quarta-feira, 27 de julho de 2011


DIA MUNDIAL DOS AVÓS
Alfredo Mingau

Os mais velhos Costeletas, alguns ainda nascidos nos anos 30, não deviam esquecer o dia de ontem, 26 de Julho
E deixo-vos este pequeno texto de recordação.
Nas sociedades modernas a figura do avô tornou-se mais imprescindível que nunca. Os mais velhos encontram no crescimento dos seus netos uma nova etapa na qual podem desempenhar um papel essencial de amigos, confidentes, transmissores do passado e algumas vezes de autênticos educadores.
Actualmente, tanto o avô como a avó têm um papel preponderante e quase imprescindível no desenvolvimento da criança. São a cara do carinho, da ternura, da cumplicidade e do amor incondicional.
Quando os netos nascem começa o declive como nos direccionamos para eles, um claro exemplo de uns avós modernos.
- E lembrem-se: a função de educar os netos é por conta dos pais. O papel dos avós é dar-lhes carinho, ternura e confiança.

E, a propósito, aqui fica este poema do Costeleta Orlando Augusto da Silva:

Lágrimas de Avô

Florzinha desejada que chegou
Nascida da semente semeada
De quem por amor a semeou…
É sempre por todos bem amada

As lágrimas do Avô que chorou
Ao ver essa dádiva orvalhada,
Recordam um tempo que passou
D’outra flor há anos desabrochada.

Ah, se neste mundo, neste canteiro,
Houvesse sempre amor verdadeiro…
Feito de ternura e fortes raízes.

Todas as crianças deste mundo,
Teriam o maior bem, o mais profundo,
Sejam elas Joanas, Anas ou Beatrizes.

Extraído do livro do Poeta  "Flores e folhas de mim"

3 comentários:

Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira disse...

Boa Alfredo
Eu também sou avô e bis-Avô.
Gostei da lembrança, que desconhecia.
Rogério Coelho

Anónimo disse...

MUITO BEM, AM

Viva,

A recordação é justa.

Mas a melhor que ouvi foi daquele avó que disse "os pais são para educar e os avós são para deseducar".

Acho que sim.

Ab.
JBS

Anónimo disse...

Sr. Alfredo Mingau
Os meus cumprimentos

O Rogério deu-me o seu email, e aqui estou
a agradecer-lhe o facto ter feito referência no
vosso texto “Dia Mundial do Avô” ao meu
poema “Lágrimas de Avô”.
Gostei muito do texto, e concordo com todo
o seu conteúdo. Nós, avós somos tudo isso
que aponta, toda a nossa ternura e carinho
vai para eles.
Eu geralmente, quando publico um livro é
sempre com a intenção de oferecer, confesso
que não tenho ideia de ter oferecido ao meu
amigo algum exemplar, mas uma vez que
faz referência ao dito poema, fico com impressão
que tem algum livro. Porém, se não tiver,
queira fazer o favor de me dizer e terei todo
o gosto em mandar um exemplar para o endereço
que me indicar.

Renovo os meus agradecimentos.
Creia-me com estime e atenção, e ao vosso dispor.
Orlando Augusto da Silva
Faro, 3/8/2011