sexta-feira, 31 de outubro de 2014

INTERLUDIO




Uma Antiga Lenda Árabe

Conta uma antiga lenda que na Idade Media um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor era pessoa influente do reino e por isso, desde o primeiro momento se procurou um "bode expiatório" para acobertar o verdadeiro assassino.
O “bode expiatório” acusado foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca.
Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história.
O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem a morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência.
Disse o juiz: 
- Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor: vou escrever num pedaço de papel a palavra INOCENTE e no outro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteara um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidirá seu destino -  determinou o juiz.
Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca.
Não havia saída. Não havia alternativas para o pobre homem.
O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um.
O homem pensou alguns segundos e pressentindo a "vibração" aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou na boca e engoliu.
Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.
"Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber qual seu veredicto?"
"É muito fácil", respondeu o homem.
"Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o contrário."
Imediatamente o homem foi liberado.


Moral da história: - O justo pelo pecador?
Colocado por
Rogério oelho

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

HALLOWEEN


Um arranjo de Rogério Coelho.
Para assinalar o "Dia das Bruxas" (Halloween)

Como Nascem as Bruxas

Quando o fel amargo da sina e a bílis negra do rancor brotam como ondas flamejantes nos mares tempestuosos da alma e do coração de uma mulher, tomem cuidado... Porque a mulher é uma criatura misteriosa e estranha, muito além de santa e demónio ─ mata com o olhar e com o sentimento! Flui em suas veias o místico e rebelde sangue de Eva e em sua boca escorre a saliva peçonhenta e luxuriosa de Lilith(*). Carrega dentro de si o céu e o inferno, e a sua capacidade de amar e odiar é infinita. Portanto, tu, temei a mulher quando ela te odiar! A mulher é enigma e labirinto, amor e morte, paixão e ódio, arco-íris e relâmpago, poesia e cólera, luz e sombra, berço e túmulo!

Machucaste uma mulher? Se tu fores um homem, sofrerás; se tu fores um deus, perderás um seguidor.

São muitas as histórias de bruxas...



IN – Rogério Silvério de Farias

*Lilit -  Foi uma deusa adorada na Mesopotâmia associado com ventos e tempestades e que se imaginava ser portadora de doenças, enfermidades e mortes..
Lilith aparece como um demônio noturno na crença tradicional judaica como a primeira mulher do bíblico Adão, sendo que ela é acusada de ser a serpente que levou Eva a comer o fruto proibido. Esta afirmação de que Lilith foi a predecessora de Eva, no entanto, surge apenas pela primeira vez no Alfabeto de Ben-Sira composto por volta do Século VII, sendo que nunca antes havido existido esta conexão a Adão e Eva nem tão pouco à Criação.
LILITH - Gravura de John Collier (1892)


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

DIA DAS BRUXAS





É celebrado na noite de 31 de Outubro.
A partir do pôr do Sol


Colocado por 
Rogério Coelho



INFORMANDO

Durante estes ultimos 4 dias não me foi possível contactar o Blog, devido a bloqueamento do computador no bronser Google Crom, de que pedimos desculpa.

Rogério Coelho

sábado, 25 de outubro de 2014

EFEMÉRIDES



FOI NESTE DIA

Em 1147 - D. Afonso Henriques conquistou Lisboa aos mouros;
Em 1825 - Nasceu o compositor austríaco Johann Strauss II;
Em 1881 - Nasceu o pintor e escultor Pablo Picasso;
Em 2003 - Inaugurado o novo estádio do Luz em Lisboa;
Em 2007 - Portugal e mais 23 países assinam a Convenção contra Exploração e Abuso Sexual de Menores;
Em 2011 - O ex-líder líbio Muammar Kadhafi é enterrado de madrugada num "local secreto" depois de uma cerimónia religiosa.

Pesquisa de
Rogério Coelho

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

INFORMANDO



COMENTÁRIOS

Todos os que contactam este Blog e que desejarem comentar os trabalhos expostos, poderão fazer com facilidade clicando, no final do trabalho publicado, em cima de "sem comentários" ou em ..comentários, e escrever a vossa apreciação.
Mas atenção! O comentário será moderado e publicado se não ofender terceiros ou com falta de civismo.

