segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A INOCÊNCIA DOS LOUCOS



Se não formos injustos seremos um inocente
Mas responsável perante nós e o semelhante
Inocência é a saúde da alma; alegria da mente
Mas a inocência dos loucos quem a garante ?...

O louco acredita em tudo que lhe vem á cabeça
E três quartos das loucuras são mesmo tolices
Saber onde acaba a inocência e a loucura começa
Eis a questão de saber onde colocar as burrices.

Inocência dos loucos, bom tema para estudar
Fizeste bem ó Montinho no teu texto colocar
Um assunto que teve diferentes interpretações

Uns disseram, é contra ti; outros disseram não.
E eu, não percebendo, entendi na minha razão
Ter a inocência dos loucos correctas intenções

João Brito Sousa

1 comentário:

Anónimo disse...

Meu caro JB
Obrigado pelo poema. Mas...
No texto que escrevi nada tem contra a tua pessoa. Não falo em "injustiça" mas apenas com a seguinte interpretação: alertar os condutores para o perigo na paragem dos semáforos. Qualquer semelhança com o teu poema "não me abandonem" considero mera coincidência. Da mesma forma que o texto que mandei "gaivota do leste" nada tem a ver com o teu "O Velho e a Gaivota".
Nós, os velhos, não sei se és, somos "inocentes" e "meninos loucos", como escrevia o Mingau, principalmente aqueles que têm netos. Escrevi dois textos, pretendi responder ao teu apelo, outros nada escreveram.
Sewrá que é melhor ficar silencioso?
Fiz-me entender?
Um abraço

Montinho
montinhom@gmail.com
ao dispor.