sexta-feira, 15 de outubro de 2010

DO CORREIO ELECTRÓNICO

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Por João Brito Sousa

PEQUENAS NOTAS

Aquilo a que normalmente se chama Revolução Industrial transformou completamente a vida da humanidade, pelos avanços que provocou.

Surgiu aí por volta da segunda metade do século XVIII, com as descobertas científicas, invenções técnicas e novos métodos de trabalho. O comércio internacional exigia o fabrico em grandes quantidades enquanto os operários trabalhavam por unidades.

A Inglaterra era quem dominava esse comércio e onde as técnicas de crédito estavam mais avançadas. Tinha clientes no mundo inteiro e também concorrentes como os asiáticos das monções, muito habilidosos mas de nível de vida muito baixo, que produziam a preços mais baixos.

Em 1733, John Kay inventou a braçadeira volante que permitia tecer peças de algodão da largura pretendida, o que foi um avanço, já que dantes a largura estava limitada. Foi o algodão que permitiu à Grã Bretanha financiar as guerras conduzidas com os seus aliados contra a França.

A Revolução Industrial, resultou desta forma de pensar: " se, para a indústria têxtil são precisas máquinas; para as máquinas é preciso ferro, para o ferro é preciso hulha e para tudo isto são precisas melhores comunicações".

De início, em Inglaterra, as novas máquinas são feitas de madeira, porque o ferro custa muito caro. Mas o progresso técnico vai resolver este problema.

É por esta altura que nascem as grandes empresas industriais sob a direcção dos pioneiros do capitalismo.

A melhoria dos transportes assume também uma grande importância. No fim do século XVIII a rede estradas extremamente densa em Inglaterra mas de qualidade medíocre. Em 1815 o engenheiro escocês, John Mac Adam, dirige a construção da primeira estrada de pedra britada a martelo, prensadas pelo cilindro e aglomeradas pelo alcatrão.

O transporte de correio e encomendas pertence à iniciativa privada.

jbritosousa@sapo.pt

Obras consultadas: História Universal de Jorge de Macedo.

1 comentário:

Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira disse...

Meu caro
Não precisavamos de uma revolução industrial.
O que nós precisavamos era de uma revolução cerebral...
Rogério