quarta-feira, 29 de setembro de 2010

CORREIO ELECTRÓNICO

A CRISE. DOS NOSSOS TEMPOS


OPINIÃO

Meus senhores,

A crise de que tanto se fala, de natureza económica/financeira, anda por aí e já se começa a sentir o aumento dos preços nos minimercados, o que pode ser o princípio dos tempos difíceis que penso devem estar a chegar. E são estes pequenos indicadores, que levam os economistas a apelidar de crise, o momento que estamos vivendo.
Peguei hoje neste assunto, porque é uma matéria que penso os portugueses devem estar atentos, apesar da informação dada todos os dias pela TV.Costuma-se dizer que para salvar o crédito é preciso ocultar a perda, e é por aqui, normalmente, que a situação financeira das pessoas singulares ou colectivas se começa a complicar, isto é, é também por aqui, que conseguimos ver que as pessoas singulares ou as pessoas colectivas, acumulam dívidas que depois não podem satisfazer, uma vez que escondem os prejuízos e vão tentar obter mais dinheiro junto da Banca para pagar o perdido.
A ciência económica ou Economia, assenta, dum modo simplista, em três pilares fundamentais, a saber: Produção, Distribuição e Consumo. Se oconsumo baixa, esse comportamento reflecte-se imediatamente nos outrodois aspectos referidos, ou seja menor necessidade de distribuir produtos que não se consomem e por fim menor produção o que vai gerar o desemprego. E é aqui no desemprego que está o problema das famílias.
Adam Smith, na sua obra “A Riqueza das Nações”, já tinha referido asleis da oferta e da procura, que num certo sentido, querem dizer amesma coisa que disse atrás.
O curioso disto tudo, é que os economistas da nossa praça, procuram resolver as coisas com a redução dos salários ou pensões. ignorando a outra despesa pública, como consumir menos energia eléctrica ou outro consumo semelhante.
Não sou Economista, mas julgo-me com alguma sensibilidade acerca desta matéria. Dequalquer maneira, o que aí vai, é meramente uma opinião pessoal, sujeita a discussão, logicamente.
E creio que os Economistas poderiam explicar as coisas mais claramente trazendo-nos mais confiança e menos alarmismos. È por isso que o Professor de Direito Carlos Abreu Amorim diz que quando os ouve se vai deitar com uma dor de cabeça enorme. E eu acredito.


Ab.
JBS
jbritosousa@sapo.pt

7 comentários:

Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira disse...

Não sou economista para fazer comentários a este texto.Mas se o fizesse, sem ser economista, teria que entrar no capítulo proibido de se falar em política, depois da comunicação feita ao país há pouco na TV.
Rogério Coelho

jctavares@jcarmotavares.pt disse...

Meu caro João,

De médicos e de loucos todos temos um pouco, diz o adágio popular.
Nos ùltimos tempos eu diria que de ecomomistas e fazedores de opinião, está o país repleto.
A grande virtude da democracia é dar a voz ao povo...porque não se substitui quem não serve, e coloca no seu lugar alguns dos economistas
que entram na nossa casa todas as noites, opinando criticas e sugerindo soluções. Tambem é verdade que muitos deles já estiveram em centros de decisão, em momentos em que se verificou a entrada de muitos milhões vindos da UE, e a herança que nos deixaram foi o enriquecimento duma elite que por anda por aí praguejando quando a sua obrigação era "devolver" ao país tudo o que este lhe proporcionou.
O país precisa de muito bons políticos e sobretudo de empresários que dinamizem a economia, criando e desenvolvendo empresas,em substituição da colocação de milhões em paraísos fiscais.
Não sei de é publicável, mas fiz o gosto ao dedo e por aqui me fico!
jorge tavares
costeleta 1950/56

Anónimo disse...

Meu Caro Jorge,

Viva.

Porque raio tiveste dúvidas se o texto seria publicado?

Fazer o gosto ao dedo? Isso não é aqui.

