segunda-feira, 6 de setembro de 2010


ACREDITAR EM CADA UM OU NÃO ACREDITAR EM NINGUÉM.



É tão errado uma coisa como outra, disse Séneca. A tendência do Homem será a de acreditar no próximo, não digo em todos, mas deve haver alguém em quem devemos confiar.

Mas terá de fazer um esforço porque a lealdade não se compra na farmácia.

Tenho amigos que me enganaram; felizmente ainda sobram alguns que me honram com a sua amizade.

É bom sentirmo-nos amigos e sentirmos que temos amigos. Apesar de eu apreciar mais a palavra solidariedade. Estou solidário com…parece-me mais forte.

O nosso colega Zé Elias Moreno, diz que a canção preferia dele é aquela do Sinatra, My Way, que diz:

“Arrependimentos, eu tive alguns/ Mas então, de novo, tão poucos para mencionar/ Eu fiz, o que eu tinha que fazer/ E eu vi tudo, sem excepção.

Eu planejei cada caminho do mapa/ Cada passo, cuidadosamente, no correr do atalho/ Oh, mais, muito mais que isso/ Eu fiz do meu jeito.”

Eu acho que a letra da canção (isto é uma amostra) poderá ajudar a compreender quão difíceis são as relações humanas, que, parece-me é o que quer dizer a frase em título.

Façam lá uns comentários a isto, que foi escrito precisamente para isso.

O nosso Café Aliança passa a ser aqui. No blogue, Não temos melhor lugar.

E não se esqueçam que, somos livres, somos livres de dizer (Ermelinda Duarte)-

Gostei, sinceramente, que o Norberto e o António voltassem.

Ab.
JBS

2 comentários:

Anónimo disse...

Concordando e discordando.
Não concordo que solidariedade seja mais importante que amizade.
Eu posso ser amigo de alguém sem estar solidário com esse alguém numa ideia ou comportamento.
Posso também estar solidário com uma ideia ou acto de alguém que não conheço...podendo até ser seu inimigo por qualquer outra razão que me tenha afectado no passado ou presente.
Podemos até continuar amigos de alguém que nos tenha ofendido ou defraudado...ou então não éramos amigos à partida. Tenho e conheço mais do que um exemplo.
By the way...great song “ my way”
Abraço ...meu amigo perdido e reencontrado
Diogo

Anónimo disse...

Meu caro Amigo,

Viva.

Foi bom teres aparecido.

O facto de ser amigo, às vezes pode não contar para nada e perde-se aquilo que nós considerávamos sagrado: a amizade. Mas pode voltar, claro.

Penso que aconteceu com todos nós uma vez na vida, pelo menos.

A palavra amizade, quando não exerce a sua função, arrefece ou gela mesmo a relação havida, porque é uma palavra que para funcionar exige aproximação.

A solidariedade aparece quando é preciso e, como exerce um tratamento mais à distancia, tem menos hipótese de falhar.

É o que eu penso.

Ab.
JBS