quinta-feira, 26 de novembro de 2015


Com este último "escrito" termino a minha rubrica "UMA HISTÓRIA À QUINTA FEIRA". Todas as histórias publicadas, nesta rubrica, são de minha autoria.


O NATURAL E O DESEJÁVEL


Cumprimento com simpatia todos os que me leram e apreciaram.

Tudo o que a natureza nos dá, de natural, poderá considerar-se um corpo de potencialidade para criar cultura sem a preocupação sobre a nossa identidade.

Persiste-se na desejabilidade de saber a organização familiar ou a identidade de umas tantas coisas escritas como “obviamente” naturais,  para se exigir sem definir ou aceitar no que concerne ao desejo natural específico das pessoas.

O incompreensível existe, e rodeia-nos, com a constância suficiente para não podermos relativizar a identificação individual de quem quer que seja.

Em qualquer caso, todas as formas de cultura e de ser humano, não conseguem deixar de ser… naturais.

Você, como muitos outros, terá a sua quota-parte naquilo que aqui foi escrito. Por isso, poderão tomar a decisão de aceitar sorrindo o que se poderá chamar de escritor indesejável, mas inevitável com a vossa leitura.

Isto vem a propósito de muitos dos artigos que escrevi, e que aqui publiquei. “Gostaram”?

Se “não gostaram”, termino com a seguinte pergunta:

Foi você que atirou a primeira pedra?”

Rogério Coelho

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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

CANTINHO DO INSÓLITO


A CASA DA RUA VINTE

A casa da rua vinte era muito antiga. Era um sobrado que todos diziam que era assombrado. Mas quem morava lá, afirmava que não era não. Sabe como é, o povo inventa umas estórias que vão se espalhando.
Mas o fato é que naquela casa em 1920, morava uma família constituída de pai mãe e dois filhos. Dizem que um dia, num ataque de fúria o pai envenenou os filhos e a esposa, depois entrou em seu carro que era um Ford preto, saiu dirigindo alucinado e acabou se jogando dentro do rio que passava pela cidade, ninguém sabe porque ele fez aquilo.
A casa ficou fechada por muitos anos, até que em 1958, foi vendida para uma família de italianos. A casa foi reformada e a família se mudou para lá. Só que não parou muito tempo, pois a casa vivia apresentando rachaduras nas paredes. Por mais que fossem reformadas as paredes, as rachaduras sempre voltavam.
Enfim, a casa foi vendida várias vezes, pois ninguém conseguia ficar lá por muito tempo.
Certo dia, um senhor querendo comprar um terreno para abrir um negócio, passou na frente da casa e gostou muito do lugar. Então ele procurou saber de quem era aquele imóvel que já fazia muito tempo que estava ali para ser vendido. Conclusão, ele comprou o terreno e derrubou o sobrado, construiu um estacionamento para carros, e o negócio está indo de vento em polpa, rachaduras em paredes não existem lá. Só que todos os dias à tardinha, pessoas que moram próximas ao estacionamento quando olham em sua direção dizem avistar um Ford preto muito antigo, já perguntaram ao dono do estacionamento de quem é aquele carro, mas ele diz que nunca viu o tal Ford preto antigo.

IN Lita Duarte

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

CANTINHO DO INSÓLITO


Mortes Insólitas 
da História de Portugal
Sinopse:

Numa bonita noite de primavera, a 14 de maio de 1277, Pedro Hispano, o único Papa português, deslocou-se até à câmara onde efectuava as experiências científicas que tanto apreciava. Mas algo de inesperado aconteceu. Uma grande explosão ecoou por toda a cidade de Viterbo. O teto desabava sobre o Papa que, ferido, agonizava por debaixo de uma trave de madeira. Seis dias depois entregava a sua alma ao Criador. O grande explorador Silva Porto, depois de uma vida de conquistas e descobertas, envolveu-se na bandeira nacional, sentou-se em cima de um barril de pólvora e suicidou-se sem glória. O escritor Antero de Quental escolheu um banco de jardim onde estava escrita a palavra «Esperança» para acabar com a sua vida. O médico Miguel Bombarda foi morto por um paciente psiquiátrico. O homem todo-poderoso que todos temiam, António de Oliveira Salazar, caiu do poder graças a uma cadeira de lona. Almirante Reis não esperou para ver e suicidou-se por achar que o golpe de 5 de Outubro de 1910 iria falhar…Morrer é sempre tão ridículo. Mas há mortes mais insólitas que outras.

