domingo, 28 de fevereiro de 2016


Visita do Governador do 
                   Distrito Rotário 1960 a Faro                           

Opinião de João Leal
No calendário anual a visita do governador do Distrito Rotário 1960, que engloba todos os clube a sul de Coimbra, bem como das regiões autónomas, constitui sempre um dos marcos maiores e uma jornada de elevado sentido no movimento criado em 1905 em Chicago por Paul Harris.
Assim aconteceu de novo com o Rotary Clube de Faro, decano dos clubes algarvios e com mais de meio século de generosa e meritória actividade quando, há dias, recebeu a visita do Dr. Miguel Real Mendes, que foi recebida nos Paços do concelho de Faro, pelo Presidente do Município, Dr. Rogério Bacalhau, que presidiu também ao clube da capital algarvia e visitou a “Vila-a-dentro”, bem como outras instituições, entre elas a AAPA-ADM (Associação Algarvia dos Pais e Amigos das Crianças Diminuídas Mentais).
A reunião festiva teve lugar durante um jantar no hotel Eva, a que presidiu o Dr. Ilídio Mestre (presidente do clube visitado), que estava ladeado pelo Governador do distrito Rotário e pelo edil farense. Na mesa de honra destaque ainda para o dr. Abílio Lopes (Rotary Clube de Tavira), designado Governador do Distrito 1960 para o ano de 2016/2017 e que assim será o 4º algarvio a desempenhar esta importante missão, após as governadorias de Menéres Pimentel e Reis Oliveira (Portimão) e do eng. José Manuel Pereira (Loulé), bem como de rotários de Faro, Olhão, Loulé, Tavira e Lagos.
Após a cerimónia de saudação às Bandeiras, com o protocolo a cargo de Joaquim Teixeira, seguiu-se a auto-apresentação rotária.
Ao usar da palavra o Dr. Ilídio Mestre destacou a acção desenvolvida para a vivência do RC Faro, nos últimos anos, por Henrique Luís Brito Figueira e o testemunho de mais de 52 anos de vida rotária do eng. Tito Olívio Henriques, em prol da comunidade, fazendo entrega ao Governador visitante de uma medalha das Bodas de Ouro do clube bem como de um contributo para a Fundação Rotária Portuguesa.
De destacar as intervenções do Dr. João Lopes (Loulé), e Dra Jovita Jesus (Lagos), felicitando o clube anfitrião, do Dr. Abílio Lopes (Tavira), que destacou o seminário de formação rotária realizado na Universidade do Algarve (Pólo da Penha) e o Dr. Rogério Bacalhau, que saudou em nome da cidade o visitante e fez-lhe entrega de um livro sobre a zona histórica elaborado pelos alunos do Curso de Arte da Escola Tomás Cabreira.
No uso da palavra o Dr. Miguel Real Mendes elogiou o Rotary Clube de Faro declarando que “todos os companheiros serão um exemplo para o país na plena vivência e concretização dos ideais rotários”.

João Leal
IN JA.

DIA DE ANOS


Ainda se os desfizesse.
Mas fazê-los?

PARABÉNS A VOCÊ

MARÇO                          ANIVERSÁRIOS


4 – Dr. Jorge Fernandes Andrade Monteiro. 5 - Maria Elete Teófilo Lopes Dias No­bre; António José Valente Viegas;  Mário Joaquim Marvão Gordilho Zambujal. 6 - Francisco Ma­nuel Leote Marques; Carlos dos Santos Vasques; Maria Lisete Faustino Alves Pires. 7 - Maria Luísa Guerreiro Barroso. 8 -  Edménio Guerreiro Madeira Caetano. 9 – Maria Luisa Baptista dos Santos da Velha. 10 - Firmino Correia Cabrita Longo. 17 - Maria da Nazaré Romão Santos; Maria Videlmina Rosa Santos. 19 - José Ma­nuel Martins Molarinho. 20 - Lucília Jesus Rodrigues Vieira. 21 - José Alberto Figueira Guerreiro; Horácio António Rosa da Cunha. 22 - Otílio Fernandes Correia Dourado;  Maria Madalena Guerreiro Chumbinho; José Maria Coelho Adrião. 23 - Teodósio Vairinhos da Silva.  25 - Maria da Encarnação Marreiros Alves. 26 - Osvaldo Santos Agostinho; José Vitorino C. Neves do Arco. 28 - António Pires Guerreiro Nicolau; Maria Celina Pontes Gonçalves Filipe. 30 - José Maria Ferreira Delgado; Ludgero Paquete Rocha