Rogério Coelho

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

REFLECTINDO





RECORDANDO



Equipa de JUNIORES do SPORTING CLUBE FARENSE no ano de 1958/59: 

- Massagista BENTO, Celinho, Babuta, Seromenho, Mário, Guerreiro, António e Atraca (em cima) 
- Armando Gonçalves, Capitulino, Tabeta (Fortes), José Manuel (Pélé) e Carlinhos (em baixo), da Esquerda para a Direita. 

Enviado pelo Costeleta Armando Pereira Gonçalves


Colocado por
Rogério Coelho

Clik em cima da foto para ampliar.



INFORMANDO



CENTRO DE ESTÁGIO 
DO SPORTING CLUBE FARENSE

A empresa de consultoria e gestão desportiva chinesa Galaxy vai investir 300 mil euros na construção de um centro de estágio no estádio S. Luis em Faro. As obras deverão terminar no início de 2015.
Este empreendimento nasceu de um protocolo assinado no dia 21 entre o Farense e a empresa asiática.
O centro de estágio vai ser construído com dois pisos numa das bancadas do Estádio de S. Luis, num espaço que não está a ser utilizado. Serão construídos 32 quartos duplos, uma sala de conferências e um paço para o museu do clube, entre outras pequenas infraestruturas.
O centro de estágio não vai ter um relvado, mas a Galaxy comprometeu-se a recuperar 
relvado da pista de atletismo de Faro, para a equipa Algarvia treinar. As obras deverão começar nos próximos dias e terminarão em Janeiro.

Rogério Coelho informou

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

QUEIRA OU NÃO QUEIRA



Dia de Anos
João de Deus       (com um pequeno arranjo)
Com que então caiu na asneira
De fazer na quarta-feira
Tantos anos! Que tolo!
Ainda se os desfizesse...
Mas fazê-los não parece
De quem tem muito miolo!

Não sei quem foi que me disse
Que fez a mesma tolice
Aqui o ano passado...
Agora o que vem, aposto,
Como lhe tomou o gosto,
Que faz o mesmo? Coitado!

Não faça tal: porque os anos
Que nos trazem? Desenganos
Que fazem a gente velho:
Faça outra coisa: que em suma
Não fazer coisa nenhuma,
Também lhe não aconselho.

Mas anos, não caia nessa!
Olhe que a gente começa
Às vezes por brincadeira,
Mas depois se se habitua,
Já não tem vontade sua,
E fá-los queira ou não queira!

Dedicado a quem faz anos HOJE .
Colocado por ROGÉRIO COELHO

terça-feira, 21 de outubro de 2014

CRONICA DE FARO



Em tempo de feira
A  capital algarvia volta a ser cenário de um assinalado facto do seu calendário anual de realizações, que conhecerá os seus chamados “dias oficiais” a 20 e 21, com a festividade do “Dia da Padroeira”, Santa Iria, que lhe dá o nome.
Ao longo dos séculos, das centúrias que constituem o historial desta feira, sem dúvida na sua organização uma das mais importantes do Algarve, a “Feira de Santa Iria” tem conhecido radicais transformações, mas mantendo sempre esse denominador comum desse ambiente diferente, apelativo e memorável, que lhe é intrínseco e que constitui o “mundo feirante”.
Claro que já não o é, no universo das nossas memórias e dos nossos leitores, esse inventário de somatórios que nos faziam contar quantos dias faltavam para “ser dia de feira” e irmos em debandada para o Largo de São Francisco para viver aqueles dias, como “os melhores dias do mundo”. Dessas lembranças ressaltam os circos, que então se diziam “barracões” e cuja ida ao “maior espectáculo do mundo” era obrigatório, com os elencos, animados incluídos, a desfilar pelas ruas citadinas e passagem era ponto central, pairando-nos os nomes do Luftman, do Royal, do Cardinali e outros, como ressalta a compra obrigatória que o ano lectivo começara dias antes, das botas de atanado ou dos peros de Monchique. Não raro havia um lanche compatível com as posses da época, que então como hoje eram escassas, no Rolim, a famosa e grande casa de pasto, fronteira do Palácio Belmarço, que, tal como outras construções anexas foi derrubada para mostrar, em toda a sua beleza, aquele troço do castelo medieval.
A feira, já não a conhecemos no Largo e Rua de ao Pé da Cruz e artérias juntas, espraiava-se então pelos Largos de São Francisco, Afonso III e D. Marcelino Franco e vem-nos ainda à memória o Poço da Morte (um dos quais em bicicleta, com o famoso ciclista algarvio José Martins, Vila Real), os Robertos ou títeres (“aí Carolina da ponta da unha…”), os serrobecos e outros texteis artesanais, que o plástico então ainda não surgira com a força omnipresente que hoje tem, a castanha e a noz, a “corredoura” ou compra e venda de animais, que acontecia junto à Ermida de São Luís. Factor humano, que fortalecia a vivência familiar era a vinda à feira de parentes dos Machados e de São Brás de Alportel.
Incluída no “Ciclo de Feira Outonais do Algarve”, iniciado pelo São Miguel, em finais de Setembro, em Olhão, prossegue nos dias primeiros de Outubro em Tavira, conhecendo um dos seus momentos áureos no que a negócios concerne pela presença de milhares de espanhóis, de 10 a 12 Outubro, em Vila Real de Santo António e, após Faro, rumo em fora para Silves, Portimão e Lagos.
E recordando a frase que então se utilizava, apraz-nos dizer, neste tempo próprio: “Boas feiras!”