IN RICARDO RAIMUNDO-Vidas Surpreendentes, Mortes Insólitas da História de Portugal.


Pesquisa de Roger

NOTA DA REDACÇÃO: Escolhemos este título "Cantinho do Insólito". Nome do novo Artigo de pequenos contos insólitos que iremos publicar com o nome dos seus autores.

domingo, 22 de novembro de 2015


Lagoa promove
“Feira das Velharias”
no recinto da Fatacil
Está marcada para o próximo domingo, 22 de novembro, a realização da “Feira das Velharias”, no recinto do Parque Municipal de Feiras e Exposições de Lagoa (Fatacil).
Neste evento, que se realiza há cerca de oito anos neste concelho, é possível encontrar à venda todo o tipo de objetos e utensílios, nomeadamente usados, para coleção ou uso corrente, à semelhança, por exemplo, daquilo que acontece na “Feira da Ladra”, criada em 1882, em Lisboa.
“É intenção da Câmara de Lagoa dar mais projeção a um pequeno evento local, é verdade, que pretende transformar em lugar visitado por milhares de pessoas, no sentido de encontrarem e negociarem as antiguidades colecionáveis que os feirantes expõem”, realça a autarquia lagoense, que organiza pela primeira vez esta feira (após a extinção da Fatasul).
IN JA

Olhão expõe réplicas de coches 

dos séculos XVI a XVIII

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A Sala das Arcadas do Museu Municipal de Olhão, Edifício do Compromisso Marítimo, tem em exposição réplicas à escala 1/10 de coches que serviram de meio de transporte entre os séculos XVI e XVIII.
A mostra intitula-se “O Transporte nos Séculos XVI a XVIII – Dos Veículos de Aparato aos de Utilização Comum”, foi inaugurada esta sexta-feira e estará patente até 26 de Fevereiro de 2016.
Esta exposição nasce das mãos do mestre José Cardoso Brito, um autodidacta curioso, interessado e empenhado, dos poucos artistas a desenvolver este trabalho, e cujo lema é: “Com trabalho, paciência, carinho, perseverança e gosto tudo se resolve”.
colecção de réplicas, que o modelista reconhecido internacionalmente apresenta, reproduz fielmente alguns dos originais expostos no Museu Nacional do Coches.
No período compreendido entre os séculos XVI e XVIII, em Portugal predominou um regime monárquico de características absolutistas, assente na estratificação rígida da sociedade em três grandes grupos: o Clero, a Nobreza e o Povo. O Rei representava a divindade na Terra.
Na arte encontra-se, também, um reflexo de toda esta aura de opulência, que busca a surpresa e o deslumbramento, num verdadeiro apelo aos sentidos.
Os meios de transporte, sobretudo os das classes mais elevadas, eram o espelho destes ideais, transbordando magnificência através das decorações, sobretudo em madeira dourada. Desta forma, dava-se a conhecer o estatuto social do seu proprietário, sempre que o seu coche passava.
IN JA



“Quando a poesia acontece”

