quinta-feira, 30 de julho de 2015

O BLOGUE E AS DESCOBERTAS DA UALG



Descoberta de pérolas em ostras
no Algarve
Fenómeno é muito raro e nunca tinha acontecido em 10 anos de investigações

   Investigadores do IPIMAR e da Universidade do Algarve (UALG) acabam de descobrir várias pérolas na espécie mais comum de ostras existente em Portugal, fenómeno considerado muito raro e que nunca tinha acontecido em 10 anos de investigações.
Fonte ligada à investigação disse que aquelas pérolas não deverão ter um valor monetário próximo das pérolas mais valiosas, retiradas de outras espécies, mas assegurou que a possibilidade de aproveitamento comercial será estudada.
As pérolas foram encontradas em dois exemplares da espécie Crassostrea, considerada a pérola autóctone de Portugal, um dos quais tinha quatro pérolas com um diâmetro inferior a 2 milímetros (mm) e outro tinha uma pérola com cerca de 5 mm de diâmetro e 190 miligramas de peso. 
   Os dois exemplares estavam entre as cerca de 800 ostras apanhadas em diferentes locais no Algarve, entre a Ria de Alvor e o Rio Guadiana, passando pela Ria Formosa, que constituíram a amostra deste estudo da Estação Experimental de Moluscicultura de Tavira do IPIMAR (Instituto de Investigação das Pescas e do Mar) com a colaboração do Centro de Ciências do Mar da UALG. 
   «Até aqui não temos conhecimento de qualquer exemplar com o tamanho de 5 milímetros nesta espécie, nem nós nos últimos 10 anos nem qualquer das equipas que investiga ostras há mais de 30 anos em Portugal», reforçou o investigador. 
Revelou que se trata de pérolas de cor creme, mas menos brilhantes do que as que são capturadas ou produzidas em cativeiro para aproveitamento comercial. 
   Entre os projectos mais próximos da equipa, está a descoberta das razões da produção de pérolas naqueles dois espécimes e, depois, a tentativa de produzir pérolas em cativeiro. 
    Este fenómeno é frequente noutras espécies de bivalves, ostras perlíferas da família Pteriidae, podendo as pérolas atingir um elevado valor comercial. 
  As pérolas são produzidas por moluscos bivalves e constituem uma reacção defensiva do hospedeiro a corpos estranhos, tais como parasitas ou partículas inertes. 
   O corpo estranho é coberto por várias camadas, sendo estas constituídas essencialmente por carbonato de cálcio sob a forma de cristais de aragonite. 
   Nas produções em cativeiro os corpos estranhos são colocados por mãos humanas nos moluscos, de forma a que eles produzam pérolas. 
   Além da espécie Crassostrea, a mais comum e consumida no país, existem em Portugal as espécies japonesa (ou asiática), plana e redonda.

IPIMAR: - Instituto de investigação das Pescas e do Mar;

UALG: - Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve.

INFORMANDO



COSTELETAS EM ROTARY

Decorreu no hotel Eva, em Faro, a cerimónia de transmissão de tarefas do Rotary Clube de Faro, a que se encontram ligados, desde a sua fundação há mais de meio século, muitos Costeletas, como aconteceu com o presidente e responsável pelo protocolo cessantes, os nossos companheiros Henrique Luís Brito Figueira, que dirigiu o clube nos últimos 3 anos e o ex-presidente da nossa Associação Joaquim Teixeira.
O presidente entrante é o engº Ilídio Mestre (Director da Unidade Tecnologia da Universidade do Algarve) e os citados “costeletas” permanecem no novo Conselho Director do clube rotário decano entre os seus pares algarvios.

João Leal

NOTA DA REDAÇÃO - Henrique Luís Brito Figueira, é o Secretário da Direcção da nossa Associação.

