicos não tinha
Se Limitavam a Lisboa ou Coimbra .

Faro só Escola do Magistério havia
Ou no Alentejo Escola regentes Agrícolas
A Universidade do Algarve Surgiu
Que novas gerações beneficia

a 25 semana acadêmica aonteceu
Existe teses de que a mesma
É para Estudar a cadeira do Lazer
Ou Lazer sem estudar se complementa

Não se pode de forma alguma concluir
que seja considerado resultado líquido
em que ninguém gosta de pisar o risco
até que os líquidos são bem disponíveis

Risco de morrer desidratado não corre assim
Mas situações bizarras podem fluir
Que no convívio do recinto da festa se inicia
Sem preocupação de prever como termina


E o Correio da Manha emite a noticia
Do jovem que de Ourém tinha vindo
Que de certa maneira não agiu
Como a empolgada menina previu


Que frustrada soube perseguir
Tudo que de momento era seu objectivo
Sem pensar que nua para a rua ia
Nem a encrenca em que meter se ia

Na nossa época semana Académica não havia
A queima das Fitas em Coimbra existia
Era um sonho que para a cidade tínhamos
E que da varanda pelos tempos se pode assistir

Saudações costeletas
António Encarnação

sexta-feira, 7 de maio de 2010

"UM LUGAR AO SUL" de Rafael Correia

07 Maio 2010
É preciso resgatar a memória do "Lugar ao Sul"

Álvaro José Ferreira


«O programa que o provedor do ouvinte dedicou a esta suspensão [em 31 de Julho de 2009] estabeleceu claramente a necessidade de se encontrar uma solução capaz de preservar e facultar acesso ao arquivo do programa. Este é um assunto da maior importância. Os 30 anos de "Lugar ao Sul" são um esforço monumental de recolha de peças soltas da identidade de toda uma região e constituem certamente um dos mais importantes registos da memória de um país que está em processo de extinção acelerada entre suburbanização, eucaliptização e deslumbramento com TGVs e afins. Trata-se de um património inestimável que a rádio pública tem em mãos. Eu gostaria de perguntar ao provedor que medidas foram tomadas desde Agosto para assegurar a sua boa gestão. Ainda que seja inútil, gostaria ainda de juntar a minha voz à voz de todos os ouvintes que expressaram a sua tristeza e estupefacção pelo fim do "Lugar ao Sul". Era uma demonstração semanal de como a partir de poucos meios se pode chegar a um produto de qualidade e belo, desde que haja dedicação e simplicidade. Um exemplo de serviço público que nos faz muita falta.» (Pedro Barbosa, ouvinte de Lisboa)

«Estamos a avaliar o material produzido para decidir sobre a melhor utilização a dar ao espólio deixado por Rafael Correia. Perante a riqueza dos registos, várias soluções se colocam: reeditar o programa, dando-lhe um enquadramento específico, obtendo para isso autorização do autor; disponibilizá-lo na plataforma web, no site da Antena 1, sem mais, o que nos parece pouco; ou inscrevê-lo no arquivo criativo, um projecto em desenvolvimento no interior da empresa. Para qualquer destas soluções, temos esbarrado sempre numa dificuldade que identificámos desde o momento em que Rafael Correia decidiu terminar a produção do programa: encontrar alguém, no interior da empresa, com disponibilidade, interesse e empenho em manter viva a tradição celebrada pelo autor de "Lugar ao Sul".» (Rui Pêgo, director de programas da Antena 1)

«Os atrasos não se compadecem com as boas intenções ou por outras palavras temos uma boa intenção atrasada. Como disse na altura os conteúdos de rádio serão disponibilizados em suporte passível de consulta generalizada pelos ouvintes interessados. Os arquivos da Rádio ainda não estão totalmente digitalizados de forma a poderem integrar a emissão nas novas plataformas, muito embora esteja previsto para 2010 uma acção forte nesta área. Julgo que, com as comemorações dos 75 anos da fundação da Emissora Nacional possam ser anunciadas ao longo do ano diversas iniciativas que contemplem o acesso a conteúdos e a sua edição em suporte digital.» (Jaime Fernandes, responsável da área de Novos Negócios e Projectos da RTP) (in "Em Nome do Ouvinte", 30.04.2010)