De há alguns anos a esta parte, com uma persistência admirável e uma dedicação notável tem vindo o Elos Clube de Faro, na sua estatuária e assumida missão de defesa e promoção da lusitanidade e de modo especial do idioma português (“A minha pátria é a minha Língua…” – Fernando Pessoa) a promover, excepto no período de Verão, as participadas sessões de “Quando a Poesia acontece…”.
Sucede no auditório da Biblioteca Municipal António Ramos Rosa, com a valiosa colaboração desta entidade e ao cair da tarde em todas as segundas quartas-feiras de cada mês, sendo cada encontro dedicado a um tema ou a um escritor ligado aos países de língua oficial portuguesa.
Presenças, digamo-lo, “obrigatórias”, por adesão voluntariosa ou em função dos cargos que ocupam, lá encontramos sempre, as Drªs Sandra Martins (dedicada directora daquela biblioteca ou o seu colaborador Dr. Homero Flor) e Dina Lapa (assumida presidente dos elistas farenses) a professora Maria José Fraqueza e, entre outros e distinguidos poetas o salirense, há mais de quatro décadas residente em Faro, Isidoro Cavaco, a par do casal de aplaudidos músicos que são a Dra Rosinda Vargues e seu marido o eng. Luciano Vargues.
Na última sessão, que ocorreu um meados de Outubro, foi a mesma dedicada ao grande herói da luta pela independência de Timor Lorosae (o mais jovem país de língua portuguesa) e vate de grande reverência, que é o chamado “poeta guerreiro” Xanana Gusmão (“uma obra literária muito sentida”).
A matriz central era excerto de um dos seus poemas – “Pátria é a vida, orgulho e aliança, Da alegria, do amor do sentimento” em redor da sua poesia e de quanto se refere a Timor intervieram uma dezena de participantes.
Ali se recordaram, entre outras, as figuras dos algarvios Família Carrascalão (Machados – São Brás de Alportel), Major Vieira Branco (Faro), Padre Lopes da Cruz (São Brás de Alportel) e coronel Viçoso (Fuseta), numa vivência acontecida, por vezes em trágicas situações).
Certo é que nestas tardes do final do dia de todas as “segundas quartas-feiras” a poesia e com ela, quanto comporta de belo, de elevado, de liberdade e de solidariedade, acontece na Casa da Cultura que funciona junto à Alameda João de Deus.
João Leal


sábado, 21 de novembro de 2015

ALGARVE - PONTOS DE VISTA



IGREJA MATRIZ DE S. LOURENÇO DE ALMANCIL
Situação

    A Freguesia de Almancil, com os seus 10677 habitantes, está situada no litoral do concelho de Loulé.
    A Freguesia é delimitada a nascente pelo concelho de Faro, a norte pela Freguesia de São Clemente e a poente pela Freguesia de Quarteira, de parceria com esta última, a Freguesia de Almancil ocupa a faixa costeira do Concelho numa extensão de treze quilómetros e largura média de cinco quilómetros, sendo delineada pelo Atlântico e pela estrada nacional 125.
  O clima é de influência mediterrânica, caracterizado por invernos amenos, de reduzida precipitação pluviométrica, e verões quentes, secos e prolongados vocacionando a Freguesia, fortemente marcada pela presença do mar, para actividades turísticas ao longo do ano.
  A vegetação é densa e dominada pela palmeira anã, alfarrobeira, zambujeiro, amendoeira, figueira e pinheiro manso.
Património Natural
   Destaque-se a Reserva Natural do Ludo, parte integrante do Parque Natural da Ria Formosa, sítio de elevado valor botânico e habitat natural de raras espécies ornitológicas.
   A faixa litoral ocupada pelas praias do Ancão, Quinta do lago, Garrão e Vale do Lobo permite belíssimos e já consagrados percursos pedestres, onde se pode desfrutar também da observação da enumera avifauna que nos lagos artificiais destes empreendimentos turísticos encontram propício local de nidificação, refira-se nomeadamente o galeirão-comum, a galinha-d-água o pato real a garça pequena, entre muitos outros.
Igreja Matriz São Lourenço

