quinta-feira, 19 de agosto de 2010

ESPERANÇA

Era uma vez uma rapariga que gostava da cor verde, porque o verde, é a cor da esperança.
Um dia, um “Costeleta”, ao deparar-se com a rapariga, toda vestida de verde, admirado perguntou-lhe:
- Como te chamas menina?
- Chamo-me Esperança.
- Então os teus pais gostaram desse teu nome?
- Não, os meus pais puseram-me o nome de Maria e eu, já crescidinha, resolvi acrescentar Esperança. Mas gostava mais de me chamar Política. Maria Política.
- E porque não o puseste?
- Sabe meu caro senhor, as mulheres gostam muito de serem apreciadas e que falem muito delas e se eu tivesse esse nome muitos não poderiam falar de mim.
- Minha querida, eu como Costeleta até gostaria de falar de ti, no Blogue dos Costeletas.
- Isso é o que o senhor diz. Não podia, e não podia porque no vosso blogue estão proibidos de falar da política. Eu seria esquecida…! Fico com a Esperança.

De Alfredo Mingau

1 comentário:

Anónimo disse...

Meu caro Alfredo!

Parabéns pelo seu texto.
Se encontrar de novo a menina, talvez possa perguntar-lhe se ela aceita chamar-se Maria Liberdade.
Tenho a certeza que vai aceitar.
Um abraço
António Palmeiro