Antes de mais, há que louvar a iniciativa do jornalista Adelino Gomes ao dar voz ao ouvinte acima citado, não deixando assim cair no esquecimento a importante questão da acessibilidade ao fabuloso espólio sonoro que Rafael Correia constitui ao longo de três décadas.
Agora, a minha apreciação às explicações dadas por Rui Pêgo e Jaime Fernandes para o facto de entretanto nada ter sido feito.
Começando pelas palavras de Rui Pêgo, quem não conhecesse a desconsideração que sempre nutriu pelo programa (pouco depois de ter sido empossado nas funções de director de programas da Antena 1, uma das primeiras medidas que tomou, mais concretamente em Setembro de 2005, foi nada mais nada menos que a amputação de metade do respectivo tempo de emissão), julgaria que as suas intenções são as mais nobres e dignas. Na verdade, o arrazoado de Rui Pêgo cheira a hipocrisia que tresanda: é o argumento típico de alguém que podendo fazer o bom, se desculpa com a impossibilidade de realizar o óptimo, precisamente com o intuito de nada fazer, porque no seu íntimo nunca existiu a mais pequena vontade de algo de positivo fazer em prol do programa.
E o bom seria: em primeiro lugar, a reposição na grelha da Antena 1, idealmente no horário tradicional (sábado, 9 horas), dos registos mais antigos; para começar, sugiro os que foram feitos fora do Algarve e Baixo Alentejo, regiões a que Rafael Correia se confinou nos últimos anos, por exiguidade de meios materiais colocados à sua disposição; em segundo lugar, a colocação de todo o acervo fonográfico do programa numa página on-line, dentro ou fora do site da Rádio e Televisão de Portugal, sequenciado pelas datas de emissão e com as pequenas sinopses tal como constam no arquivo histórico. E há que atentar numa coisa muito importante: tendo mão criminosa destruído boa parte das gravações dos anos 80, importa que as falhas sejam colmatadas, o que só será possível recorrendo ao arquivo pessoal do autor. Quero acreditar que Rafael Correia não deixará de dar a sua colaboração nesse sentido, desde que abordado com tacto e diplomacia.
Relativamente a Jaime Fernandes, e não tendo razões para lhe atribuir eventual desdém pelo património do "Lugar ao Sul", creio que a justificação para o não cumprimento da promessa que fez em 2009 será mais funda do que a simples inércia que é própria de estruturas pesadas como a da RTP. Refiro-me à força de bloqueio que se encontra na administração, chamada António Luís Marinho, que, tal como Rui Pêgo, sempre encarou o programa como um estorvo. É bom não esquecer que foi precisamente António Luís Marinho, enquanto director-geral da Antena 1, que, em Abril de 2004, desferiu um dos mais vis ataques ao "Lugar ao Sul" em toda a sua história, ao retirá-lo das 9:00 horas de sábado para o chutar para as 7:00 horas da madrugada, ficando no seu lugar a 'playlist'.

Textos relacionados: (que poderão ser lidos na internet)
As Escolhas do Provedor: Lugar ao Sul
"Lugar ao Sul" sofre novo ataque
"Lugar ao Sul" sofre novo ataque (II)
Amigos do LUGAR AO SUL no My Space
"Lugar ao Sul": um programa-património
Rafael Correia: o eremita da rádio


Publicada por Álvaro José Ferreira em 12:05
Colocado por Rogério Coelho

Concurso Cantar Portugal em Prosa e Verso

Data: Faro, 07-05-2010

De: Elos Clube de Faro - Associação Cultural
"Em defesa da Língua e Cultura Portuguesas"

Face à situação de greve nos CTT e atraso generalizado do correio, em
aditamento ao Regulamento do Concurso Literário "Cantar Portugal em Prosa e
Verso" , pelo presente informa-se que os trabalhos podem ser enviados por
Correio Electrónico, em formato word, cumprindo o disposto no regulamento,
para: elosfaro@yahoo.com.br . Será ainda dada uma tolerância razoável para
recepção dos trabalhos enviados por correio.

Dina Lapa de Campos
Presidente da Direcção do Elos Clube de Faro



DO CORREIO ELECTRÓNICO

Para satisfação do costeletas que pedem que mande mais poemas, aqui vão:

DEIXEM-ME RASGAR O ESPAÇO

Deixem-me rasgar o espaço…
Deixem-me ir por aí… procurar a madrugada
Deixem-me ir rasgar essa maré
Deixem-me só…
Eu quero ir por meu pé…
Quero caminhar na minha estrada!
Deixem-me rasgar o espaço…
E desabrochar como uma flor…
Deixem-me abrir o coração ao Amor!
Deixem-me ir nas nuvens
Deixem-me voar no tempo
Deixem-me agarrar o vento
Deste sentimento
Deixem-me quebrar o lamento
Deixem-me sonhar no regaço duma estrela
Dum ventre rasgado do espaço Mulher
Deixem-me ir para onde eu quiser!
Na orbita vou no teu encalço
Deixem-me vogar no espaço, sem terreno falso
Se neste caminhar, pela areia movediça
Eu já rasguei o cordão umbilical
Do teu espaço de Mulher Ideal,
Sem noites de vela, à luz da candeia mortiça
Eu quero um espaço de justiça
Deixem-me sonhar, sem noites de breu…
Mas deixem-me… mas deixem-me Ser Eu!!