   O actual edifício começou a ser construído em 1722 no local de uma arruinada ermida seiscentista que invocava São Lourenço. “ O primoroso templo, não pela grandeza, mas pelo ornato, asseio e magnificência” (Memórias Paroquiais de 1758) foi edificado como cumprimento da promessa feita pelos moradores do local que desesperados com a falta de água imploraram o patrocínio do Santo.
    O templo teve como modelo a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Faro. A partir de 1849 com a supressão da Freguesia de São João Baptista da Venda e criação da Freguesia de Almancil, a Igreja de São Lourenço passou a ser sede de paróquia.
   A Igreja de São Lourenço, classificada como Imóvel de Interesse Público pelo decreto-lei nº 35443 de 2 de Janeiro de 1946, representa uma valiosa expressão artística do barroco no Algarve. A sua exuberante  ornamentação surge como fruto de uma época que entendia a arte como veículo privilegiado para seduzir, educar e convencer os fieis a seguirem os dogmas religiosos do Catolicismo da Contra Reforma. A contrastar com a sobriedade arquitectónica do templo, todo o espaço interior está revestido de azulejos figurativos, que narram a biografia do mártir São Lourenço, e de talha dourada.
   A azulejaria (datada de 1730) foi concebida pelo pintor Policarpo de Oliveira Bernardes e sua oficina.
Azulejaria
Pesquisa de Roger

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

MORREU JOVEM "COSTELETA"

    Na sequência dum atropelamento por uma viatura ligeira quando seguia de bicicleta no sítio da Mesquita, em S. Brás de Alportel, faleceu o jovem "costeleta" JOÃO GABRIEL DOS REIS, de 17 anos, aluno do 12º ano da escola Secundária Tomás Cabreira, residente nesta cidade.
    Conduzido, em estado grave, ao Hospital Central do Algarve, ali veio a falecer pouco depois.
    À família enlutada a expressão do nosso profundo pesar.

Notícia enviada por João Leal



POESIA


Felicidade

E a pequenita gritava- papá, papá,
E de braços abertos para ele corria,
Quantos anos teria? Eu sei lá.
Não teria mais de três! E sorria, sorria!

No rosto mostrava tal felicidade,
Felicidade pura,  como aparece raramente,
Como a beleza da flor, sem idade,
Que no deserto nos aparece de repente!

A alegria dela também eu partilhei,
Rápido – aquele  momento passara.
Porém, mais rico também eu fiquei,
Um relâmpago divino tudo iluminara!


Enviada por  Manuel Inocêncio da Costa


quinta-feira, 19 de novembro de 2015

UMA NOVA "ESCRIBA"


AQUILO QUE ESCREVO
E NÃO SÓ…

  Geralmente o que escrevo torna-me extremamente honesta quando sinto que o que tenho de dizer sobre mim própria (ou) é de uma importância monumental.

              Com a premissa da honestidade chego, pelo contrário, à completa imaturidade da minha pessoa; quer dizer, sou forçada a entrar numa loquacidade insuportável, simplesmente porque careço de habilidade de dizer onde acaba o capricho estatístico da composição da personalidade e começa a regra do comportamento da espécie. Que belos “palavrões”

           Em vários campos é possível adquirir-se um conhecimento que é real, ou aquela espécie de conhecimento que apenas proporciona conforto espiritual, e os dois não precisam de estar de acordo. A diferenciação destes dois tipos de conhecimento em antropologia confina com o impossível.

            Se não conhecemos nada também como a nós mesmos é certamente por este motivo que renovamos constantemente a nossa exigência de conhecimento não existente, isto é, informação sobre o que criou o homem, enquanto antecipadamente excluímos, sem o compreendermos, a possibilidade da união do acidente puro com a mais profunda necessidade. Que bela “retórica”

            É curioso que as marcas da nossa imperfeição, que identificam as espécies, nunca tenham sido reconhecidas – a meu ver – por qualquer crença como aquilo que simplesmente são, ou seja, como os resultados de processos incertos; pelo contrário, praticamente todas as religiões (reparem que falo em todas, para não contrariar os Estatutos da Associação – não discrimino) concordam na convicção de que a imperfeição do homem é o resultado de um choque demiúrgico entre duas perfeições antagónicas, cada uma das quais “danificou” a outra. Que bela “danificação”

               A minha concepção apenas parece maldosa se estiver errada… Até foi “bela”

            Faço uso dos conhecimentos que possuo, poucos, associado às pesquisas, para escrever à laia de “escriba”.

