RESTOS
Olho para trás e vejo o que resta!...
Retalhos mil de tempos passados,
Barcos em fumo, naufragados,
Mãos apertando o pouco que presta.
Tudo me parece
restos de festa,
Tempos e ventos que
foram quebrados;
Os Sóis bonitos por
mim amados
Brilham agora por
estreita fresta.
Abro as portas
à recordação,
Cerro os olhos,
e vejo então...
Tão remota a
lonjura, a distância...
As neblinas
vão-se rompendo,
E eu cada vez
mais revendo,
As chamas
acesas na infância.
Orlando Augusto da Silva
IN POÉTICA
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