quarta-feira, 29 de junho de 2011


 
O JORGE TAVARES
Por João Brito Sousa

A minha relação com o Jorge Tavares assenta numa boa amizade. Vem dos bancos da Escola, onde o conheci. Ora, sendo uma amizade costeleta não vacila, claro.

Vem isto a propósito, de dois sonetos que escrevi sobre ele e que vão constar no meu livro de versos, que estou a preparar, para publicar em breve.

Aí vão;


A RAZÃO


Ao Jorge Tavares


JORGE meu velho, do Largo de S. Sebastião
Querido amigo... que aqui não quero omitir !...
Não tenhas problema algum em dizer não
Porque cá estaremos nós p’rós erros corrigir

Às vezes acontece; é da velocidade do fazer
Mas o importante mesmo é colaborar....
Eu faço e refaço tudo p´ro blogue com prazer
E só lá para as tantas é que me vou deitar..

Mas isso, tudo faço sem nenhum cansaço
Tudo em prol daquilo que é o nosso espaço
Onde nos podemos encontrar e dar a mão!...

Por isso a todos os costeletas faço um pedido
Que nos unamos na mesma direcção e sentido
Para que todos tenhamos do nosso lado a razão


João Brito Sousa

e

FOI A FRANCÊS...


Ao costeleta e amigo Jorge Tavares


Ó Tavares, lembras-te daquela vez
Em que eu e uns quantos pedimos
Para fazeres o ponto de Francês?...
Grande foi a vitória ..conseguimos

A última janela devia ficar aberta
Era na aula do Proença vejam bem!
Estava tudo preparado e um alerta
Para te dizer o que o teste contém.

E tu Jorge que eras de actos resolutos
Resolveste o teste em vinte minutos
E... pela mesma janela veio a resolução.

Houve um que teve catorze; eu tive dez
Hoje voltaria a fazer o mesmo outra vez
Foi um momento de enorme satisfação

João Brito Sousa

O primeiro trabalho trata-se dum apelo à unidade, ao não quando é não, palavra tão democrática como o sim, como disse o Dr. Lucas Pires. E para o Jorge é assim.

O segundo trabalho é uma cena académica.

Ab.
JBS

7 comentários:

Anónimo disse...

Ó João isto é um elogio ao " copianço " ou estou a interpretar mal?
Abraço
Diogo

Anónimo disse...

CARO DI,

Viva,

Não há elogios, tão pouco o Jorge anda à procura disso, porque ele sabe o que vale.

Terá defeitos como homem, certamente, haverá pessoas que não gostam do comportamento dele como homem, talvez, mas ele guia-se pela sua própria cabeça.

E penso que ele gostará dele.

Se há costeletas que não tem tido uma relação pacífica com o Jorge, eu sou um deles. NAS ENTENDEMO-NOS BEM.

Di, you a clever man, desta a tua opinião e está dada.

Mas está tudo explicado na parte final; um trabalho apelo à unidade e o outro é uma cena académica.

Elogiar não foi a intenção.

Ab.

JBS

Jose Elias Moreno disse...

Também faço a mesma pergunta.
Ou terá sido única e simplesmente: tráfego e uso ilícito de auxiliar de memória?
Deve ser esclarecido.
Abraço
JEM

Anónimo disse...

João....... Mas quem copiou foste tu!....
Eu estava parodiando o teu verso sobre o " copianço "!...que ao que parece não foi além do dez!
Abraço velho

Diogo

Anónimo disse...

ESCLARECIMENTO

Cena académica.

Janela de trás aberta, entrega do exercício ao Tavares, que o resolveu e vinte minutos depois o teste entrou na sala pela mesma janela e passou de mão em mão.

Mais ou menos isto.

Ab.

JBS

jctavares@jcarmotavares.pt disse...

Estimado João,,

Quem leu o o teu comentário, pode dar-lhe um interpretação algo incorrecta.
De facto em tempos, as nossas opiniões divergiram, o que é salutar porque significa que somos seres pensantes e com personalidades próprias. O conhecimento que tinhamos um do outro era muito recente, o que contribuiu para essas divergências.
Gostar das pessoas ou não, é demasiado subjectivo, não é linear...gosto ou não gosto. Há que saber ler mais profundo.
É evidente que o temperamento está sempre na razão directa desse sentimento... todavia, mais importante é o compromisso de cada um consigo próprio.
Meu caro João e costeletas que leram o teu comentário, costumo classificar os individuos em dois tipos:
* os que passam pela vida
* os que participam nela
Obviamente que dos primeiros é fácil gostar, dada a sua pacíficidade, embora dos segundos, ou se gosta ou não se gosta, independentemente da sua atitude em cada momento.
No que concerteza ao episódio académico, como o rotulaste, gostava de deixar uma pergunta a todos os costeletas:
* quem nunca tenha feito "copianço" que se manifeste...não sou advinho, mas não deve aparecer ninguem a fazê-lo!!!
Ainda sobre este novo termo em voga na sociedade "copianço", direi que futuros juizes, autoridade da qual nós cidadãos dependemos, para que em ultima instância, julguem os nossos actos, utilizando este estratagema nas provas de aferição do seu saber, substituiria a palavra por "desonestidade" e consequentemente passível de grave condenação.
Ainda não acabei de escrever o comentário e já estou a pensar - Jorge , já estás a escrever de mais...porque não te remetes ao silêncio.

jorge tavares
costeleta 1950/56
Nota:Estou a pensar sériamente em escrever e comentar sob anonimato...deve ser interessante.

romualdo.cavaco@sapo.pt disse...

Jorge, não passes a anónimo.
Pois podes perder leitores.
Um abraço.
romualdo.