quinta-feira, 31 de março de 2016

BANCOS???

Do Associado "Costeleta" Jorge Tavares recebemos o texto que nos congratulamos em publicar:

 Instituições bancárias- competência ou falta dela?

  Regressar ao tema “Instituições Bancárias” é um imperativo para aqueles que, por dever de “ofício” privam diariamente com ele.
Estou neste grupo!
  Num passado recente, últimas duas décadas, os bancos instalados em Portugal viviam um clima de euforia económica.
  As suas administrações, consideradas  de excelência dentro e fora de Portugal, demonstravam essa pujança abrindo filiais e dependências, em qualquer rua ou local por onde passassem pessoas ou viaturas. Completavam essas aberturas com a admissão massiva de colaboradores.
  Este “desenvolvimento” era acompanhado com créditos a empresas e indivíduos, recebendo em troca garantias inflacionadas e muito duvidosas, mas que proporcionavam nos finais de cada exercício (ano fiscal) enormes lucros, e consequentemente chorudas gratificações aos seus administradores e quadros intermédios.
  Vivia-se um autêntico “El dourado“ na indústria bancária.
 Alguns economistas mais atentos, quiçá mais honestos nas suas análises, iam prevendo que seria um período de muito curta duração e por isso, recomendando algumas providências e cautelas.
  Obviamente que muita riqueza se acumulou durante este período. Os que já eram ricos viram aumentar dia a dia a sua fortuna e uma nova classe de novos ricos foi surgindo em Portugal.  Em linguagem futebolística dir-se-ia: Em equipa que ganha não se muda de treinador.
  Havia que manter esse statu quo, porque a consciência também se limpa com notas de euros.
  Todos sabemos que o dia começa com o nascer do sol. Disfruta-se do seu calor e luz até que desapareça no horizonte e nasça a noite escura.
  Assim aconteceu e era previsível.
 As instituições bancárias ruíram estrondosamente. As administrações do período do “El Dourado“ foram-se para paraísos de outra natureza, mas também eles “dourados”. Contudo, convém não ignorar que os parasitas das sociedades não morrem. Andam por aí, aguardando novas oportunidades.
  Novas administrações foram surgindo no panorama bancário português.
  Critério de escolha? Competência. Muita competência!
  E aí estão eles, dando diariamente provas da sua superior inteligência e dos seus elevados conhecimentos de economia e finança.
  Análise aos balanços e conclusões:
  - Muitos custos! Eis a razão de tantos milhões em prejuízos. É necessário sanear balanços, demonstrando aos acionistas e ao público a sua elevadíssima competência. Seguem-se então, as instruções draconianas: Encerrar dependências e filiais e fazer acordos de rescisão contratual ou seja, despedimentos.
  Passamos a ter administradores “ virados ao avesso “,  mas com decisões dignas de registo e que deviam constar em manuais da ciência económica.
  A verdade é que os bancos continuam a apresentar  milhões de prejuízo e os balanços continuam por sanear.
  Estas medidas das novas administrações não trazem resultados económicos visíveis, mas  o cidadão, cliente ou não das instituições bancárias, continua a ser a principal vítima. Os prejuízos que estão na origem da falta de liquidez obrigam o Estado  (todos nós) a “investir”,  retirando aos impostos de todos nós, os valores necessários ao equilíbrio das contas dos bancos.
  Por outro lado, o encerramento das filiais e dependências obriga os cidadãos a alterar o seu percurso de vida diário.
  Como  exemplo mais flagrante do prejuízo social destas medidas, temos por estes dias, o da Caixa Geral de Depósitos (banco estatal ) e a cidade de Faro. 
Este banco é por obrigação governamental, o receptor de todos os salários e pensões dos funcionários das instituições públicas e ainda, por falta de crença ou por qualquer outra razão, milhares de portugueses  têm nesta instituição as suas contas de depósito à ordem ou as suas poupanças.
  Na semana passada, a filial  da CGD instalada  no início da  Rua de São Luís (praticamente na confluência do cruzamento desta com a rua descendente do Estádio de São Luís até ao Largo da Igreja com o mesmo nome) encerrou as suas portas com o dístico afixado, que informava que as pessoas se deviam dirigir  à Rua D. Francisco Gomes ( frente ao Jardim Manuel Bívar, na baixa da cidade).
  Esta filial proporcionava não só, os serviços normais ao balcão, como caixas multibanco e específicas da própria instituição, para movimentação de contas e atualização de cadernetas.
  A cidade de Faro ficou assim reduzida a dois locais da CGD: Jardim Manuel Bívar e Estrada da Penha. Esta última, por motivos contratuais com o Instituto Politécnico da Universidade do Algarve, não pode ser encerrada, conforme informação obtida dos serviços.
  O que podem fazer perante tal prepotência, reformados, em regra pertencendo à faixa etária dos sexagenários, septuagenários ou  mesmo, octogenários, deficientes motores, trabalhadores com pouco mais  de uma hora para almoço e todo o conjunto de utilizadores, frequentadores duma zona da cidade com imenso movimento?
  Responda quem souber! Na minha qualidade de farense, exercendo há décadas a minha actividade em Faro e profundo conhecedor do local, confesso que não sei responder...ou talvez não possa!