Ok, fiquemos por aqui.

Ab.

JBS

jctavares@jcarmotavares.pt disse...

Estimado Rogério,

Escrevi o comentário sem rever, e o mesmo seguiu com algumas gralhas.
A responsabilidade sendo minha, é justificada porque estavam a retocar as portas do meu gabinete, o cheiro a tinta era insuportável, e consequentemente o desejo de sair tremendo.
As minhas desculpas.

jorge tavares
costeleta 1950/56

MAURÍCIO DOMINGUES disse...

CAROS AMIGOS,

FAZER O GOSTO AO DEDO, POR
QUE NÃO ?!
SE O MEU COMENTÁRIO NÃO FÔR CON-
SIDERADO AGRESSIVO OU COM CARGA
POLÍTICA, MAS SIM DAR UMA OPENIÃO
SOBRE OS MOMENTOS QUE VIVEMOS,
DIREI MAIS:

1-O PAÍS ESTÁ A NECESSITAR DE BONS
E HONESTOS GOVERNANTES.
O POVO ANÓNIMO NÃO TEM DÚVIDAS!
2-FICO COM A IMPRESSÃO AO ABRIR
A TELEVISÃO, EM QUALQUER DOS
CANAIS, QUE TODA A VIDA NACIONAL
ESTÁ A SER DIRIGIDA POR SÁBIOS
"LOUROS" E ARARAS, QUE NÃO SE
CANSAM DE MOSTRAR OS SEUS DOTES
E "CONHECIMENTOS" DE CULTURA
GOVERNATIVA, ALGUNS DOUTORADOS,
QUE SABEM DE TUDO !!
DEPOIS, COMO "EXPLICADORES",TÊM
UMA LEGIÃO DE ACÓLITOS QUE NO
MEIO DAS MASSAS POPULARES NOS
DÃO LIÇÕES DE ECONOMIA, ADMINIS-
TRAÇÃO, COM MUITA IGNORÂNCIA À
MISTURA.
3-QUE NOS SERVE TER BONS EMPRESÁ-
RIOS (QUE OS HÁ), BOAS EMPRESAS
A VIVER SE SUBSÍDIOS,QUE SÓ SER-
VEM COMO BALÕES DE OXIGÉNIO PARA
PAGAR SALÁRIOS, SE O PRODUTO
ACABADO, AQUILO QUE DEVIA DAR
RENDIMENTO E VIDA A ESSAS EMPRE-
SAS VAI PARA AS "PRATELEIRAS",
SEM TER ESCOAMENTO NOS MERCADOS
INTERNACIONAIS, E ATÉ NOS NACIO-
NAIS, QUE É ABAFADO PELO QUE É
IMPORTADO ?

FICO-ME TAMBÉM POR AQUI !!
UM ABRAÇO
MAURÍCIO S. DOMINGUES

Anónimo disse...

CARO MAURÍCIO.

É a Europa que está mal, infelizmente.

Mas os nossos governantes estão no horizonte que dizes.

Fazer o gosto ao dedo, vamos nessa e retiro a minha obsevação.

Eu também fiquei por aqui, mas não deviamos.

Ab.
JBS

Anónimo disse...

Caro Rogério

Era uma vez um País, cujos excelsos dirigentes, durante anos falaram...falaram...e falaram,dizendo que os negócios da Nação corriam às mil maravilhas, ...mas a vida dos íncolas ia de mal a pior. O País estava endividado até à raiz dos cabelos e muitos habitantes passavam mal!
Houve um rei -rei de Epiro-, chamado Pirro, n. cerca de 318 a.C., que teve várias vitórias na luta contra os romanos. Por fim foi vencido.Dele se diz:de vitória em vitória até à derrota final. De
um outro País, dos nossos dias, se poderá dizer algo semelhante: de vitória em vitória até ao afundamento final!
Ele há coincidências!
Um abraço, do,
Inocêncio da Costa