segunda-feira, 29 de agosto de 2016

NOTÍCIAS DO "COSTELETA" JOÃO LEAL



HOMENAGEM AO «COSTELETA» CASIMIRO DE BRITO
EM QUERENÇA

Foi a quando do «1 Festival Literário de Querença» (FLIQ) que decorreu nesta localidade do Concelho de Loulé, organizado pela Fundação Manuel Viegas Guerreiro, que foi prestada pública e significativa homenagem a Casimiro de Brito, um dos mais famosos nomes da poesia europeia contemporânea e um assumido «costeleta». Poeta, ensaísta e ficcionista, Casimiro Cavaco Correia de Brito, de seu nome completo, nasceu em Loulé, a 14 de Janeiro de 1938 e menino e moço veio para Faro, onde frequentou as Escolas Serpa Pinto e Tomás Cabreira (Curso Geral de Comércio), exercendo a atividade bancária e jornalística e viveu na Inglaterra e Alemanha e desde há décadas em Lisboa.
Durante os três dias do FLIQ, o segundo dos quais foi inteiramente dedicado a este poeta algarvio, esteve patente a exposição «Entre mil águas: a vida literária de Casimiro de Brito», que sugerimos fosse apresentada na Escola Industrial e Comercial de Tomás Cabreira, em Faro, num reencontro das antigas e atuais gerações com este famoso «costeleta».
Casimiro de Brito, que em 1958 fundou com esse outro grande poeta farense que foi António Ramos Rosa, os «Cadernos do Meio-dia», é o presidente do P.E.N. (Clube Português de Poesia), autor de 56 livros traduzidos em 26 idiomas, Embaixador Mundial da Paz (Zurique, 2008), Comendador da Ordem do Infante Dom Henrique e da Medalha Municipal de Mérito de Loulé e detentor de inúmeros prémios, entre os quais destacamos: Grande Prémio da AP.E. (associaçao Portuguesa de Escritores (1981), Prémio Versi lia (Viareggio — Itália) e Prémio Internacional de Poesia Léopold Senghor (2002), bem como o «Anel de Platina», atribuído ao melhor poeta do Festival Poeteka, na Albânia (2008).
Para o Casimiro de Brito aquele forte abraço dos costeletas por esta merecida homenagem que lhe foi prestada em Querença.


João Leal 

domingo, 28 de agosto de 2016

VIRTUAL OU REAL?


Acontecimentos importantes na cidade de Faro
 --Será virtual ou real ---
 
 
Quando regressava do almoço, deparei-me com a situação “gravíssima” envolvendo diversos meios logísticos, no prédio contíguo ao meu escritório.
* Um auto tanque  dos bombeiros municipais
*4 bombeiros
*Um carro da PSP
*2 guardas da corporação da PSP
Satisfazendo a curiosidade, abeirei-me da “frota” e que constatei:
* Uma jovem residente ficou impossibilitada de entrar no seu apartamento  porque a chave tinha ficado no interior do mesmo, dai o recurso às autoridades.
Executada a tarefa e os formalismos indispensáveis, a jovem descrevia, numa reunião bastante amena,  que iria entrar numa nova telenovela da televisão e recomendava a todos os agentes – bombeiros e psp – que não perdessem.
De regresso  ao escritório,  pensava ( talvez injustamente ), enquanto Portugal e Madeira estão ardendo e lutando por falta de meios tecnicos e humanos, desperdiçamos recursos com uma jovem que vai entrar numa telenovela da televisão. Que seja muito feliz e não volte a esquecer-se da chave dentro do apartamento.
 