Jorge Tavares


INFORMANDO

Da União de Juntas de Freguesia Sé e S. Pedro recebemos com pedido de publicação:

   Vimos pelo presente convidar V/Exªs a assistir ao Seminário Conversas com Bolinha Branca “1,2,3- Vamos conhecer Emoções desta vez” no dia 9 de Abril pelas 9h00, na Biblioteca Municipal de Faro”.
   Segue em anexo a ficha de Inscrição e o programa.
Contamos com a sua presença!

sexta-feira, 25 de março de 2016

DESEJAMOS




PARA TODOS OS COSTELETAS

ISABEL COELHO
                                                        oooooooooOOOoooooooo

Semana Santa farense


Opinião de João Leal

Sem dúvida que a capital algarvia é o cenário de um dos mais relevantes atos litúrgicos quem durante a Semana Santa, ocorrem na região sulina. Trata-se da centenária “Procissão do Enterro do Senhor”, que saindo e recolhendo à Igreja da Misericórdia e promovida pela Irmandade desta benemérita Instituição, fundada no século XVI, atrai sempre muitos milhares de visitantes.
Certo é que, sem abdicar da referência às celebrações próprias da quadra quaresmal (vias sacras, renúncias, lava pés, visitação das igrejas, etc.), há décadas a Quaresma apresentava em Faro um vasto programa que atraía muita gente à cidade de Santa Maria.
Eram as enormes procissões com uma imaginária admirável, não só pela sua concepção como pelo seu volume, eram o Setenário de Nossa Senhora das Dores (S. Francisco), as procissões (Quarta-feira de Cinzas e Paixão, ambas tendo início e recolha no mesmo templo franciscano) Senhor dos Passos (Paroquial de São Pedro) com os vários “passos” ao longo da cidade, Domingo de Ramos (Igreja do Carmo), etc.
Em nossos dias e considerando a crescente importância do chamado “Turismo religioso” o ressuscitar destas tradições eram mais um apelativo a um crescente de visitantes a “ex-pharaon” e um crescente a ampliar os grandes acontecimentos turísticos que por aqui ocorrem com todas as vantagens daí advindas para a economia local, sem que com tal sugestão se pretenda, no mínimo beliscar a religiosidade intríseca de cada cidadão, incluindo nós mesmos.
Outras cidades o fazem com comprovados resultados (caso de Braga, Óbidos, etc) e valorizam, ano após ano a “Semana Santa”, com um crescente de gentes ávidas de presenciar os atos religiosos, aumentando a ocupação de alojamento e gerando receitas às bem carenciadas actividades das cidades.
São poucos os acontecimentos que ocorrem na capital da mais turística região portuguesa (Concentração Motard, festival de Folclore, Festival da Ria, Feira de Santa Iria… e bem pouco mais). O promover, numa acção conjunta da Diocese do Algarve, da Região de Turismo do Algarve e da Câmara Municipal de Faro, “a “Semana Santa”, com um bem delineado programa (Exposição de Arte Sacra, Concerto Musical alusivo à época, procissões, etc.) seriam uma mais valia para a urbe e para o Algarve.
João Leal

domingo, 20 de março de 2016

QUANDO ALGUÉM PARTE


Associada nº  241
Maria Ivete de Jesus Costa Moreno

À familia enlutada e a todos os amigos
o nosso profundo desgosto

DESCANSA EM PAZ IVETE
(Faleceu em Fevereiro - informação do filho Rui Moreno)