O MEU VELHO BAÚ

Revolvendo meu baú de pensamentos,
pelo tempo, amarelecido e empoeirado
absorta, sem sentir passar as horas ,
seu conteúdo resolvi analisar
No doce enlevo desse devaneio,
fui colocando em ordem essas relíquias
a alegria, acima do recheio
e no fundo, os pergaminhos da tristeza
Nos papeis de cor amarelada
as lembranças, todas organizadas
Cartas de amor com laços de cetim
E os poemas da saudosa mocidade...
As flores que plantei no meu jardim!
Por fim, a tampa do baú, deixei aberta
P’ra manter a saudade mente sempre alerta,
deixando entrar por ele esta Saudade

ALGO DE MIM
Algo de mim...
Esta ânsia de cantar
O meu poema canção
Esta ternura infinita
Saída do coração
Algo de mim...
É uma bênção bendita
Sob prados de cetim
Em que a minha alma te grita
O meu amor de raiz
Algo de mim...
Ó gente do meu país
Espalharei por toda a parte
Como toque de clarim
Com esta força motriz
A minha voz, minha arte
O muito que te desejo
Algo de mim...
É ternura dum beijo
Dum sentimento profundo
O maior que tem o mundo
Que levo até ao confim
Dum oceano infinito
Algo de mim...
Minha voz, meu eco, o grito
Seguirei na Caminhada
Com minha alma enamorada
Algo de mim...
És Poesia diadema
A força do meu poema
Meu perfume de alecrim
Algo de mim levarei à terra inteira
Canção da minha bandeira
Deste amor que não tem fim!

Com amizade

Zezinha (Maria José Fraqueza)

quinta-feira, 6 de maio de 2010

EFEMÉRIDES

ANIVERSÁRIOS
MAIO - Fazem anos os associados Costeletas

. 05 - Máximo Cabrita Oliveira; Jorge As¬censão Mendonça Arrais. 07 – João Manuel Lisboa; Laura Correia Almeida Teixeira; Joaquim José Costa; José Coelho Jerónimo. 08 - Manuel Miguel Bordeira Casinha; Maria José Viegas Conceição Fraqueza; João Acácio Soares Correia. 9 - Maria do Carmo Vítor da Silva Gabadinho. 10 - Manuel Vital Fernandes Fer¬reira; Maria João Sousa Quintas; Vitaline Maria Estêvão Ferreira. 11 - Fernanda Maria Mendes Maia Cruz; Luisa Maria Correia Martins; Maria do Carmo Soeiro Gerónimo. 12 - Walton Coelho Contrei-ras. 14 – Prof. Américo José Nu¬nes Costa; Rogério Sebastião Correia Neto; Maria Gertrudes da Assunção Gaspar. 16 - João Simão Jesus Sebastiana; João Nuno Correia Arroja Neves. 17 - Olga Maria Albino Oliveira Caronho; Orlando Augusto da Silva. 18 - Maria Ivete Jesus Costa Moreno; Víctor Venâncio Conceição Jesus; Noémia Maria Jacinto Fragata. 19 -José Francisco de Jesus Gabadinho; Reinaldo Santana Viegas; Bertino Sequeira Nunes. 20 - João Gonçalves Fernandes Resende; Joaquim António Ramalho. 21 - António José Santos Pereira. 22 - Belmiro Afonso Soares; Isilda Maria Gonçalves Teixeira; António Manuel Lindo Macedo. 23 - Maria Elsa Santos Palmeirinha. 25 - Maria Ana Marcos Ramos Cunha; Madalena Gregório Jorge Guerreiro; Romana Maria Dores Grelha Melo. 26 - Maria Marta Viegas Mendonça Saias; José Luciano Soledade Gonçalves; José Cândido. 27 – Manuel Assis Guerreiro Ferro 28 - Fernando Germano Faleiro Drago. 31 - José António Oliveira; Romualdo Cavaco.
PARABÉNS A TODOS
Jornal "o Costeleta"
O nº 106 está pronto.
Está a ser impresso. Os envelopes (cerca de 600) também.
Enviaremos a todos os associados assim que nos for entregue já impresso.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

DO CORREIO ELECTRÓNICO

Com pedido de publicação

Espectáculo de solidariedade
S.O.S. MADEIRA "HAITI"

Escolas de Faro Solidárias

Clik na imagem para ver maior


Dia 15 de Maio, pelas 21.30

Teatro Municipal de Faro

Prezados Costeletas

Aqui vão mais dois poemas com a temática do mês de Maio, mês do coração. O meu coração é assim

Ai coração, coração...
Na vida o maior tesouro!
Que vives em união,
Com a geração de ouro.

Preserva o teu coração,
Tem com ele mais cautela
Controla tua emoção
Sejas sua sentinela!