João Leal

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

INFORMANDO SOBRE A FEIRA


A FEIRA DE SANTA IRIA EM FARO
No Largo de S. Francisco

A Feira de Santa Iria (nome dado por coincidir com a festa religiosa que celebrava a vida e o exemplo da mártir cristã que veio a falecer a 20 de Outubro de 653) apesar de adaptada aos novos tempos, continua a manter as suas características populares apresentando uma grande diversidade de atracões e motivos de interesse como os stands institucionais, exposições gerais, divertimentos para crianças e adultos, tasquinhas, artesanato, frutos secos, farturas, algodão doce, exposição de automóveis e maquinaria agrícola e a venda de produtos diversos.
A sua origem, apesar de não ser precisa é, segundo alguns historiadores, anterior ao ano de 1596, altura em que o rei D. Filipe I atribuiu-lhe a franquia (feira franca), isentando os mercadores e feirantes que se deslocassem a Faro de portagens e impostos, como forma de estimular a economia e a reconstrução da cidade que tinha sido destruída, pilhada e incendiada meses antes por um grupo de corsários ingleses comandados pelo conde de Essex. 
Contudo, pelo facto de se realizar no Largo de São Francisco, na baixa de Faro, a feira cria alguns problemas ao nível do estacionamento, pois ocupa o principal parque gratuito da cidade. Por isso, e como forma de minimizar este problema, a organização, decidiu com o apoio do município, reservar a totalidade do parque de estacionamento da Pontinha (3 pisos), nos dias úteis no período compreendido entre 13 e 31 de Outubro inclusive (praticamente 3 semanas), para ser utilizado gratuitamente por todos aqueles que necessitem de um espaço para estacionar na baixa de Faro.

Horário da Feira de Santa Iria 2014
2ª a 5ª feira: 16h – 24h
6ª feira: 16h – 01h
Sábado: 14h – 01h

Domingo: 14h – 24h

PARABÉNS A VOCÊ



                    ANIVERSÁRIOS

Os nativos nascidos neste período (23/10 a 22/11) pertencem ao signo ESCORPIÃO.
Vejamos o horóscopo do Tarólogo REGOR para estes associados Costeletas:

Neste período estarão muito sensíveis e emocionais. Há grandes possibilidades de modificações positivas na sua vida de reformados.


OUTUBRO
26 - Jacinta Rosa Cançado Coelho Ramos (Mimi); Maria Graciete C. Sebarrinha. 27 - Daniel Manuel Guerreiro Mendonça; Maria Fernanda Guerreiro Mariano Silva; Eduardo Pedro Soares. 28 –Maria Clotilde Conceição Claro. 29 - Gisela Conceição Maria Marques.. 30 - José Feliciano Sousa Matias.
NOVEMBRO
02 - Maria dos Anjos Leocádia Campina Pacheco.. 0304 – Maria Jovina Reis Carromba.  06 - Alfredo Pedro; Maria Pires Dias Sustelo. 07 - Carlos Alberto Trindade Madeira Gomes. 08 – Francisco Gago da Assunção. 09 - Maria Isabel Martins Neves Gonçalves; Olívio Cabrita Adrião; Aníbal Salvador Costa Rosado. 10 - Arminda Maria Simões da Costa Pequeno Lola. 12 - Vítor Avelino Gonçalves Palmeiro;  Rogério Luís Nunes Correia;  João Martinho Marcelino Santos . 13 - Rogério Rodrigues Gomes. 15 - Adalberto Jorge Martins Neto. 16 – Maria Vitalina Carmo Martins; Fernando António Amaro dos Santos. 18 - José Glória Marrocos; Olandino Zacarias Caliço. 20 - José Félix Santos Jesus. 21 - Maria de Jesus Guerreiro Bispo; José João dos Santos Bico.