FALTAR À VERDADE

   Existem pessoas que afirmam que é mais fácil fazer as pessoas acreditarem numa grande mentira dita muitas vezes, do que numa pequena verdade dita apenas uma vez. Mentira é uma declaração feita por alguém que acredita ou suspeita que ela seja falsa, na expectativa de que os ouvintes ou leitores possam acreditar nela. Portanto uma declaração verdadeira pode ser uma mentira se a pessoa que o diz acredita que ela seja falsa; e histórias de ficção, embora falsas, não são mentiras. Dependendo da maneira como é pronunciada, uma mentira pode ser uma declaração falsa genuína ou uma verdade selectiva, por omissão, ou mesmo a verdade se a intenção é enganar ou causar uma ação que não é do interesse do ouvinte. Mentir é contar uma mentira.            Uma pessoa que conta uma mentira, em especial aquela que conta mentiras com frequência, é um “mentiroso”. Mentir é contra os padrões morais de muitas pessoas e é tido como um pecado em muitas religiões.
    Mentir de uma maneira que piore um conflito em vez de diminuí-lo, ou que se vise tirar proveito deste conflito, é normalmente considerado como algo antiético.
 A mentira torna-se uma sátira com propósitos humorísticos quando deixa explícita pelos excessos na fala e o tom jocoso que de facto é uma mentira, nestes casos é com frequência tratada como não sendo imoral e é bastante praticada por humoristas, comediantes, escritores e poetas como já tem acontecido por alguns costeletas no nosso blog.  A etiqueta é preocupante com as questões da mentira, atribuição da culpa da hipocrisia – coisas que com frequência são menosprezadas na ética mas de grande utilidade na sociedade:
    As mentiras podem ser divididas em classes – ofensivas ou mal intencionadas, inofensivas e jocosas, do qual apenas a primeira classe é séria
   Há alguns tipos de mentiras que são consideradas aceitáveis, desejáveis, ou mesmo obrigatórias, devido a convenção social. Apontamos apenas estas duas:
    - O uso de suavização para evitar a menção explícita de algo desagradável;
   -  Desculpas para evitar ou encerrar um encontro social indesejado.
   Achamos que a psicologia evolucionária está preocupada com a teoria da mente que as pessoas empregam para simular a reacção de outra à sua história e determinar se uma mentira será verosímil. O marco mais comummente citado na ascensão disso, o que é conhecido como inteligência maquiavélica, ocorre na idade humana de cerca de quatro anos e meio, quando as crianças começam a ser capazes de mentir de maneira convincente. Antes disso, elas parecem ser incapazes de compreender que todo mundo não tem a mesma visão dos eventos que elas têm – e parecem presumir que há apenas um ponto de vista — o seu próprio — que precisa ser integrado a qualquer história. Os linguistas estudam estes assuntos. Para se considerar se foi uma mentira a serviço de uma boa causa, então foi uma mentira social. Se foi baseada em falhas de informação, então foi um erro honesto. Se estava lá apenas para ênfase, então foi um exagero.
  Parece extremamente improvável que a mentira seja algum dia inteiramente eliminada da política ou da diplomacia, da mesma forma que não é possível removê-la da guerra que essas actividades são, em últimas instâncias, criadas para ajudar a impedir de ocorrer.
   As mentiras começam cedo. Como já referimos as crianças pequenas aprendem pela experiência que declarar uma inverdade pode evitar punições por más acções, antes de desenvolverem a teoria da mente necessária para entender porque funciona. De maneira complementar, existem aqueles que acreditam que as crianças mentem por insegurança, e por não compreenderem a gravidade dos seus actos escapam da responsabilidade apelando para a mentira.
   Polígrafos, máquinas de detecção de mentiras, medem o estresse fisiológico que um entrevistado sente em várias medidas enquanto dá declarações ou responde a perguntas. Afirma-se que picos do estresse indicam comportamento mentiroso. A precisão deste método é amplamente contestada. No entanto, ele permanece em uso nalguns países.
   No dia 1 de Abril pode tornar-se difícil “faltar à Verdade”; não será necessário usar o polígrafo.

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segunda-feira, 27 de julho de 2015

INFORMANDO


XXII Festa da
Ria Formosa
30 de Julho a 9 de Agosto
Largo de S. Francisco
FARO
ENTRADA LIVRE

Na Ria Formosa nascem e vivem milhares de espécies da fauna marítima que fazem as delicias gastronómicas da nossa mesa. Prova disso é a FESTA DA RIA FORMOSA, evento organizado pela VIVMAR, com a colaboração directa da C. M. Faro e ajuda preciosa de outras Entidades e Amigos da VIVMAR.
Esta Festa, COM ENTRADA LIVRE , terá a sua 22ª edição de 30 de Julho a 09 de Agosto de 2015 e desde a 1ª que não parou de crescer, de tal modo que desde 2003 se tem realizado no Centro Histórico de Faro (Largo da Sé) devido ao numero sempre crescente de visitantes (alguns milhares diários), e, desde 2006, no Largo de S. Francisco.

