domingo, 26 de setembro de 2010

POESIA

Sentir é preciso

Tu poeta, nunca serás um grão de areia
Perdido na duna humana, imensa ...
Onde cantas versos, que à luz da tua ideia,
Iluminam, mesmo na escuridão intensa.

Só tu tens o sentido de os cantar,
Porque sentes e entendes o sentimento
Do mar humano, - e do outro mar,
Que batem num contínuo movimento.

Ao abrires as janelas do sonho, essas...
Trazem na sua força o desenho de promessas,
Que passam p'lo tempo, e marcam jornada.

Se as ondas do teu mar rebentam a teus pés,
Tu poeta, eternamente serás, e és,
Um semeador do sentir, uma eterna alvorada.

INÉDITO   - De Orlando Augusto da Silva

1 comentário:

Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira disse...

Este poema foi-me entregue hoje, pelo próprio, no Fórum Algarve, entre dois dedos de conversa.
Rogério Coelho