FELICIDADES PARA TODOS

domingo, 19 de outubro de 2014

DIVAGANDO



Um “ensaio” de Rogério Coelho sobre a vida.

DUALIDADE

"Temos todos que viver uma vida que é vivida e outra vida que é pensada"

Temos de facto duas vidas, como escreve Fernando Pessoa no verso, do seu poema, em epígrafe. A nossa vida vivida é simples, é a que é. A nossa vida pensada, dá-nos a sensação de que o mundo é nosso, com um sentimento de insatisfação e muita pressa de viver. É uma vida mais delicada, com os nossos sonhos sonhados, o que somos e o que não somos, o que gostaríamos de ser com pensamentos, desejos e quereres. Ao contrário da vida vivida é um grande mundo, cheio, vivo, imbuído de esperança e de ilusões. Pensamos em coisas que não conhecemos, que não sabemos e alimenta a vida vivida. Pensamos ter certezas e sentimentos sobre coisas que não vivemos...
A vida vivida é ou pode ser um parasita que se alimenta da vida pensada. É preciso ter cuidado, não deixar que a vida pensada se sobreponha à vivida porque para todos os efeitos, a vivida é a que verdadeiramente vale e é a nossa.
Verdade absoluta essa dualidade!
Ser e/ou estar, pensar e/ou imaginar. Intensões reais ou previsões oníricas?  Na vida vivida uma pessoa insiste nessa dualidade quando diz "O amor romântico é como um traje que, como não é eterno, dura tanto quanto dura". E sob a veste do ideal que pensamos, se esfacela, surgindo o corpo real da pessoa humana, com que o vestimos. O amor romântico vivido é, portanto, um caminho da desilusão. Só o não será quando decide variar de ideal nas oficinas da alma com novos trajes.
E assim será fácil descobrir que um sonho realizado é como um saboroso doce dentro de um recipiente de vidro difícil de abrir e que, descuidadamente, escorrega e se esborracha no chão, partindo-se em partículas diferentes, deixando a ilusão de um trago amargo por não ter tempo de ser saboreado. Diga-se a bem da verdade, que é um sentimento estranho e frustrante.
De um momento para o outro encontramo-nos num deserto, perdidos em pensamentos a tentar desatar as cordas com que nos prendemos
A única atenuante é saber que acontece com qualquer um e que, aquela máxima "quem não se sente não é filho de boa gente" poderá ser mesmo verdade, e isso nos faz sentir um pouco melhor. Pelo menos somos "boa gente" e temos todos que viver uma vida que é vivida e outra que é pensada, tomando como extrato o poema de Fernando Pessoa.
Os sentimentos e os pensamentos são “bicharocos” estranhos que nos condicionam os comportamentos. Pior ainda são algumas das reações que conseguimos ter quando nos sentimos condicionados. Para cada um desses comportamentos e/ou reações há sempre explicações abraçadas a mil e uma desculpas esfarrapadas e sem nexo.
É assim que o ser humano chega a ser patético. Mas, mesmo sonhando a vida, o que é necessário real e importante é a vida vivida, o resto…

Roger

Outubro 2014

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

CANTINHO DOS MARAFADOS



ATENÇÃO: Parece escrito de acordo com o novo aborto ortográfico, mas não é! 
Trata-se APENAS de uma transcrição fonética!!!


PRAGAS DE OLHÃO

1. Ah maldeçoade! Que tevesses uma dor de barriga tã grande, tã grande, que te desse pra correr, que cante más corresses más te doesse e que cande parasses arrebentasses.

2. Ah maldeçoade, havias de ter uma doença tã grande, tã grande, ca água do mar transfermada em tinta na desse pa escrever o nome dela.

3. Oh maldeçoade, só queria que tevesses sem um tostão ferade na aljebêra, que visses uma cartêra cheia de notas caída na rua e quando te fosses abaixar pr'á apanhar te caísse a tampa do pêto.

4. Oh maldeçoade havia de te crescer um par de cornos tã grandes que dois cucos a cantar, cada um na sua ponta, nã se ouvissem um ao outro.

