domingo, 7 de fevereiro de 2016

O GOZO E O ESPIRITO DO MOMENTO



CARNAVAL


CONCEITO: Segundo a enciclopédia Barsa, “Não se sabe ao certo qual a origem da palavra carnaval. Na opinião de Antenor Nascentes, se aplicava originariamente à terça-feira gorda, a partir de quando a Igreja Católica proibia o consumo de carne. Outros etimólogos propõem como origem o baixo latim carnelevamen, modificado mais tarde em carne, vale! que significa “adeus, carne!" Carnelevamen pode ser interpretado como carnis levamen,"prazer da carne", antes das tristezas e continências que marcam o período da Quaresma” 

O cristão e o Carnaval:

No Carnaval, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia (sensualida-depornografia, devassidão) idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias (teimosia, tenacidade), ciúmes, iras, discórdias, dissensões(desarmonia, divisão, desacordo), heresias, invejas, homicí-dios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas tomamos conhecimento pelos jornais e pela TV.
O que acontece no carnaval é descrito naqueles termos, mas todos os anos, através dos mesmos veículos de comunicação que divulgam esta ‘festa’, o saldo é: rombos nos cofres públicos que bancam estas comemorações, assaltos, acidentes de trânsito, assassinatos, lares desfeitos por adultérios, gravidez inconsequente, milhares de jovens experimentam drogas pela primeira vez, etc.  E se existissem saldos positivos, seriam mínimos diante de tais fatos.
Sabemos ser o Carnaval uma festa da carne que não é devida a nós que “não recebemos o espírito do mundo, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente. As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que comparam as coisas de loucura; e a pessoa humana não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ela  por ninguém quererá ser julgada”. 
Na antiga Roma os imperadores conduziam as multidões às arenas para assistir espetáculos por vezes sensuais, outras vezes macabros, distribuindo pães que eram jogados ao povo e com isso os conquistavam despedindo-os ainda mais pobres e ignorantes. Essa era uma estratégia para distrair e ocupar o povo, dominando a opinião da massa fazendo-os pensar que tudo está bem.
Hoje essa cena se repete nos carnavais, o povo é iludido pensando que tudo vai bem enquanto se autodestroem! Qualquer cidadão consciente não se pode conformar com tal situação, muito menos um cristão.

Um arranjo de Roger


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