quarta-feira, 11 de agosto de 2010

POLÍTICA, RELIGIÃO E FUTEBOL



Embora não tivesse participado na assinatura da escritura de constituição da nossa Associação, fiz parte do grupo inicial. O meu número de membro é prova factual do que escrevo.

O texto da escritura, não me recordo quem o redigiu, reflecte a pretensão da plena harmonia entre a família costeleta e para isso dele se eliminou todo e qualquer tema de carácter religioso e político.
Contudo, a essência destes dois temas fazem parte da nosso quotidiano. Na organização das sociedades actuais, politícos e sacerdotes convergem para proporcionar aos povos o bem estar económico, social e espiritual .

Perguntar-se-à então: Porquê omitir estes temas do convívio entre os costeletas?

Será que,por ignorância, não sabemos discutir estes assuntos ? Será porque não temos a inteligência de os discutir sem radicalismo de linguagem? Será porque quando os abordamos esquecemo-nos dos outros e só olhamos para o nosso umbigo? Será porque mantemos presente na nossa memória fantasmas do passado, de que não nos conseguimos libertar?

Não tenho respostas para estas perguntas! Os dois temas são demasiados fracturantes, na nossa sociedade em geral e no nosso blogue em particular.

Todavia, termino este meu pequeno texto lembrando alguns costeletas que a nossa farda escolar era o fato-macaco de ganga azul e que hoje, mesmo vestindo fatos de alpaca, complementados com gravatas de seda, aquela farda estará sempre sob esta farpela sofisticada.

Para ajudar a esclarecer alguma curiosidade inerente a este texto ou anteriores, e fugindo dos temas em apreço, aproveito para esclarecer que, se fosse jogador de futebol jogaria a defesa central ...não sou benfiquista, mas sou um apreciador do jogador DAVID LUIS, pela suas qualidades dentro das quatro linhas.

JORGE TAVARES
COSTELETA 1950/56

3 comentários:

Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira disse...

Meu caro Jorge
Discordo.
Não há nada nos Estatutos que se proiba de se comentar o bom ou o mal de alguém, quer seja político ou padre (sacerdote).
Falar de política (partidos) ou de religião (igrejas) é diferente do sentido de abordar, comentando, o homem (político) ou o homem (religioso).
Este assunto já foi explicado várias vezes.
Não é permitido falar de partidos (são muitos) ou religião (bastantes). A Associação não pode defender este ou aquele partido ou esta ou aquela religião.
Todos os "Costeletas" defendem a sua cor política ou a sua religião.
A Associação não pode nem deve agradar a "gregos ou a troianos".
E dentro desta norma eu publicarei tudo o que vier para publicação sobre os homens sem ofensas a terceiros.
Se a cençura implicar comigo, sairei pela porta da frente.
Rogério Coelho

jctavares@jcarmotavares.pt disse...

Estimado Rogério,

Li e reli este teu comentário.

Pareceu-me algo despropositado,e quiçá uma escala acima do habitual.

Obviamente que falando dos homens religiosos ou políticos, falamos da religião e da política.Jamais se pode dissociar o homem do dogma.

Tambem não entendi a referência à `censura...já que escreveste, gostaria perguntar-te quem pode fazê-lo?

Rogério, meu presado costeleta, o mais fácil nestas "situações" é o ruído do silêncio...e já começamos a ouvir algum ruído.

um abraço
jorge tavares
costeleta 1950/56

Anónimo disse...

Meus CAROS,

Está aqui a alma do blogue; pontos de vista diferentes apresentados com correcção.

È isto que eu defendo.
Ab.
JBS