5. Amaldeçoade môce, havia de te dar uma dor tã grande, tã grande, que só te passasse com o sumo de pedra.

6. Havias de ter uma fome tã grande ou tã pequena, que cabessem os alcatruzes todes que tem o mar dentre da tua barriga.

7. Ah moço marafado, havias de apanhar tante sol, tante sol, que t'aderretesses toda e fosse preciso apanhar-te às colheres como a banha.

8. Que te desse uma traçã no buraco desse cu, que tevesses sem cagar oite dias e quando cagasses só cagasses figos de pita inteiros.

9. Ah marafado, havias de fecar tão magro, tão magro, que passasses po buraco duma agulha de braçes abertes.

10. Ah maldeçoado, havia de te dar uma dor tã fina, tã fina, que ficasses enrolada que nem um carre de linhas.

11. Havia de lhe dar uma febre tã grande que lhe derretesse a fevela do cinto e os betons da farda.

12. Permita Dês que toda a comida que hoje quemeres, amanhã a vás cagar ao cemitério já de olhos fechados.

13. Oh maldeçoado môce, havias de ter uma dor tã grande, tã grande, que te desse p'andar. Mas que andasses tante, tante, que gastasses as pernas até aos joelhes.


Recebido por mail de A.B.e colocado por
Rogério Coelho

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

INFORMANDO



Do  Elos Clube de Faro, com pedido de publicação, transcrevemos:

Data: Faro, 15-10-2014

De: Elos Clube de Faro - Associação Cultural
    "Em defesa da Língua e Cultura Portuguesas"

Prezados Companheiros e Amigos

ELOS CLUBE DE FARO PRESENTE NA FEIRA DE STA. IRIA 2014
======================================================

Pelo quarto ano consecutivo, participaremos na Feira

de Santa Iria, junto com outras instituições do
concelho, com pavilhão próprio, onde divulgaremos o
nosso clube e sua actividade.

Assim, entre os dia 17 e 26 de Outubro, no horário abaixo
indicado, estaremos à Vossa espera e lançamos o pedido de apoio a
todos os companheiros, à semelhança das edições anteriores, nos possam ajudar
nesta mostra com a sua presença nos horários indicados a fim de podermos
cumprir cabalmente a missão a que nos propusemos.

Horário de Funcionamento:

segunda a quinta-feira  das 16h às 24h
sexta-feira das 16h à 1h
sábado das 14h à 1h
domingo das 14h às 24h

Agradecemos desde já a todos os que nos puderem ajudar e esperamos
pela vossa visita.

Com as cordiais saudações elistas.


Dina Lapa de Campos
Presidente da Direcção do Elos Clube de Faro



DA REVISTA DA NOSSA ESCOLA



Respigámos da Revista eTc. artes&design, de Dezembro de 2011, da nossa Escola

A COLUNA DO DOUTOR VIRIATO

PRAGMATISMO

Confesso que foi com alguma apreensão que acedi ao pedido que me foi formulado pela Redação desta revista, para ocupar um espaço de opinião. Receava que as minhas convicções pudessem ser escarnecidas por uma comunidade escolar com a qual já não me identifico. Mas a insistência da Redação, o estado da Educação e do país e o sentido do Dever falaram mais alto e aqui estou.
A Tomás Cabreira foi a minha alma mater nos idos anos 50. Aqui cresci, estudei e fiz grandes amigos - saúdo todos eles e também o Aníbal. Nesse tempo o Ensino era pragmático - utilizava saberes já adquiridos e acrescentava outros. Sabíamos fazer coisas. Hoje o Ensino nega os ensinamentos do passado e o saber adquirido  e, sem nada aproveitar e nada dar, pretende ocupar todo o espaço do conhecimento. Os alunos não sabem fazer nada. Mas chega de lamentações, falemos da grande remodelação em curso na Tomás Cabreira.
 Acompanhei pelos media o início do processo e alarmaram-me as ideias modernaças que então circulavam: arquitetura pós moderna, ecologias, integração na alameda, “reabilitação” urbana, abertura à comunidade e outros disparates. Como já é bastamente visível, o bom senso, graças a Deus, imperou: o edifício apresenta-se expurgado de aventureirismos arquitetónicos decadentes e impõe-se, sólido e viril, no seu traçado funcionalista e industrial da arquitetura dos meus tempos de aluno. Melhor, prescinde de qualquer ideia arquitetónica para cumprir cabalmente o seu verdadeiro objetivo: dar um teto a jovens, e professores, saudáveis que dispensam os belos pormenores arquitetónicos que apenas os distrairiam das suas nobres missões: aprender e ensinar. Apesar da enorme poupança que esta opção, seguramente, representou para o erário público, restaram alguns lamentáveis sinais de novo riquismo, como o ar condicionado. No entanto, pelo que julgo saber, estará desligado grande parte do tempo. A crise, há males que veem por bem, obriga a que o ar condicionado seja substituído pelo ar livre. E é disso que a juventude precisa - ar livre.
Queria, por fim, referir um assunto que, pela sua importância, tem monopolizado as conversas  acerca do novo edifício: o amarelo que reveste o topo. Concordo totalmente com a escolha da cor: o pigmento amarelo é o mais barato e, por isso, foi utilizado no Estado Novo (facto histórico) para revestir os edifícios públicos.
Em tempos difíceis a Economia prevalece sobre a Estética. Seguindo o louvável exemplo do projetista, pouparei na tinta terminando esta, já longa, dissertação, despedindo-me com amizade.

