domingo, 5 de junho de 2011


À CONVERSA COM
ROGÉRO COELHO

Por João Brito Sousa

Encontramo-nos do café do Jorge na doca em Faro. Conversamos um bocado e deu no que vai a seguir. (FICÇÃO).

Mano, foste professor, gostaste ?

RC – Ser professor é das profissões mais dignas que o homem pode aspirar a desempenhar. Eu, particularmente, penso assim e orgulho-me bastante de ter tido esse desempenho. O problema é que muitas vezes vão parar a esse lugar, pessoas impreparadas o que secundarizam a profissão. O mundo, num certo sentido, é um resultado do bom ou mau desempenho desses agentes da educação. E o mundo, parece-me, não está bem, logo …

A juventude, que tal foi ?

RC – A juventude, é uma fase da vida de cada um de nós que faz parte do nosso património de coisas boas. A minha juventude foi excelente e só lamento não ter outra. Agora a música é diferente. Mas as coisas são assim mesmo. É olhar em frente.

A chamada terceira idade preocupa-te ?

RC – Não me preocupa nada, porque todas as fases da vida são boas e esta da terceira idade, é, particularmente simpática, porque olhamos para ela com outra sabedoria, outra disponibilidade e podemos tirar partido disso. A vida é o que é e não há nada a fazer. Não, há uma coisa, é tentarmos viver uma vida com qualidade. Que é o que eu faço.

O que é para ti um amigo ?

RC – Amigo é aquele que partilha comigo as suas alegrias. É aquele que sabe quando eu preciso dele mesmo que eu não lhe diga nada. E nas suas derrotas compete-me a mim aparecer. E desta reciprocidade de atitudes nasce a amizade, que é dos sentimentos mais puros que o homem pode orgulhar-se de possuir. Mas não é fácil chegar lá.

Alguma razão especial ?

RC – As razões podem ser de índole diversa porque são difíceis as relações pessoais. Há muita coisa em jogo.

Os velhos da minha terra dizem que vale mais o corrido que o lido. Concordas ?

RC – Eu sou dessa opinião também. Por muito bom que seja o escritor não consegue transportar-nos para a beleza das quedas de água, duma paisagem no Quénia e por aí fora .

Queres deixar alguma observação.

RC – Sim, deixaria um apelo à unidade costeleta. E um abraço para todos.. E aos que puderem estar no almoço no dia 11, será com muito prazer que nos encontramos.
E despedimo-nos

jbritosousa@sapo.pt.

2 comentários:

Anónimo disse...

Meu caro JBS
Porque sei qual o teu desejo, sobre o que escreves para publicação, aqui fica o meu comentário à tua entrevista(ficção) feita à minha "suposta" e indirecta pessoa.
«Aceito as minhas "supostas" respostas na entrevista, porque, considero que são de facto resultantes e se coadunam com o meu pensamento real»
Felicito-te pela tua inovadora forma de comunicação, desde que seja aceite pela pessoa visada. Eu aceitei.
Um abraço
Rogério Coelho

Anónimo disse...

MEU CARO AMIGO ROGÉRIO

Viva.

Nada mais pedagógico que as tuas palavras, com as quais concordo plenamente.

Todos os trabalhos feitos até aqui têm tido plena aceitação dos visados no que deixei escrito.

Todos, menos o António Encarnação que não se pronunicou nem eu o consultéi.

Fico a aguardar que ee diga alguma coisa.

Já tenho mais trabalhos agendados com colegas e gsto de fazer isto e pretendo publicar.

Alguma coisa, estou por aqui.

Ab.
JBS