sábado, 26 de março de 2011

CRÓNICA DE SÁBADO

Por João Brito Sousa

Já fui tomar café lá fora e já estou em casa. Todos os dias cumpro esse ritual a horas diferenciadas, claro. Hoje cheguei lá às dez; de semana chego mais cedo, mas vou sempre na expectativa de ler o jornal à borla. Hoje não houve jornal. Mas houve leitura Budistas, um livro que levei.

A estadia no café tem a sua graça, gosto de observar as pessoas, como elas se sentam à mesa, como olham á volta, como pedem o serviço, como comem, como dizem bom dia. Neste café onde fui hoje vai também um tipo de cabelo grande, mal enjorcado, um pouco pior do que eu, que já é conhecido da casa e vai na mama de ler o jornal à borla. Pede meia de leite e uma torrada. Apareceu também um tipo vestido a cow boy e pediu um galão e um bolo. Estive a observar.

Liguei ao Moreno a saber dele. Estava no mercado em Faro com o Jorge Custoidinho, o Zé Graça e o Romão do banco. Disse-me que vai escrever para o blogue e que está a gostar do ritmo. Apreciou o trabalho do Diogo.

Vai ser lançado hoje um novo livro da escritora algarvia Lídia Jorge, “A Noite das Mulheres Cantoras”

“Sobre um horizonte de realismo social e no interior de uma exploração psicológica, A Noite das Mulheres Cantoras é um romance exemplar tanto na representação das relações sociais entre as personagens quanto na vertente histórica. De facto, o romance retrata bem o frufru em torno da produção de um disco nos longes de 80 e a formação da banda das "mulheres cantoras", minimizando a participação da narradora, então com 19 anos de idade, entrada no grupo de um modo improvisado, e a ascensão da "maestrina" Gisela sobre as restantes elementos do grupo. A personalidade de Gisela é maravilhosamente retratada, uma mulher de vontade, tão arrebatada quanto previdente, tão disciplinada quanto ousada, submetendo tudo (até a morte de Madalena Micaia) e todos (até o "pai", Afonso) em função do objectivo maior da criação do grupo cantante”

Fui ao blogue e verifiquei que tem poucos comentários. O texto do Montinho é convidativo a uma observação. Aguardemos.

Terça feira ás 18 horas vou ao médico das termas de S. Jorge, segunda consulta, para iniciar por lá umas sessões fisioterápicas.

Vou almoçar a Matosinhos.

Deixo-vos um abraço

jbritosousa@sapo.pt

3 comentários:

Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira disse...

OK
Ficrioamos esperando pela crónica de Domingo.
Rogé

Anónimo disse...

Olá João:
O Mercado Municipal ( ou a praça, se preferires), é a estação preferida da minha Via Sacra farense, sempre que venho à santa terrinha.
Cheguei na 5ª à noite, na sexta trabalhei de empreitada das 07 às 18H montado no meu velho tractor, na gradagem das amendoeiras, para hoje estar com montanheiros,costeletas,serrenhos, ex presidentes de câmara, empresários e ex-empresários, optimistas e pessimistas, derrotistas e activos lutadores apostados e crentes no futuro e no sucesso.
As diversas, improvisadas e animadas mini tertúlias fizeram com que me sentasse em frente do primeiro prato de favas com chouriço e entrecosto da época, já o sol ia de pique para poente.
E tu em Matosinhos!
Matosinhos e Leça da Palmeira, onde também já fui feliz.
Abraços do Bernardo, do Fausto Xavier, do Romão, do Afonso Lopes dos Santos, da Alice.
J.Elias Moreno

Anónimo disse...

CARO AMIGO,

Viva.

O teu comentário, por simples e sincero, revela a grandiosidade do teu património cultural que eu tanto admiro.

Não é fácil ser amigo, mas para ti é.

Acompanha-te sempre um sorriso. De confiança, de esperança, de optimismo e de amizade.

Diria que estás sempre no lugar certo. E em boa companhia.

Em cada rosto igualdade, é o lema.

Por aqui agradeço e recebo com muito agrado os cumprimentos do Bernardo, do Fausto, do Romão, do Afonso e da Alice.

E diz-lhes que eu retribuo.

Com saudações costeletas para todos.

JBS