A Festa da Ria Formosa tem a duração aproximada de 11 dias, e além do marisco oriundo da Ria, conta ainda com animação diária através de vários artistas regionais e nacionais, que fazem de cada noite um motivo para voltar na noite seguinte.

Nesta Festa pode saborear-se todo o tipo de marisco, nomeadamente camarão, santola, búzio, amêijoa, berbigão, ostras, etc., alem de outros pratos regionais confeccionados tendo por base o marisco da Ria Formosa, como por exemplo a feijoada de marisco, as papas de milho com berbigão, o arroz de marisco, o arroz de lingueirão, a feijoada de buzinas, amêijoas na cataplana, etc.



BOM APETITE


Pesquisa de
Roger

domingo, 26 de julho de 2015

EFEMÉRIDE


George Bernard Shaw 

George Bernard Shaw nasceu em 26 de julho de 1856, em Synge Street, em Dublin. Filho de George Carr Shaw (1814-1885), e Elizabeth Lucinda Shaw, Gurly née (1830-1913), uma cantora profissional. Ele nasceu numa tradicional mas empobrecida família protestante,2 foi de início instruído por um tio, mas rejeitou a educação escolar e aos 16 anos empregou-se em um escritório. Adquiriu amplo conhecimento artístico graças à mãe, Lucinda Elizabeth Gurly Shaw, e às frequentes visitas à National Gallery da Irlanda. Decidido a se tornar escritor, foi morar em Londres em 1876, porém por mais de dez anos seus romances foram recusados por todos os editores da cidade, assim como a maior parte dos artigos enviados à imprensa. Tornou-se vegetarianosocialista, orador brilhante, polemista e fez as primeiras tentativas como dramaturgo.
Faleceu em 02 de novembro de 1950. Seu corpo foi cremado e suas cinzas juntamente com de sua esposa foram misturadas e lançadas no jardim de sua casa ao longo da estátua de Joana d'Arc em Shaw's Corner, Hertfordshire na Inglaterra.

Bernard Shaw 1934

Pesquisa de
Roger

sábado, 25 de julho de 2015

CRÓNICA DE FARO


Foi há seiscentos anos…

…que a armada do “Senhor Infante” (no vocativo escrito pelo genial Cândido Guerreiro no “Auto das Rosas de Santa Maria”) aqui estiveram para, incorporadas na força de seu pai, D. João I, participarem no que marcou o início da expansão portuguesa no Mundo, com a conquista de Ceuta, em 22 de Agosto de 1415.
O facto está assinalado mp “Arco da Vila” (zona virada a Nascente), com uma placa evocativa recordando-o e descerrada em 1960 aquando do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique, ocorrida em Sagres e que evoca para a posteridade a presença nas águas que banham a hoje capital sulina das embarcações, em cujas tripulações se incluíam vários farenses.
São factos históricos cuja veracidade, independentemente das leituras que a tal propósito e a política assumida e vicissitudes havidas se houveram e que respeitamos, importam à historiografia local e ao que foi Faro nos “Tempos Idos”, neste caso, num virar de página em que Portugal de virou para ir Mundo em fora.
O concelho já, no final da década de quarenta do século transacto, em cerimónia em que esteve presente o Almirante Gago Coutinho, tão visceralmente ligado ao Algarve, cientista e um dos interventores da primeira ligação aérea do Atlântico Sul, prestou a sua homenagem ao “Duque de Viseu”, um dos membros e talvez o mais destacado da “Ínclita Geração dos Altos Infantes”, que ficaria conhecido pelos cognomes de “Infante de Sagres”, “Príncipe do Mar”, etc, inaugurando um monumento em sua memória junto ao ex-Liceu João de Deus, actual Escola Secundária com o nome do poeta e pedagogo messinense.
Importa agora que estes seiscentos anos sobre a presença na Ria Formosa das naus henriquinas não fiquem sem a dúvida rememoração já que se trata de uma efeméride assinalada e bem marcante na história local.
Até ao momento em que escrevemos este apontamento não tivémos conhecimento de qualquer informação sobre o facto, mas por certo, que quer a nível autárquico como da sociedade civil ele merece o interesse e a devida e esperada concretização.
João Leal