Feliz aniversário

Um momento especial de renovação para vossa alma e vosso espírito, porque Deus, na sua infinita sabedoria, deu à natureza, a capacidade de desabrochar a cada nova estação e a nós capacidade de recomeçar a cada ano. 
Desejo a vocês, um ano cheio de amor e de alegrias. 
Afinal fazer aniversário é ter a chance de fazer novos amigos, ajudar mais pessoas, aprender e ensinar novas lições, vivenciar outras dores e suportar velhos problemas. 
Sorrir novos motivos e chorar outros, porque, amar o próximo é dar mais amparo, rezar mais preces e agradecer mais vezes. 
Fazer Aniversário é amadurecer um pouco mais e olhar a vida como uma dádiva de Deus. 
É ser grato, reconhecido, forte, destemido. 
É ser rima, é ser verso, é ver Deus no universo; 
Parabéns a vocês nesse dia tão grandioso.




sábado, 27 de fevereiro de 2016

INFORMANDO


Faro: Jovem apanhado a vandalizar automóveis
.
Um jovem, de 19 anos, foi apanhado a vandalizar automóveis, cerca das 06h00 da manhã de 24, na zona do Largo do Carmo, em Faro.
O alerta foi dado por alguns residentes naquela zona e a PSP acabaria por intercetar o jovem, em flagrante delito, quando já tinha danificado seis viaturas. Todas apresentavam danos nos pára-brisas, espelhos retrovisores e antenas.
No decorrer da investigação, entretanto iniciada, foram identificadas testemunhas que confirmaram o sucedido, vindo o suspeito a ser constituído arguido.
A PSP de Faro refere que que “continua a desenvolver esforços com vista a esclarecer e relacionar este actos com as situações de vandalismo ocorridas na mesma zona e difundidas pela comunicação social”.

IN JÁ.


Associado Costeleta nº 318
José Mascarenhas Xavier

À família enlutada e a todos os amigos o nosso profundo desgosto.


DESCANSA EM PAZ XAVIER

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

INFORMAÇÃO


JORNAL o COSTELETA Nº 126

Informamos todos os Associados Costeletas que o nosso Jornal nº 126 - Fevereiro de 2016, ficou hoje pronto e metido nos respectivos envelopes para ser enviado a todos os Associados.
Em virtude da hora tardia em que ficou pronto (cerca das 18 horas) já não era possível entregar nos Correios o que deverá ser feito na próxima Segunda Feira.

Colocado por  Roger

XV SÉVIDEO

Da União de Freguesias Sé e S. Pedro de Faro, recebemos para publicação:

Exmo(a)s Sr(a)s

Com o intuito de continuar a fomentar e aumentar a produção da atividade cinematográfica amadora, vem esta União de Freguesias de Faro (Sé e São Pedro) , á semelhança do sucedido em anos anteriores, realizar o XV Sévideo.