INFORMAÇÃO


Venho por este meio informar todos os colegas e amigos, que recebi  uma informação via facebook, que o nosso colega ( costeleta e electrão) Augusto José Martins, deu entrada no hospital para uma intervenção cirúrgica. De momento, não tenho mais informações que vos possa transmitir, assim, que obtenha mais algumas informações, aqui vos direi algo. 
Assim, desejo a este nosso amigo e colega costeleta, votos que tudo corra pela positiva assim, como as rápidas melhoras e que esteja de volta o mais rápido para marcar presença nos nossos convívios.
Para ele um grande abraço em nome dos corpos directivos da nossa Associação.


Florêncio Pereira Vargues

terça-feira, 15 de março de 2016


Exma/o Sr/a:
  
A União das Freguesias de Faro – Sé e São Pedro através do projeto ME FIRST irá realizar em Faro a apresentação do DESAFIO PERDA DE PESO de 12 semanas no dia 18 de Março às 18h30, que irá iniciar no dia 04 de ABRIL. 
O desafio de perda de peso inclui, uma dieta saudável e equilibrada, a prática regular de exercício físico duas vezes por semana e sessões semanais de nutrição, controlo de peso, motivação, autocontrolo e atitude.
Os elementos mais importantes deste desafio é o divertimento, é o grupo e a equipa. Os participantes vão ser constantemente estimulados através dos técnicos, da socialização, dos resultados e do reconhecimento.
Além dos resultados a atingir, os participantes serão motivados por um benefício adicional, a possibilidade de ganhar dinheiro (vide anexo com as normas/regulamento).
Não perca esta oportunidade de SER SAUDÁVEL E SENTIR-SE BEM CONSIGO PRÓPRIO/A e inscreva-se no DESAFIO DE PERDA DE PESO a iniciar dia 04 de Abril às 19h00.
Para se inscrever na apresentação e garantir a sua vaga (uma vez que, a prioridade respeitará a ordem de inscrição), poderá enviar a ficha de inscrição, em anexo, juntamente com o comprovativo de pagamento.
Enviamos em anexo também uma apresentação do desafio perda de peso com a informação como irá decorrer ao longo dos 12 semanas.

Informações e Inscrições:

Tlm. 91 61 12 023 | 91 76 62 138


Ficamos a aguardar as vossas inscrições
Cumprimentos

Ana Calvário | Psicóloga
Marta Simões | Dietista
Rita Luís | Instrutora de Fitness




segunda-feira, 14 de março de 2016

Desculpem suspender o meu trabalho.
Estou de luto.
Faleceu a minha irmã.
Roger

quinta-feira, 10 de março de 2016

EXPOSIÇÃO



O Presidente da Assembleia Geral da Associação Algarvia de Pintores em Porcelana, convida os colegas "COSTELETAS" e suas famílias a deslocarem-se até à cidade de Lagos e, apreciarem as peças expostas, algumas quem sabe, pintadas por ex. colegas da nossa escola.
Com um grande abraço costeleta,

O Presidente da Assembleia Geral

Florêncio Pereira Vargues


quarta-feira, 9 de março de 2016

25º ANIVERSÁRIO



FESTA DE ANIVERSÁRIO DA ASSOCIAÇÃO
No dia 2 de Abril na Escola

COMPARECE 

RECORDAR É VIVER

PROGRAMA
13 horas . Almoço convívio “Costeleta”

MENÚ

            Entradas: acepipes variados,
            Consomé de legumes
            1º prato: Bacalhau à Lagareiro
            2º prato: Ensopado de cordeiro
            Sobremesa: Salada de frutas; pudim.
            Vinhos, águas, café, ...

