domingo, 22 de maio de 2011

PROCURA-SE A RAZÃO (I)

Por João Brito Sousa
No meu último texto sobre as Universidades, procurei identifcar uma possível fonte dos males do mundo, não onde eles começam e surgem mas onde não são corrigidos, onde não se ensina a forma de os evitar, onde se ensina muito pouco acerca da forma de estar, de se situar e o que fazer perante um problema errado. Aqui está já uma questão difícil de analisar e concluir, ou seja, saber o que é um problema errado.

Entendo que o mundo não pode ser isto que temos a nossa frente. E o que temos é dramático. Exemplificando direi que é dramático, um economista que aprendeu ou devia ter aprendido tudo ou o posssível sobre conrole de gestão financeira, não aplicar a matéria que aprendeu ou deveria ter aprendido, resultando daí que não controla nada, criando um clima de injustiça social deveras preocupante.

A mesma coisa se verifica com o Direito, onde os advogados ensinam ou exigem aos clientes que desdigam hoje o que disseram ontem, como forma de estratégia a utilizar (caso Renato Seabra) nos Tribunais. Há ainda a justiça que não funciona porque é difícil decidir e, para esse desempenho existem Juízes sem experiência e idades não compatíveis com a exigência da decisão.

Aliás, as coisas começam logo mal na escola primária, onde os professores, a começar pelos mais antigos (ver o papel do proefessor no conto pra escola de Trindade Coelho) não tiveram pulso para ganhar o silêncio na aula, para a dar, tendo a régua um papel determinante. Mas a régua resolveu um prblema pontual mas não conseguiu resolver o problema de fundo, que veio ao de cima no ensino secundário. Onde o que se vê é verdadeiramente mau.

O caso acontecido com o Presidente do FMI, candidato bem colocado nas eleições presidenciais em França é paradigmático.

Hoje a palavra amigo falha nalguns casos o que não deveria acontecer.

Uma história engraçada. Alguém me contou que certa vez duas pessoas viram no chão uns 40 euros. A mais rápida apanhou as notas e… olhando para a outra, viu-se coagido ,moralmente, talvez,a entregar-lhe uma nota de dez euros. Toma lá que também viste, mas eu vi primeiro. Mas quem perdeu os euros, saber isso, tentar saber ou preocupar-se com isso, nada

O mundo gira à volta disto. O que não está correcto, penso eu.

Quem é que ensina ? Onde se aprende ?

Este homem não presta.

Será assim ?

Comentários, precisam-se.

Para tornar o mundo melhor.

Ab.

jbritosousa@sapo.pt

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