Jorge Tavares
costeleta 1950/56

PARABÉNS A VOCÊ


ANIVERSÁRIOS
De associados Costeletas

SETEMBRO


01 - José Guerreiro Gonçalves; Marco António do Nascimento Correia Bento; Maria Dália de Sousa Farias. 02 - Jorge Serrano Gonçalves Rosa. 03 – António Manuel da Conceição do Vale; Francisco Gomes Abreu Vivaldo; Maria Isabel Trindade Carvalho Monteiro. 06 - Graciete Passos Pinto Bentes Estevinha; José Vítor de Jesus Silva. 07 - Lígia Conceição Gonçalves Correia Martins. 08 -;José Morgado Norte. 09 - Sérgio Fernando Pires Anica. 10 - Aníbal José Gonçalves Duarte; Adriano Belo de Carvalho.  11 – António Camilo Nascimento; Custódio D. Mendonça. 13 -  Marília de Brito Barros. 15 - Maria Célia Sousa Matoso Viegas Matias. 16 - António Serafim Barão. 17 - Jorge Manuel Matos Roque. 18 - Carlos Manuel Sousa Eloy Guerreiro; José Madeira Guerreiro Mealha. 19 - José Horta Viegas Nascimento; António José Carvalho da Silva e Costa; Dra. Maria José Chamiço Guilherme; Apolinário Farias Geada. 20 - José Manuel Pontes Gonçalves. 21 - Maria do Carmo Negreiros. 22 - Eugénio Estêvão Filipa Dionísio. 23 - Aníbal Aleixo Filipe; Lucília Maria Campos Carneiro Telo Pereira. 27 -  José Egídio do Rosário Gouveia. 28 - Wenceslau Pinto Nunes; Diogo Costa de Sousa. 29 - Manuel Palma Pires. 30 - Assunção Vargas Brito Dores. 

QUE CONTINUEM A FESTEJAR ESTE DIA COM SAÚDE



CRONICA DE FARO


Capital mundial do folclore


Opinião de João Leal

Termina no Domingo, dia 28 a 14ª edição do “Folkfaro” (Festival Internacional de Folclore da Cidade de Faro), iniciada no dia 20, com essa sempre fabulosa e sempre emotiva “Gala de Abertura” que, mais uma vez, com lotação esgotada, ocorreu no Teatro das Figuras e onde o mundo, todo o mundo autêntico dos vários continentes, representado pelos seus agrupamentos folclóricos, deu aquele abração solidário que todos os anos se repete, se aviva e se torna numa imagem e num gesto únicos.
Iniciativa do dinâmico e histórico Grupo Folclórico de Faro, fundado no início da década de 30 do século passado pelas figuras inesquecíveis de Serafim Carmona, Henrique Bernardo Ramos e outros homens votados a esta paixão pela cultura popular, através das suas músicas, danças, cantares, trajes e outras tradições, a quem prestamos o tributo da nossa saudosa estima, apreço e agradecimento, o “Folkfaro”, incluído nos reconhecidos “Grandes Festivais de Folclore” pelo CEOF, o organismo ligado à UNESCO; que tutela esta área, é uma das maiores imagens da marca da capital sulina, a par da “Concentração Internacional de Motos”, que o Moto Clube promove com milhares de participantes, entidades que se fundem num profundo amplexo aquando da noite em que o folclore vai às excelentes e modelares instalações dos “motoqueiros de Faro”
Este ano temos, graças ao esforço, dedicação, empenho e capacidade realizadora do dr. Amabélio Pereira e seus pares do Grupo Folclórico de Faro, a correr Algarve em fora e parte do Baixo Alentejo, para além dos participantes de todas as regiões etnográficas portuguesas, agrupamentos vindos do Quénia (Nairobi Dance Ensemble), do Brasil (Conjunto Folclórico Arte Nativa), da Alemanha (Ensemble Thea Maass), das Filipinas (Parangre Dance Company), da França (Groupe Folklorique Nice Bella) e da Geórgia (TSU Folk Dance Ensemble University) e ainda a preciosa e valiosa colaboração, para além do grupo organizador, dos ranchos do Montenegro, Clube de Danças João de Deus, Companhia de Dança do Algarve, “Versus Tuna” e “Urban Xpressive”, num total de 16 agrupamentos presentes.
“Na senda dos ritmos do Mundo” é o tema deste 14º Festival Internacional de Folclore, que inclui um vasto naipe de atividades para além das exibições, que comportam workshops, cerimónias alusivas, desde o içar das bandeiras dos países presentes ao plantar da “árvore da amizade”, às atuações em instituições de solidariedade social, sem olvidarmos a Celebração Ecuménica” que na Igreja Mãe do Algarve, a Sé Catedral de Faro, a todos unirá numa prece ao Criador.