15 horas . Sessão Cultural

PRÉMIO MELHOR ALUNO 2014/2015

O Jornalista Costeleta João Leal fará uso da palavra em relação ao acto.
Entrega do prémio pelo Patrono Professor José Inácio de Brito, à aluna premiada Inês Quintas Soveral

25º ANIVERSÁRIO DA ASSOCIAÇÃO

            Bolo de Parabéns.

INSCREVA-SE PARA O ALMOÇO

15 EUROS

Contacto:

Isabel Coelho – 919029068

Conceição Sério – 965322599

Convém fazerem inscrição com antecedência, para informar a Cantina da Escola do nº de presenças

(Marcaremos falta injustificada pela não comparência)


terça-feira, 8 de março de 2016

RETRATO DUMA CIDADE



O RETRATO Da nossa sociedade

Um novo dia começa numa cidade estranha, todas as pessoas parecem sérias demais, tudo é muito cinzento, as roupas, as paredes, o chão…as ruas estão cheias de lixo, um policia procura desesperadamente um carro para multar, mas que cidade é esta?

Um jovem traído pelas suas ambições pede dinheiro para comer, um músico outrora esperançoso e optimista toca na rua para sobreviver, um artista talentoso vende quadros para compras os medicamentos que precisa. Duas idosas tentam convencer as pessoas do poder de Deus, um activista luta pelos direitos de algo que ninguém sabe o que é, mas que cidade é esta?

Dois jovens sentados num café exponenciam as suas gloriosas conquistas quanto a raparigas; do outro lado um casal pede a pass do wi-fi e prontamente se agarram ao seu smartphone parecendo ignorar a presença um do outro a não ser para dizerem o número de gostos que têm na sua foto. Um senhor de meia idade pede mais uma imperial e visivelmente alcoolizado protesta contra o mundo por estar desempregado, pelas notas do filho, pela falta de qualidade dos nossos políticos… mas que cidade é esta?

Duas moças saem de um loja carregadas de sacos de compras rindo e elogiando o papá por lhes dar dinheiro para tudo, sendo estas as mesmas moças que gozam com um invisual que pede dinheiro à porta dessa loja. Um grupo de rapazes fuma charros na esquina, um cão moribundo circula sem rumo, pessoas abalroam-se para tentar entrar no autocarro sem qualquer respeito pela ordem da fila…mas que cidade é esta?

Um carro não para na passadeira para deixar passar uma mãe adolescente que empurra o carrinho de bebé. Uma senhora muito bem vestida deita um maço de tabaco vazio para o chão enquanto conversa com uma amiga ao telemóvel e conta das compras que fez nas lojas mais caras. Um turista refila com o taxista pelo elevado preço que este lhe tenta cobrar pela viagem de 5 minutos. A fila no centro de emprego parece interminável, um jovem tira uma selfie…mas que cidade é esta?


Depois percebo que não é esta ou aquela cidade…é uma cidade qualquer, é o retrato da nossa sociedade!


Autor desconhcido

segunda-feira, 7 de março de 2016


De: Elos Clube de Faro - Associação Cultural
    "Em defesa da Língua e Cultura Portuguesas"

Companheiros e Amigos,

É já na próxima quarta-feira , dia 9,
"Quando a poesia acontece"
às 17,30 horas na Biblioteca, sob o tema:

"A cultura é uma das formas de libertação do homem"
 - Sophia de Mello Breyner

*Poesia embalada pela música de Rosinda e Luciano Vargues

Espero por Vós!

Cordiais saudações elistas.



Dina Lapa de Campos
Presidente da Direcção do Elos Clube de Faro





HISTÓRIAS E CONTOS… PARA LER E PENSAR!


