quinta-feira, 4 de agosto de 2011


POR VEZES… VOCÊ DESCOBRE
Um arranjo de Alfredo Mingau


Por vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado.
Por vezes falta-nos a esperança, mas alguém aparece para nos confortar.
Por vezes o amor nos machuca profundamente, e vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa.
Por vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar, tanto quanto precisamos respirar, é a nossa razão de existir.
Por vezes sentimo-nos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida, e transforma o nosso destino.
Por vezes estamos no meio da multidão, e a solidão aperta nosso coração pela falta de uma única pessoa especial na nossa companhia.
Por vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de viver, até que algo toque nosso coração, algo simples como a beleza de um pôr do sol, a magnitude de uma noite estrelada, a simplicidade de uma brisa batendo em nosso rosto, o cheiro da maresia da Ria Formosa; é a força da natureza nos chamando para a vida.
E…
Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confiança, te traíram sem qualquer piedade.
Você descobre que o que para você era amizade, para outros era apenas conveniência, oportunismo. Você descobre que algumas pessoas nunca disseram “eu te amo”, e por isso nunca fizeram amor, apenas namoraram.
Você descobre, também, que outras disseram “eu te amo” uma única vez e agora temem dizer novamente, e com razão, mas se o seu sentimento for sincero poderá ajudá-las a reconstruir um coração quebrantado.
Assim, ao conhecer alguém, preste atenção no caminho que essa pessoa percorreu. São factores importantes a considerar:
a) A relação com a família,
b) As condições económicas (dificuldades extremas ou facilidades excessivas formam um caráter),
c) Os relacionamentos anteriores e as razões do rompimento,
d) Seus sonhos, ideais e objectivos.
e) POR VEZES… VOCÊ DESCOBRE!



2 comentários:

Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira disse...

Boa Alfredo!
Aqui temos uma crónica que não sendo histórico nada tem a ver com as descobertas.
POR VEZES... dá para pensar!
Rogério

Anónimo disse...

Bom dia.
O ideal seria estar permanentemente alerta, e treinar desde de tenra idade, a gestao dos sentimentos.
O equilibrio e essencial, e deviamos ser educados para a compreensao, entendimento e pratica deste importante modo de vida .
Nisso os asiaticos sao mestres, na compreensao do universo ,da naturesa e do papel de cada elemento no conjunto da orquestra harmoniosa.
Sei , por experiencia propria que Macrobiotica,Zen,Yoga,Tai Shi, e outras mesinhas Orientais nao sao simples tretas.
Mas, nos os Ocidentais tambem podiamos melhorar a nossa perfomance, sendo melhores tutores e educadores da sociedade vindoura.
Porque esta anda as aranhas, e um pouco desnorteada a tentar descobrir o que parece ter esquecido e so por vezes alguns descobrem.
Gde Abraco
J Elias Moreno