sábado, 21 de agosto de 2010

MENOS...E NÃO DO MESMO


Foi publicado no blogue, um texto contendo muitas coisas interessantes,o que foi motivo suficiente para efectuar a sua leitura até ao final.
Algumas verdades constantes do mesmo, ( embora sendo as verdades do escritor ) não devem ser escamoteadas. Há que ter a coragem de torná-las publicas. Gostei dessa atitude!
Todavia, outras afirmações há que me deixaram surpreendido, diria mesmo, algo perplexo:
- Voltei a ler os textos que escrevi para o blogue, pensando que o autor tinha intenção de se referir aos mesmos e consequentemente, que seria eu um dos costeletas que andei na Escola Tomás Cabreira, não teria aprendido com os mestres da altura, e estaria a ofender a sua memória.
Fiquei aliviado porque concerteza não era eu o pretenso atingido, mas " outros " costeletas, que escreveram textos ou comentários. Porquê esta certeza: Jamais um costeleta defensor da verdade, encontraria nos meus textos algo que defenda a mentira. Tal e qual o autor do texto, também tenho direito à minha verdade, ou não?
Considerei esta afirmação a parte do texto que justificaria referir-me ao mesmo. Quantos a alguns comentários, deste e de outros textos, dispenso-me de adjectivá-los...!. A responsabilidade é de quem escreve e as atitudes ficam para quem as toma.
Ainda a propósito do muito que se tem escrito sobre a chamada "verdade", sinto-me orgulhoso da pertencer a uma Associação com tantos membros, que se auto-classificam como pessoas acima de qualquer mácula, e como tal, em condições de adjectivar os outros, como seres impróprios de pertencer ao seu universo de seriedade. Gostava de entrar nesse grupo, mas não dessa forma.

Jorge Tavares
costeleta 1950/56

Nota:
De vez em quando vou à minha enciclopédia, com o objectivo de aumentar os meus poucos conhecimentos. Escolho um volume e abro ao acaso. Desta vez abri na letra P e escolhi a palavra "PASQUIM", que para quem não sabe e gostar de saber, significa: Sátira afixada em lugar público ou posta em circulação clandestinamente. Jornal ou folheto difamador.
Saber não ocupa lugar.

2 comentários:

Anónimo disse...

Meu caro e grande amigo Jorge
Não entendi nada deste teu texto, até ao último parágrafo que gostaria de comentar referindo que o "nosso pasquim", traduzido para "nosso blogue" (palavra que encontraste "por acaso"na tua enciclopédia)não o vejo incluido em "jornal ou folheto difamador" ou de "circulação clandestina".
Um abraço
Montinho

jatavares@jcarmotavares.pt disse...

Bom dia estimado Montinho,

O teu comentário deixa-me preocupado, porque:

-O texto própriamente dito está bastante explícito. Porque gosto de contrapôr ( às vezes ) o que entendo ser a minha verdade, faço-o desta forma. Vou repensar se esta via é a melhor ou o denominado "confronto directo".
-A propósito da nota final, é muito mal interpretado a ligação que fazes ao nosso blogue. Seria uma atitude muito reprovável e desonesta da minha parte, para com o nosso costeleta Rogério Coelho, responsável pelo colocação de textos no blogue. Qualquer orgão de comunicação só é classificável de pasquim, quando o responsável pelo mesmo, normalmente o director, pretende que o mesmo siga essa via.
A propósito lembro-te que o blogue já passou diversos textos sobre armas, tema que não me seduz, e no entanto, o blogue não virou armeiro ou contestatário preparado para a luta armada contra terceiros.
Obrigado pelo teu comentário. Gostei que o tivesses feito porque permitiu esclarecer os costeletas que pudessem pensar da mesma forma.
Um abraço
jorge tavares
costeleta 1950/56