DESPORTO


Futebol
Federação e IPDJ procuram voluntários
para o jogo da Super Taça

A Federação Portuguesa de Futebol, em colaboração com o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), está a promover uma ação de voluntariado de curta duração, para o jogo da Super Taça Cândido de Oliveira, que será disputado no Estádio Algarve, a 09 de agosto, entre Benfica e Sporting.
Os voluntários devem ter entre 16 e 30 anos e o seu contributo será o de apoiar diversas áreas nos dias 6, 7, 8 e 9 de agosto no Estádio Algarve. Desenvolverão tarefas de apoio relacionadas com as áreas da acreditação, da logística/planeamento, da bilhética, dos media, do marketing, da segurança, de protocolo e cerimónias.
As inscrições devem ser efetuadas através do preenchimento da respetiva ficha de inscrição e envio por e-mail (faro@ipdj.pt) até 31 de Julho. Os interessados podem ainda contactar a Direção Regional do Algarve do IPDJ (telefone: 289 891 820).

A Federação Portuguesa de Futebol atribui aos voluntários: certificado de participação, seguro de acidentes pessoais e responsabilidade civil, ressarcimento de despesas de transporte (10 euros/dia) e lanche.
Estádio Algarve

sexta-feira, 24 de julho de 2015

O ALGARVE - PONTOS DE VISTA


ESTOI

Estoi é uma localidade portuguesa do concelho de Faro, com 46,59 km² de área e 3 652 habitantes (2011). Densidade: 78,4 hab/km². A 9 de dezembro de 2004, foi aprovada na Assembleia da República a alteração do nome da freguesia de Estói para Estoi.
Foi sede de uma freguesia extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Conceição, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Conceição e Estoi com a sede em Conceição.

 Igreja

Palácio
RUÍNAS ROMANAS DE MILREU-ESTOI
Foram postos a descoberto em 1877 pelo arqueólogo Estácio da Veiga.
Milreu é o testemunho de uma importante villa áulica romana, habitada desde o século I da Era Cristã, com vestígios de ocupação contínua até ao século X.
Em finais do século III, a casa foi reorganizada em torno de um grande peristilo central com colunas, rodeando um pátio aberto com jardim e tanque de água.
No século IV, a entrada da villa foi monumentalizada e o peristilo e as termas foram embelezadas com mosaicos representando fauna marinha, enquanto a sul da via se ergueu um imponente edifício de culto a uma divindade aquática, que no século seguinte viria a ser transformado num templo paleocristão.
Sobre parte das ruínas merece ainda destaque uma singular habitação quinhentista com contrafortes cilíndricos nos cantos exteriores.

Foram classificadas como Monumento Nacional em 1910.