Nesta conformidade é com muito gosto que convidámos V/ Exªs a participar neste nosso festival tendo em conta o seguinte:

ü  As inscrições  estão abertas,
 ü  O prazo limite para entrega dos trabalhos é no dia 13 de Maio de 2016,
 ü  O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no nosso site,

 ü  A sessão publica de visionamento realizar-se-á no dia 27 de maio, pelas 21h00 ,no Auditório da Biblioteca Municipal de Faro,


XV SÉVIDEO Organização: União de Freguesias de Faro (Sé, São Pedro ) Tel. 289 889 760 Fax: 289 889 769 Rua Reitor Teixeira Guedes, n.º. 2 8004-026 FARO email: geral@uf-faro.pt
Com o intuito de incentivar e promover a produção de trabalhos em vídeo, formato DVD, a União de Freguesias de Faro (Sé, São Pedro) organiza, em 2016, o “XV SÉVIDEO” - FESTIVAL DE VÍDEO DA SÉ, que se regerá pelo presente REGULAMENTO 1 CONCORRENTES 1.1 Podem concorrer ao Festival todos os cidadãos nacionais e estrangeiros residentes em Portugal ou no estrangeiro, sob condição dos trabalhos serem exclusivamente realizados por amadores, sem quaisquer fins comerciais. 1.2 É vedada a participação no Festival a membros dos Órgãos e funcionários da União de Freguesias de Faro (Sé, São Pedro) 2 TEMAS ADMITIDOS / TEMPOS MÁXIMOS DE DURAÇÃO 2.1 A- CONCELHO DE FARO – FREGUESIAS, HISTÓRIA E TRADIÇÕES /10 minutos 2.2 B – LIVRE / 10 minutos 2.3 C – ANIMAÇÃO / 5 minutos 3 APRESENTAÇÃO 3.1 Apenas são admitidos trabalhos gravados em DVD+R ou DVD-R, tendo obrigatoriamente que ser acompanhados de um resumo do argumento (sinopse), dactilografado em português, inglês ou francês, com o máximo de 10 linhas. 3.2 Cada trabalho deverá ser gravado num DVD, não sendo aceites dois ou mais trabalhos no mesmo suporte, mesmo que sejam da autoria de um único concorrente. 3.3 Não são admitidas cópias de programas televisivos ou filmes, exceto se integradas no desenvolvimento do argumento, não podendo neste caso exceder mais de 20% do tempo total de cada trabalho. 4 INSCRIÇÕES 4.1 As inscrições são efetuadas através do preenchimento da Ficha de Inscrição, a partir da presente data e até ao dia 13 de maio de 2016, na secretaria da sede da XV SÉVIDEO Organização: União de Freguesias de Faro (Sé, São Pedro ) Tel. 289 889 760 Fax: 289 889 769 Rua Reitor Teixeira Guedes, n.º. 2 8004-026 FARO email: geral@uf-faro.pt União de Freguesias de Faro (Sé, São Pedro), Rua Reitor Teixeira Guedes, n.º2, 8004-026 FARO. 4.2 É permitido a cada concorrente apresentar mais que um trabalho a concurso. 4.3 Apenas são admitidos a concurso trabalhos que não tenham participado em anteriores edições deste Festival. 4.4 A Inscrição é gratuita. 4.5 Para que o Festival se realize é necessário que se inscrevam no mínimo (12) doze trabalhos. 5 ORGANIZAÇÃO 5.1 A Organização do Festival é da responsabilidade do Órgão Executivo da União de Freguesias de Faro (Sé, São Pedro), que elegerá três dos seus membros para constituir a Comissão Organizadora (C.O.), que para além de ser responsável por todos os aspetos organizativos, assume a sua representação no Júri do Festival. 5.2 A C.O. reunirá para visionar todos os trabalhos inscritos, sendo aceites os que cumpram o presente Regulamento e não contrariem as leis portuguesas. 5.3 A Organização pode fazer cópias dos trabalhos que no seu entender se distingam pelas suas qualidades artísticas, culturais, humanas e sociais e que possam contribuir para a promoção da nossa Região. Tais cópias nunca terão quaisquer fins lucrativos e os seus autores serão sempre referenciados, renunciando estes aos respetivos direitos de autor. 