DOUTOR VIRIATO   -  IN Revista eTc.artes&design

Transcrito por

Rogério Coelho

terça-feira, 14 de outubro de 2014

CANTINHO DOS MARAFADOS

UMA BOTIJA DE ARRANHAR

O Inverno estava rigoroso:
- Epá! Tenho tido tanto frio de noite brrrrr
- Faz como eu! Compra uma botija de água quente! Compras ali na farmácia.
 Mais tarde na farmácia:
 - Senhor farmaceutico! Quero uma botija de água quente.
 - Desculpe mas com este frio vendi todas. Mas se tem um gatinho também serve, ponha-o na cama que resulta.
No outro dia aparece o homem todo arranhado:
 - Senhor farmacêutico, Dê-me um mercúrio para estas feridas.
 - ?? mas que lhe aconteceu?
- Meti o gato na cama como me disse. Abrir a boca ainda consegui mas quando foi para o encher de água quente é que foram elas.

Roger

domingo, 12 de outubro de 2014

DIVAGANDO



Continuação de  I – 3 COPOS
  

 II - NEO-JUVENTUDE

Autor  Rogério Coelho       

Hoje é outro dia, como tantos outros em que tenho tropeçado, que não sinto inspiração para escrever umas linhas. Sinto vontade de escrever mas a inspiração não me faculta a ideia necessária para criar uma história.
Sair para passear? Não sinto disposição.
Televisão? Para mal dos meus pecados, quem os não tem, ver televisão é um atraso de vida.
Liguei o aparelho leitor de CD, coloquei um disco com música clássica, despejei whisky num copo, coloquei uma pedra de gelo e sentei-me no maple. Fechei os olhos e dispus-me a saborear o líquido ouvindo a bela musica, em tom suave, do grande músico e compositor António Vivaldi.
E a campainha da porta veio interromper o meu belo e audível musical descanso.
Levantei-me, abri a porta e dei de caras com a minha vizinha do andar de cima, a jovem Teresa.
- O que queres Teresa, pedras de gelo?
- Não! - Respondeu.
E foi entrando sem que a convidasse. Coisas da neo-juventude, sem aquela educação dos nossos tempos.
Esparramou-se no sofá e, com o maior dos à-vontades cruzou as pernas deixando entrever por entre a mini-saia aberta umas cuecas brancas.
- Isso é maneira de uma rapariga se sentar mostrando as roupas intimas, Teresa?
- Ora, não é nada de que o senhor não tenha já visto por aí, ou mesmo na praia, bi-quí-nis, sem que fique escandalizado.
- Vens para me provocar? Perguntei.
- De maneira nenhuma, não sou tarada sexual, respondeu. - Estava sozinha em casa, aborrecida, sem companhia, saudades da família e lembrei-me de o visitar para beber um trago consigo. Sinto-me à vontade no seu apartamento como se estivesse no meu, já somos conhecidos e não aceito pensamentos esquisitos. Oferece-me um whisky com duas pedras de gelo, ou põe-me na rua como fez da primeira vez?
Olhei para ela e respondi.
- Não preferes um copo de sumo fresquinho?
- Não brinque comigo já sou crescidinha, sabe que já fiz dezassete. Traga o copo que eu não o interrompo para ouvir a sua música. Gosto de música clássica.
Fiz-lhe a vontade e sentei-me no maple para me deliciar com a bebida ouvindo a música e tentando esquecer aquela presença forçada.
Quando o CD chegou ao fim, retirei-o do aparelho, olhei para ela e, antes que lhe dirigisse a palavra, mostrou-me o copo:
- Gosto de música clássica; de vez em quando apetece-me beber mas não sou alcoólica. Serve-me mais um.
Notei que me tratava por "tu". Não estranhei, é normal nesta juventude pós 25 de Abril.
- Não achas que ainda és garota para beberes bebidas alcoólicas?
- Não há problema, já não sou garota, estou a entrar com os pés nos dezoito.
Acho que é uma perda de tempo contrariar esta juventude. Fiz-lhe a vontade. Enchi o meu e sentei-me. Bebi um trago, olhei para ela e perguntei.
- O que fazes na vida, não tens família?
