sexta-feira, 25 de março de 2011

Meu caro DIOGO

Começo com um abraço para ti e felicitar-te pelo teu comentário às minhas afirmações, das quais sou responsável, obviamente,
E recordar aqui a nossa escola primária onde foste parceiro de carteira do nosso comum amigo Bernardo Estanco dos Santos.
Onde começou a nossa amizade… de amigos perdidos e reencontrados de hoje.
Factos.
Se bem li, citaste a Peregrinação de FMP para me dizeres que “pavonear-se em Lisboa” nada consta.
Eu li esse livro há muito tempo e já não me lembro. Mas OK. Acontece que eu li isso do “pavonear-se” algures, não me lembro onde, mas assumo.
Fui procurar.
E reparei que a “Peregrinação” tenha começado a ser escrita entre 1569 e 1578, sendo esta última data referida na própria obra. O texto original foi deixado à Casa Pia dos Penitentes que iria publicá-lo 31 anos após a morte de seu escritor. Tamanha demora em sua publicação é creditada ao temor de Mendes Pinto frente à Inquisição.
E, li em
Navegações portuguesas e os descobrimentos, o seguinte:
“No ano de 1498, Portugal realiza uma das mais importantes navegações: é a chegada das caravelas, comandadas por Vasco da Gama às Índias. Navegando ao redor do continente africano, Vasco da Gama chegou à Calicute e pôde desfrutar de todos os benefícios do comércio direto com o oriente.
Ao retornar para Portugal, as caravelas portuguesas, carregadas de especiarias, renderam lucros fabulosos aos lusitanos.

Outro importante feito foi a chegada das caravelas de Cabral ao litoral brasileiro, em abril de 1500. Após fazer um reconhecimento da terra "descoberta", Cabral continuou o percurso em direcção às Índias.
Em função destes acontecimentos, Portugal tornou-se a principal potência económica da época.

A Peregrinação é quase de 1600 e eu falei em 1500, onde, “Ao retornar para Portugal, as caravelas portuguesas, carregadas de especiarias, renderam lucros fabulosos aos lusitano, como se diz acima.
Logo, não podias ver os lucros na Peregrinação que conta outras histórias.
Falta o pavonear-se… que se deduz.
Os bidons villes para os franceses, não me agride, mas não sabia. É nesta troca de “saberes” que este espaço vale e deve ser cada vez mais participado.
Fica a explicação para a malta de 1500 às voltas em Lisboa, carregados de sedas.
Saudações costeletas.
Alguma coisa, estou por aqui.

João Brito Sousa
PS- Gostava de ler outros comentários.

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