Com amizade
Zezinha Fraqueza


NASCI NA PRIMAVERA


Nasci na Primavera e trago no peito,
O doce perfume dos lírios e rosas
No seu renascer num lindo canteiro
Janela aberta à primavera em flor
Nasci em Maio em chuvas de lendas
Que caem de mansinho na Natureza
De lágrima de mãe caindo no rosto
que deixam na alma um sabor a mar,
e lavam a dor no seio maternal…
Nasci na Primavera, em voos de quimera
No chilrear mavioso dos passarinhos
Que nos beirais fazem os seus ninhos
Soltando hinos, melodias primaveris
Nasci na primavera no mês de Maria
E trago no peito salmos de amor
fazendo poemas de sonho e magia
Onde bailam sonhos de mocidade…
Num painel pintado com tintas de saudade
Nasci na primavera de manhãs risonhas
Que enchem os campos de lindos florais
Que formam paraíso, jardins divinais
Nasci na Primavera, mas trago o esplendor
Do sol dourado que desponta o dia
Que solta na alma os hinos de amor
O renascer da Flor – a minha Poesia!


MEU CORAÇÃO DE CRISTAL

Meu coração de cristal
Como o cristal transparente
Destila a dor e o mal
Faz do amor a semente!

E sementeira do amor
Ama o Amigo leal!
Perdoando o pecador
Meu coração de cristal

Meu coração sofredor
Por este mundo irreal
Como a agua é incolor
Meu coração de cristal!

Palpitando docemente
Sai da fonte original
Palpita, ama e sente
Meu coração de cristal!

Da nascente de pureza
Onde há lágrimas de sal
Ama a terra portuguesa
Meu coração de cristal

Foi feito para amar
É espelho da Moral!
Também sabe perdoar
Meu coração de cristal

Vai batendo ritmado…
Tem o mais lindo portal
Não tem chave ou cadeado
Meu coração de cristal

O portal de amor ardente
Sai do meu peito em caudal
É assim eternamente…
Meu coração de cristal!

Meu coração de cristal
De carinho reflector
Tem no peito um roseiral
Donde renasce uma flor!

É a flor da Amizade
Um carinho sem igual
Pronto a dar à Humanidade
Amizade fraternal!

Meu coração de Cristal
Ó Meu pobre coração
Extrai do teu peito o sal
Os Maus tratos que lhe dão!

Maria José Fraqueza.

terça-feira, 4 de maio de 2010

DO CORREIO

APRESENTAÇÃO DE LIVRO

Caros Costeletas


Tenho o prazer de os convidar, para a apresentação do meu terceiro livro "Ventos do Sul",que terá lugar no dia l4 de Maio corrente, pelas 17 h e 30 m na Biblioteca Municipal de Faro. Fará a apresentação o Dr. Teodomiro CabritaNeto.
Seguem dois poemas, de "Ventos do Sul", que gostaria que fossem publicados no nosso blog.
Cumprimentos do

Manuel Inocêncio da Costa

Chorai por eles!

Pelas ruas vão vagabundos,
Vão à sorte, vão sem destino,
São cidadãos do mundo,
Que andam como sem tino!

Pelas ruas jovens mulheres vão,
Bem maquilhadas, bem vestidas,
Passeando talvez sua solidão,
Vão lindas e bem garridas.

Pelas ruas vai gente apressada,
Como se o tempo voasse,
Olhar esbugalhado, alucinada,
À espera que o tempo passe!

Sem motivo, como autómatos vão,
A vida é um choro, uma agonia,
A vida é contínua agressão,
Talvez a sorte mude um dia!

Pelas ruas músicos vão tocando,
Vão alegrando um que partiu,
Segue também um coro cantando,
Desfile assim pouca vez se viu!

Pelas ruas vai gente mascarada,
Chorai por ela – não tiveram sorte,
Para ela a vida é uma palhaçada,
Eles os palhaços sem qualquer norte!

O sonho já não lhes comanda a vida,
Não têm mais força, nem querer,
Em parte alguma esperam guarida,
Chorai por eles, estão a morrer!

30 de Junho de 2009-


Naquele 3o de Junho um avião voava,
Voava, voava, estando prestes a aterrar;
Perto das Comores era onde estava;
As Ilhas Comores estão rodeadas de mar.

Naquela noite , trágica e escura,
O avião voava, voava e enlouqueceu;
Qual a causa de realidade tão dura?
Sabe-se apenas que o pior aconteceu.

E o pior foi ter caído no mar;
152 morreram só uma se salvou;
Salvou-se porque sabia nadar?
Só porque sabia nadar é que escapou?

Tinha 13 anos Bacari Babiya,
Sobreviveu só à queda do avião;
Do avião onde muita gente ia;
Sobreviveu – teve de Deus a mão!

Para sempre nos interrogaremos,
Pensando sempre e sempre nela;
Nunca uma resposta cabal teremos,
Porque se salvou aquela!



Junta de Freguesia da Sé



Nota de Imprensa

A Junta de Freguesia da Sé – Faro vai realizar mais uma edição do "Maio, Mês do Coração", que se realizará durante todo o mês de Maio, com várias actividades relacionadas com a saúde e o bem-estar.

