sexta-feira, 20 de novembro de 2015

POESIA


Felicidade

E a pequenita gritava- papá, papá,
E de braços abertos para ele corria,
Quantos anos teria? Eu sei lá.
Não teria mais de três! E sorria, sorria!

No rosto mostrava tal felicidade,
Felicidade pura,  como aparece raramente,
Como a beleza da flor, sem idade,
Que no deserto nos aparece de repente!

A alegria dela também eu partilhei,
Rápido – aquele  momento passara.
Porém, mais rico também eu fiquei,
Um relâmpago divino tudo iluminara!


Enviada por  Manuel Inocêncio da Costa


1 comentário:

Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira disse...


Obrigado Dr. Inocêncio.
Já estávamos a precisar aqui no Blog de um poema
Um abraço
Rogério