5.4 Embora garantindo aos concorrentes o máximo cuidado no manuseamento dos DVDs, a Organização não se responsabiliza por perdas e ou danos causados aos videogramas, até à devolução aos seus autores. 5.5 Os trabalhos inscritos poderão ser levantados na secretaria da União de Freguesias de Faro (Sé, São Pedro), a partir do dia 27 de junho de 2016. 5.6 Cada concorrente assume a plena responsabilidade pelos trabalhos que tiver inscrito a concurso para todos os efeitos legais, excluindo a Organização qualquer responsabilidade para com terceiros. 5.7 Ao inscrever-se cada concorrente aceita implicitamente todas as cláusulas do presente Regulamento. 5.8 Das decisões da Organização, quanto à interpretação e cumprimento do presente Regulamento, não caberá recurso. 6 JÚRI 6.1 O Júri é constituído por nove membros dos quais : oito são nomeados pelo Órgão Executivo em representação de organismos oficiais, coletividades culturais, comunicação social e patrocinadores do Festival; três são membros da C.O. 6.2 Reunirá para selecionar e classificar os trabalhos admitidos a concurso pela Organização e para atribuição dos prémios regulamentares. 6.3 Das reuniões do Júri feitas à porta fechada, serão lavradas atas que vincularão as decisões tomadas. XV SÉVIDEO Organização: União de Freguesias de Faro (Sé, São Pedro ) Tel. 289 889 760 Fax: 289 889 769 Rua Reitor Teixeira Guedes, n.º. 2 8004-026 FARO email: geral@uf-faro.pt 6.4 Nenhum elemento do Júri ou da Organização, pode concorrer ao Festival ou participar direta ou indiretamente, na realização dos trabalhos admitidos a concurso. 6.5 Das decisões do Júri não caberá recurso. 7 SESSÃO PÚBLICA E COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS 7.1 Apenas serão selecionados e exibidos na sessão pública, os trabalhos que obtenham no mínimo 50% da pontuação máxima atribuível pelo Júri, dentro de cada tema. 7.2 Na sessão pública será distribuído o programa do Festival, que incluirá a ficha técnica e a sinopse de cada trabalho exibido. 7.3 A sessão pública terá entrada livre e será realizada no dia 27 de maio de 2016, em local e horário a divulgar oportunamente. 7.4 Dentro das suas possibilidades a Organização providenciará a realização de um debate no decorrer da sessão pública, moderado por uma ou mais individualidades, com comprovados conhecimentos técnico-artísticos dos meios audiovisuais. 7.5 A Organização comunicará os resultados do Festival na noite do dia 27 de maio de 2016, após a exibição dos trabalhos selecionados, ao que se seguirá a entrega dos diplomas e prémios. 8 PRÉMIOS 8.1 A cada concorrente será atribuído um diploma por cada trabalho admitido a concurso. 8.2 Os prémios a atribuir serão divulgados oportunamente; os concorrentes premiados deverão estra presentes na sessão de entrega dos mesmos. XV SÉVIDEO Organização: União de Freguesias de Faro (Sé, São Pedro ) Tel. 289 889 760 Fax: 289 889 769 Rua Reitor Teixeira Guedes, n.º. 2 8004-026 FARO email: geral@uf-faro.pt CONSTITUIÇÃO DO JÚRI O JÚRI É CONSTITUÍDO PELOS TRÊS MEMBROS DA COMISSÃO ORGANIZADORA E UM REPRESENTANTE DE CADA UMA DAS SEGUINTES INSTITUIÇÕES: Delegação Regional do Algarve do Ministério da Cultura Câmara Municipal de Faro Cineclube de Faro Instituto Português da Juventude de Faro Universidade do Algarve Etic
Freguesia de Faro (Sé e São Pedro), 15 de janeiro de 2016