- Já estava à espera dessa pergunta. Sou estudante, frequento o primeiro ano de engenharia informática na Universidade Nova. Os meus pais pagam o apartamento e depositam uma mensalidade para as minhas despesas. Não tenho namorado porque quero sossego para me dedicar aos estudos. Não recebo colegas nem amigos. Acho que és um bom vizinho e uma pessoa em quem posso confiar com amizade. Neste momento esta é a minha biografia pessoal.
Agradou-me a sinceridade da resposta.
- Gostei da tua biografia pessoal e podes contar comigo como bom vizinho, com amizade e tudo o que estiver ao meu alcance que precisares.
Coloquei outro CD. Escolhi Giuseppe Verdi. E, ouvindo a música, tornei a encher os copos, sentei-me no maple enquanto a Teresa se aconchegava e estendia no sofá.
E, em silêncio, cerrei os olhos e ouvimos as belas sinfonias de Verdi.
Quando toda a música do CD chegou ao fim, reparei que a Teresa dormia. Desliguei o aparelho fui ao quarto buscar uma manta e tapei a rapariga. Desliguei a luz e encaminhei-me para o quarto com o pensamento nas partidas que a vida nos prega. Da primeira vez mandei-a embora; agora agasalho-a sem qualquer pensamento obscuro. Volto-me, olho pra o sofá e abro um sorriso paternal; a amizade sincera recíproca é um encanto da vida.

nota – (Uma história de ficção. Factos e pessoas de imaginação)

sábado, 11 de outubro de 2014

DIVAGANDO




I - 3 COPOS

Autor Rogério Coelho

Naquela noite não me apetecia sair. O ar estava quente. Os canais da televisão apenas emitiam telenovelas. Desliguei e liguei o rádio com o som baixo. A música era agradável. Peguei num copo e na garrafa de whisky, agarrei numa tigela e coloquei pedras de gelo. Sentei-me no sofá e deitei o líquido no copo juntamente com duas pedras de gelo.
E, enquanto me deliciava com a música, aguardei que refrescasse e emborquei de um só trago, fresquinho, soube-me bem. Tornei a repetir a dose e, quando me preparava para me deliciar com este segundo a campainha da porta tocou.
Contrafeito, não esperava ninguém, levantei o assento do sofá e abri a porta. Uma rapariga estava na minha frente com uma taça na mão e falou:
- Sou a vizinha do andar de cima. E mostrando-me a taça acrescentou “venho pedir-lhe algumas pedras de gelo”.
- Faça favor de entrar.
Peguei na taça, dirigi-me ao frigorífico e, da cuvete, retirei algumas pedras de gelo que coloquei na taça. Voltei-me e, com admiração, reparei que a rapariga estava sentada no sofá. Coloquei a taça em cima da mesinha de centro e sentei-me. Olhei para ela, peguei no copo, bebi um trago e perguntei:
- Queres uma bebida?
- Se não se importa bebo do mesmo, com uma pedra de gelo.
Preparei a bebida e entreguei-lhe. Bebeu tudo e pediu outro. Fiz-lhe a vontade.
- Como te chamas?
- O meu nome é Teresa
- O meu é…
- Eu sei, interrompeu-me, chama-se Alfredo.   
- Já tiveste 17 anos? Perguntei, enquanto tornava a encher os copos.
- Já.     
- Idade difícil, não?                                                                                                  
- Ah…Já vi pior, 17 anos é o máximo que eu já vivi. 
- Sério? Então ainda tens muito que aprender.  
- Talvez. Mas creio que sei o suficiente para a minha idade.  
- Tolices!… Eles como todas os jovens da tua idade sabem sempre o suficiente! Daí ocorrerem os mesmos erros. Ou vais-me dizer que nunca erraste?  
- Hum… Já errei… Mas não ultimamente.  
- Queres dizer que com 17 anos não se cometem erros?  
- Quero dizer que com 17 anos não cometi muitos.  
- Como queiras. Esta conversa não é produtiva.
Levantei-me, abri a porta, “ainda és muito nova e não sabes o que dizes. Adeus, Quando precisares de alguma coisa bate à porta”.  
Levantou-se do sofá, pegou na taça com o gelo já derretido, dirigiu-se para a porta, voltou-se e exclamou:  
- Obrigado pelos copos! Agora já não preciso do gelo.  
E saiu, batendo com a porta.  
Sentei-me, enchi o copo, o terceiro, mais duas pedras de gelo e, enquanto bebia ouvindo a música, quedei-me pensativo nesta juventude; “neo-juventude”!