o abacaxi

O Álvaro trabalhava numa empresa. Achava que era um bom funcionário sério, dedicado, 
cumpridor de suas obrigações e, por isso mesmo já tem 20 anos 
de casa. 
Um belo dia, ele vai ao dono da empresa para fazer uma reclamação
- Senhor Augusto, tenho trabalhado durante esses 20 anos nesta empresa com toda a dedicação, só que me sinto um tanto injustiçado. O Luis, que está connosco há somente três anos, está ganhando mais do que eu.
O patrão, fingindo não ouvi-lo, disse: 
- Foi bom você vir aqui. Tenho um problema para resolver e você poderá fazê-lo. Estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço de hoje. Ali na esquina tem uma barraca. Vá até lá e verifique se eles têm abacaxi. 
Álvaro, sem entender direito, saiu da sala e foi cumprir a missão. 
Em cinco minutos estava de volta. 
- E então, Álvaro? - perguntou o patrão. 
- Verifiquei como o senhor mandou. O moço tem abacaxi.
- E quanto custa? - Isso eu não perguntei.
- Eles têm quantidade suficiente para atender a todos os funcionários do escritório? 
- Quis saber o patrão. 
- Também não perguntei.
- Há alguma outra fruta que possa substituir o abacaxi? 
- Não sei...
- Muito bem, Álvaro. Sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco.
O patrão pegou o telefone e mandou chamar o Luiz. Deu a ele a mesma orientação que dera ao Álvaro. Em oito minutos, o Luiz voltou.
- E então, Luiz? - Indagou o patrão. 
- Eles têm abacaxi. Em quantidade suficiente para todo o nosso pessoal.
Se o senhor preferir, têm também laranja, banana, melão e mamão.
O abacaxi, estão vendendo a € 1,50 cada; a banana e o mamão a 1,00 o quilo; o melão a 1,20 o quilo, e a laranja a  0,55 o quilo. Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, ele me concede um desconto de 15%. Deixei reservado. Conforme o senhor decidir, volto lá e confirmo, explicou o Luiz. 
Agradecendo as informações, o patrão dispensou-o. Voltou-se para o Álvaro, que permaneceu sentado ao seu lado, e perguntou-lhe: 
- Álvaro, o que foi que você estava mesmo me dizendo?
- Nada de urgente, patrão. Esqueça. Com a sua licença.

E o Álvaro deixou a sala. 

Autor desconhecido.

sábado, 5 de março de 2016

CRÓNICA DE FARO

Os 50 anos de vida literária
 de Neto Gomes

Manuel Joaquim Neto Gomes, nascido em Vila Real de Santo António, vendo lá ao fundo da “sua rua”, o sempre a correr Guadiana, fazendo-me lembrar o sempre presente poema – hino à terra algarvia do armacenense António Pereira – “A minha rua tem o mar ao fundo…), poeta maior entre os maiores aqui nascidos, conterrâneo da Dra Maria dos Aflitos, essa extraordinária mulher do Manolito”, como lhe chamava a professora Isabel Pato (mãe saudosa do sempre lembrado e saudoso professor Dr António Rosa Gomes), mãe, avó, professora e tanto mais, faz neste ano de 2016, que começou a andar (e de que maneira singular e ativa) nesta aventura louca e de total entrega, que é o jornalismo.
São as “Bodas de Diamante” de quem assentando tropa” no “Times” é hoje autor, senhor e criador de mais de dezena e meia de obras que são colunas ímpares da bibliografia algarvia contemporânea, que abarcam nas suas temáticas aprofundadas, da política e dos políticos, ao viver único do “puto” que nunca foi menino porque as dificuldades zolianas na vivência paternal entre as pescas e a fábrica de conservas, assim o fizeram.
Mas venceu e é um vencedor ele, Neto Gomes, que por esse país em fora, num casso único que jamais se repetiu, anunciou, animou e gritou bem alto, como só ele o sabe gritar, os heróis maiores ou menores, apenas homens, de várias edições da “Volta a Portugal em Bicicleta”.
Cidadão do mundo algarvio o é em pleno, desde a natal cidade pombalina, que ninguém como ele o sabe recordar o Zé Aranha, o Manuel Caldeira, o Califa Manuel José e tantos outros, depois (sem qualquer sentido ordenado por Silves, Portimão, Albufeira, Quarteira, Loulé, onde hoje vive, um verdadeiro andarilho, de quem tem a salutar e heróica coragem de olhar a vida frente a frente e sempre com duas grandes das muitas avenidas que são o seu quotidiano – erguer um mundo novo nos muitos mundos velhos que por aí existem e construir pontes, todas as pontes possíveis no cimento da mais fraterna solidariedade, que distribui a cada instante.
Tanto a dizer do Neto Gomes, este insigne jornalista e escritor, que nunca fecha os olhos a toda e qualquer batalha, desde que me causa esteja e sempre o tem estado, um caso de humanidade, de dar-se e de dar o melhor de si.
Neste ano em que assinalam os cinquenta anos do viver com as letras criativas do “meu irmão” Manuel Joaquim é preciso, importa como pão para a boca, urge, que o Algarve, a luminosa terra sulina onde nascemos, celebre a efeméride com aquilo que o Neto Gomes tem dado “às mãos cheias” – amor, inteligência, empenho, vontade e este espírito indómito de servir, como os milhares de escritos e comentários e a caminho dos 20 livros publicados.
Sim amigos, a nossa região, todos e cada um de nós, tem que dizer para que suestes e levantes a levem a todos os recantos da terra sulina – Obrigado, Neto Gomes!

