FALTAR À VERDADE
Existem pessoas que afirmam que é
mais fácil fazer as pessoas acreditarem numa grande mentira dita muitas vezes,
do que numa pequena verdade dita apenas uma vez. Mentira é uma declaração feita
por alguém que acredita ou suspeita que ela seja falsa, na expectativa de que
os ouvintes ou leitores possam acreditar nela. Portanto uma declaração
verdadeira pode ser uma mentira se a pessoa que o diz acredita que ela seja
falsa; e histórias de ficção, embora falsas, não são mentiras. Dependendo da
maneira como é pronunciada, uma mentira pode ser uma declaração falsa genuína
ou uma verdade selectiva, por omissão, ou mesmo a verdade se a intenção é
enganar ou causar uma ação que não é do interesse do ouvinte. Mentir é contar
uma mentira. Uma pessoa que conta uma mentira, em especial aquela que conta
mentiras com frequência, é um “mentiroso”. Mentir é contra os padrões morais de
muitas pessoas e é tido como um pecado em muitas religiões.
A mentira torna-se uma sátira com propósitos humorísticos quando deixa
explícita pelos excessos na fala e o tom jocoso que de facto é uma mentira,
nestes casos é com frequência tratada como não sendo imoral e é bastante
praticada por humoristas, comediantes, escritores e poetas como já tem
acontecido por alguns costeletas no nosso blog. A etiqueta é preocupante com as
questões da mentira, atribuição da culpa da hipocrisia – coisas que com frequência
são menosprezadas na ética mas de grande utilidade na sociedade:
As mentiras podem ser divididas em classes – ofensivas ou mal intencionadas,
inofensivas e jocosas, do qual apenas a primeira classe é séria
Há alguns tipos de mentiras que são consideradas aceitáveis, desejáveis, ou
mesmo obrigatórias, devido a convenção social. Apontamos apenas estas duas:
- O uso de suavização para evitar a menção explícita de algo desagradável;
- Desculpas para evitar ou encerrar um encontro social indesejado.
- Desculpas para evitar ou encerrar um encontro social indesejado.
Achamos que a psicologia evolucionária está preocupada com a teoria da mente
que as pessoas empregam para simular a reacção de outra à sua história e
determinar se uma mentira será verosímil. O marco mais comummente citado na
ascensão disso, o que é conhecido como inteligência maquiavélica, ocorre na
idade humana de cerca de quatro anos e meio, quando as crianças começam a ser
capazes de mentir de maneira convincente. Antes disso, elas parecem ser
incapazes de compreender que todo mundo não tem a mesma visão dos eventos que
elas têm – e parecem presumir que há apenas um ponto de vista — o seu próprio —
que precisa ser integrado a qualquer história. Os linguistas estudam estes
assuntos. Para se considerar se foi uma mentira a serviço de uma boa causa,
então foi uma mentira social. Se foi baseada em falhas de informação, então foi
um erro honesto. Se estava lá apenas para ênfase, então foi um exagero.
Parece extremamente improvável que a mentira seja algum dia inteiramente eliminada da política ou da diplomacia, da mesma forma que não é possível removê-la da guerra que essas actividades são, em últimas instâncias, criadas para ajudar a impedir de ocorrer.
Parece extremamente improvável que a mentira seja algum dia inteiramente eliminada da política ou da diplomacia, da mesma forma que não é possível removê-la da guerra que essas actividades são, em últimas instâncias, criadas para ajudar a impedir de ocorrer.
As mentiras começam cedo. Como já referimos as crianças
pequenas aprendem pela experiência que declarar uma inverdade pode evitar
punições por más acções, antes de desenvolverem a teoria da mente necessária
para entender porque funciona. De maneira complementar, existem aqueles que
acreditam que as crianças mentem por insegurança, e por não compreenderem a
gravidade dos seus actos escapam da responsabilidade apelando para a mentira.
Polígrafos, máquinas de detecção de mentiras, medem o estresse fisiológico que um entrevistado sente em várias medidas enquanto dá declarações ou responde a perguntas. Afirma-se que picos do estresse indicam comportamento mentiroso. A precisão deste método é amplamente contestada. No entanto, ele permanece em uso nalguns países.
No dia 1 de Abril pode tornar-se difícil “faltar à Verdade”; não será
necessário usar o polígrafo.Polígrafos, máquinas de detecção de mentiras, medem o estresse fisiológico que um entrevistado sente em várias medidas enquanto dá declarações ou responde a perguntas. Afirma-se que picos do estresse indicam comportamento mentiroso. A precisão deste método é amplamente contestada. No entanto, ele permanece em uso nalguns países.
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