NOTA:-Uma história de ficção. Qualquer semelhança com pessoas e factos é mera coincidência


(Continua em “Neo-Juventude”)


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

INFORMAÇÃO BLOGUISTA

NOVO MODELO

Tomei a decisão de mudar de modelo, como podem apreciar.
O modelo anterior era mais estreito não podendo expandir textos e fotos em largura.
Espero que gostem.
Rogério



POEMA



PAIXÃO
Como dizia o poeta


Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não
Vinícius de Moraes Cocado porRogério Coelho

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

INFORMANDO


FEIRA DE SANTA IRIA

A tradicional Feira de Santa Iria, uma das mais antigas feiras da região algarvia, vai arrancar no próximo dia 17 e decorre até dia 26 deste mês, no largo de São Francisco, em Faro.

Entrada da Feira de Santa Iria do ano passado

Colocado por
Rogério Coelho

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

CANTINHO DOS MARAFADOS


Recebemos do Costeleta Jorge Tavares, a anedota que transcrevemos.

Olá Rogério,

Uma anedota de “salão” para a malta se divertir, no blogue.
Um abraço
Jorge Tavares
2 T'S consultores de empresas, ldª.
jctavares@jcarmotavares.pt
telf. 289.898790

Anedota soberba / anti-stress !!!!!

 Um criador de galinhas vai ao bar local, senta-se ao lado de uma mulher e pede uma taça de champanhe. A mulher comenta:

- Que coincidência! Eu também pedi uma taça de champanhe.
- Hoje é um dia especial para mim - diz o fazendeiro - Estou a festejar.
- Hoje é um dia especial para mim também! - diz a mulher - Eu também estou a festejar.
- Que coincidência! - diz o fazendeiro.
Quando 'batem' as taças ele pergunta:
- O que é que a senhora está a celebrar?
- Eu e meu marido há uns tempos que andamos a tentar ter um filho e hoje o meu ginecologista disse-me que estou grávida.
- Que coincidência! - diz o homem - Sou criador de galinhas e durante muitos anos as minhas galinhas não eram férteis. Mas consegui! Elas hoje começaram a pôr ovos férteis.
- Isso é óptimo! - diz a mulher - Como é que conseguiu que as suas galinhas ficassem férteis?
- Usei um galo diferente - diz ele.
A mulher sorri, brinda novamente e diz:
- Que coincidência!!!...

Colocado por
Rogério Coelho

INFORMAÇÃO



Recebemos de Elos Clube de Faro, para publicação

Data: Faro, 07-10-2014

De: Elos Clube de Faro - Associação Cultural
    "Em defesa da Língua e Cultura Portuguesas"

Companheiros e Amigos,

Amanhã , dia 8, quarta-feira, há "Quando a poesia acontece"
às 17,30 horas na Biblioteca, sob o tema:

"Liberdade sem limite é a ausência de liberdade e esse limite é
o respeito humano".

- Austregésilo de Athayde

Espero por Vós!

Cordiais saudações elistas.


Dina Lapa de Campos
Presidente da Direcção do Elos Clube de Faro

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NOTA:- pedimos desculpa pelo atraso na publicação. O Google esteve inoperativo e só pudemos publicar às 0h02 minutos de Quarta feira.
Roger