Entre elas, destaca-se um rastreio de colesterol, tensão arterial, glicemia e aconselhamento nutricional, a realizar nos seguintes locais:
Ø Praça dos Cooperativistas (Bom João/Atalaia), no dia 8 de Maio das 09h00 às 13h00
Ø Rua de Santo António, junto à Zara, no dia 22 de Maio das 09h00 às 13h00
Ø Pingo Doce - Penha, no dia 29 de Maio das 09h00 às 13h00

E outros eventos:
III Encontro "Família, Saúde e Doença subordinbado ao tema "Terapias Alternativas" a realizar no dia 15 de Maio, das 9h00 às 17h00 no auditório da Escola Secundária Tomás Cabreira.
Iremos realizar um Peddy-Paper com partida pelas 9h00, junto à sede desta Junta de Freguesia e circuito citadino incluindo a cidade velha de Faro, terminando com um almoço/convivio no refeitório da Escola EB.2, 3 - Dr. Joaquim Magalhãoes, a decorrer no dia 23 de Maio.
Para encerrar o programa de Actividades do "Mês de Maio, Mês do Coração" decorrerá um Passeio pela Ria Formosa "Para um coração saudável" c/ visita a Ilha do Farol e um almoço de convívio na Ilha da Culatra.
Mais se informa que estão abertas inscrições limitadas para qualquer um destes eventos e junto segue cartazes/programa/ ficha de inscrição para o efeito.

Para qualquer informação adicional poderão contactar os nossos serviços (289 889760).

Assim sendo, vimos pelo presente convidar V. Exªs a participarem e usufruirem deste leque de actividades, solicitando ainda a sua respectiva divulgação.

Com os nossos melhores cumprimentos.

Atentamente,
A Secretária do Presidente,
Margarida Gonçalves






Divulgação

A Junta de Freguesia da Sé - Faro, associa-se na divulgação dos dois eventos abaixo citados, destacando-se o espectáculo de solidariedade "Um Sonho Oriental", a decorrer no proximo dia 29 de Maio, no Grande Auditório das Gambelas - Universidade do Algarve, sendo que parte das receitas será revertida a favor da Associação Oncológica do Algarve.

O outro é uma oportunidade exepcional para os(as) amantes da dança oriental em usufruir um excelente workshop "Celebração Musical" a realizar no proximo dia 30 de Maio no ginásio da Escola Secundária João de Deus que enriquecerá o seu desempenho na dança oriental, ajudando-o a interpretar os vários instrumentos musicais.

Ambos os eventos terão a participação de Judite Dilshad em colaboração com o grupo de amador de dança oriental "Akhawat Al Racks" do Núcleo do Algarve do Instituto Paulo Freire de Portugal.

Convidamos a todos os interessados(as) em assistir a estes eventos, solicitando ainda a sua respectiva divulgação.

Com os nossos melhores cumprimentos.

Atentamente,
A Secretária do Presidente,
Margaret



ESPECTÁCULO E WORKSHOP COM jUDITE DILSHAD em Faro


O Núcleo do Algarve do Instituto Paulo Freire de Portugal organiza em Faro, nos dias 29 e 30 de Maio, respectivamente, um espectáculo e um workshop de Danças Orientais tendo como convidada a professora e bailarina Judite Dilshad.


“Um Sonho Oriental...”
Organizado pelo Núcleo do Algarve do Instituto Paulo Freire de Portugal, decorre no dia 29 de Maio, no Grande Auditório da Universidade de Faro, no Campus das Gambelas, o espectáculo de Danças Orientais “Um Sonho Oriental…”.
Com início marcado para as 21:00h, Este espectáculo conta com a participação de Judite Dilshad e do grupo Akhawat Al Raks e abordará diversos estilos de Dança Oriental, prometendo recriar o ambiente de um “sonho oriental”.
O evento tem um carácter solidário, sendo que parte da receita reverterá para a Associação Oncológica do Algarve, cujo trabalho de reconhecido mérito já leva mais do que 15 anos de existência.

“A CELEBRAÇÃO MUSICAL”
Aproveitando a visita de Judite Dilshad, decorre no dia 30 de Maio, entre as 14:00h e as 17:00h, na Escola Secundária João de Deus (Avenida 5 de Outubro, Faro), um workshop de Dança Oriental, de nível aberto.

No workshop será abordado um tema árabe de estilo clássico, com as bailarina a serem convidadas a interpretar os vários instrumentos que encontram ao longo da música, numa celebração constante do corpo em movimento, como resposta ao estimulo auditivo.
Além de de aprofundar a interpretação musical, facto que permitirá às bailarinas irem mais além em termos criativos, esta acção de formação ajudará as alunas a apresentar o seu trabalho final com máxima qualidade e inovação.

A participação no workshop requer inscrição prévia, decorrendo a primeira fase até 7 de Maio.



CONTACTOS PARA mais informações e inscrições

E-Mail: akhawat.al.raks@gmail.com

Telefone: (+351) 916 270 767
Internet: www.myspace.com/AkhawatAlRaks



CURRICULUM VITAE de JUDITE DILSHAD

Formada em Comunicação Cultural, inicia-se no jornalismo e na produção cultural.