"Costeleta"
António Fernando Martins Neves

N: 01 Dezembro de 1940
F: 22 Fevereiro de 2016

"Aqueles que passam por nós,
não vão sós, não nos deixam sós.
Deixam um pouco de si,
Levam um pouco de nós..."

DESCANSA EM PAZ

Por solicitação de  sua irmã Maria Isabel Martins Neves Gonçalves
Sócia Costeleta nº 196

Colocado por Roger


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016


LOGRO OU INCOMPETÊNCIA


A minha ligação ao Banco Espírito Santo, dura há mais de cinco décadas.
Como depositante, porque foi nele que fiz o meu primeiro depósito, como grande amigo de colaboradores, ex-colegas dos bancos de escola, bastantes outros amigos e conhecidos, na enorme plêiade de excelentes funcionários que sempre constituíram os quadros de pessoal dessa instituição.
Construí por isso, uma ligação afectiva com o BES. 
Fiquei atónito, magoado e duvidoso do descalabro que aconteceu a uma instituição secular.
A sigla BES, muito mais valiosa do que os seus administradores, era algo que merecia o respeito de todas as instituições financeiras a nível mundial.
Quem convive diariamente com estas questões, sabe que edificar, consolidar e projectar  uma empresa, para uma vida longa – como foi o BES – carece de muito trabalho, dedicação e confiança.
O BES tinha todos estes predicados, porque os merecia.
De repente adoeceu. E com um diagnóstico que lhe recomendava uma espécie de eutanásia, agravada por ser contagiosa.
Os decisores resolverem dividi-lo em duas partes: O BES propriamente dito, a que chamaram “Banco Mau”, porque segundo o seu saber, era necessário manter a confiança e criar uma outra instituição em sua substituição, denominando-a  de “Banco Bom” ou Novo Banco, como veio a ficar.
No BEs (Banco Mau) ficou – supostamente – todo o “lixo” (que encontraram nos computadores, dentro das gavetas, debaixo dos tapetes e nas destruidoras de papel). Felizmente, resguardaram os colaboradores. Aliás, não podia ser de outra maneira, porque o “Banco Bom” ou Novo Banco, jamais existiria apenas com a sua denominação. Tratava-se afinal de fazer jus à moderna máxima que  reza: Quem faz as instituições são as pessoas!
De harmonia com as informações dos “sábios”, o “Banco Bom” ou Novo Banco iniciaria do 0, isto é, só com o dinheiro que todos nós colocámos à sua disposição, via orçamento do Estado 3.900.000.000.00€ ( três mil e novecentos milhões de euros), acrescidos de mais 400.000.000.00€  ( quatrocentos milhões de euros ) do fundo de coesão bancário.
Excelentes “sábios”! Pessoas de muito saber, que nos orgulham como portugueses, em que podíamos confiar para grandes decisões.
Finalmente, temos  tranquilidade no sistema bancário português, porque os “sábios” que têm obrigação de zelar, com as suas superiores decisões , dão a garantia do retorno dos valores que os portugueses emprestaram,  via orçamento do Estado.
O BES agora “Banco Mau”, mantém-se com “ventilação assistida”,  para que se possa vender ao desbarato, o seu património.
O “Banco Bom” ou Novo Banco, presenteia-nos agora com uma inusitada surpresa:
A ser gerido por um administrador proveniente do sistema bancário  inglês e com credenciais dignas de respeito, apresentou em 31.12.2015 um prejuízo de 988.000.000.00 € (Novecentos e oitenta e oito milhões de euros)!!! Não duvide porque não há engano! Quando acabar de ler este número, fique ciente que se trata efetivamente de novecentos e oitenta e oito milhões de euros de prejuízo e não lucro, como seria de esperar!
Conhecedor desta realidade, não posso deixar de pensar: Como é possível??
Numa conferência de imprensa, o já referido administrador,  excelente técnico da ciência bancária inglesa, argumentou:
- “Cerca de 50%  (cinquenta por cento) deste prejuízo é devido a créditos não liquidados, provenientes do ex-BES,  agora “Banco Mau”...
A minha surpresa  aumentou. Como é possível apresentar esta justificação?!?!
De duas, uma hipótese é verdadeira: Ou o senhor administrador não está a dizer a verdade ou a ideia que nos venderam de ter estudado, planificado e executado a separação do Mau e do Bom, do ex-BES, mais não foi do que, areia para os nossos olhos...
E agora? Quem paga esta  irresponsabilidade, que na realidade mais se assemelha a uma enorme incompetência?!
Os portugueses, mais uma vez serão chamados a dar o seu contributo financeiro.
As contas são fáceis:
- Se o “Banco Bom”ou Novo Banco, abriu as suas portas apenas com o “filet mignon” e incrementado de 4.300.000.000.00€ (quatro mil e trezentos milhões de euros) e vê agora a sua situação líquida diminuída em cerca de 1.000.000.000.00€  (mil milhões de euros), deverá repor esse valor para voltar a ter uma “boa saúde“ financeira.
- Quem deve pagar os prejuízos? Evidentemente que os  accionistas!
- Quem são os accionistas? Evidentemente que todos os portugueses, isto é, todos nós!!!


