segunda-feira, 7 de março de 2016

HISTÓRIAS E CONTOS… PARA LER E PENSAR!


o abacaxi

O Álvaro trabalhava numa empresa. Achava que era um bom funcionário sério, dedicado, 
cumpridor de suas obrigações e, por isso mesmo já tem 20 anos 
de casa. 
Um belo dia, ele vai ao dono da empresa para fazer uma reclamação
- Senhor Augusto, tenho trabalhado durante esses 20 anos nesta empresa com toda a dedicação, só que me sinto um tanto injustiçado. O Luis, que está connosco há somente três anos, está ganhando mais do que eu.
O patrão, fingindo não ouvi-lo, disse: 
- Foi bom você vir aqui. Tenho um problema para resolver e você poderá fazê-lo. Estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço de hoje. Ali na esquina tem uma barraca. Vá até lá e verifique se eles têm abacaxi. 
Álvaro, sem entender direito, saiu da sala e foi cumprir a missão. 
Em cinco minutos estava de volta. 
- E então, Álvaro? - perguntou o patrão. 
- Verifiquei como o senhor mandou. O moço tem abacaxi.
- E quanto custa? - Isso eu não perguntei.
- Eles têm quantidade suficiente para atender a todos os funcionários do escritório? 
- Quis saber o patrão. 
- Também não perguntei.
- Há alguma outra fruta que possa substituir o abacaxi? 
- Não sei...
- Muito bem, Álvaro. Sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco.
O patrão pegou o telefone e mandou chamar o Luiz. Deu a ele a mesma orientação que dera ao Álvaro. Em oito minutos, o Luiz voltou.
- E então, Luiz? - Indagou o patrão. 
- Eles têm abacaxi. Em quantidade suficiente para todo o nosso pessoal.
Se o senhor preferir, têm também laranja, banana, melão e mamão.
O abacaxi, estão vendendo a € 1,50 cada; a banana e o mamão a 1,00 o quilo; o melão a 1,20 o quilo, e a laranja a  0,55 o quilo. Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, ele me concede um desconto de 15%. Deixei reservado. Conforme o senhor decidir, volto lá e confirmo, explicou o Luiz. 
Agradecendo as informações, o patrão dispensou-o. Voltou-se para o Álvaro, que permaneceu sentado ao seu lado, e perguntou-lhe: 
- Álvaro, o que foi que você estava mesmo me dizendo?
- Nada de urgente, patrão. Esqueça. Com a sua licença.

E o Álvaro deixou a sala. 

Autor desconhecido.

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