sexta-feira, 12 de agosto de 2011


EDUCAR O VER
Por João Brito Sousa

Visitar a cidade de Faro, é, num certo sentido, a mesma coisa, salvo as devidas proporções, que visitar um museu. Os Farenses são, digamos assim, os guardas do museu, porque conhecem como as suas mãos a sua própria cidade. E nós, que acabamos de chegar, somos os visitantes ou turistas. É nesta perspectiva, que o titulo desta crónica talvez tenha cabimento, porquanto, é preciso saber olhar, saber ler o movimento da cidade, saber escutá-la, saber dizer bom dia, com um sorriso se possível. É nesta preparação que se encaixa a expressão “educar o ver”, porque, penso já ter acontecido a todos, passar por uma rua cem vezes e só à centésima vez repararmos numa argola que está na parede, num cata-vento que está lá em cima, numa batente que está numa porta, enfim tanta coisa que não vimos ou que não tínhamos visto ainda. Um turista, disse ao pé de mim, numa cidade que não Faro, a seguinte frase:”Aqui há passado”. Olhou com o ver educado. É assim, quem se interessa pelas coisas… com significado. Para as cidades, o passado é a sua riqueza, enquanto para o homem, o passado já foi, o que interessa é o agora. Teixeira de Pascoaes, o poeta de Maranus, disse até: “Tenho Saudades do Futuro”. Como quem diz, vem depressa amanhã.
Faro, melhor a cidade de Faro tem um passado grandioso e rico, o orgulho farense está nele Ver a cidade de Faro, ou olhar para ela, é sentarmo-nos num banco da avenida ou à mesa de um café e apreciarmos o esforço que a Câmara Municipal tem feito para a trazer asseada, é observar os monumentos históricos nos seus contornos arquitectónicos, é saber tirar partido duma avenida larga que não tem a assinatura do Marquês de Pombal, é recordar a Casa Verde na rua de Santo António, os cafés em frente, Aliança Marcelino e Atlântico em todo o seu esplendor. Para além deste património cultural imóvel, há as pessoas que têm ou tiveram, uma ligação apertada à cidade.
Alguns deles não educaram o ver e perderam por essa via. Outros , sim

jbritosousa@sapo.pt

5 comentários:

Anónimo disse...

AOS LEITORES ASSIDUOS

A vossa assiduidade é mentirosa, porque se fossem assíduos tinham feito um comentário a este texto, dizendo bem ou mal. Eu sei quem está por detraz disto tudo e o que pretende.

Cubram-se de glória escondidos por detraz de um anonimato, oh gente sem rosto.

Fiquem bem, anõnimos a dizer dsparates.

Que é o terreno que gostam de pisar.

JBS

Anónimo disse...

Senhor anónimo JBS
O ciúme é como o azeite, vem sempre ao de cima.
E acaba de por o dedo na ferida, isto é, onde lhe doi.
Ficou zangado pelos comentários ao outro texto pelos "assíduos", porque não comentaram o seu. Porque se o fizessem já não importava que fossem anónimos.
O seu comentário ao seu próprio texto enquadra-se bem no "Cantinho dos Marafados"
Um abraço
Anónimo LA.

Jose Elias Moreno disse...

Boa Noite:
Hoje há festas estivais por todo o Algarve, com o povo a gozar umas merecidas férias e enganar a crise
...e viva o Olhanense
mais a Festa do marisco,
em Olhão já há quem pense
que o Sporting foi um petisco.
Ora eu que estando ausente não posso gozar desses alegres momentos, tão agradáveis à vida, vinha aqui, divertir-me um pouco, e em vez de música e foguetes, encontro um ambiente carregado, com relâmpagos e trovões e cenas de ciumes e desavenças, entre assiduos que não serão, anónimos que são, e anónimos que toda a gente conhece?
Como não trouxe chapéu de chuva, vou já andando, antes que desate aí uma abada de água, como diziam as nossas avós.
Amanhã, pode ser que a baixa pressão tenha passado, e então fico mais um pouco.
JEM

Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira disse...

Tens toda a razão Zé Elias.
Este estado de coisas não me estão nada a agradar. O mal é que publiquei o primeiro e ficava-me mal se não publicasse as respostas.
Publiquei porque não as considerei ofensivas a terceiros. Não aceitarei.
Estão autorizados trabalhos e comentários de anónimos desde que não ofendam terceiros. E temos que aceitar.
Tenho aqui um trabalho do Mingau mas vou fechao o "tijolo", xixi e cama
Um abraço e bons mariscos.
Rogério Coelho

Anónimo disse...

Meu caro JBS
Escrever assim da cidade dos Costeletas é muito pouco.
Aliança, Marcelino e Atlântico já não fazem parte do património cultural imóvel da cidade de Faro.
O que é pena, a malta gostava de jogar o bilhar no Atlântico.
Cumprimentgos e desenvolva mais. É pouco para recordar.

Costeleta assíduo