segunda-feira, 16 de junho de 2014

O ALMOÇO COSTELETA ANUAL


Transcrevo
Rogério Coelho

Boa noite, amigo Rogério!
 
Aproveitei este momento descontraído para escrever a crónica do nosso bem sucedido almoço.
Com carinho, eis o que escrevi:


Crónica do dia de hoje – 14 de Junho



O dia desabrochou sereno com sabor a verão e toque de primavera.


Entrava a alegria pelo olhar que varria a imensidão azul do céu e do mar.


No teclado do horizonte dedilham-se notas que a emoção do reencontro transformará em música.


Assim escreve o coração no alvoroço da chegada.


Há colorido no átrio. São flores que se movem à velocidade dos sinais do tempo, inundando o espaço de odores e sorrisos, onde os pequenos ruídos adquirem a sonoridade de um cochicho mal disfarçado num convite ao abraço que ficara suspenso na saudade.


E na espera da hora convencional para o almoço há o remansear contemplativo da paisagem no conforto de uma poltrona do hotel.


Depois o inevitável aproximar da porta que se abre para acolher os cerca de 120 costeletas num ágape celebrativo que ilustra a ternura do encontro no olvido da marcha inexorável do tempo.


Na diversidade da ementa, no desfilar de procura da iguaria e no paparicar saboreado entre ameno cavaqueio decorre o tempo aguarelado de aventuras passadas na escola que fizeram a delícia desta juventude costeleta.


No ar o som musical pinta desejos que o pé descobre no ritmo de um tango estival ou num deslizar de valsa que aviva o romance ou simplesmente libertando quimeras.


E se a vida se perfuma com o avivar das recordações, se alimenta de afagos onde o carinho impera e se ilumina com o sorriso do amigo que não vê há muito, bem hajam os promotores e os obreiros deste evento que de forma tão bonita, nos deu este grato prazer.


E a terminar esta crónica aqui fica um aperitivo para libertar o sorriso a quem a lê:

A vida a dois...

Recém casados:

Ele: «Meu amorzinho, como eu te amo! Parece que estou sonhando!»

Ela: «Ai, amor como o casamento é bom! Devia ter casado mais cedo!»

Dez anos de matrimónio:

Ele: «Como engordaste, querida! Já pareces a tua mãe!

Ela: «E tu, querido, só pensas em futebol!»

Ele: «E tu só vês telenovelas...»

Ela: «Razão tinha a minha mãe... Mudaste, e como! Já não há quem te aguente!»

Ele: «Pois é querida, o nosso sonho virou pesadelo!»

Para si que sorriu ou enrugou a testa isto foi apenas um abanão para sacudir, pensar e sorrir, porque na vida a dois é preciso momentos descontraídos, uma brisa para a ternura, um vendaval de vez em quando para atiçar a paixão, mas não faça uma tempestade num copo de água.

A idade acentua as marcas no corpo mas pinta arco-íris na ternura dos afetos.

Um abraço, Lutília




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