Começou a sua aprendizagem no Ballet aos 3 anos, pela Royal Academy of Dancing durante 10 anos.

Complementou a sua formação através do estudo musical de piano e guitarra clássica, mantendo a sua formação através da Dança Contemporânea, Modern Jazz, Hip-Hop, Yoga, Bharata-Natyam e Flamenco.

Inicia-se na Dança Oriental nos estilos egípcios - Raks Sharqui, Balady e Folclore (Núbio e Saidi). Participa no Festival Internacional do Cairo, onde aprofunda estes estilos.

O encontro com a Fusão Tribal e a criação de um reportório próprio de Gypsy Fusion marca a viragem para a diversidade e para a liberdade de expressão musical através da dança nos seus diversos estilos.

Dedica-se ao estudo de percussão árabe, como complemento na aprendizagem de ritmos. Mantém a sua formação regular a nível nacional e específica no estrangeiro nas áreas do Yoga, Flamenco, Percussão Árabe e Dança Oriental.

Em 2004 criou a Dilshadance Produções Culturais e em 2008 é inaugurado o seu próprio espaço no centro de Lisboa – o Estúdio Dilshadance.

Actualmente o seu trabalho divide-se entre a produção de espectáculos e workshops, a direcção artística da Dilshadance e as aulas de Dança Oriental, Fusão Tribal e Gypsy Fusion.



mais informações sobre judite dilshad

www.myspace.com/juditedilshad
www.youtube.com/juditedilshad
www.dilshadance.pt

links úteis
Núcleo do Algarve do Instituto Paulo Freire de Portugal: naipfp.blogspot.com
Akhawat Al Raks: www.myspace.com/AkhawatAlRaks
Associação Oncológica do Algarve: www.aoa.pt
Dilshadance: www.dilshadance.pt
Escola Secundária João de Deus: www.esjd.net
Escola Superior de Educação e Comunicação: www.ese.ualg.pt
Sin-Cera, Grupo de Teatro da Universidade do Algarve: www.sincera.aaualg.pt
Universidade do Algarve: www.ualg.pt

domingo, 2 de maio de 2010

FESTIVAL DE POESIA TORDESILHAS



INFORMAÇÃO

Dois amigos meus, Claudio Daniel e Virna Teixeira, poetas brasileiros,
vão organizar na
CASA FERNANDO PESSOA
entre 5 e 7 deste mês
O
FESTIVAL DE POESIA TORDESILHAS
com poetas portugueses, brasileiros e de países africanos de língua portuguesa
e pediram-me apoio para a difusão do mesmo
o que estou a fazer com bastante prazer.
VENHAM E TRAGAM AMIGOS.
Agradecemos.

Anexos com informações mais detalhadas.
Festival Tordesilhas — Poetas de Língua Portuguesa
O Festival Tordesilhas — Poetas de Língua Portuguesa, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de maio de 2010, na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, é um encontro internacional que reunirá poetas novos e consagrados do Brasil, Portugal, Angola e Moçambique para um ciclo de palestras, debates, recitais e performances, com o objetivo de ampliar o diálogo entre os autores dos países da comunidade de língua portuguesa. O evento, que tem a curadoria dos poetas brasileiros Claudio Daniel e Virna Teixeira, contará também com lançamentos de livros e revistas de editoras brasileiras e portuguesas (serão convidadas as casas Assírio & Alvim, Cosmorama, 07 Dias 06 Noites, Lumme, Arqueria Editorial, Demônio Negro, Confraria do Vento). Entre os temas abordados no encontro estão os seguintes: “A poesia de língua portuguesa na era da globalização”, sobre a repercussão das literaturas escritas em nosso idioma na nova ordem internacional; “A poesia contemporânea de língua portuguesa em países africanos”; “A poesia contemporânea de língua portuguesa em Macau” e “O diálogo literário entre Brasil e Portugal”.

Entre os autores que já confirmaram a participação no evento estão os portugueses Casimiro de Brito e Nuno Júdice, os brasileiros Frederico Barbosa e Horácio Costa, o angolanos Jorge Arrimar e o moçambicano Luís Carlos Patraquim, entre outros nomes que constam no programa. Os curadores do evento, Virna Teixeira e Claudio Daniel, já realizaram outros eventos literários internacionais, entre eles o Tordesilhas, Festival Ibero-Americano de Poesia, em 2007, que reuniu em São Paulo alguns dos mais expressivos poetas de língua espanhola, como o uruguaio Roberto Echavarren, a argentina Tamara Kamenszain, os espanhóis Adolpho Montejo Navas e Joan Navarro e a mexicana Coral Bracho, entre outros. Mais informações sobre este festival na página: http://www.revistazunai.com/materias_especiais/festival_tordesilhas/index.htm

Durante o evento, será realizado o lançamento da Antologia da Poesia Brasileira no Início do Terceiro Milênio, publicada pela editora portuguesa 07 Dias 06 Noites e de plaquetes artesanais dos poetas Casimiro de Brito e João Miguel Henriques, pela Arqueria Editorial. A divulgação do encontro será realizada por meio de um site, releases enviados para os principais jornais, revistas e veículos de informação na internet no Brasil e em Portugal, além de folders que serão distribuídos em livrarias e centros culturais em Lisboa. Todos os materiais produzidos para a divulgação do evento incluirão as logomarcas das entidades patrocinadoras. As palestras e debates proferidos durante o encontro poderão ser publicados na forma de um livro, bem como uma pequena antologia poética com textos dos autores participantes do evento.