João Leal

domingo, 21 de agosto de 2016

CRÓNICA DE FARO


Barão, sempre presente


Opinião de João Leal

Se a saudade afetiva e de admiração por este que foi um dos amigos maiores que na vida hemos tido acontece no quotidiano e a cada instante ela acentua-se de forma, compreensível e acutilante, neste mês de Agosto. É que a dezassete deste oitavo mês de cada ano ocorre o 112.º aniversário do seu nascimento em Vila Real de Santo António, a Terra Mãe que ele amava até à exaustão e foi nos dealbar deste mês período, em 1966, início de Setembro, na Casa de Saúde das Amoreiras, nos deixaria, com esse pedido expresso que, com todas as dificuldades e revezes conhecidos tem sido cumprida: “Não deixem morrer o Times”, designação este com que sempre se referia ao “Jornal do Algarve”, que, com um grupo de amigos vilarealenses fundara em 1956.
“Um corolário de dignidade e honradez, de fraterna solidariedade e de devoção à Região onde nascera” foi definido que este foi “um dos mais destacados jornalistas do século XX” e nos legou um testemunho de assumida vivência em prol da autêntica democracia, da justiça social e do empenho em legar um mundo melhor às gerações vindouros.
Quando do assinalar desta efeméride natalícia em 2010 a então Governadora Civil do Distrito de Faro e atual Presidente do Município de Portimão, Dra. Isilda Gomes, definiu José Barão como “figura impoluta de democrata, de republicano e de algarvio”, numa trilogia de entidades que envolveu em pleno uma simplicidade franciscana e uma modéstia fraterna.
Tivemos o ensejo de usufruir da sua estima e amizade, da sua confiança e acreditação dos seus ensinamentos, de modo próprio do testemunho de honrada dignidade de uma vida, com este mestre da vida e de vidas, de quem viveu sempre e em todos os tempos, desde a juventude, como o demonstra a edição de “Os Novos” na então Vila Pombalina. Uma vida partilhada e re-cordamos sempre com uma saudosa ternura as horas comungada ou na Travessa da Palmeira, em Lisboa, onde residia ou nas cavaqueiras dos Cafés Restauração, na Rua 1.º de Dezembro ou na “Brasileira”, ao Chiado, na cidade lisbonense e em que o denominador comum, porque sempre o acontecia era o Algarve, o seu e nosso Algarve.
Ao evocarmos, nesta hora aniversariante o mestre, o padrinho e o amigo, prestamos também o tributo de uma sentida lembrança à sempre presente lembrança de sua dedicada esposa e companheira de uma vida D. Ana Baptista Barão e o testemunho da homenagem aquele que foi um dos seus grandes amores, o filho António Barão.
José Barão sempre presente e o testemunho da fidelidade à sua memória constitui cada edição de “Jornal do Algarve” cumprindo o seu derradeiro pedido “Não deixem morrer o Times”!


João Leal

domingo, 14 de agosto de 2016

PARABÉNS A VOCÊS


HOJE, 14 DE AGOSTO

O Casal Coelho

ISABEL COELHO
ROGÉRIO COELHO


Comemoram 56 anos de matrimónio


sexta-feira, 12 de agosto de 2016

HISTÓRIA VIVA EM SILVES



SILVES EVOCA TEMPOS DO AL-GHARB

Com Início hoje e até ao dia 21, Silves volta a ser palco de mais uma edição da Feira Medieval, regressando à primeira metade do século XII.


São 10 dias de recriação histórica dos tempos áureos em que Silves era a capital do Al-Gharb. Dois torneios a cavalo por dia, animação exclusiva no castelo, manjares medievais, dança e animação, levam os visitantes numa viagem no tempo, que permite ter uma visão do que a cidade terá sido outrora. 

Se para os adultos não falta animação, as crianças também são merecedoras de atenção com um espaço próprio – Xilb dos Pequenos, recordando a palavra árabe que deu origem ao nome da cidade. Nesse espaço, as crianças podem usufruir de diversas actividades educativas e lúdicas. 