            De certa forma também vem a propósito a inoperância dos colaboradores do nosso, vosso, Blogue, quando alguém afirmou, ainda não há muito tempo, que “o Blogue está vivo para continuar…” o que não me parece. Parece…?

            Por mim irá continuar…

Maria Costeleta (dos anos 50)



O SILÊNCIO DA VERDADE

“Dependência e autonomia”
“Independência ou autonomia”

Um dos conflitos que muita gente experimenta na sua vida (existência) e que se polariza em seu torno tem a ver com estes dois conceitos em epígrafe.
As pessoas querem, a todo o custo, a autonomia exigindo a identidade de quem orienta, escreve ou faz mesmo que os feitos.
Chega-se a um ponto em que se desiste para não suportar injúrias, humilhações e outras que tais…
Há quem esteja em conflito aberto com os outros, mas também há aqueles que vivem em paz com o mundo, atento, agradecido e obrigado.
O truque para conseguir o segredo que faz a diferença, é ser capaz de perceber o que é que é, realmente importante, e é aí que está o “Silencio da Verdade”, que se conjuga com:
O SILENCIO DOS FIGURANTES
Na dúvida escolhemos o silêncio figurante…
Sabemos que ele incomoda, chateia, irrita mas não gasta as nossas energias e ainda por cima, preserva-nos a imagem e a personalidade.
E é a nossa imagem que temos todo o direito que fique esbatida no silêncio.
E é a dúvida que nos impõe esse silêncio. Dúvida em não saber os que nos apoiariam conhecendo e os que mordem pela calada ou frontalmente.
Se tudo o que se faz é um trabalho de hombridade e respeito pelos outros, a quem interessa ser conhecido para tratarem, depois, como “cavaleiros de Triste Figura”?

Relembrando Dom Quixote
Cavaleiro da Triste Figura

Rogério Coelho


PERDA DE PESO


Da União de Freguesia Sé e S. Pedro de Faro, recebemos para publicação (publicamos apenas o essencial):


Exma/o Sr/a:

A ME FIRST em parceria com a União das Freguesias de Faro (Sé e São Pedro) irá realizar em Faro o DESAFIO PERDA DE PESO de 12 semanas que irá iniciar no dia 23 de NOVEMBRO ÀS 19H00.

O desafio de perda de peso inclui, uma dieta saudável e equilibrada, a prática regular de exercício físico duas vezes por semana e sessões semanais de nutrição, controlo de peso, motivação, autocontrolo e atitude.

O elemento mais importante deste desafio é o divertimento. Os participantes vão ser constantemente estimulados através dos técnicos, da socialização, dos resultados e do reconhecimento.

Além dos resultados a atingir, os participantes serão motivados por um benefício adicional, a possibilidade de ganhar dinheiro.

Não perca esta oportunidade de SER SAUDÁVEL E SENTIR-SE BEM CONSIGO PRÓPRIO/A e inscreva-se no DESAFIO DE PERDA DE PESO a iniciar dia 23 de Novembro às 19h00.

Informações e Inscrições:
Tlm. 91 61 12 023 | 91 76 62 138

Ficamos a aguardar as vossas inscrições

Cumprimentos
Ana Calvário | Psicóloga
Marta Simões | Dietista
Rita Luís | Instrutora de Fitness
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Me First - Saúde, Fitness e Bem-estar
Desafio Perda de Peso

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

RECORDANDO


O nosso colaborador António José Encarnação recorda, no facebook, a publicação deste seu texto no Blog Costeleta no dia 21 de Novembro do ano de 2009, e que transcrevemos:

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Antonio Jose Encarnação
16/11 às 10:53
PASSEIOS POR FARO IDO II

