domingo, 30 de junho de 2013

POESIA



            Violeta

Violeta, violeta,
Como és bela,
E tão singela,
Monocromática,
Roxa,
No princípio,
Dos tempos,
O Senhor te criou,
Rasteira,
Mas deu-te beleza,
Nobreza,
Ímpar!
Um sinal,
Para indicar,
Que o que vale
Não é estar,
No pedestal!
É ser,
É afirmar,
O seu valor
Sem se exibir,
E assim se impor
Sem urdidura,
Só com doçura,

Só com devir!

Manuel Inocêncio da Costa


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