João Leal
IN JA.

sexta-feira, 4 de março de 2016



Sócio Pioneiro Nº 29
HERCULANO LUÍS MARTINS VIEIRA
Partiu no dia 23 de Dezembro de 2015
Só hoje tivemos conhecimento desta "amarga" notícia
pela Carlota Vieira
A quem apresentamos, e à famìlia enlutada e a todos os seus amigos
O nosso profundo desgosto

DESCANSA EM PAZ HERCULANO


AJUDA COSTELETA



JOVENS «COSTELETAS» AJUDAM CRIANÇAS CABOVERDIANAS

Pelo segundo ano consecutivo os alunos do Agrupamento de Escolas Tomás Cabreira, inscritos na Disciplina de EMRG (Educação Moral e Religiosa Católica), coordenada pela Professora Rosária Pacheco, desenvolveram uma campanha de angariação de findos para proporcionar um «Natal Diferente» e mais festivo às crianças carenciadas de Vila das Pombas, uma comunidade populacional situada na Ilha de Santo Antão, em Cabo Verde.
Foram obtidos 450 euros nesta iniciativa «Um Natal Diferente», verba que permitiu ajudar a organização de uma festa natalícia local pela comunidade daquela vila cabo-verdiana e que, como foi revelado pela referida professora de EMRC -- «mais do que prendas, o objetivo era distribuir sorrisos e celebrar o Natal com o seu verdadeiro significado: amor, carinho, afeto, alegria, partilha e solidariedade» e ao mesmo tempo «sensibilizar os jovens «costeletas» que nem todas as crianças têm as mesmas possibilidades económicas, já que nem todas as árvores de Natal estão rodeadas de brinquedos e podemos partilhar sempre um pouco do que temos para espalhar sorrisos no rosto de crianças que, não tendo as mesmas condições de vida do que nós, partilham os mesmos sonhos das crianças do mundo inteiro».
A elaboração e envio de postais alusivos ao significado da quadra constou também desta campanha dos referidos jovens «costeletas».


MANJUA LEAL 

quinta-feira, 3 de março de 2016

UM GRANDE AMIGO QUE PARTIU



NA MORTE DO «COSTELETA» JOAQUIM DE SOUSA ALMEIDA LIMA
CARTA PARA UM AMIGO QUE PARTIU...