Ruinas de Milreu

Ruinas de Milreu - habitação quinhentista
Mosaicos - Ruinas de Milreu

Pesquisa de
Roger

quinta-feira, 23 de julho de 2015

UMA MORENA ESPECIAL

À mesa do café dois amigos na conversa.
- Conheces a Miquelina, Alfredo? Perguntou Anselmo.
- Se conheço, aquela morenaça da receção? Aquilo é um monumento!
- Soube que ela só tem o pensamento por ti.
- Tás a gozar Anselmo?
- Acredita no que te digo; eu ouvi ela falando com a Natália, aquela da contabilidade, que na festa de aniversário da empresa, vai-se atirar a ti, que não te escapas!.
Daqui em diante Alfredo não teve mais sossego. Aquela morenaça não lhe saia do pensamento. Nem dormia com o pensamento naquele monumento de mulher. Se ela gostava dele era meio caminho andado.
- Tás com insónias Alfredo? Perguntava a esposa.
-Eu?! É cansaço... Muto serviço e pressão do chefe!
- Acho que andas é sonhando com a festa na empresa.
Alfredo tremeu. "Será que ela desconfia?"
- E tu, não queres ir? Perguntou Alfredo sabendo que ela não ia.
- Já sabes que eu não gosto dessa festa. Mas estou estranhando as tuas insónias...
Alfredo respondeu com um sorriso sem graça.
Mas no dia tão esperado, já com um sorriso de graça todo aberto, foi o primeiro a chegar. Tresandava a perfume, bem barbeado, chamava a atenção.
- Puxa! A Miquelina vai ficar louquinha quando te ver Alfredo, segredou Anselmo ao seu ouvido - E por falar em louquinha, meu amigo, preciso dum favor; emprestas-me o teu carro?
- Agora?
- Já!
- E o teu carro?
- Avariou no parque...
- Mas, e a Miquelina? Já tenho um quarto reservado na pensão!
- Calma! Eu volto logo!
- Não ficas na festa?
- Não, conquistei uma mulherzinha carente que está à minha espera esta noite. Por favor Alfredo, só por três horas. É o tempo que precisas para pôr a Miquelina em "ponto de rebuçado".
- Está bem! Mas não me deixes pendurado que a pensão fica afastada!
- Confia em mim!
O convívio bem regado na confraternização de bebidas e dos comes de graça, tomava conta e alegrava os funcionários. E no meio da festa resplandecia a morenaça Miquelina. Linda!
Alfredo tomou a iniciativa. Avançou, e com voz trémula:
- Oi Miquelina!
A moça mediu Alfredo dos pés à cabeça.
- Sou eu, o Alfredo!
- E?
- Não queria conhecer-me?
- Eu? Desculpe tio, errou na sobrinha.
-Tio?
Sem responder, a morena virou-lhe as costas e afastou-se rebolando.
Alfredo pifou. Saiu disparado da festa. Furioso, "eu mato aquele desgraçado, gozou-me o filho da..." Pegou um táxi e deu a morada de casa. "O sacana fez-me passar por idiota. Por parvo e de táxi".
- Pode parar naquela casa com janelas verdes, indicou ao taxista.
- Ali onde está aquele carro vermelho?
- Carro vermelho!?, mas... Que faz o meu carro à porta da minha casa?

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quarta-feira, 22 de julho de 2015

O ALGARVE - PONTOS DE VISTA


FARO - Convento de Nossa Senhora da Assunção
Largo e Estátua de D. Afonso III



Situado na "Cidade Velha" - Vila-Adentro
O Convento de Nossa Senhora da Assumpção é um edifíco "notável" de Faro onde funciona actualmente o Museu Municipal de Faro (anteriormente designado Museu Municipal Arqueológico e Lapidar Infante D. Henrique) e que integra diversas colecções de pintura, escultura, arqueologia e vestígios arqueológicos romanos e medievais. Situado na "cidade velha" (Vila-Adentro), foi mandado construir em 1519, na antiga judiaria de Faro com a finalidade de receber uma comunidade franciscana que seguia os ensinamentos de Santa Clara. A escolha do local para edificação do Convento foi numa zona nobre da cidade, situada na Vila-Adentro, junto a uma das portas de entrada (a do Repouso) e num local semi-abandonado devido à expulsão dos judeus em 1497.
No convento é de destacar o estilo renascentista, com uma igreja manuelina e cúpula barroca.

Santa Catarina da Fonte do Bispo
Igreja Matriz

A Igreja Matriz de Santa Catarina da Fonte do Bispo é um monumento religioso, situado na Freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo do Concelho de Tavira, no Distrito de Faro.
Edificada em meados do Século XVI, esta Igreja detinha, originalmente, um traço manuelino, tendo sofrido obras de modificação posteriores, que lhe introduziu elementos renascentistas; no Século XVIII, a fachada foi alterada, tendo o remate adquirido uma forma típica do estilo Barroco. O edifício, composto por 3 naves, detém uma abóbada artesiana sobre a capela-mor, e uma porta lateral, no estilo manuelino. No interior, existem várias imagens, representando o Juízo Final, a adoração dos pastores, e Nossa Senhora das Dores.