Valham-me os 3 F’s: Fado, Futebol e (Nossa Senhora de) Fátima, porque com estes “sábios” venha o diabo e escolha!

Jorge Tavares

"BADALAR CRONICANDO"

Da "Maria Costeleta" recebemos, via nail, a crónica que agradecemos e publicamos:

SERÁ POSSÍVEL?

Será possível falar do impossível? 
É um desafio para qualquer um que ouse tentar. E vejam como nos surpreende a cada momento que acontece! Porém se acontece, nem é tão impossível assim, não é? 
Um filósofo já disse que nossos sonhos devem ser irreais, pois à medida que os conquistamos, os deixamos de lado e partimos para outro. É verdade. Mas o bom é quando ele acontece quando menos se espera. O nosso querer deveria estar contido no subconsciente, pois tudo que é bom deveria ser exposto na nossa singela surpresa. Procurar algo é muito bom, conquistá-lo, melhor ainda; caso isso aconteça quando menos se espera e ainda de forma mais prazerosa… perfeito! Deixo o prazer da busca somente para os filósofos. Quero atingir cada sonho. Uma vida sem meta é uma vida sem propósito. Por mais imprevisível que um indivíduo possa ser, nada mais importante no viver do que colocar sentido à vida. Mas não me deixem ser uma mulher de um prazer só. Meu prazer é ter prazer de todos prazeres da vida. E “badalar” cronicando aqui no Blogue é um deles. 
E não existe o impossível. Não, pelo menos sonhos. Se hoje é impossível para outros Costeletas , é porque vocês ainda não sonharam com a sua realização. 
Fiquem e pensem!

Maria Costeleta

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

PÉS DE BARRO



O RISO
Um arranjo de Rogério Coelho

Vigiemo-nos, com a atenção em regime de permanência sobre o que nos podem fazer. Porque é que não se há-de ser como a areia da praia? Os grãos estão sempre juntos.
           A nossa escravidão, desde a infância, é definir “posse e poder”. O vazio é o único lugar de encontro quando descobrimos essas circunstâncias – e, nesse lugar, compreender não é concordar, tal como discordar não significa não compreender.
Alguém dizia que devíamos fugir da “superstição e da crendice”.
Tal como a certeza absoluta é um acto de idolatria, mas com pés de barro na areia da praia. É o riso. O riso de todas as maneiras e que devia ser o centro de todos os debates, contra o risco de intelectualizar toda a linguagem, isto é, de lhe criar uma autoridade por vezes sem nexo.
É o caso. Poderemos apontar os debates a que assistimos na nossa Assembleia da República. – Um encanto! Há gente que não ri nem sabe rir. Não é obrigatório rir em nenhuma circunstância, mas o riso é um caminho que não se pode evitar. Tal como a ironia e a piada. Ou, sobretudo, rir de si próprio. É que dá vontade de rir quando alguém quer alterar, o que os outros dizem ou escrevem, a seu “belo prazer”.
Porquê e para quê alguém discordar dos direitos de quem escreve, alterando a seu belo prazer o original do autor? Este não soube redigir, aquele julga-se superior?