PROGRAMAÇÃO


Proposta de data: 6 a 8 de maio de 2010

Entidades apoiadoras: embaixada do Brasil em Portugal, Casa Fernando Pessoa


Dia 6 de maio:

19h Abertura: debate sobre o tema A poesia de língua portuguesa na era da globalização, com Horácio Costa (Brasil), Casimiro de Brito (Portugal) e Jorge Arrimar (Angola)

Exposição e lançamentos de revistas literárias e livros de poesia de língua portuguesa.

20h30 Recital – Frederico Barbosa (Brasil), Luís Serguilha (Portugal), Virna Teixeira (Brasil), Luís Carlos Patraquim (Moçambique), Jorge Arrimar (Angola), Ruy Ventura (Portugal).


21h30 Apresentação da antologia de poesia brasileira do início do terceiro milênio; livros da coleção Caixa Preta, da Lumme Editor, e de editoras portuguesas (Cosmorama, Assírio & Alvim, 07 Dias 06 Noites etc.) e das plaquetes da Arqueria Editorial.


Dia 7 de maio:

19h Debate: A poesia contemporânea de língua portuguesa em Angola e Moçambique, com Jorge Arrimar, Arlindo Barbeitos e Luís Carlos Patraquim.

20h30: recital com Nuno Júdice (Portugal), Horácio Costa (Brasil), Jorge Melícias (Portugal), Claudio Daniel (Brasil), Arlindo Barbeitos (Angola), Catarina Nunes de Almeida (Portugal).


Dia 8 de maio:

17h Palestra: A poesia contemporânea de língua portuguesa em Macau, com Jorge Arrimar

18h: debate sobre o tema O diálogo literário entre Brasil e Portugal, com Horácio Costa (Brasil) e Gonçalo M. Tavares (Portugal).

Festa de encerramento


Portugal:

Casimiro de Brito

Nuno Júdice

Gonçalo M. Tavares

Luís Serguilha

Jorge Melícias

João Miguel Henriques

Catarina Nunes de Almeida

Ruy Ventura

Brasil:

Frederico Barbosa

Horácio Costa

Virna Teixeira

Claudio Daniel


Angola:

Jorge Arrimar

Arlindo Barbeitos


Moçambique:

Luís Carlos Patraquim


E-mails para contato:


Virna Teixeira: virnagontei@yahoo.com.br

Claudio Daniel: claudio.dan@gmail.com



Claudio Daniel é poeta, tradutor e ensaísta. Mestre em Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP), defendeu dissertação sobre Ana Hatherly. Publicou, entre outros títulos, os livros de poesia Sutra (1992), Yumê (1999), A sombra do leopardo (2001, prêmio Redescoberta da Literatura Brasileira, oferecido pela revista CULT), Figuras Metálicas (2005), Fera Bifronte (2009), que recebeu a bolsa de criação literária da Funarte em 2008, e Letra Negra (2009). No campo da ficção, publicou o livro de contos Romanceiro de Dona Virgo (2004). É editor da revista de poesia e debates Zunái (www.revistazunai.com). Organizou festivais de poesia e eventos literários, entre eles o Encontros de Interrogação, promovido pelo Instituto Itaú Cultural, em 2004, em São Paulo, que reuniu cerca de cem escritores brasileiros, os encontros internacionais Galáxia Barroca e Kantoluanda, em 2006, na Casa das Rosas, e o Tordesilhas, Festival Ibero-Americano de Poesia, realizado em 2007, com apoio da Caixa Cultural, em curadoria conjunta com Virna Teixeira, além do Artimanhas Poéticas, realizado no Rio de Janeiro em 2009, com apoio do Real Gabinete Português de Leitura. Participou, como poeta convidado, de festivais literários realizados no Brasil e no exterior. Como tradutor, publicou a antologia Jardim de camaleões, a poesia neobarroca na América Latina (2004), além de livros do poeta argentino Reynaldo Jiménez, do uruguaio Victor Sosa e do cubano José Kozer, entre outros. Em 2005, lançou a antologia Ovi-Sungo, 13 Poetas de Angola.