Pesquisa de
Roger



terça-feira, 21 de julho de 2015

INTERESSANTE

Este código é composto por 229 Artigos
Para termos uma pálida ideia do seu contexto,
apenas publico os Artigos 1º, 2º e 9º.

CÓDIGO DO DIREITO DE AUTOR
E DOS DIREITOS CONEXOS

( Aprovado pelo Decreto-Lei n.º 63/85, de 14 de Março, e alterado pelas Leis n.ºs 45/85, de 17 de Setembro, e 114/91, de 3 de Setembro, e Decretos-Leis n.ºs 332/97 e 334/97, ambos de 27 de Novembro, pela Lei n.º 50/2004, de 24 de Agosto, pela Lei n.º 24/2006 de 30 de Junho e pela Lei n.º 16/2008, de 1 de Abril )
Título I
Da obra protegida e do direito de autor
CAPÍTULO I
Da obra protegida
Artigo 1.º (Definição)
1 – Consideram-se obras as criações intelectuais do domínio literário, científico e artístico, por qualquer modo exteriorizadas, que, como tais, são protegidas nos termos deste Código, incluindo-se nessa protecção os direitos dos respectivos autores. 2 – As ideias, os processos, os sistemas, os métodos operacionais, os conceitos, os princípios ou as descobertas não são, por si só e enquanto tais, protegidos nos termos deste Código. 3 – Para os efeitos do disposto neste Código, a obra é independente da sua divulgação, publicação, utilização ou exploração.

Artigo 2.º (Obras originais)
1 – As criações intelectuais do domínio literário, científico e artístico, quaisquer que sejam o género, a forma de expressão, o mérito, o modo de comunicação e o objectivo, compreendem nomeadamente: a) Livros, folhetos, revistas, jornais e outros escritos; b) Conferências, lições, alocuções e sermões; c) Obras dramáticas e dramático-musicais e a sua encenação; d) Obras coreográficas e pantomimas, cuja expressão se fixa por escrito ou por qualquer outra forma; e) Composições musicais, com ou sem palavras; f) Obras cinematográficas, televisivas, fonográficas, videográficas e radiofónicas; g) Obras de desenho, tapeçaria, pintura, escultura, cerâmica, azulejo, gravura, litografia e arquitectura; h) Obras fotográficas ou produzidas por quaisquer processos análogos ao da fotografia; i) Obras de artes aplicadas, desenhos ou modelos industriais e obras de design que constituam criação artística, independentemente da protecção relativa à propriedade industrial; j) Ilustrações e cartas geográficas; l) Projectos, esboços e obras plásticas respeitantes à arquitectura, ao urbanismo, à geografia ou ás outras ciências; m) Lemas ou divisas, ainda que de carácter publicitário; se se revestirem de originalidade; n) Paródias e outras composições literárias ou musicais, ainda que inspiradas num tema ou motivo de outra obra.
2 – As sucessivas edições de uma obra, ainda que corrigidas, aumentadas, refundidas ou com mudança de título ou de formato, não são obras distintas da obra original, nem o são as reproduções de obra de arte, embora com diversas dimensões.
.........................................
Artigo 9.º (Conteúdo do direito de autor) 1 – O direito de autor abrange direitos de carácter patrimonial e direitos de natureza pessoal, denominados direitos morais. 2 – no exercício dos direitos de carácter patrimonial o autor tem o direito exclusivo de dispôr da sua obra e de fruí-la e utilizá-la, ou autorizar a sua fruição ou utilização por terceiro, total ou parcialmente. 3 – Independentemente dos direitos patrimoniais, e mesmo depois da transmissão ou extinção destes, o autor goza de direitos morais sobre a sua obra, designadamente o direito de reivindicar a respectiva paternidade e assegurar a sua genuinidade e integridade.
.......................
229 Artigos

Pesquisa de
Roger

segunda-feira, 20 de julho de 2015

CIÊNCIA


O HOMEM O MAIS VELHO DO QUE PENSÁVAMOS?
OU A TERRA ESCONDE MISTÉRIOS?