Recordar lugares e Pessoas não é fácil , principalmente quando temos por base a memória que sem outros pontos de referência torna difícil , ao longo dos tempos se vão baralhando nomes e épocas em que as falhas da mesma se acentuam de forma natural e faz de Privilegiadas as pessoas que passados mais de 50 anos conseguem descrever relatos quase na totalidade nessa distância temporal !
Pessoalmente por mais esforços que faça são poucos os colegas de que me consigo recordar ! exemplo : nas actividades da Mocidade Portuguesa , que ás Quartas e Sábados tínhamos na Escola em que o Instrutor do castelo era o José Paixão ! de momento o colega que me vem á memória era o João Bernardino Sancho Cabrita que mais tarde foi Enfermeiro e morreu em França .

Com esta Introdução quero expressar MINHA ADMIRAÇÃO extensiva a outros colegas que aqui no Blog tem apresentado crônicas que nos trazem recordações sobre nossa Cidade, Escola e Pessoas que fizeram parte do nosso Passado !

Há mais de 30 anos que não passo pela Rua Conselheiro Bivar , mas a descrição despertou a memória para nomes e estabelecimentos que me fazem recuar ao Passado !
O estabelecimento de Cereais , na época não sei ? mais tarde era conhecido por “ Estabelecimentos Teófilo Fontainhas Neto “ ( me recordo uma frase em que falavam sobre os filhos do mesmo : todos grandes figuras empresariais , só teve azar com o mais novo , apelidado da mesma forma que todos os oposicionistas ao governo ! = Estavam enganados ! É o mais famoso e uma das grandes figuras publicas do Algarve o Cabrita Neto ! )

No armazém de Ameijoas , ouvi milhares de vezes falarem dos Cabeleiras mas não me lembrava mesmo , já que estava ligado e convivi alguns anos com pessoas que viviam da apanha das ameijoas !

A Pensão Luiza posso falar que a partir talvez de 1956 a conheci na Rua D. Francisco Gomes !
Não me recordo se o Banco Pinto e Sotto Mayor teve a primeira filial na Rua Conselheiro Bivar ? Sei que a partir da década de 60 o gerente era o Casimiro de Brito e a filial ficava no Largo 1º de Dezembro ?

Se situava na Rua nos últimos anos da década de 50 um estabelecimento denominado de Luso Algarve , seus donos de origem Judaica uma empresa aparentemente simples mas com grande volume de negócios , ( suponho que representantes das telhas lusalite ) localizada salvo o erro por baixo da Pensão Madalena .

Antes de subir a Rua Infante D. Henrique e descendo no lado Esquerdo do Largo da Madalena , estava a fábrica de Gelo do Custódio , que foi o impulsionador dos refrigerantes mais famoso na Época e região “ SOFRUTO “ .

Aguardando a subida da Rua Infante D. Henrique com total apoio .

Saudações Costeletas
António Encarnação

publicado no blog dos costeletas em finais do ano 2009

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Pesquisa de Roger

terça-feira, 17 de novembro de 2015

ALMOÇO DE NATAL COSTELETA DE 2009

Recordando o último Almoço de Natal realizado no dia 
9 de Dezembro de 2009.
Algumas das fotos desse nosso convívio, com troca de prendas.
E canções da Rosinda
(cliquem sobre as fotos para aumentar)
 A Conceição e o Almeida sempre presentes
 Ali em frente o nosso Califa
 Rosinda toma fôlego para cantar o fado
 Ramalho, o dançarino
 O Matias na direita, de camisola amarela
 O Palmeiro veio da Mimosa
 O João e a Mimi e à direita o Teixeira
 A Rosinda cantou e o Vargues acompanhou
A troca de prendas
A Isabel e a Conceição entregaram

GOSTARAM?  - Inscrevam-se para o dia 19/12. Tragam uma "prendinha"

