sexta-feira, 1 de abril de 2011

REFERÊNCIAS COSTELETAS

A ESCRITA DE JORGE TAVARES

Por João Brito Sousa

Por esta estrada pretendo unir a rapaziada costeleta. Ficaria satisfeito de saber que, antes ou durante o pequeno almoço, viriam aqui dar uma olhada. O meu contributo aqui neste espaço é tentar que encontrem aqui a contnuidade da Escola. Falando deste ou daquele, dos que se evidenciaram ou não, todos têm a minha admiração.

JORGE TAVARES é um histórico da Escola. Companheiro do Verdelhão, do Justino, do Carlos Alberto Viegas, do Alex, do Honorato Viegas, do Honorato Pisco, da Nely Cunha, do Alberto Rocha, do Julião e de outros, fui um aluno de 14 valores, média geral.

Convivi de perto com ele na Escola. Perdi-o de vista. Conheço pouco do seu percurso profissional, mas a sua formação académica dá boas garantias de ter tido óptimos desempenhos.

Assim como a sua formação de humanista. Justo e rigoroso. Impulsivo. Ás vezes difícil. Muito sensível. Dispara por vezes. Um amigo comum, costeleta, disse-me dele: O Jorge Tavares foi um excelente aluno e é um homem de carácter.

Há quem não goste dele, mas ele continua montado nessa sua maneira de ser. O caminho faz-se caminhando.

Escreve crónicas muito interessantes para o blogue. É muitas vezes polémico. Mas vai à luta e defende as suas ideias. Aprecio estes comportamentos, de homens que se sentem homens.

Escreveu para o blogue trabalhos técnicos, onde o reputo muito bom. Não tenho ideia de ter visto dele aqui uma história, um conto ou qualquer peça literátia. À primeira vista não estou a vê-lo passar para o papel uma história de ficção. Mas deixo-lhe um desafio, que escreva aí qualquer coisa sobre o Gaiana ou sobre o senhor Manel dos bigodes, o Russo dos gelados ou dos pinhões, que os vendia perto da Escola.

Não sei se jogou à bola no Largo de S. Sebastião com o Ludovico que era um artista. A Marciana conheceu ? Será que andou na milícia na GNR do Largo onde nasceu? Com quem ? Com o Quinta Nova ?

UM DIA NO LARGO, seria um bom tema para desbobinares. Gostava ver por onde lhe pegavas. E o que tens para nos dizer.

Ninguém me encomendou este sermão, mas pelo sim pelo não vai seguir para publicação.

Com um abraço para ti.
E para os outros também

jbritosousa@sapo.pt

3 comentários:

Anónimo disse...

Uma dúvida .
Será que o Jorge Tavares na Escola era comandante de Castelo ( instrutor )nas aulas da Mocidade Portuguesa ?
Se não estou errado era um rapaz super maduro e responsável nessa época de adolescência .
um abraço.

Anónimo disse...

o comentário sobre a Mocidade Portuguesa é de :
António Encarnação

jctavares@jcarmotavares.pt disse...

Meu caro João,

Muito obrigado pelo teu texto e pelas referências que me fazes...não sei se as mereço.
Vou desenvolver em texto alguns pormenores que abordas.
Entretanto esclareço que nunca estive ligado à Mocidade Portuguesa...porque pratiquei uma malandrice numa aula de canto coral, retiraram-me a farda. Todavia, reconheço a importância que a MP teve na nossa formação de jovens.
Na mílicia da GNR nunca estive, mas sim no calaboiço entre as 16 e as 23 horas.
Um senhora que vivia no Largo de São Sebastião, vendedora de bolos, e que por ser muito baixinha e gordinha era apelidada pela rapaziada por "Tibloita", farta das nossas malandrices queixou-se ao sargento, que entendeu prender-nos uma horas.
João, um dia destes vou tentar ficcionar...talvez historiando momentos da vida dos jovens da decada de cincoenta.
Um abraço para ti a para todos.
jorge tavares
costeleta 1950/56