Até aqui toda a investigação disponível indicava que o antepassado comum mais próximo de toda a espécie humana como atualmente a conhecemos, teria surgido há 2,5 milhões em África. Este longínquo ascendente distinguia-se de todos as precedentes espécies pela maior dimensão do crânio.
Num artigo publicado na revista “Nature”, uma conceituada publicação científica, um grupo de 22 arqueólgos relata os achados feitos no campo arqueológico de Lomekwi, no Quénia, questionando assim toda a datação tida como certa sobre a história da evolução humana.
Os arqueólogos encontraram 150 artefactos de pedra fabricados há 3,3 milhões de anos. Ou seja, aqueles objetos surgiram 700 mil anos antes da altura que em julgávamos ter começado a evolução que haveria de dar origem ao ‘homo sapiens’, que apareceu há 200 mil anos. Acresce que as ditas ferramentas foram encontradas num local onde não estavam fósseis, o que dificulta ainda mais a identificação do tipo de antepassado do homem que as terá fabricado.
Sabe-se apenas que por aquela região andaria o ‘Kenyanthropus’, uma estranha mistura do ‘Australopithecus’ com o género que viria a ser o ‘pai’ do homem moderno.
A história que os 150 artefactos achados neste campo arqueológico do Quénia contam pode mudar para sempre a data de ‘nascimento’ que estava inscrita no bilhete de identidade da humanidade. O artigo publicado na ‘Nature’ abriu o debate sobre a época em que realmente surgiu o primeiro ‘homo’ com caraterísticas mais próximas das que hoje temos. Mesmo que não abra a porta ao sonho dos que gostariam de acreditar que temos um ancestral antepassado vindo de outra galáxia, a ‘Nature’ abre outra perspetiva.
Um dos artefactos encontrados
IN JORNAL DO ALGARVE

CRÓNICA DE FARO


Uma lição a tirar…
Constituiu um assinalado e reconhecido êxito a realização da primeira edição do “Faro Beer Festival” (Festival da Cerveja de Faro), dedicado é, agora em crescente consumo e notório fabrico, da cerveja artesanal.
Durante os três dias, em que o mesmo ocorreu, foram muitos os milhares de visitantes que marcaram animada presença, nesse sempre aprazível recinto, se bem que nem sempre a merecer o cuidado e interesse que lhe são devidos e que é a Alameda João de Deus.
Duas ilações desde logo se tiram desta feliz e oportuna iniciativa: a conveniente programação de uma nova edição do “Faro Beer Festival”, no próximo ano e de quanto importa, a bem da capital algarvia, a continuada utilização do, oficialmente designado por “Campo de Flores”, que em homenagem ao poeta e pedagogo messinense, foi dado ao verdejante e arborizado jardim.
Vem dos anos 50 e 60 do século passado a lembrança da realização na Alameda, de modo próprio nos Santos Populares e prosseguindo na época estival, de festas de cunho verdadeiramente popular, que iam desse sucesso único que eram as Marchas Joaninas, o Festival da Canção de Faro, o Concurso – Exposição de Cães, os saraus de ginástica (lembram-se da classe do Náutico do Guadiana, sob a direcção do saudoso Mestre Ilídio Setúbal?) e todo um vasto conjunto de um valioso e variado programa, complementado pelas exposições de arte nos caramachões, pela atratividade gastronómica com múltiplos locais de “comes e bebes”, dos participados bailes abrilhantados com a presença de afamados artistas e conjuntos musicais que na época faziam êxito (os farenses Império e Night and Day, a tavirense Balsínea, bejense Pax Júlia, o olhanense Os Pancas, etc.), o folclore com a imprescíndivel octogenário Grupo Folclórico de Faro, então dirigido pelo lembrado folclorista Henrique Bernardo Ramos e artistas e renome nacional e internacional.
Dispondo de todas as infraestruturas orgânicas e funcionais este sempre aprazível jardim de Faro tem que abrir à noite para receber acontecimentos de excelência e de provado êxito como agora aconteceu com o “Festival da Cerveja Artesanal”.

João Leal

domingo, 19 de julho de 2015

QUANDO ALGUÉM PARTE


O nosso associado Costeleta Nº 281
Manuel Estêvão Rosa Gonçalves
Partiu!

À familia enlutada e a todos os seus amigos enviamos o nosso profundo desgosto
Foi hoje celebrada Missa do 8º Dia
DESCANSA EM PAZ AMIGO