De súbito, numa mistura da tristeza, do desespero e da invalidade de alterar o rumo ao acontecido, a triste notícia chegou-nos pela voz sempre amiga, dessa «costeleta» indefetível, que preside, com a dedicação, o empenho e o entusiasmo, que lhe são próprios, aos destinos da Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira, a Isabel Coelho: «Faleceu, no Hospital das Gambelas, onde estava internado gravemente, há 3 dias, o Almeida»! Era a partida de um companheiro de todos os bons e maus momentos durante, mais de sessenta anos, numa amizade que se estendeu às famílias e à criação de uma rota de companheiros dedicados, que já o haviam precedido, na maioria, neste adeus à vida terrena.
Joaquim de Sousa Almeida Lima, nascera a 25 de Novembro de 1925 em Loulé, mas desde criança, cresceu e se firmou e afirmou em Faro, onde faleceu a 15 de Fevereiro último, com uma vida ampla e generosa vivida nestas nove décadas em que entre nós se houve, numa panóplia de atividades de que destacamos a frequência da Escola Industrial e Comercial de Tomás Cabreira, então sediada na «Vila-a-Dentro» (edificios do Seminário e atual da PJ) e de que seria uma destacada figura nas áreas do ensino às sucessivas gerações de «costeletas», guindando-se a elevadas funções na orientação didático — pedagógica do setor em que era uma competência, ao jornalismo (várias décadas como correspondente do «Record»), às funções administrativas da ex-MP, à atividade seguradora e comercial, à arte (Orquestra Típica Algarvia, vários grupos de teatro, etc.), ao dirigismo associativo (de que destacamos os cargos desenvolvido na nossa Associação), numa doação e vivência plena de um homem que a si mesmo se fez e a si mesmo se assumiu.
Era a personificação plena e contagiante da alegria onde estivesse e uma generosidade capacidade distributiva do seu saber e do seu ter por quem tinha necessidade do estender da mão honesta e fraterna que nunca voltava a cara e o coração às instantes situações que enfrentava.
O nosso convívio proporcionou-nos páginas inesquecíveis onde a saudade, a lembrança, a solidariedade e um estatuto como se de irmãos carnais o fossemos construíram.
Deixou-nos o Professor Joaquim de Sousa Almeida Lima, partiu o amigo que era dos maiores que a vida nos deu. Até, um dia, Joaquim!
Á família enlutada do nosso saudoso companheiro, na pessoa de sua dedicada Esposa, D. Lucília Moreira Teixeira, a expressão do mais profundo pesar.

JOÃO LEAL 


quarta-feira, 2 de março de 2016

FALANDO DO 20º PRESIDENTE DA REPÚBLICA ELEITO


DIA 9 DE MARÇO

TOMADA DE POSSE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA ELEITO

MARCELO REBELO DE SOUSA


O Presidente da República eleito Marcelo Rebelo de Sousa nasceu em Dezembro de 1948. É licenciado em Direito e Doutorado em Ciências Jurídico-políticas. Desde muito cedo esteve ligado a associações de cariz social e académico.

A par do seu percurso dedicado ao ensino como professor catedrático, a política tem sido um papel de grande relevância na sua vida. Filiado no PSD desde a fundação do partido em 1974, vários foram os cargos desempenhados neste âmbito. Foi membro do VIII governo constitucional e é Conselheiro de Estado desde 2006.

Também na comunicação social tem assumido lugares de grande destaque. Foi Director do Expresso e do Semanário e comentador político em várias estações de rádio e televisão.

O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, eleito na 1ª volta, vai ser o Presidente de Todos os Portugueses. 

Os "Costeletas" deste Blogue desejam-lhe uma óptima Presidência.

Colocado por Roger

terça-feira, 1 de março de 2016

PARA PENSAR...


Maria Costeleta

ANTES DE… Ver e pensar!

Certo dia uma moça estava à espera de seu voo, na sala de embarque de um aeroporto. Como ela deveria esperar por muitas horas resolveu comprar um livro para matar o tempo. Também comprou um pacote de biscoitos. Sentou-se numa poltrona na sala vip do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz.
Ao seu lado sentou-se um homem. Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada. Ela pensou: "Mas que cara de pau. Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse".
A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um. Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia reagir. Restava apenas um biscoito e ela pensou: O que será que o abusado vai fazer agora?
Então o homem dividiu o biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela.
Aquilo a deixou bufando de raiva. Ela pegou o seu livro e as suas coisas e se dirigiu ao embarque. Quando se sentou confortavelmente, numa poltrona, no interior do avião, olhou dentro da bolsa, e, para sua surpresa, o pacote de biscoito estava ainda intacto. Ela sentiu muita vergonha, pois quem estava errada era ela, e já não havia mais tempo para pedir desculpas.
O homem dividiu os seus biscoitos sem se sentir indignado, enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo os dela.
Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos comendo os biscoitos dos outros, e não temos a consciência disto? Há quem proceda de forma muito diferente da que nós gostaríamos. Isso tira a nossa calma e nos dá a impressão de que ninguém gosta de nós.

Autor(a) desconhecido(a)