Virna Teixeira é poeta, tradutora e neurologista. Nasceu em Fortaleza em 1971 e vive em São Paulo. Tem 3 livros de poemas publicados: Visita (2000) e Distância (2005) pela 7 letras e Trânsitos (2009) pela Lumme Editor. Publicou também os livros de tradução Na Estação Central, do poeta escocês Edwin Morgan (Editora UnB, 2006); a antologia de poesia escocesa Ovelha Negra (Lumme, 2007), que teve o apoio do Scottish Arts Council; Libro Universal, do poeta chileno Héctor Hérnandéz Montecinos, em parceria com o tradutor Vanderley Mendonça (Demônio Negro, 2008) e Cartas de Ontem, do britânico Richard Price (2009). Tem participado em diversas encontros e antologias de poesia no Brasil e exterior. Seu livro Distancia foi traduzido e editado no México (Lunarena, 2007) e também teve um livro publicado na Argentina (Fin de siècle, Coleção Chicas de Bolsillo, Universidad de La Plata). Organizou vários encontros nacionais e internacionais de poesia, entre eles o Tordesilhas, Festival Ibero-Americano de Poesia, realizado em 2007, com apoio da Caixa Cultural, em curadoria conjunta com Claudio Daniel e o festival Simpoesia, que contou na última edição com poetas dos Estados Unidos e Inglaterra. Cursa doutorado em Letras pela USP e atualmente é responsável pela Arqueria Editorial (WWW.arqueria.wordpress.com), que edita plaquetes artesanais.


Casimiro de Brito
Rua Emb. Martins Janeira, 15-6º.Esqº. 1750-097 Lisboa Portugal
Telefone: +351 309928481 * Portátil: +351 936268878
Site: http://www.casimirodebrito.no.sapo.pt/
Poemas mediterrânicos, Poems on Mediterranean at
http://www.mediterranean.nu/?p=1404.
Nas livrarias, “Amo Agora”, poema de amor com Marina Cedro,
cantora argentina de tangos.
Novos poemas eróticos in http://www.truca.pt/
Critica de Teresa Sá Couto sobre o recém editado
Na Via do Mestre / En la Via del Maestro, Olifante, 2009_
http://orgialiteraria.com/?p=1546

Entro na paisagem.
Onde as raízes do poeta?
Árvore em viagem

I get into the landscape.
Where are the poet's roots?
A tree in its travel

J' entre dans le paysage.
Où sont les racines du poète?
Un arbre en voyage

DO CORREIO

DIA DA MÃE

Prezados Costeletas

Independetemente de dedicar à minha mãe, dedico a todos aqueles cujas mães foram como a minha uma professora da nossa vida de criança e para aqueles cujas mães já partiram e deixaram em nós o sentimento do mais sublime - O Amor!

Beijos.

Zezinha Fraqueza

PS - Faço saber que no dia 27 de Maio, será feita em Olhão, a segunda apresentação do meu livro Alma Algarvia, pelas 18 horas na Biblioteca Municipal de Olhão. Aqueles que não puderam ir quando a mesma foi em Faro, têm segunda oportunidade. Não faltem! Estarei na Senhora Menina no convivio anual, por favor, registem o Casal Fraqueza.

EIS OS SONETOS;


OS MEUS SONETOS – MARIA JOSÉ FRAQUEZA

TERNURA MATERNAL

Eu soletro vogais desde criança,
Na pauta das palavras mais saudosas
Com elas construí as minhas prosas,
Delas fiz do poema a minha lança.

Minha Mãe! No embalar duma esperança
Dessas letras fazia mar de rosas
Embora com as suas mãos rugosas
Traçava novos rumos de bonança!

E naquela cartilha maternal,
Minha mãe, com desvelo sem igual
Nos dava com amor cada lição!

Caminhos de futuro... ela traçou
E por isso lhe devo, o que hoje sou
Na luta que ganhou pela instrução!

A MINHA MÃE

Quanta dor perdida na voragem.
Sorrisos disfarçados de alegria!...
Tu és quem me dá mais doce imagem,
Grandes lições da vida, no dia-a-dia…

Tu és a mulher cheia de coragem,
Estrela cintilante que alumia…
Tu és a minha Torre de Menagem,
Um soldado que alerta me vigia!

No berço de embalar, rios de cantos
Por ti, pratico o culto dos meus santos
Por ti consagrarei o meu altar!

Mulher Flor! Mulher dourada espiga!
Eu serei tua dor, a grande amiga
Que jamais deixará de te Louvar!

O TEU OLHAR MATERNAL

Vi no teu rosto uma lágrima a cair
Quis analisar mas eu não fui capaz...
Quis fazer poema e não quis desistir
Quis fazer a rima dum rosto de Paz!

Seu Filho querido, vira sucumbir…
Nas garras do mal... traição de Satanás
Num olhar maternal tão doce, a carpir...
Vitrais duma dor, da Mãe muito audaz.

Porque tem grandeza, tão cheia de Luz
Quando o Filho pregado nessa Cruz...
Perdoa mágoas dum sentir profundo.

Virgem Maria... tão cheia de ternura
De Mulher e Mãe, a mais bela escultura...
Que teu olhar doce desça sobre o Mundo!