sexta-feira, 3 de setembro de 2010



Ao ANTÓNIO VIEGAS

O blogue precisa dos teus textos, portanto, não hesites, quando tiveres disponibilidade, mete mãos à obra.

Peço-te que o faças, porque o sabes fazer e juntos somos mais fortes. Seria interessante que tu, o Mingau e o Maurício aparecessem mais.

E todos os outros bons cronistas e poetas que a Escola deu.

Os amigos são o sal da vida, disse Jorge Amado.

Não leves a mal esta retórica, nem tu nem o Rogério, a quem não pedi licença para escrever este texto. Mas estou a pedir agora, se achares bem publica, ó mano. Só nesse caso.

Vamos reescrever o passado, com orgulho de sermos costeletas.

E para todos aí vai o resumo do meu novo romance, que tu já conheces, a sair na próxima semana.


José Lázaro é a personagem central deste romance que se situa à época da Primeira Republica. A história fala da Lisboa desse tempo e dos seareiros alentejanos que iam divertir-se nas noites dessa Lisboa, onde Lázaro era figura muito popular tendo ganho conhecimentos pessoais com os latifundiários, a ponto de vir a casar com a filha única de um deles, situação que o seareiro não hesitou em aceitar porque entendia que a gestão das herdades deveria estar entregue a um homem.

Lázaro não defraudou o seareiro mas a filha defraudou-o a ele. Houve problemas na relação e Lázaro foi parar à cadeia. Ainda admitiu voltar à liderança da Herdade, quando saiu, mas, ponderou melhor e veio instalar-se no Algarve, onde ainda arrendou umas terras de cultivo.
Fez - se notar pelo seu bom porte físico e fez amigos. Depois de ter feito tudo o que queria, deixou-nos.

A literatura não é História, por isso algumas passagens do romance estão escritos como eu gostaria que fosse.

À chegada ao Sítio, perguntou por alojamento. Mostraram-lhe uns aposentos que Lázaro aceitou, “COMO SE GOSTASSE”.

JBS

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