segunda-feira, 18 de julho de 2011

SONHOS DA VIDA

(Comentando “o espaço, o tempo e o silêncio”)

Atire a primeira pedra quem consegue viver sem sonhar. Não existe uma vida sem sonhos. Algumas pessoas têm sonhos grandes e complicados de serem realizados, outros têm sonhos mais humildes, mas tão importantes quanto os sonhos grandes. De qualquer forma é muito raro alguém se lembrar do que sonhou; apaga-se no “tempo”.
Eu sou um sonhador nato. Nenhum dos meus sonhos já consegui realizar, a lista é grande. E não recordo nenhum. Não sou, nem fui, um estudante de artes plásticas, tenho sonhos de ver alguns quadros ao vivo e a cores. Não os recordo, porque, “o espaço e o tempo” apagaram de imediato, apenas ficou “o silêncio”.

Mas os sonhos que gostaria de ver, de ter e fazer foram todos pensados acordados no “espaço e no tempo” mas que o "silêncio" monetário não me permitiu executar.

Para aquelas pessoas, que não compreendem meus pequenos e grandes sonhos, quererem me poupar de uma decepção, eu peço que entendam que existem algumas decepções necessárias em nossas vidas. Assim como não existe uma vida sem sonhos, não existe uma vida sem decepções no “espaço, no tempo e no silêncio”. E não adianta, uma pessoa viver os sonhos e as decepções dos outros, não vai passar de um sonho acordado não realizado e, convenhamos, antes uma decepção do que um sonho não realizado.

E apenas me resta “o espaço, o tempo sem o silêncio”.

Um abraço do

Alfredo Mingau

1 comentário:

Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira disse...

O Alfredo regressou de férias a sonhar no espaço, no tempo mas não no silêncio.
BOA!
Rogério