É O RISO… que fabriquei com pés do barro (que pedi na Fábrica de Cerâmica do Rocha) pisando a areia da praia.


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

CRÓNICA DE FARO



 “Fui obrigado…”
As palavras são do atual presidente do município farense, dr. Rogério Bacalhau, que com o seu voto isolado, qualitativo e a favor, conseguiu a aprovação do Orçamento (“real e transparente”, no seu dizer) e do Plano de Actividades para o ano em curso da autarquia de Faro. E que os restantes membros da vereação (3 do PSD, 4 do PS e 1 da CDU) abstiveram-se e assim o responsável primeiro teve que o fazer, para como declarou: “Fui obrigado a votar favoravelmente o documento, com alterações introduzidas pelos eleitos do Partido Socialista, sob pena de não haver orçamento…”. E uma atitude positiva, que não obstante as críticas já aqui realizadas e a despeito da inequívoca amizade que nos une, traduz um sentido realista e de interesse para o concelho capital da região sulina, nos apraz registar.
Anote-se também e desde já, o que não acontecia há uma década que a Câmara Municipal de Faro, encerrou no ano fiscal, civil e económico de 2015, sem dívidas a fornecedores ou pagamentos em atraso, o que de certo modo nos alegra, como farenses que somos há mais de 78 anos e a situação que desde há anos se vinha vivendo em torno das finanças municipais, causava-nos também uma notória vergonha.
Não queremos desconhecer as situações vividas que em muito para tal contribuíram nem o actual momento que, de há algum modo, o concelho vive, em muitas e variadas áreas, mas esta situação de “bom pagador” é sintomática e já levou a que, segundo aquele responsável autárquico, os preços base de certas empreitadas descessem até 40%, já que os empreiteiros ou fornecedores, ante o atraso dos pagamentos e a situação que ora se vive tivessem de deixar de recorrer à banca para satisfazer os seus próprios compromissos quer para com as entidades bancárias como para o terminar das empreitadas.
Nesta onde que não é, nem de louvaminhas ou de “bota abaixo”, atitudes ambas a que eu sou adverso, mas sim com uma análise correta sobre a vida financeira da autarquia, queremos ainda registar duas obras imediatas, que o são a requalificação da Avenida da República, com a pedonalização da rua da Alfândega “criar uma nova centralidade na baixa”, quer na Avenida Calouste Gulbenkian (54 mil euros a investir em 3 zonas de semaforização – cruzamentos com a Estrada da Senhora da Saúde, Rua Heróis da Pátria – Centro de Saúde e Escola Dr. José Neves Jr e Hospital, para controlo da velocidade e prevenção dos muitos acidentes que ali ocorrem, bem como da criação de passadeiras de travessia desta importante artéria que vai das rotundas da Penha à do Teatro das Figuras.
Mas apraz-nos salientar que no ano passado a dívida total do Município baixou de 52 milhões, quando em 2010 a mesma era de mais de 72 milhões. E que o “Faro, 2016” e por aí adiante no retorno do concelho ao progresso, crescimento e valorização de décadas idas, tem em grande parte a ver com esta questão dos “tostões e dos milhões…”.

João Leal

CANTINHO DOS MARAFADOS

Uma história enviada pelo Ludgero Roque.