Este último Almoço de Natal Costeleta
foi na Senhora Menina
Pesquisa de Roger




Dr. José Neves, da dignidade havida à gratidão assumida

Hemos, com toda a honestidade de juízo, de considerar de um elevado sentido cívico, humano e vertical, a demissão das funções de Director do Serviço de Urologia do Hospital de Faro, do conhecido médico desta especialidade, Dr. José Cardoso Neves.
Fê-lo após mais de uma dezena de anos no seu desempenho, em coerência com uma continuidade de actos em que revelou a determinação cometida de servir a saúde pública e de acordo com a sua própria consciência ética e profissional.
Natural de Almada, onde nasceu há 63 anos, mas profundamente ligado a Faro, pelo lado materno e a referência bem mais significativa de ser neto do sempre lembrado “mestre António”, que foi responsável durante décadas, pelos serviços de carpintaria do município e prestou valiosíssimo apoio ao “Grupo de Teatro Lethes”, da direcção do Dr. Emílio Coroa (casos, entre outros, da encenação de “Grande Teatro do Mundo”, de Calderón de la Barca; “Castro”, de António Ferreira ou “O lugre”, de Bernardo Santareno.
Aliás após frequentar o ensino secundário no liceu Gil Vicente e literatura em Medicina na Faculdade de Ciências Médicas, ambos em Lisboa, sempre exerceu, após uma passagem pelo internato de Policlínica em Portalegre, ainda em 1978 e ao fim de dois anos, concluiu este percurso no Hospital de Faro, onde sempre trabalhou, à excepção do Serviço Médico à Periferia no concelho de Olhão (1980), com a dedicação, empenho, competência e saber, que lhe são merecidamente reconhecidos. Fê-lo durante mais de 37 anos e atingindo os diversos patamares da carreira hospitalar, com a prestação de provas públicas e elevadas classificações nos vários concursos, casos do ingresso no Internamento Complementar (Bom), Estágio de Urologia (18 valores), especialidade em que iniciara funções a 1 de Agosto de 1982 e frequentado, com a força de vontade e “talent de bien faire”, que lhe são intrínsecos, estágios parcelares, uns obrigatórios e outros facultativo que em Portugal como além fronteiras.
Em Janeiro de 1989 fez exame de saída, alcançando a classificação final de 18 valores, do Internato Complementar da Especialidade de Urologia e foi no ano seguinte, após a prestação de provas em Lisboa aprovado e admitido no Colégio de Urologia da Ordem dos Médicos, sendo provido, na sequência do respectivo concurso (19 valores) como assistente hospitalar da especialidade no hospital da capital sulina, onde prosseguiu no desempenho da actividade clínica, no quotidiano de uma acção de relevantes serviços.
O reconhecimento internacional da competência profissional do Dr. José Neves aconteceu em Novembro de 1992, quando foi admitido, após prova escrita ocorrida em Lisboa, como “Fellow” do “European Board of Urology” e alcançou a nota 85,7% e que viria a conhecer novos e assinalados marcos, como consequência da aprovação nos concursos para o efeito realizados, em Agosto de 1996 (habilitação ao Grau de Consultor da Carreira Médica Hospitalar na área de Urologia) e Outubro de 2001 (Provimento na Categoria de Chefe de Serviço no Hospital de Faro).
Gozando do maior prestígio entre os seus pares pertenceu, durante vários anos, à direcção da Sociedade Portuguesa de Adrologia, de que foi no último quadriénio, seu dedicado vice-presidente, como uma referência altamente positiva para o prestígio da mais importante unidade de saúde do Algarve.
A par de todo este valiosíssimo currículo há que salientar o sentido de humanismo e rigorosidade do médico que é um verdadeiro “algarvio”, lado a lado com o enlevo, carinho e dedicação com que no dia a dia, instante a instante se há com a família e a comunidade, nesse exemplar testemunho da afectividade que vota, de modo próprio a seus pais.
Prossegue o Dr. José Neves com postura que houve ao longo de quase quatro décadas, o seu afã profissional no sector privado, mas certo é que a saúde pública está mais pobre com a sua ausência por aposentação.
Nesta hora e interpretando o sentimento, que é denominador comum de milhares de pacientes, assumimos com a referida dignidade gémea, com que ele, na hora decisória se realizou, a gratidão vincada por tantas e tão generosas acções. Obrigada Dr José Neves!

