sábado, 8 de abril de 2017

COCTAIL DE TAPAS... Histórias de ficção

ao.

O advogado do réu



Um réu estava sendo julgado por possível  assassinato duma rapariga.
 
Havia fortes evidências sobre a sua culpa, mas o cadáver não fora encontrado.
 
Quase no final da sua sustentação oral, o advogado, temeroso de que seu cliente fosse condenado, enfrentou o Júri e tentou o seguinte truque:
 
– Senhoras e senhores do júri, eu guardei para o final da minha sustentação uma surpresa para todos vocês. Olhou para o relógio. Fitou o Júri e exclamou:

– Dentro de um minuto, a pessoa que presumivelmente foi assassinada, neste caso, entrará neste tribunal.
 
E voltou-se para a porta.
 
Os jurados, surpresos, e admirados, voltaram-se olhando para a porta.
 
Passou um minuto. A porta continuou fechada. O advogado, então, completou:
 
– Na realidade, eu falei e todos vocês olharam com expectativa. Portanto, ficou claro que vocês têm dúvida, neste caso, se alguém foi de facto morto. Por isso, insisto para que vocês considerem o meu cliente inocente.
 
Os jurados, visivelmente surpreendidos, retiraram-se para a decisão final.
 
Algum tempo depois, o júri voltou e pronunciou o veredicto:
 
– Culpado!

O Advogado levantou-se e exclamou:
– Mas como? – Vocês estavam em dúvida, eu vi todos vocês olharem fixamente para a porta!
 
E o porta-voz do júri esclareceu:
 
– Sim, todos nós olhamos para a porta. Exceto o seu cliente...



Mais uma TAPA do Roger

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