O PROBLEMA DOS 17 CAMELOS



Um homem, que tinha 17 camelos e 3 filhos, morreu.
Quando o testamento foi aberto, dizia que: metade dos camelos ficaria para o filho mais velho, um terço para o segundo e um nono para o terceiro.
O que fazer?
Eram dezassete camelos: como dar metade ao mais velho?
Um dos animais deveria ser cortado ao meio?
Tal não iria resolver, porque um terço deveria ser dado ao segundo filho.
E a nona parte ao terceiro.
É claro que os filhos correram em busca do homem mais erudito da cidade, o estudioso, o matemático.
Ele raciocinou muito e não conseguiu encontrar a solução, já que a mesma é matemática.
Então alguém sugeriu: "É melhor procurarem alguém que saiba de camelos, não de matemática".
Procuraram assim o Sheik, homem bastante idoso e inculto, mas com muito saber de experiência feito.
Contaram-lhe o problema.
O velho riu e disse:
- É muito simples, não se preocupem!
Emprestou um dos seus camelos - eram agora 18 - e depois fez a divisão.
Nove foram dados ao primeiro filho, que ficou satisfeito.
Ao segundo coube a terça parte - seis camelos.
E ao terceiro filho foram dados dois camelos - a nona parte.
Sobrou um camelo: o que foi emprestado.
O velho pegou seu camelo de volta e disse:
- Agora podem ir!...



Esta história foi contada no livro "Palavras de fogo", de Rajneesh e serve para ilustrar a diferença entre a sabedoria e a erudição.
Ele conclui dizendo: "A sabedoria é prática, o que não acontece com a erudição.

17+1= 18
1º filho- 18/2= 9
2º '' - 18/3= 6
3º '' - 18/9= 2
9+6+2= 17 camelos
(está cumprido o testamento)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

BENVINDA


Agradecemos à Maria Costeleta a pequena crónica e  texto enviados, que gostosamente publicamos.

Olá!
Após uma longa/curta ausência aqui estou a cumprimentar todos os muito assíduos e outros tantos colaborantes do Blogue Costeleta.
Como prometi, estive no Almoço Convívio de Natal e gostei!
Encontrei os amigos que já conhecia, conheci e reconheci outros. Dancei e gostei do menú apresentado. Entreguei uma prenda e recebi outra, muito foleira mas muito engraçada, que guardo com grande estima para recordação de uma tarde bem passada.
Já estou informada do Aniversário da Associação no dia 2 de Abril na Escola; lá estarei.
Como sou para todos uma “Costeleta desconhecida”, aqui vos deixo este texto, espero que gostem, que vos envia a
“Maria Costeleta”

UMA BOA RESPOSTA

O homem por detrás do balcão, olhava a rua de forma distraída, enquanto uma garotinha se aproximava da loja, ela amassou o narizinho contra o vidro da vitrina.
Os seus olhos da cor do céu, brilharam quando viu determinado objeto. Ela entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesas azuis.
- É para minha irmã. Você pode fazer um pacote bem bonito?
O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou:
- Quanto dinheiro você tem?
Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão, e feliz disse:
- Isto dá, não dá? (Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa.)
- Sabe, continuou, eu quero dar este presente para minha irmã mais velha.
Desde que morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela.
Hoje é aniversário dela e tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que é da cor dos olhos dela.
 - O homem foi para o interior da loja. Colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde.
 - Tome! Disse para a garota. Leve com cuidado.
 Ela saiu feliz saltitando pela rua abaixo. Ainda não acabara o dia, quando uma linda jovem de cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis entrou na loja.
Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou:
- Este colar foi comprado aqui?
- Sim senhora.
- E quanto custou?
- Ah! Falou o dono da loja. O preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o freguês.
A moça continuou:
- Mas minha irmã somente tinha algumas moedas. E esse colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagar por ele.
O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e o devolveu à jovem.
- Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. Ela deu tudo que tinha!
O silêncio encheu a pequena loja, e lágrimas rolaram pela face da jovem, enquanto suas mãos tomavam o embrulho. Ela retornava ao lar emocionada...
A verdadeira doação é dar-se por inteiro sem restrições. Gratidão de quem ama não coloca limites para os gestos de ternura. E a gratidão, é sempre a manifestação de Deus para com pessoas que tem riqueza de emoções e altruísmo.
Seja sempre grato, mas não espere pelo reconhecimento de ninguém.
Gratidão, assim como amor é também dever que não apenas aquece quem recebe, como reconforta quem oferece.
"Somos anjos de uma asa só, precisamos nos abraçar para alçar vôo"

IN  Autor(a) Desconhecido(a)