João Leal

segunda-feira, 16 de novembro de 2015


Blog da Aaaetc versus Facebook
 
Nunca fui grande adepto das denominadas Redes Sociais, particularmente o facebook.
Através  de terceiros e ao longo do tempo fui-me apercebendo e consequentemente caracterizando, o facebook.
A sua utilização poderia ter duas vertentes, diametralmente opostas.
A primeira  mais saudável e  até aceitável, serve  para  a comunicação entre indivíduos, independentemente do sexo, da faixa etária, dos pensamentos doutrinários – religiosos ou políticos – da sua inserção social, da sua actividade profissional,  e da distância que os separam. 
A segunda pouco recomendável  e dificilmente aceitável , acrescento, essencialmente por 2 ordens de razão:
- O seu gravíssimo contributo para o isolamento dos seres humanos, que, como qualquer ser vivo – racional ou irracional - necessitam viver em comunhão e nunca isolados.
- O conteúdo da participação – salvo algumas honrosas excepções – que serve para promoção pessoal dos atributos físicos e dos familiares ( particularmente descendentes ), para denegrir com linguagem pouco própria de adversários ( políticos ou religiosos ), para banalidades sem o mínimo conteúdo de interesse, para que senhoras e cavalheiros se aproximem por via electrónica, talvez para posterior aproximação física, para comentar o passado, sem qualquer  objectividade sobre  o futuro, completo alheamento sobre questões de cultura, educação, saúde e/ou outros problemas que afligem diariamente os cidadãos, etc, etc.
Resolvi há cerca de dois meses aderir ao facebook , iniciando as minhas visitas, diariamente quando tinha disponibilidade e disposição para o fazer.
Infelizmente não me enganei. Aliás, a  opinião  formulada  pelo que me era descrito, pecava por defeito. O facebook revelou-se muito pior.
Com este enquadramento, quero apenas referir que talvez seja esta a razão porque muitos costeletas são “facebookistas “ * , e não são “bloguistas”*:
Considerarão talvez que, escrever num blog é apanágio dos intelectuais, quer pela forma como pelo conteúdo? Não gostarão que o blogue vede a abordagem de alguns temas mais fraturantes? Será? 
Se gostam de escrever, e isso é evidente porque o fazem no facebook, então façam-no também no blog, com temas que em regra não são abordados naquele meio de comunicação, dito “rede social “.
Todos os costeletas beneficiariam da vossa participação mais ativa. Tenho a certeza!
*Duas novas palavras “necessárias ao conteúdo do texto “
jorge tavares
costeleta 1950/56
 
 

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

DIREITO DE RESPOSTA


Respondendo ao nosso comentário recebemos para publicação:

NO ALMOÇO ANUAL?

Sim! 

Respondendo ao Rogério no seu comentário estive, mais uma vez,  no convívio anual dos Antigos Alunos naquele almoço muito bem confecionado e para quem quis bem regado com o néctar dos céus. Também foi o momento propício para relembrar colegas do meu tempo. Mais uma vez gostei!

Foram realmente momentos belos e únicos que ninguém os pode tirar a estes antigos alunos que conviveram vários anos lectivos, inesquecíveis, na nossa escola Tomás Cabreira.
Despedidas doem mas não apagam as amizades construídas e cimentadas ao longo daqueles anos. Foi assim o almoço convívio anual dos Costeletas, com pé dançante, no restaurante do Fórum Hotel D. Pedro Golf em Vilamoura, no nosso Algarve.
Estarei sempre!
E vou procurar estar no almoço de Natal a 19 de Dezembro.
Um abraço

Maria Costeleta (Dos anos 50)