No programa Experiências Medievais, os visitantes podem viver um serão como personagens da história, com acompanhamento personalizado. A feira vai ter uma moeda própria (o Xilb), mas também se aceitam euros. 

O bilhete diário custa 2 €.

Pesquisa de Roger


quarta-feira, 10 de agosto de 2016

RECORDANDO AQUELE TEMPO

Transcrevemos do Livro, da escritora Lina Vedes, cujo título colocamos em roda~pé
Histórias dos anos 40 contadas na 1ª pessoa.

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     Ainda há poucos anos, à volta do coreto, homens de outros tempos, engraxadores e retratistas “á la minuta”, desenvolviam as suas actividades.
     Recordo com saudade os engraxadores, à volta do coreto, disputando entre si os fregueses, com a sua caixa da graxa, de madeira, abrindo lateralmente, com o pé alto, contendo as tintas, as pomadas, as escovas, os panos de dar lustro, as talas para protegerem as peúgas dos clientes.
     Trabalho modesto, independente, de pouca aplicação de capital e que permitia um bom contacto com o público.
     Lembro-me do “Marrequinho” com a sua corcunda e permanente má disposição, do ”Cow-boy” amantíssimo da “pinga”, do “Mestre Zé Cuco” que punha tanto empenho no trabalho que comparava o brilho dos sapatos por ele engraxados com o dos espelhos da Casa Nobre e que estabeleceu o seu horário de trabalho cumprindo-o tão rigorosamente que deixava o freguês com um sapato por engraxar ao bater do meio-dia, dizendo:
     -Volte às duas horas.
     No local operavam ainda, na nobre missão do brilho do sapato, o “Zé Fitas”, a “27”, o “Pinau”, o “Menino António”, o “Velhote Macário”, o “Ti Macoi”, a “Gastaldo”, o “Maçarico”, o ‘Rato”, o “Américo”, o “Alvor”...
     Cada engraxadela custava uma coroa (5 tostões, 50 centavos), o mesmo preço do café e do jornal e os Sábados e Domingos eram dias de trabalho intenso.
     Todos eles tinham orgulho na sua profissão, engraxando meio mundo, submissos mas vaidosos dos clientes ilustres que continuavam com eles ao longo de gerações.
     Os sapatos ficavam a luzir e se alguma mancha, impertinente, permanecia estragando o seu brio profissional, uma boa “cuspidela” seguida de uma fricção, dada com “genica”, à custa de esforço, punha o sapato num brinquinho, o cliente satisfeito e ele, engraxador, vaidoso da obra desempenhada.

     Também fizeram história, no mesmo sitio, os retratistas “à la minuta”, com o tripé que suportava uma caixa, com um pano preto a tapar a parte posterior evitando a entrada da luz, e a objectiva, na dianteira.
    
     Era uma caixa mágica que nos reproduzia as caras!
     O fotógrafo/artista metia a cabeça no pano preto, espreitava, corrigia a nossa posição, espreitava de novo, pegava num interruptor, retirava a cabeça e, olhando para nós, recomendava:
     - Não se mexa! Atenção!… OLHA O PASSARINHO!!!!!!!!!!!!!!!!!!
     Tirada a fotografia, colocava a cartolina branca com as pessoas brancas de cor preta, “de pernas para o ar”, em frente da câmara, voltando a dar o “clik” com o interruptor.
    Mergulhava a foto numa pequena tina contendo um líquido, durante algum tempo. Retirava-a, olhava para verificar se estava perfeita e estendia-a numa corda, presa com uma mola de roupa.
     Os últimos retratistas que me recordo, os irmãos Seita, tinham um cavalo de madeira e/ou papelão, para alindarem as fotografias infantis, montando a criançada ou colocando-os de pé junto do brinquedo.
     A caixa/máquina/fotográfica era decorada, lateralmente, com retratos já realizados, que serviam de modelo e prova de eficiência.
     Tudo era feito no momento, do positivo a fazer negativo, com arte, saber e desejo de bem servir.
     Tratando da sua história de vida os carroceiros e os moços de fretes permaneciam ali nas redondezas, aguardando trabalho.
     Os moços de fretes autorizados, cirandando no Largo das camionetas, no café Coelho e no Madeira, tinham um boné com uma chapa numerada na copa e alguns, uma carreta para carregarem as malas dos imensos caixeiros-viajantes que chegavam a Faro com muita frequência,
     Os ganhos eram fracos e o facto levava-os a perseguirem os passageiros para que lhes entregassem as bagagens. Assisti, uma vez, a um moço ser levado para a esquadra por um polícia, por ter assustado uma senhora ao querer levar-lhe, à força, uma pequena sacola.
     Ainda recordo muitos desses moços de fretes, o “Pirilau”, o “Má-língua”, o “Macaco”, o “Rato-chino”, o “Menino Chico”.
     Vejo, ainda, o Menino Chico correndo pela rua a transbordar de felicidade porque, finalmente, lhe tinham atribuído o boné de trabalho!
     Lembro-me de um, que morreu novo, que assobiava magistralmente, deleitando-nos nas noites de Verão, quando toda a rua convivia à porta das casas.
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IN FARO retratos “à la minuta” – LINA VEDES 

