terça-feira, 14 de junho de 2011

ALMOÇO ANUAL COSTELETA


O NOSSO ENCONTRO ANUAL...
11 DE JUNHO DE 2011


É sempre com bastante expectativa que me dirijo ao local reservado para almoço anual dos costeletas. Quem estará presente? Quais as novidades que cada um transportará? Boas? Más? O encontro será como os anteriores? Será que algum costeleta se lembrará de trazer consigo algum comentário político/partidário, que possa provocar algum incómodo? Felizmente tudo foi maravilhoso...até o aprovar das contas do exercício, com saldo positivo, caso raro no momento actual.
Antes, durante e depois deste encontro, questionei-me se esta expectativa não está na mesma ordem de grandeza, da que possuíamos quando no início do ano escolar, em regra nos primeiros dias de Outubro, regressávamos à nossa Escola, depois das chamadas férias grandes.
Era entusiasmante esse regresso. Antecedido por um desejo de que as férias acabassem... como o tempo corria tão lento! Hoje, desloca-se a uma velocidade incrível. Prezados costeletas, preparem-se porque a esta velocidade, o próximo almoço anual está próximo. (perdoem a redundância).         
Quando entrei – me perdoem os costeletas de outra geração – os meus olhos procuraram os de 1948/56 , para o abraço e as saudações lhanas de carinho. Estavam os que puderam, e eram bastantes. A nossa comunidade, abrangendo duas décadas e meia de Escola é grandiosa, e daí que rapidamente o abraço, as saudações se multiplicaram por imensos costeletas – até alguns decanos, como o Maurício Domingues, com o pelouro de reporter fotográfico.
Uma ementa razoavelmente bem servida, com ligeiras falhas, mas logo supridas. As nossas jovens costeletas e as que adquiriram esse estatuto, depois do matrimónio com os ditos, manifestando bastante apetite e consequentemente pouco preocupadas com dietas. Afinal, a sua elegância ainda é digna de apreciação.
Convivendo na mesa com os amigos que também a ocupavam, aproveitando as filas para escolha da refeição preferida ou girando de mesa em mesa, tudo serviu para um convívio, que sempre se revela muito bonito e agradável. Durante quatro horas ( que passaram tão rápido ) os costeletas, acompanhantes e alguns amigos que também se lhes juntaram, conviveram numa sã camaradagem, fazendo sonhar como seria lindo continuar a viver sempre nesta união, libertos dos males que contaminaram a nossa sociedade.
Porque receio que muitos de nós, tenham alguma dificuldade em comemorar as bodas de ouro da nossa Associação, sugiro que nos prepararemos para uma grandiosa e memorável gala, comemorativa das Bodas de Prata. À maneira costeleta, claro!

jorge tavares

costeleta 1950/56

3 comentários:

Anónimo disse...

Meu caro Jorge
Gostei de ler este teu ARTIGO/COMENTÁRIO sobre o almoço anual dos costeletas.Falas do convívio com aqueles dos anos 40/50, da aprovação das contas com resultado positivo, que achas admiração no contexto actual, mas...
Apenas um pequeno reparo que não desejo que leves a mal: uma jovem que também é Costeleta dos anos 9 e 10 do presente século, natural de Borba, mas estudou na Tomás Cabreira, foi agraciada pela Associação como a melhor aluna de 2009/2010.Uma Alentejana Costeleta, porque aqueles que estudam na nossa Escola continuarão, no meu entender, a serem Costeletas.
Também lá estive e trocámos uma saudação.
Um abraço
Montinho

Anónimo disse...

MEU CARO JORGE,

Viva.

Tal como eu, és um apaixonado costeleta e isso está bem revelado no texto.

Nele,pode ver-se a ansiedade tipo véspera de exame, pode ver-se a expectativa de um encontro com um amigo, pode ver-se a amizade e fraternidade costeleta.

JORGE, és um dos indiscutíveis valores do universo costeleta.

Por isso e por muito mais, deixo-te um grande abraço.

JBS

jctavares@jcarmotavares.pt disse...

Meu estimado Montinho,

Tens razão, porque devia ter feito referência à costeleta desta nova geração, que nos brindou com um exemplo de execelente estudante, inteligência e palavras que nos fazem acreditar que os jovens de hoje serão uns dignos continuadores destas gerações de quinquagenários, sexagenários e septagenários.
Quando iniciei o texto, sem qualquer preparação prévia, deixei que outros sentimentos de sobrepusessem...não tenho dúvidas que esta minha falta está relevada.
um abraço
jorge tavares
costeleta 1950/56