Nota: Pesquisa de Roger publicada com autorização da autora.

domingo, 7 de agosto de 2016

CRÓNICA DE FARO


A “Casa Flôr das Dunas”


Opinião de João Leal

É um justo, merecido, fraterno e solidário sonho, este assumido pela benemérita AOA (Associação Oncológica do Algarve) da construção da “Casa da Flôr das Dunas”, uma residência temporária para os utentes vindos de todo o Algarve quando estão em tratamentos na capital sulina, evitando incómodas e dispendiosas deslocações de e para as suas residências algures na terra algarvia.
A obra tem que ser realizada com o esforço, querer, empenho e participação de todos nós, porque esse é um dever cívico assumido perante a grandeza da acção realizada e porque todos, mas todos sem uma única exceção, o somos, infelizmente, universo desta terrível enfermidade. Para além do seu aspeto de apoio ao doente oncológico em tratamento assume este sonho a resposta de gratidão das boas e generosas gentes algarvias, entendendo-se como tal, de quantos aqui nascera ou residem, para com o valiosíssimo desempenho/missão/doação plena da Associação Oncológica do Algarve, desde o já distante dia da sua fundação (1 julho de 1994) e, de modo muito próprio e de grande significado para com o seu presidente e figura mais empenhada de todo este empenho, o prestigiado e dedicado médico Dr. Santos Pereira.
É-lhe devida esta resposta no dizer “presente” e apresentar o testemunho e o empenho participativo de ca-da um e de todos vamos ser, parafraseando o cântico litúrgico “nós somos pedras vivas di Templo do Senhor”, “nós somos tijolos e outros elementos fundamentais para que a “Casa da Flôr das Dunas” seja uma realidade.
E que como declarava o fundador Dr. Santos Pereira ao “Correio de Faro” (Julho de 2016), ante a inexistência dos serviços oncológicos no Algarve e tendo como missão tratar com dignidade os doentes afetados pelo cancro: “…começou-se pelas consultas de senologia no hospital e, de seguida, avançou-se com a criação da AOA para dar às pessoas a informação e apoio que careciam”.
Enumeram o que tem sido a vida quotidiana ao longo de “22 anos a salvar vidas” é referir todo um vasto universo, cada dia mais instante, que abrange, entre outros a disponibilidade da equipa de psicólogos que faz o acompanhamento de proximidade aos doentes e res-pectivas famílias, dos médicos que se responsabilizam pela leitura das mamografias, da cedência a preço de custo das próteses capilares e mamárias, da construção após dura assumida batalha da Unidade de Radioterapia do Algarve, em Faro (evitando as deslocações a Lisboa) ou do seu complemento Unidade Móvel de Rastreio do Cancro da Mama, que percorre os 16 concelhos da região, etc.
A “Casa da Flôr das Dunas”, por todas as apontadas motivações e muitas outras que só quem recorre à Associação Oncológica do Algarve o sente na plenitude, como a sente e vive o seu militante nº 1, o Dr. Santos Pereira, a quem hemos de saldar esta dívida!

João Leal

IN JA.